Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gametogênese de células mesenquimais em células de Leydig, as quais sintetizam testosterona, enquanto que o FSH leva as células de Sertoli a produzirem proteína ligadora de andrógenos (ABP), que aumenta solubilidade da testosterona e permite início da espermatogênese. Multiplicação Na puberdade as espermatogônias na membrana basal dos túbulos seminíferos sofrem mitose para aumentar em número. Crescimento Espermatogônia rompe junções de adesão e oclusão entre células de Sertoli, avançando e aumentando seu volume citoplasmático, se diferenciando em Espermatócitos Primários. Maturação Sofre meiose I reducional se tornando espermatócito secundário (haploide) e, em seguida, meiose II, com separação das cromátides, formando 4 espermátides a partir de um espermatócito primário Diferenciação Diferenciação das espermátides em espermatozoides (espermiogênese). Formação do acrossomo, centríolos formam flagelo e aumenta quantidade de mitocôndrias, condensação do núcleo, formação do colo, porção média e cauda, perda de maior parte do citoplasma e dos corpúsculos residuais. Formação de células germinativas (gametas) a partir de células germinativas primordiais (CGPs) Em torno dos oito anos, com uma pequena produção de andrógenos pela adrenal, as células germinativas primordiais diferenciam-se nas espermatogônias. Na puberdade, o hipotálamo libera Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) que faz com que a hipófise secrete hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH causa diferenciação de A espermatogênese demora 64-74 dias nos túbulos seminíferos: quase 16 dias no período de mitoses das espermatogônias; 8 dias na primeira meiose; cerca de 16 dias na segunda meiose, e quase 24 dias na espermiogênese. Mais 12 dias os espermatozoides permanecem no epidídimo, etapa fundamental do ciclo senão os espermatozoides morreriam dentro de 24 – 36 horas. Eles adquirem sua motilidade somente mediante a adição de secreções das glândulas sexuais acessórias- próstata e vesículas seminais- no ejaculado Altos níveis de testosterona criam um feedback negativo que diminuem a liberação de LH, FSH e GnRH. Produção elevada de espermatozoides levam a produção de inibina pelas células de Sertoli, que também causará diminuição da liberação de LH, FSH e GnRH. Oogênese Multiplicação ou proliferação Em torno da 5ª semana gestacional as Oogônias começam a se multiplicar Crescimento Aumentam de volume do citoplasma e param a divisão na prófase (diplóteno) da meiose I formando oócito primário (3º mês de gestação). Ele é então circundado por uma camada de células epiteliais foliculares constituindo um folículo primordial que secreta inibidor da maturação do oócito (5º mês) (nasce com 2 milhões). Oócitos parados por muitos anos em prófase I aumenta risco de alterações cromossômicas por erro na meiose. Maturação Na puberdade a maioria dos oócitos primários se degenerou, restando apenas 400 mil dos quais cerca de 400 irão amadurecer durante a vida. Por volta dos 10 – 13 anos o hipotálamo libera Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) que faz com que a hipófise secrete hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). Todo mês então, de 5 a 12 folículos primordiais se desenvolvem, aumentando volume do oócito e as células foliculares se tornam cúbicas e secretam um material glicoproteico acelular fenestrado e amorfo chamado de zona pelúcida, formando o folículo primário. O estroma que circunda o folículo se modifica para formar a teca externa e a teca interna, que é vascularizada, provendo nutrientes para o folículo e possui receptores de LH, fazendo com que ela produza andrógenos que são levados às células foliculares que sob ação do FSH sintetizam estrogênio causando sua proliferação. Líquido começa a se acumular entre as células formando um antro, passando a ser um folículo secundário. O grupo de células que envolve o oócito forma a corona radiata e as células que delimitam o antro formam a camada granulosa. Um folículo cresce mais do que os outros e se torna o folículo dominante. Esse folículo se torna maduro (de Graaf) e após um pico de LH e FSH que ocorre antes da ovulação a meiose I é concluída produzindo um glóbulo polar e ovócito secundário (recebe quase todo o citoplasma) e o ciclo para novamente na metáfase II da meiose II, só terminando se for fecundado. A elevação do LH aumenta o fluxo sanguíneo no ovário, causando edema e o folículo é pressionado contra a parede do ovário formando um estigma, interrompendo fluxo sanguíneo na área e causando liberação de prostaglandinas e prostaciclina que levam a contração do musculo liso da teca externa. Assim, o ovócito e o primeiro corpúsculo polar, envoltos pela zona pelúcida, pela carona radiata e juntamente com um pouco de fluido folicular, deixam o ovário. Uma onda completa de desenvolvimento folicular, desde os folículos primários até a ovulação de um de seus folículos, dura cerca de 85 dias. Portanto, o folículo que atinge a ovulação num determinado ciclo foi recrutado três ciclos antes. Células foliculares também produzem androstenediona e testosterona que são transformados em estrona e estradiol que causam proliferação das células do endométrio, muco fica menos espesso Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovalou se reorganizam e formam o corpo lúteo que secreta progesterona e estrógenos durante 10-12 dias, inibindo liberação de GnRH no hipotálamo e descamação do endométrio e então se degenera por apoptose, formando corpo albicans. Após sua degeneração, a concentração de esteroides do sangue diminui e FSH é liberado em quantidades maiores, estimulando o crescimento rápido de alguns folículos e iniciando o ciclo menstrual seguinte. Fertilização Capacitação A capacitação do espermatozoide ocorre no útero e nas tubas uterinas por substâncias secretadas nessas regiões que removem a cobertura glicoproteica e proteínas seminais da superfície do acrossomo (7 horas). O local da fecundação é a ampola da tuba uterina e espermatozoides capacitados são guiados para o oócito por quimiotaxia de substâncias liberados por ele e pelas células foliculares circundantes. Aproximação 1. Reação acrossômica e penetração da corona radiata Quando os espermatozoides capacitados entram em contato com a corona radiata que envolve o oócito secundário, eles passam por alterações que resultam no desenvolvimento de perfurações no acrossoma, liberando hialuronidase, que dispersa as células da corona radiata permitindo a passagem. 2. Penetração da zona pelúcida Espermatozoide então se liga a uma glicoproteína (ZP3) da zona pelúcida, levando a liberação de acrosina que causa dissolução da zona pelúcida, possibilitando a penetração e o contato com a membrana plasmática do oócito. 3. Fusão entre as membranas As membranas plasmáticas ou celulares do oócito e do espermatozoide então se fundem e ocorre liberação no espaço perivitelino de enzimas lisossomais dos grânulos corticais que estão alinhados na membrana do oócito que fazem a reação zonal, tornando a ZP impermeável a outros espermatozoides. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a membrana celular espermática e as mitocôndrias não entram. O oócito termina a segunda divisão meiótica, formando um oócito maduro e o segundo corpo polar. Consumação Em seguida, os cromossomos maternos se descondensam e o núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino. O núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino e ambos os pronúcleos replicam seu DNA formando cromátides irmãs. Os pronúcleos se fundem em um único agregado diploide de cromossomos, formando um zigoto e os cromossomos se organizamem fuso para a clivagem. Se um óvulo for formado, um sinal para o corpo lúteo é dado pelo embrião implantado, cujas células trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado gonadotropina coriônica humana (HCG). A ação do HCG é semelhante à do LH, estimulando o corpo lúteo. Assim, o HCG resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional desta glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante pelo menos metade da gravidez. A progesterona, além de manter a mucosa uterina, também estimula a secreção das glândulas uterinas, o que provavelmente é importante para a nutrição do embrião antes de a placenta se tomar funcional.
Compartilhar