Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CASOS CLÍNICOS - OSCE Maryana Mota e Emmy Lorrayne ORIENTAÇÕES BÁSICAS 1. CUMPRIMENTE O EXAMINADOR E O PACIENTE 2. SE APRESENTE 3. LAVE AS MÃOS 4. EXPLIQUE AO PACIENTE O QUE FARÁ E SE NECESSÁRIO PEÇA PERMISSÃO (SE SAIR NA BANCADA DA NAGELA) 5. SE O PACIENTE TIVER QUE DEITAR, PEÇA PRA DEITAR COM A CABEÇA DO LADO DO SEU (VOCÊ QUE TA LENDO) CORAÇÃO (se não entendeu, só lamento) 6. EXPLIQUE PASSO A PASSO DO QUE VAI FAZER AO EXAMINADOR 7. VAI DAR CERTO SE VOCÊ CORTAR AS UNHAS XD CASO CLÍNICO 01 Dê o nome de cada lesão CASO CLÍNICO 02 Realize uma manobra/sinal para confirmar a hipótese diagnóstica. ▪ A.B.F, 22 anos, natural de Fortaleza ▪ Costuma cuidar da pele fazendo uso de óleos, especialmente o óleo de amendôas. Um dia, após realização de exercício pela manhã, observou algumas manchas brancas e vermelhas no pescoço e tórax. CASO CLÍNICO 03 Dê a hipótese diagnóstica ▪ Paciente, sexo feminino, 60 anos.Surgimento de lesão assintomática em região malar direita, com aproximadamente 18 meses de evolução. ▪ Reside em uma região de média endemicidade, numa casa com 5 pessoas (3 filhos e 2 netas) e 4 cômodos. ▪ Ao teste de sensibilidade, mostrou anestesia térmica e ao teste de sensibilidade tátil. Paciente não apresenta cicatriz da BCG. Qual o diagnóstico mais provável? CASO CLÍNICO 04 Determine em quais percentis a criança se encontra. ▪ S.F.N., 2 anos e 2 meses, feminino, branca, natural do RJ, residente em Santíssimo. ▪ História alimentar: leite materno exclusivo até 3 meses de vida. ▪ Exame Físico: Peso: 8530g Estatura: 81 cm PC: 45,5 cm. IMC: 13,1kg/m2. Altura CASO CLÍNICO 05 Realize o exame do órgão acometido nesse caso. E.L.C., 23 anos, sexo feminino, parda, estudante, solteira, natural e procedente de Recife/PE. QP: muito sono e menstruando demais. HDA: Paciente relata que nos últimos meses se apresenta mais cansada que o normal – dorme nas aulas e não se sente disposta para nada. Além disso, seus ciclos menstruais encontram-se irregulares e com fluxo aumentado, se tornando um fato incômodo em sua vida social. Alega também fadiga, astenia, indisposição, ganho de peso, pele seca e queda de cabelos. CASO CLÍNICO 06 REALIZE 3 MANOBRAS PARA CONFIRMAR O SEU DIAGNÓSTICO E AS DESCREVA. Masculino, 24 anos, pardo, chegou na emergência do HRA relatando que há mais ou menos 10 horas passou a cursar com hiporexia e desconforto no mesogástrio de leve intensidade (4/10) que não tinha relação com a posição e não melhorava com evacuações e flatos. Informa que há 2 horas, a dor migrou para a fossa ilíaca direita e aumentou de intensidade (8/10), sendo acompanhada de náuseas e 1 episódio de vômito. CASO CLÍNICO 07 Realize a hepatimetria nesse paciente e determine os valores normais e os valores para caso haja alterações. Descreva também as características da borda inferior O.G.L. 62 anos, ex-etilista crônico. HDA: Paciente refere edemas de MMII, aumento do volume abdominal e queixa-se também de icterícia. Relata ainda fadiga e emagrecimento. CASO CLÍNICO 08 Observe a imagem e dê o possível diagnóstico Lactente, 3 meses, sexo feminino, apresenta eczemas na região malar e na região frontal. Mãe relata fazer uso do shampoo e sabonete corporal “Mamãe e bebê” desde o nascimento da filha. CASO CLÍNICO 09 Pesquise o sinal capaz de confirmar sua hipótese de abcesso hepático. V.A.H., 50 anos, sexo masculino, diabético há 10 anos. HDA: pct relata que há 10 dias iniciou quadro de dor na região do hipocondrio direito, associado a febre aferida (38°). Refere ainda que há 4 dias apresentou quadro de náuseas seguida de vômitos. CASO CLÍNICO 10 Interprete o exame laboratorial Paciente feminina, com idade cronológica de 6 anos e 4 meses, foi encaminhada ao endocrinologista por história de aumento de mamas iniciado alguns meses antes. A mãe negou o aparecimento de pelos, história de sangramento ou uso de medicamentos. Ao exame físico, apresentou idade estatural de 7 anos e 10 meses, mamas em estágio puberal Tanner 3 e pelos em estágio puberal Tanner 1. Diante do quadro clínico, foi solicitado exames laboratoriais. CASO CLÍNICO 11 Realize o exame do pé diabético. O Sr. S tem 54 anos de idade e apresenta Diabetes tipo 1 desde a idade de 20 anos. Comparece ao hospital referindo uma ferida com secreção em seu pé direito. Informa que a percebeu há uma semana ao retirar suas meias, que apresentavam-se sujas de secreção. Não sabe como o ferimento foi causado: “não senti nada”. CASO CLÍNICO 12 Oriente essa mãe quanto ao desenvolvimento de seu filho. Joana trouxe ao seu consultório um bebê de 7 meses e refere que seu filho só fica apenas sentado com apoio. Mostra-se preocupada pois a vizinha falou que já era para ele estar engatinhando. Oriente essa mãe quanto ao desenvolvimento de seu filho. CASO CLÍNICO 13 Realize o exame completo do abdome o descrevendo e relate os principais achados que podem estar presentes nesse paciente. Pré-escolar de 2 anos, é trazido pela mãe ao PS com queixa de dor abdominal em carater de cólica, não consegue evacuar há 2 dias. Nega alterações na alimentação e uso de medicações. CASO CLÍNICO 14 Avalie o reflexo de Moro e a preensão plantar e determine até qual mês eles estão presentes e em quais situação podem estar alterados. Patrícia trouxe seu bebê de 5 meses para você o avaliar. Refere que ele chora muito e está com diarreia. CASO CLÍNICO 15 Realize a HDA desse paciente. Sexo feminino 44 anos chega ao seu consultório queixando-se de dor e aumento do volume abdominal. CASO CLÍNICO 16 Qual o nome dos sinais encontrados? Qual o provável diagnóstico? Bolsonaro, 65 anos, refere dor abdominal em faixa, irradiada para dorso associada a náuseas e vômitos. À inspeção você encontra a seguinte imagem. CASO CLÍNICO 17 Avalie os perímetros do seu paciente. Paciente 2 meses de vida, veio para consulta de rotina. CASO CLÍNICO 18 Realize 2 manobras para ascite de médio volume e uma manobra para ascite de grande volume. Paciente do sexo masculino, 45 anos, com antecedente de etilismo importante, evoluindo há 6 meses com aumento do volume abdominal. CASO CLÍNICO 19 Pesquise o sinal que confirme a sua hipótese diagnóstica, O DESCREVENDO!! Paciente, 35 anos, refere dor em hipocôndrio direito iniciada há 1 dia, que irradia para ombro direito e região da escápula. CASO CLÍNICO 20 Realize o exame do provável órgão acometido de José e o que você espera encontrar como alteração. José, 67 anos veio à UBS para realizar check-up. Ao receber o resultado do Hemograma de seu paciente, você assusta-se pois encontra grave plaquetopenia e pancitopenia. Relata ter positivado ELISA de seu amado cachorrinho para leishmaniose visceral e que está o tratando. Realize o exame do provável órgão acometido de José e o que você espera encontrar como alteração. CASO CLÍNICO 21 Realize a ausculta das artérias abdominais e descreva o possível achado nesse paciente. Lucas, 22 anos, chega à PS referindo sudorese, e tontura. Na triagem, sua PA deu 220mmHgx150mmHg. Refere que nos últimos dois anos sua pressão está se mantendo em 160/120. Sabendo que Lucas era previamente hígido, não possui DM, obesidade e nem HAS, qual seria um provável diagnóstico para essa Hipertensão? CASO CLÍNICO 22 Realize a palpação do abdome e relate o que pode ser encontrado nesse paciente. Jônio, 67 anos, refere ter cisto no pâncreas. CASO CLÍNICO 23 Realize a palpação e determine qual sinal você pode encontrar nesse paciente? Angela, 24 horas de vida, possui a doença de hirschsprung. CASO CLÍNICO 24 Realize uma manobra para confirmar o seu diagnóstico. Emmy, 23 anos, refere dor lombar intensa do tipo cólica de início há 2 dias. Refere oligúria e urina com aspecto amarelado. Refere ter tido cálculo renal há 2 anos. CASO CLÍNICO 25 Realize o exame das vias aéreassuperiores nesse paciente e relate os possíveis achados. Maryana, 20 anos, refere dor no no ouvido direito. Relata que há 3 dias estava com odinofagia e febre. CASO CLÍNICO 26 Realize uma manobra para avaliar essa massa e explique ao seu colega de turma como essas dores são psicogênicas e a diarreia é pelo excesso de bacon. Bueno, 19 anos, vive reclamando de dor na barriga e diarreia. Refere também o surgimento de uma massa estranha na região da cicatriz umbilical. GABARITO CASO CLÍNICO 01 ▪ 1- Urticária ▪ 2- Escamas ▪ 3- Bolhas ▪ 4- Púrpura CASO CLÍNICO 02 ▪ Sinal de Zireli, Pitiriase Vesicolor CASO CLÍNICO 03 ▪ Hanseníase Tuberculoide CASO CLÍNICO 04 ▪ Desnutrição e déficit de ganho pondero-estatural. Caso Clínico 05 Bócio difuso: Presença de nódulo +- 1cm, indolor à palpação, sem limites precisos e superfície lisa. Caso Clínico 06 Sinal de Blumberg Sinal de Psoas Sinal do Obturador Sinal de Rovsing Caso Clínico 07 Valores normais: 6 - 12 cm (lobo direito) Borda: a. normal: borda fina, superfície lisa e consistência elástica b. cirrose: borda romba, superfície rugosa e consistência endurecida Caso Clínico 08 Dermatite Atópica Caso Clínico 09 Sinal de Torres - Homem: positivo p/ abcesso hepático. Caso Clínico 10 Puberdade Precoce As dosagens basais aumentadas de hormônio luteinizante (LH) indicam ativação do eixo gonadotrófico e o valor elevado de estradiol confirma o estímulo gonadal resultante da ativação do eixo. Caso Clínico 11 Aparência brilhante Perda de pêlos Enchimento ungueal insatisfatório (4s) Força Muscular dimínuida Pressão c/ Monofilamento - incapacidade de sentir em mais de 4 áreas Teste de Vibração - negativo Caso Clínico 12 Aos 7 meses a criança consegue apenas ficar sentada com apoio, isso é normal. Geralmente, ela ficará sentada sozinha com apoio aos 9 meses. Deve-se orientar sobre os demais marcos. Caso Clínico 13 Abdome Globoso RHA metálicos à ausculta Hipertimpanismo à percussão Doloroso à palpação superficial Presença de sangue ao realizar exame retal - usar cotonete Caso Clínico 14 Moro - AUMENTADO NA DESIDRATAÇÃO Em resposta a um ruído alto ou quando a cabeça pende, o bebê abre os braços e fecha num movimento semelhante a um abraço. Desaparece no 5 mês. É possível que esteja ligado à proteção, ajudando o bebê a se agarrar à mãe. Preensão plantar Ocorre quando tocamos a planta do pé abaixo dos artelhos e os mesmos assumem a posição de garras; quando para o estimulo os artelhos se estendem. Até os 9 meses os dedos se fletem, quando na posição de pé, que é quando ele desaparece. Caso Clínico 15 DOR ASCITE INICIO QUANDO SURGIU QUANTO TEMPO DURA CONSTANTE OU TEM PERIODO QUE PREDOMINA TIPO SURGIMENTO SUBITO OU GRADATIVO INTENSIDADE RELAÇÃO COM A POSIÇÃO RELAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO RELAÇÃO COM O MOVIMENTO RELAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO VÔMITO, FEBRE, DIARREIA, PERDA DE PESO HEMATÊMESE, MELENA, HEMATOQUEZIA Caso Clínico 16 Hemorragia retroperitoneal - Pancreatite aguda Caso Clínico 17 Perímetro Cefálico Perímetro Torácico Perímetro Abdominal Caso Clínico 18 Sinal do Piparote Macicez Móvel Semicircuclo de SKoda Caso Clínico 19 Realizar o Sinal de Murphy. Interrupção da respiração por hipersensibilidade à palpação de HD. Caso Clínico 20 Realizar exame do baço; Palpação bimanual do baço: pct em decúbito dorsal, você deve estar a direita do pct. Coloque a mão esquerda na região lombar esquerda do pct, de forma que você “empurre” o baço p/ a frente, em direção a parede abdominal. Com a mão direita palpa-se da crista ilíaca esquerda até o rebordo costal esquerdo, podendo pedir p/ que o pct respire fundo. Palpação na posição de Shuster: Classificação de Boyd: I - paço palpável sob o rebordo costal II- baço palpável logo abaixo do rebordo costal, entre o rebordo costal e a cicatriz umbilical III- baço palpável até o plano horizontal ao nível da cicatriz umbilical IV- baço palpável abaixo do plano horizontal ao nível da cicatriz umbilical Caso Clínico 21 Estenose das Artérias Renais - presença de sopro Caso Clínico 22 Antes de iniciar a palpação pergunte se ele está sentindo dor e onde está localizada. Caso ele diga que sim, começo da região mais distante do local da dor. Realize a palpação em todas as regiões abdominais. Nesse paciente, podem ser encontradas massas na região epigástrica (cisto pancreáticos - Jônio). Caso Clínico 23 Sinal de Gersuny - Crepitação à palpação do abdome. A doença de Hirschsprung envolve a ausência de células nervosas nos músculos de uma parte ou da totalidade do intestino grosso (cólon). É congênita e dificulta a passagem das fezes. O principal sintoma é a incapacidade de um recém-nascido de evacuar dentro de 48 horas após o nascimento. Outros sintomas incluem barriga inchada e vômitos. É necessário realizar uma cirurgia para desviar a parte afetada do cólon ou removê-lo totalmente. Caso Clínico 24 Sinal de Giordano - punho percussão da loja renal. + QUANDO O PACIENTE REFERE DOR. Indicativo cálculos renais e pielonefrite. Caso Clínico 25 Ouvido - nariz - boca (peguem o resumo da aula - faltei) Caso Clínico 26 Manobra de Valsalva - peça p/ o pct em decúbito dorsal, assoprar sobre sua mão fechada e em seguida, pode pedir p/ que ele levante apenas a cabeça p/ sensibilizar a manobrar. Manobra de Smith Bates - paciente eleva os membros inferiores de modo ativo.
Compartilhar