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UCV: Mecanismos de Agressão e Defesa Imunologia: Mecanismos imunológicos envolvidos nas doenças autoimunes: Antígenos em reação de hipersensibilidade: Reações contra antígenos microbianos Reações contra antígenos ambientais não microbianos Reações contra autoantígenos: Autoimunidade Estima-se que as doenças autoimunes (DAI) afetem 2 a 5% da população dos países desenvolvidos e a incidência dessas doenças é crescente. Hipersensibilidade: respostas imunes nocivas contra antígenos estranhos (antígenos ambientais, fármacos, microrganismos) e os mecanismos comuns de patogenicidade em doenças autoimunes. Dependendo do mecanismo imunológico que causa os danos resulta na sua classificação Tipo 1: imediata e dependente de IgE Tipo 2: citotóxica e depende de IgG e IgM Ag presente na superfície celular (ou matriz): Destruição celular por fagocitose ou por ADCC Inflamação mediada por Fc do Ac e SC Ac exercendo ação agonista ou antagonista (funções celulares anormais): A IgM vai se ligar as hemácias ou plaquetas iniciando o sistema complemento de via clássica assim o c3b pode ser incorporado a membrana e então ocorre a fagocitose ou ADCC (apoptose), ou o sistema de MAC pode ser ativado. Ou o IgG vai er ligado e seu fator fc para ativar inflamação Ex: reações a transfusão e eritroblastose fetal Ex: Reações autoimunes; Transplante de órgãos como aloenxertos que estimulam a produção de Ac; Reações farmacológicas como a conversão de hapteno a imunógeno, anemia hemolítica (clorpromazina – antipsicótico), agranulocitose (quinidina – arritimias e púrpura trombocitopênica (sedormid hipnótico/sedativo Tipo 3: por imuncomplexo e depende de IgG e IgM. Ex: Doença por Imunocomplexos como a doença do Soro Tamanho do Ic: tamanho intermediário é o pior de todos poi são complexos solúveis na circulação. Já que os complexos pequenos não ativam o sistema complemento de forma patológica, e os complexos grandes são rapidamente retirados da circulação. Complexos imunes podem originar respostas inflamatórias: complexos intravasculares podem agregar plaquetas (fonte de aminas vasoativas e formação de microtrombos); estimular macrófagos através de FcγR (liberação de IL-1, IL-6 e TNF, radicais livres, grânulos); ativação da via clássica do sistema complemento (fagocitose por C3b, C5a recruta neutrófilos e ativa mastócitos, MAC lisa células vizinhas). Quadro Clínico: Período de latência; febre; adenopatia e esplenomegalia; erupção cutânea; dor articular; sintomas específicos como no pulmão a dispnéia e no rim a insuficiência renal; morte. A maioria dos casos evolui para um processo autolimitado pela formação de IC de tamanhos grandes. Exemplos: Doença do soro como soro heterólo e drogas; vasculites; infecções persistentes como malária, dengue e endocardite infecciosa; doenças auto-imunes como artrite reumatóide e lúpus eritomatoso sistêmico; pneumonites ou alveolites como doença pulmonar do fazendeiro, doença pulmonar do criador de pombos e doença pulmonar de tratador de ratos. Tipo 4: tardia e não envolve anticorpos só células