Buscar

teoria cognitiva comportamental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE
CURSO DE PSICOLOGIA
 ABORDAGEM DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL
	
							Mayara Kelly da Silva Santos
Recife
Outubro /2022
 A Terapia Cognitivo Comportamental surgiu em1960, criada pelo psiquiatra Aaron Beck. Ele percebeu que seus pacientes tinham uma visão distorcida de si mesmos, do outro e do mundo ao seu redor. A chamada Tríade Cognitiva, que tem formação na infância. Ele concluiu que o pensamento distorcido negativo, altera o nosso humor e consequentemente nosso comportamento. Logo, um dos objetivos dessa abordagem é corrigir esses pensamentos distorcidos e aliviar os sintomas depressivos. Em sua base ela nos explica que o que nos afeta emocionalmente não são os eventos que ocorrem na nossa vida, e sim, amaneira que lidamos com eles.
 A psicoterapia cognitiva ou cognitiva comportamental é uma abordagem psicoterápica que integra várias dimensões importante do ser humano. Nesta visão, os pensamentos, as emoções, as crenças, as ações, o meio no qual se vive, sua história, as memórias, todos estes aspectos estão interligados e juntos formam o modo todo especial de ser de cada um. Então, tudo isso é levado em conta no processo psicoterápico, para se entender o que está acontecendo com aquela pessoa e se poder direcionar e aprofundar a psicoterapia do melhor modo diante dos objetivos que a levaram a procurar o psicólogo. O objetivo geral principal da psicoterapia cognitiva comportamental é modificar os pensamentos e comportamentos e - indiretamente - as emoções que levam aquela pessoa a sofrer e a ter uma qualidade de vida ruim. 
 A Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de terapia objetiva, calcada em pesquisas científicas, que procura tratar os sintomas de maneira direta e eficaz, com ênfase no presente. Isto não quer dizer que não sejam tratados aspectos emocionais passados, mas sim que, inicialmente, o foco da terapia é o que mais aflige o paciente, e em grande parte esses problemas são pensamentos, sentimentos e comportamentos que estejam ocorrendo no dia a dia da pessoa. Em muitos casos, a pessoa está tão envolvida pelo problema que sofre várias alterações na sua rotina, necessitando uma intervenção mais rápida e ativa para retornar ao seu equilíbrio anterior. Representa um processo terapêutico diretivo e semiestruturado, orientado à resolução de problemas. É colaborativa, ou seja, reflete um processo em que ambos, terapeuta e paciente, têm um papel ativo e estabelecem colaborativamente metas terapêuticas, as agendas de cada sessão, tarefas entre sessões etc. Requer a socialização do paciente ao modelo, a fim de que ele possa desempenhar seu papel como colaborador ativo. Envolve uma relação genuína entre terapeuta e paciente, em que o terapeuta é amigável e caloroso. O psicólogo e o paciente trabalham juntos durante as sessões procurando conhecer as crenças e pensamentos mais importantes para a vida e a problemática do paciente é entender suas emoções e comportamentos. É uma abordagem cooperativa. Trabalhando com hipóteses, que podem ser descartadas ou demonstrarem-se corretas no decorrer da psicoterapia
 Para BECK (2013) O modelo cognitivo parte do pressuposto de que os nossos pensamentos consequentemente influenciam intensamente as emoções e a forma como nos comportamos, sendo assim, a maneira como o indivíduo interpreta determinadas situações (mas não a situação em si) pode levar a um pensamento automáticos causado uma certas reação, emoções, comportamentos, fisiologia. 
Tais pensamentos baseiam-se em crenças centrais, denominadas esquemas, esses esquemas determinam como um indivíduo pode interpretar uma situação específica e, isso, gerar pensamentos automáticos específicos. Os pensamentos automáticos específicos contribuem para uma avaliação cognitiva mal adaptativa da situação ou do evento, levando a uma resposta emocional. (HOFMANN, 2014, p. 2).
 A Terapia Cognitivo-comportamental como qualquer terapia começa sua avaliação realizando uma anamnese completa. A realização de conceitualização de caso são baseadas em um modelo amplo de tratamento. Conceitualizarão cognitiva, formulação de caso, enquadre cognitivo do caso ou conceituação de caso funciona como um mapa que orienta o trabalho a ser realizado com o cliente (J. Beck, 1997). O terapeuta a utiliza a fim de obter a estrutura para o entendimento de cada cliente em sua subjetividade, o que o auxilia no planejamento das estratégias terapêuticas que são utilizadas ao longo do tratamento (Kuyken, Fothergill, Musa, & Chadwick, 2005; Persons, Roberts, Zalecki, & Brechwald, 2006). 
 A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) abrange intervenções psicoterapêuticas que tem como objetivo: produzir mudanças nos pensamentos, nos sistemas de significados, além de uma transformação emocional e comportamental duradoura; e proporcionar autonomia ao cliente, alcançando assim o alívio ou a remissão total dos sintomas (A. Beck,1993). A TCC se propõe a ser uma forma empiricamente validada de intervenção, cuja eficácia já foi testada para uma grande quantidade de transtornos psiquiátricos (A. Beck & Weisha ar, 2000). 
 Com base nesse modelo geral, Beck desenvolveu um método de tratamento auxiliando os pacientes na identificação do pensamento disfuncional, visando á avaliação deste indivíduo de uma forma adaptativa e realista, ou seja, fazendo com que ele possa encarar de forma mais adaptativas os dados, seja ela negativa ou positiva, objetivando a melhora dos sentimentos e comportamentos. Pois, o papel do terapeuta é auxiliar o cliente a identificar essas cognições que estão mais próximos da consciência, e aprender maneiras mais realistas de formulá-los. (Beck, 2013).
 E o objetivo da Terapia Cognitivo-Comportamental é então: 
É corrigir as distorções cognitivas que estão gerando problemas ao indivíduo e fazer com que este desenvolva meios eficazes para enfrentá-los. Para tanto são utilizadas técnicas cognitivas que buscam identificar os pensamentos automáticos, testar estes pensamentos e substituir as distorções cognitivas. As técnicas comportamentais são empregadas para modificar condutas inadequadas relacionadas com o transtorno psiquiátrico em questão (BAHLS, NAVOLAR, 2004, p. 09)
 A cognição, função da consciência relacionada às deduções feitas acerca das experiências de vida, é considerada o principal elemento envolvido na manutenção dos transtornos psicológicos pela teoria cognitiva de psicopatologia e psicoterapia (Knapp & Rocha, 2003). Neste sentido, A. Beck, Rush, Shaw e Emery (1997) ressaltam que clientes com distúrbios psicológicos apresentam pensamentos disfuncionais ou distorcidos. Desta maneira, o foco do terapeuta cognitivo-comportamental será obter mudanças cognitivas através de uma avaliação realista da situação e da modificação do pensamento, produzindo, consequentemente, uma melhora no humor e no comportamento dos clientes. J. Beck (1997) ressalta que as mudanças emocionais e comportamentais serão duradouras se resultarem da modificação de crenças disfuncionais básicas dos clientes. Três níveis de cognições são identificados pela TCC, sendo eles: pensamentos automáticos (PA s), crenças intermediárias e crenças centrais (A. Beck et al.,1997). 
 De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. Esta teoria tem como objetivo de estudo principal a natureza e a função dos aspectos cognitivos, ou seja, o processamento de informação que é o ato de atribuir significado a algo. O objetivo da Teoria Cognitiva é descrever a natureza de conceitos (resultados de processos cognitivos) envolvidos em determinada psicopatologia de maneira que quando ativados dentro de contextos específicos podem caracterizar-se como disfuncionais.
 A Terapia Cognitiva segue um modelo diretivo, istoé, as sessões são previam ente estrutura das, de modo que o terapeuta segue um roteiro durante os atendimentos. Este roteiro é composto dos seguintes elementos básicos: rapport, ponte com a sessão anterior, revisão das tarefas de casa da sessão anterior, atualização, estabelecimento de um a agenda para a sessão, abordagem dos tópicos da agenda: verificação de humor, educação do cliente sobre o modelo cognitivo, educação do cliente sobre o seu transtorno, uso de técnicas e estratégias cognitivo comportamentais, enquadramento, indicação de novas tarefas de casa, resumo da sessão e feedback. De a cordo com as características de cada sessão, alguns elementos são omitidos.
REFERÊNCIAS 
ARON T. BECKER. TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL; 2° ed. Do clássico da Terapia Cognitiva Comportamental, 2013
ALFORD, B. A.; BECK, A. T. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto
Alegre: Artmed; 2000
BAHLS, S. S.; NAVOLAR, A. B. Terapia cognitivo-Comportamental: conceitos e pressupostos teóricos. PsicoUTPonline, n. 4, Curitiba, jul. 2004. Disponível: <https://utp.br/psico.utp.online.com> 
Beck, J. S. (1997). Terapia cognitiva: Teoria e prática (S. Costa, Trad.). Porto Alegre: Artmed (Obra original publicada em 1995). Disponível:
 < https://www.scielo.br/j/pusf/a/hKLWFtFfh6QDBTLjqRDKJdd/> 
HOFMANN, S. G. Introdução à terapia cognitivo-comportamental contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2014.236 p.

Continue navegando