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Apg 6- 1 Letícia Miernitski - 2°P Vias Eferentes -Córtex motor primário fica no giro pré-central; temos também relacionado com o planejamento da motricidade a Área motora suplementar e a Área pré-motora. -Dedos das mãos- movimentos finos -Movimentos ocorrem com a percepção de estímulos, ou seja, estreita relação com os estímulos sensitivos. - As vias motoras descendentes/eferentes são divididas entre trato piramidal e trato extrapiramidal; Tratos piramidais/ Via Direta: - Corticoespinhal e corticobulbar; -Corticoespinhal, sai do córtex e chega na medula espinal; movimento voluntario; Corticoespinhal lateral (musculatura dos membros) e anterior (musculatura axial) - Corticobulbar, trato sai do córtex e chega no bulbo. - É considerada via direta, porque passam pelas pirâmides bulbares e descem até a medula espinal, fazendo sinapse com o nervo da motricidade do musculo; - Movimentos discretos e detalhados, em especial dos segmentos distais das extremidades (mãos e dedos). Não são movimentos bruscos, movimentos finos. - Tratos extrapiramidais/ Via Indireta: -Vias que não saem do córtex, mas de outras estruturas do SNC - Trato rubro espinhal: surge no núcleo rubro do mesencéfalo, vai para a medula (ativa flexores e inibe extensores- ativa contração muscular); - Trato reticulo espinal pontinho: surge na ponte (ativação geral da musculatura); - Trato reticuloespinal bulbar: surge na formação reticular do bulbo (inibição geral da musculatura); - Trato vestibuloespinal: sai do núcleo vestibular (ativa extensores-relaxamento muscular e inibe flexores)- equilíbrio e postura; - Trato tectoespinal: surge no colículo superior (controle dos músculos do pescoço). Apg 6 Vias Eferentes, Cerebelo e Núcleos da Base Apg 6- 2 Letícia Miernitski - 2°P Apg 6- 3 Letícia Miernitski - 2°P Sistema Lateral Trato Corticoespinhal -É a via de saída mais importante do córtex motor -apenas 2 Neurônios, o 2º neurônio vai fazer sinapse na medula e conduzir até o músculo. Neurônio motor superior e neurônio motor inferior. -Sai do giro pré central (primaria), área motora suplementar e área pré- motora - Fibras saem do córtex → Cápsula interna (entre núcleo caudado e o putamen, estes também vão receber informação) → Pirâmides bulbares → Cruzamento → Tratos corticoespinhais laterais → Substância cinzenta da medula → Neurônios motores anteriores. -A maioria cruza NO BULBO - As fibras que não cruzam no bulbo → Trato Corticoespinhal anterior -Vão cruzar na medula, vão cruzar em algum momento sim -Lembrar que as fibras motoras vão sair pelo corno anterior - Células de Betz: (só o motoro primário tem) - São células piramidais gigantes; - Fibras encontradas apenas no córtex motor primário; - Alta velocidade de condução. Apg 6- 4 Letícia Miernitski - 2°P Trato Rubroespinal -Sai do núcleo rubro do mesencéfalo e chega na medula espinal fazendo as conexões. -Esse trato também cruza e segue ao lado do Corticoespinhal. - É como uma rota acessória, uma via extra que transmite impulsos do córtex para a medula => Sistema Motor Lateral. -Tem a mesma função do Corticoespinhal lateral: -Não funciona sozinho, é um ajudante da via Corticoespinhal lateral. Complexidade da conexão Lembrar que Interneurônios podem inibir ou excitar a via. Apg 6- 5 Letícia Miernitski - 2°P Sistema Anterior/Medial- Vias indiretas/extrapiramidais Trato Reticuloespinal Pontino -Sai da formação reticular da Ponte e chega na medula - Termina nos neurônios motores anteriores mediais; - Ativação dos músculos axiais (do tronco) do corpo (sustentação contra a Gravidade) Trato Reticuloespinal Bulbar - Sai da formação reticular do bulbo e chega na medula - Sinal inibitório para os músculos axiais- traz relaxamento - Contrabalanceia os sinais excitatórios do sistema reticular pontinho; - Impede que os músculos corporais fiquem anormalmente tensos; Tratos Vestibuloespinais Lateral e Medial: -Também controlam os músculos antigravitários, excitando-os; - vestibular-postura E equilíbrio- ativa, excita esses músculos axiais/do tronco- ativa bem mais que o trato reticuloespinal Pontino. O Trato Reticuloespinal Pontino sozinho não é capaz de ativar tão bem os músculos axiais - O papel específico dos núcleos vestibulares, contudo, é o de controlar seletivamente os sinais excitatórios para os diferentes músculos antigravitários, de modo a manter o equilíbrio em resposta a sinais do sistema vestibular. Apg 6- 6 Letícia Miernitski - 2°P Apg 6- 7 Letícia Miernitski - 2°P -Sua função está relacionada principalmente a coordenação motora. - se uma pessoa retira o cerebelo consegue fazer todas as contrações do corpo, mas sem o cerebelo, os movimentos ficam sem sincronia – marcha cerebelar. - há 3 lóbulos no cerebelo: Anterior – Posterior – Floculonodular -não dividimos os lóbulos pelas funções que executam. -o único lobulo que podemos estabelecer ligação com a função é o Floculonodular: atua junto com o sistema vestibular no equilíbrio. VERME: movimentos musculatura axial, pescoço, ombros e quadris (verme está no meio, logo, controla a musculatura no meio do corpo). ZONA INTERMEDIÁRIA: musculatura distal ZONA LATERAL: não está relacionada com contração muscular; mas com planejamento do movimento. Pois faz conexões principalmente com o córtex. - O cerebelo possui córtex, mais externa: córtex cerebelar, mais interna núcleos cerebelares. -No cerebelo também tem o homúnculo, somatotopia. Cerebelo Apg 6- 8 Letícia Miernitski - 2°P Região externa: “córtex cerebelar”: Espinocerebelo: se conecta com a medula espinal, ou seja, auxilia na contração do movimento – vermes e zona intermediaria Cérebrocerebelo: córtex do cérebro – planejamento e raciocínio do movimento. – Zona lateral Vestibulocerebelo: Relacionado ao equilíbrio, com o vestíbulo. Região interna do cerebelo: -Núcleos cerebelares: N. Fastígio e Interposto ficam no Espinocerebelo- relacionado com contração musculatura: Núcleo Fastígio: musculatura axial Núcleo Interposto: musculatura distal Núcleo denteado: planejamento motor ANATOMIA DO CEREBELO -Pedúnculo: por onde as fibras entram ne saem do cerebelo -Observar: 4º ventrículo que passa por ele Apg 6- 9 Letícia Miernitski - 2°P FISIOLOGIA CEREBELAR. -Todos os impulsos que chegam no córtex vão chegar por dois sistemas: por FIBRAS TREPADORAS ou por FIBRAS MUSGOSAS -Todo o impulso que chegar no cerebelo é EXCITATÓRIO, pois ele só manda um impulso caso receba um estimulo. -As informações emergem por meio das células de Purkinje, ela dá um sinal inibitório sempre, que atinge os núcleos profundos que aí recebem a informação. Sistema de fibras trepadoras: -Impulsos saem do bulbo e projetam-se para as células de Purkinje -Um só impulso pode estimular vários pulsos de excitação. -conecta diretamente com as células de Purkinje Sistema de fibras musgosas: -Todos os impulsos que não passam pelo bulbo vão passar pelo sistema de fibras musgosas. - a maioria das vias aferentes (vestibulocerebelares, espinocerebelares e pontocerebelares); -As fibras musgosas se projetam para as células granulares, que são neurônios excitatórios localizados em glomérulos. -Os axônios dessas células granulares ascendem até a camada molecular, onde se bifurcam e originam as fibras paralelas. As fibras paralelas das células granulares fazem contato com os dendritos de muitas células de Purkinje. Não passa pelo bulboFibras musgosasCélulas Granulares Fibras Paralelas Células de purkinge-- perceber que não conecta direto com as células de Purkinje. -As células de Purkinje enviam o estimulo para os núcleos profundos! -é sempre dos núcleos profundos que saem a informação do cerebelo. Apg 6- 10 Letícia Miernitski - 2°P CAMADA GRANULAR: -Mais interna -Contém células granulares, células de Golgi e glomérulos; -Nos glomérulos, os axônios das fibras musgosas dos tratos espinocerebelares e pontocerebelares fazem sinapse com os dendritos das células granulares e de Golgi do tipo II. CAMADA DE CÉLULAS DE PURKINJE: -Média; -Responsável pela eferencia do córtex cerebelar. -Sua estimulação é sempre inibitória. CAMADA MOLECULAR: -Mais externa; -Esses axônios formam fibras (axônios de neurônios) paralelas, que fazem sinapse com os dendritos das células de Purkinje e das células de Golgi do tipo II. -Abaixo dessas camadas corticais estão os núcleos cerebelares profundos (fastigial, interposto e denteado), que enviam os sinais de saída para outras partes do SN. -O cerebelo regula a movimentação e postura e certos tipos de aprendizado motor; -Auxilia no controle da sinergia (alcance e direção dos movimentos) →Coordenação; -O cerebelo é, especialmente, vital durante atividades musculares rápidas, como correr, digitar, tocar piano e conversar. Apg 6- 11 Letícia Miernitski - 2°P Tratos espinocerebelares Tratos aferentes, que trazem da medula para o cerebelo Trato espinocerebelar Posterior -Entra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior; -Termina no verme e zona intermediária -Todos esses sinais notificam o cerebelo sobre as condições momentâneas: (1) da contração muscular; (2) do grau de tensão sobre os tendões musculares; (3) das posições e velocidades de movimento das diferentes partes do corpo; e (4) das forças que agem sobre a superfície do corpo. Trato Espinocerebelar Anterior, ventral -Entra pelo pedúnculo cerebelar superior; -Termina em ambos os lados; -São excitados, principalmente, por sinais motores que chegam aos cornos anteriores da medula espinal vindos (1) do encéfalo pelos tratos corticoespinal e rubroespinal; e (2) dos geradores de padrão motor interno, na própria medula. Tratos Eferentes: saem do cerebelo -A única eferência do córtex cerebelar é pelos axônios das células de Purkinje; - A saída das células de Purkinje é sempre inibitória, já que o neurotransmissor, liberado por essas sinapses, é o ácido γ-aminobutírico (GABA); controle, não interrompe, regula pra movimentos menos bruscos. - Essa saída inibitória do córtex cerebelar regula a frequência, o alcance, a força e a direção do movimento (sinergia). - Os sinais de saída do cerebelo partem dos núcleos profundos (denteado, interpósito e fastígio); Apg 6- 12 Letícia Miernitski - 2°P Apg 6- 13 Letícia Miernitski - 2°P NÚCLEOS DA BASE -São locais ricos em corpos celulares. -São núcleos profundos do telencéfalo: núcleo caudado, putamen e globo pálido; - Núcleos associados: núcleos ventrais anteriores e laterais do tálamo, núcleo subtalâmico do diencéfalo e a substância negra do mesencéfalo; - O papel dos núcleos da base é auxiliar no planejamento e na execução dos movimentos uniformes; - Os núcleos da base também contribuem para as funções afetivas e cognitivas- serotonina, dopamina. - A principal função dos núcleos da base é influenciar o córtex motor -A informação sai do córtex, vai pros núcleos da base, que modula, e a informação volta para o córtex -toda as vias que passam pelos núcleos da base passam passam pelo tálamo; - Todas as fibras que passam do córtex pra medula ou da medula para o córtex, passam pelo núcleo da base, se conectando com o núcleo caudado e o putâmen. Esse espaço é chamado cápsula interna. Tálamo Núcleo caldado Capsula interna Putamen Globo pálido lateral Globo pálido medial *núcleo lentiforme= putamen, globo pálido lateral, globo pálido medial Núcleos da Base Apg 6- 14 Letícia Miernitski - 2°P -Núcleo estriado dorsal: núcleo caudado + putamen + globo pálido. - Sai o comando do córtex, passa pela capsula interna, chegando diretamente no putamen, estimulando ele, dele pode sair duas vias: direta e indireta Via direta = excitatória, facilita o movimento – ativação córtex. -Via direta mais rápida – inibe o globo pálido medial isso faz com que ele deixe de inibir o tálamo, este vai conseguir estimular o córtex. - O pálido medial a todo momento inibe o tálamo, inibindo o córtex, a via direta vem para reverter isso, fazendo com que o tálamo consiga estimular o córtex -*o putamen tem o receptor D1, dopaminérgico 1, se liga a dopamina, está aumenta a ação das duas vias, tornando a via mais excitatória. Via indireta: inibição do córtex -Via vem do córtex e estimula o putamen, este inibe o pálido lateral, quando este é inibido, o subtálamo é ativado, estimula o pálido medial, o pálido medial a todo momento inibe o tálamo, se promovo uma maios estimulação do pálido medial, inibo mais o tálamo = inibo o córtex. -D2 estimula mais a via inibitória