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TBL Resposta do LTH

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UCV: Mecanismos de agressão 
TBL: 
Resposta do LTH: 
Toda célula nucleada, produz no reticulo 
endoplasmático MHC 1 e 2 (só algumas expressão 
o gene), que são peptídeos que formados no 
citosol (antígeno de fonte endógena) e reticulo 
endoplasmático respectivamente. Esses peptídeos 
são jogados do retículo na superfície da célula. As 
células dendríticas, macrófagos e Linfócitos B são 
as células que conseguem expressar MHC2, 
transcrito em RNA mensageiro e traduzido no 
ribossomo. Então o antígenos de fonte exógena 
será acoplado no MHC1 ou MHC2 pelo Linfócito T 
que apresenta o TCR (com antígeno) para se ligar 
ao MHC, em caso de MHC2 haverá ajuda do CD4 
e CD28 (está no linfócito) que se liga a B7 (está 
na célula APC ou célula alvo). A expressão de B7 
nas APCs é regulada por induzidos microbianos e 
citocinas e as células dendríticas possuem o maior 
número de coestimulantes. 
T helper: Citocinas são proteínas produzidas pelo 
sistema imune como IL-2 que promove o 
crescimento e a multiplicação do Thelper0. Os 
linfócitos são ativados em órgãos linfoides 
secundários (baço, linfonodos e tonsilas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autotolêrancia x autoimunidade: A tolerância 
imunológica é a não responsividade a um antígeno, 
induzida pela exposição prévia ao mesmo, ela é 
antígeno-específica, resultante do reconhecimento 
antigênico pelos clones individuais de linfócitos. Já 
a autotolerância é a tolerância aos autoantígenos 
(sistema imunológico normal – falha na 
autotolerância), que eliminam ou “inativam” 
linfócitos que expressam receptores de alta 
afinidade para autoantígenos, ela pode ser induzida 
em linfócitos imaturos autorreativos nos órgãos 
linfoides geradores (tolerância central) 
ou em linfócitos maduros nos sítios periféricos 
(tolerância periférica). 
Autoimunidade = reações imunes contra 
autoantígeno 
Doença autoimune (DAI): é uma doença 
causada por autoimunidade, relacionada com os 
mecanismos de autotolerância. 
Mecanismos de autotolerância: 
 Linfócitos T: Centrais (timo) ou periféricos 
 Linfócitos B: Centrais (medula óssea) ou 
periféricos 
 
A tolerância central ocorre durante um estágio da 
maturação dos linfócitos. O encontro com o 
antígeno pode levar à morte celular ou à 
substituição de um receptor antigênico 
autorreativo por outro não autorreativo. Os 
linfócitos maduros que reconhecem autoantígenos 
nos tecidos periféricos se tornam incapazes de 
serem ativados pela reexposição àquele antígeno ou 
morrem por apoptose. A tolerância periférica 
também é mantida pelas células T reguladoras 
(Tregs) que suprimem ativamente a ativação dos 
linfócitos específicos para antígenos próprios e 
outros antígenos. 
 Mecanismos Centrais de autotolerância de 
linfócito T: Os 
antígenos de tecidos periféricos são 
produzidos nas células epiteliais medulares 
tímicas (levadas pelo sangue). Elas podem 
sofrer uma interação forte ou fraca com o 
MHC e o antígeno. Na interação forte 
com MHC/Ag (autotolerância) pode ocorrer 
deleção clonal com seleção negativa 
(apoptose – interação muito forte ou sem 
interação do timócito com a “célula 
dendrítica do timo” ) ou o LT reguladora 
pode agir (só CD4+ - reduz a ação dos 
outros timócitos). Já na interação fraca 
com MHC/Ag (desenvolvimento normal do 
linfócito) ocorrer uma seleção positiva 
(sobrevivência) 
pode haver a presença de LT CD4+ 
(helper) e LT CD8+ (CTL) – 2CD4+ para 
1 CD8+. 
 
 Mecanismo periférico de autotolerância dos 
linfócitos T: necessita das condições para 
ativação de um linfócito T naive. Então os 
linfócitos helper ou CTL podem sofrer 
deleção ou anergia. A deleção 
(apoptose)ocorre quando LT são 
estimulados repetidamente na ausência (ou 
baixa) de moléculas coestimuladoras B7.1 
(CD80) e B7.2 (CD86). Já na nergia 
ocorre a “inativação” funcional de vida 
longa (reduz expressão de TCR e de 
receptor para IL-2), isso porque os LT são 
estimulados na ausência (ou baixa 
expressão) de moléculas coestimuladoras 
B7.1 (CD80) e B7.2 (CD86) em célula 
dendrítica ativas e LT naive. A ativação de 
LT regulador suprime a resposta de outros 
linfócitos pois produz IL-10 e TGF-β; e 
“sequestra” IL-2 (possui muito receptor) 
e B7 (possui muita molécula CTLA-4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mecanismos Centrais de Linfócito B (não 
deve interagir): O LB quando IgM+ IgD-em 
pode ser de alta ou baixa avidez. Em caso 
de alta avidez ou Ag multivalente ocrre 
edição do receptor (Ig) 
(altera especificidade) ou deleção clonal 
(seleção negativa -apoptose). Já em caso 
de baixa avidez pelo Ag vai ocorrer anergia 
(reduz expressão de Ig). 
 
 Mecanismos Periféricos de Linfócito B: em 
caso de interação com o Ag sem 
segundo sinal como o LT helper (Ag 
proteico) ou outros sinais (Ag não 
proteicos) temos como resultado a anergia 
ou a deleção. Em caso de sinalização pelos 
receptores de inibição, ainda não se sabe 
quando receptores de inibição (ex. CD22) 
são acoplados nem quais ligantes 
reconhecem. 
 
fatores etiopatogênicos das doenças 
autoimunes (DAI):

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