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Av2 - Linguagens e Suas Tecnologias

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A Arte como um componente da área de Linguagens e suas Tecnologias não se pode tornar somente uma ferramenta pedagógica, assessória, que será usada para ajudar a entender conceitos de Língua ou Literatura. Isso porque a Arte possui seus próprios conceitos, seus próprios objetos de conhecimento, a partir dos quais se desenvolvem habilidades específicas, diferentes das de Língua. No entanto, a realização de projetos que integrem essas duas unidades temáticas – Língua e Arte – pode propiciar uma experiência bastante produtiva no desenvolvimento de habilidades específicas das duas subáreas. Tendo em vista essa possibilidade de integração e interdisciplinaridade, avalie as seguintes situações:
Podemos considerar que a integração correta das duas unidades temáticas da área de Linguagens, fazendo interagir conceitos e habilidades, está representada em:
I – Os alunos são apresentados a alguns textos dramáticos na aula de Língua Portuguesa e, depois, são orientados a realizarem uma leitura atenta, a partir da qual precisam fazer inferências, identificar aspectos textuais e linguísticos e perceber estruturas textuais comuns a esses gêneros textuais escritos. Em seguida, deverão pesquisar vídeos no Youtube em que possam ver peças teatrais sobre esses textos dramáticos, observando as adaptações feitas entre o texto escrito e o texto falado. Por fim, os alunos devem escrever pequenos textos dramáticos que serão corrigidos e dramatizados em sala de aula.
II – Os alunos assistem vídeos com apresentação teatral na aula de Artes, sendo convidados a observarem aspectos como o cenário, a caracterização dos personagens, a movimentação pelo espaço cênico, os gestos e as expressões etc. Em seguida, realizam pesquisas sobre outros elementos cênicos importantes, conhecem o processo de criação e refletem sobre a relação entre o teatro e a cultura. A sequência de aulas culmina com a produção de esquetes pelos grupos de alunos que deverão se apresentar para os alunos de outras turmas no teatro da escola.
III – Os alunos são apresentados aos textos dramáticos escritos na aula de Português e, depois, assistem algumas esquetes na aula de Artes. O professor de língua estrangeira também apresenta alguns textos teatrais escritos de outros países e convida os alunos a pesquisarem vídeos de peças de teatro. Em cada disciplina, os alunos realizam atividades que desenvolvem habilidades específicas de cada subárea e, ao final, deverão fazer uma apresentação teatral a ser apresentada para toda a escola e que será avaliada pelas três disciplinas envolvidas.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.

A BNCC apresenta-se como um documento que estabelece as orientações curriculares mínimas e necessárias a todas as instituições que oferecem educação básica no país. No que se refere à área de Linguagens e suas tecnologias, além de competências gerais, também são apresentadas as competências específicas, que orientam o trabalho tanto com a língua materna quanto com a língua estrangeira. Desse modo, podemos entender que, para garantir que nossa prática docente esteja em conformidade com a BNCC, precisamos
Alternativas:
a) restringir nossa abordagem teórica e metodológica ao que impõe a BNCC.
b) planejar aulas que priorizem as competências da BNCC em detrimento dos conteúdos.
c) organizar e ministrar nossas aulas seguindo exatamente as orientações explicitadas na BNCC.
d) entender as concepções de língua/linguagem que fundamentam a abordagem dada pela BNCC.
e) garantir que os alunos conheçam todas as competências gerais e específicas indicadas na BNCC.

Nas escolas, embora já seja reconhecida como uma área essencial, a Educação Física ainda é tratada como “marginal”, que pode, por exemplo, ter seu horário “empurrado” para fora do período que os alunos estão na escola ou alocada em horários convenientes para outras áreas e não de acordo com as necessidades de suas especificidades (algumas aulas, por exemplo, são no último horário da manhã, quando o sol está a pino). Outra situação em que essa “marginalidade” se manifesta é no momento de planejamento, discussão e avaliação do trabalho, no qual raramente a Educação Física é integrada. Muitas vezes o professor acaba por se convencer da “pequena importância” de seu trabalho, distanciando-se da equipe pedagógica, trabalhando isoladamente.
Tendo em vista essa realidade apresentada nos Parâmetros Curriculares de Educação Física, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A BNCC inova ao trazer orientações que apontam caminhos para que o professor de Educação Física possa, de fato, ser uma referência para seus alunos, propiciando uma experiência integradora de aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, sociais, éticos e de sexualidade, aspectos que estão intrinsecamente relacionados às diferentes culturas ao longo do tempo e que perpassam a área de Linguagem como um todo.
II. O ser humano, enquanto produtor de cultura, faz parte de contextos sócio-históricos específicos, produzindo e reproduzindo cultura, portanto, produzindo e reproduzindo sentidos. Se entendermos a cultura como um conjunto de códigos reconhecíveis pelo grupo social (PCN, 1997, p. 23) e que as práticas corporais se traduzem como códigos culturais inseridos socialmente, perceberemos ser impossível dissociá-las das práticas de linguagem que reproduzimos.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

Na BNCC (2018, p. 67), encontramos a seguinte afirmação: “Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, já assumida em outros documentos, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem é “uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos momentos de sua história”.
Com essa explicação, podemos perceber que a concepção de linguagem que subjaz à BNCC entende a língua como
a) expressão do pensamento, portanto como uma forma de ação que depende principalmente de cada indivíduo.
b) instrumento de comunicação, portanto como um código a ser dominado pelo emissor e pelo receptor para que haja interlocução.
c) processo de interação, portanto, como uma forma de agir, de atuar sobre o interlocutor, de produzir sentidos contextualizados.
d) sistema linguístico, portanto como um conjunto de regras que devem ser ensinadas para possibilitar que a interação ocorra.
e) conjunto de regras que orientam a forma correta de falar e escrever, portanto, como o foco do processo de ensino/aprendizagem.

As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação.
Como sabemos, a área de Linguagens na BNCC valoriza os objetos de conhecimento próprios de cada linguagem (verbal, não verbal, corporal, artística). No entanto, as considera como componente de uma mesma área, o que lhes confere características similares. Desse modo, as linguagens incluídas como unidade temática na área de Linguagens possuem similaridades e particularidades, e tudo isso precisa ser considerado na hora de planejarmos nossas aulas. Em comum, Língua, Arte e Educação Física compartilham o fato de
a) permitirem que as pessoas, ao longo do tempo, teorizem sobre vivências que envolvem o social, o físico, o emocional e o cultural, o que amplia suas capacidades cognitivas e reflexivas.
b) servirem para expressar os mesmos significados e emoções por meio de códigos e estruturas formais diferentes, o que ajuda na compreensão de uma mesma experiência por meio de pontos de vistas diferentes.
c) servirem como fermenta pedagógica para as demais áreas do conhecimento, visto que sem as diferentes linguagens seria impossível ensinar sobre a história, sobre a vida ou sobre os fenômenos que ocorrem.
d) possibilitarem interações humanas significativas, de modo que as pessoas se constituam como sujeitos sociais compartilhando conhecimentos, valores, atitudes e experiências socialmente relevantes.
e) serem importantes instrumentos de comunicação, por meio dos quais as pessoas podem aprender sobre a cultura e as linguagens prestigiadas ao longo do tempo e que devem ser repassadas às futuras gerações.

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Questões resolvidas

A Arte como um componente da área de Linguagens e suas Tecnologias não se pode tornar somente uma ferramenta pedagógica, assessória, que será usada para ajudar a entender conceitos de Língua ou Literatura. Isso porque a Arte possui seus próprios conceitos, seus próprios objetos de conhecimento, a partir dos quais se desenvolvem habilidades específicas, diferentes das de Língua. No entanto, a realização de projetos que integrem essas duas unidades temáticas – Língua e Arte – pode propiciar uma experiência bastante produtiva no desenvolvimento de habilidades específicas das duas subáreas. Tendo em vista essa possibilidade de integração e interdisciplinaridade, avalie as seguintes situações:
Podemos considerar que a integração correta das duas unidades temáticas da área de Linguagens, fazendo interagir conceitos e habilidades, está representada em:
I – Os alunos são apresentados a alguns textos dramáticos na aula de Língua Portuguesa e, depois, são orientados a realizarem uma leitura atenta, a partir da qual precisam fazer inferências, identificar aspectos textuais e linguísticos e perceber estruturas textuais comuns a esses gêneros textuais escritos. Em seguida, deverão pesquisar vídeos no Youtube em que possam ver peças teatrais sobre esses textos dramáticos, observando as adaptações feitas entre o texto escrito e o texto falado. Por fim, os alunos devem escrever pequenos textos dramáticos que serão corrigidos e dramatizados em sala de aula.
II – Os alunos assistem vídeos com apresentação teatral na aula de Artes, sendo convidados a observarem aspectos como o cenário, a caracterização dos personagens, a movimentação pelo espaço cênico, os gestos e as expressões etc. Em seguida, realizam pesquisas sobre outros elementos cênicos importantes, conhecem o processo de criação e refletem sobre a relação entre o teatro e a cultura. A sequência de aulas culmina com a produção de esquetes pelos grupos de alunos que deverão se apresentar para os alunos de outras turmas no teatro da escola.
III – Os alunos são apresentados aos textos dramáticos escritos na aula de Português e, depois, assistem algumas esquetes na aula de Artes. O professor de língua estrangeira também apresenta alguns textos teatrais escritos de outros países e convida os alunos a pesquisarem vídeos de peças de teatro. Em cada disciplina, os alunos realizam atividades que desenvolvem habilidades específicas de cada subárea e, ao final, deverão fazer uma apresentação teatral a ser apresentada para toda a escola e que será avaliada pelas três disciplinas envolvidas.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.

A BNCC apresenta-se como um documento que estabelece as orientações curriculares mínimas e necessárias a todas as instituições que oferecem educação básica no país. No que se refere à área de Linguagens e suas tecnologias, além de competências gerais, também são apresentadas as competências específicas, que orientam o trabalho tanto com a língua materna quanto com a língua estrangeira. Desse modo, podemos entender que, para garantir que nossa prática docente esteja em conformidade com a BNCC, precisamos
Alternativas:
a) restringir nossa abordagem teórica e metodológica ao que impõe a BNCC.
b) planejar aulas que priorizem as competências da BNCC em detrimento dos conteúdos.
c) organizar e ministrar nossas aulas seguindo exatamente as orientações explicitadas na BNCC.
d) entender as concepções de língua/linguagem que fundamentam a abordagem dada pela BNCC.
e) garantir que os alunos conheçam todas as competências gerais e específicas indicadas na BNCC.

Nas escolas, embora já seja reconhecida como uma área essencial, a Educação Física ainda é tratada como “marginal”, que pode, por exemplo, ter seu horário “empurrado” para fora do período que os alunos estão na escola ou alocada em horários convenientes para outras áreas e não de acordo com as necessidades de suas especificidades (algumas aulas, por exemplo, são no último horário da manhã, quando o sol está a pino). Outra situação em que essa “marginalidade” se manifesta é no momento de planejamento, discussão e avaliação do trabalho, no qual raramente a Educação Física é integrada. Muitas vezes o professor acaba por se convencer da “pequena importância” de seu trabalho, distanciando-se da equipe pedagógica, trabalhando isoladamente.
Tendo em vista essa realidade apresentada nos Parâmetros Curriculares de Educação Física, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A BNCC inova ao trazer orientações que apontam caminhos para que o professor de Educação Física possa, de fato, ser uma referência para seus alunos, propiciando uma experiência integradora de aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, sociais, éticos e de sexualidade, aspectos que estão intrinsecamente relacionados às diferentes culturas ao longo do tempo e que perpassam a área de Linguagem como um todo.
II. O ser humano, enquanto produtor de cultura, faz parte de contextos sócio-históricos específicos, produzindo e reproduzindo cultura, portanto, produzindo e reproduzindo sentidos. Se entendermos a cultura como um conjunto de códigos reconhecíveis pelo grupo social (PCN, 1997, p. 23) e que as práticas corporais se traduzem como códigos culturais inseridos socialmente, perceberemos ser impossível dissociá-las das práticas de linguagem que reproduzimos.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

Na BNCC (2018, p. 67), encontramos a seguinte afirmação: “Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, já assumida em outros documentos, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem é “uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos momentos de sua história”.
Com essa explicação, podemos perceber que a concepção de linguagem que subjaz à BNCC entende a língua como
a) expressão do pensamento, portanto como uma forma de ação que depende principalmente de cada indivíduo.
b) instrumento de comunicação, portanto como um código a ser dominado pelo emissor e pelo receptor para que haja interlocução.
c) processo de interação, portanto, como uma forma de agir, de atuar sobre o interlocutor, de produzir sentidos contextualizados.
d) sistema linguístico, portanto como um conjunto de regras que devem ser ensinadas para possibilitar que a interação ocorra.
e) conjunto de regras que orientam a forma correta de falar e escrever, portanto, como o foco do processo de ensino/aprendizagem.

As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação.
Como sabemos, a área de Linguagens na BNCC valoriza os objetos de conhecimento próprios de cada linguagem (verbal, não verbal, corporal, artística). No entanto, as considera como componente de uma mesma área, o que lhes confere características similares. Desse modo, as linguagens incluídas como unidade temática na área de Linguagens possuem similaridades e particularidades, e tudo isso precisa ser considerado na hora de planejarmos nossas aulas. Em comum, Língua, Arte e Educação Física compartilham o fato de
a) permitirem que as pessoas, ao longo do tempo, teorizem sobre vivências que envolvem o social, o físico, o emocional e o cultural, o que amplia suas capacidades cognitivas e reflexivas.
b) servirem para expressar os mesmos significados e emoções por meio de códigos e estruturas formais diferentes, o que ajuda na compreensão de uma mesma experiência por meio de pontos de vistas diferentes.
c) servirem como fermenta pedagógica para as demais áreas do conhecimento, visto que sem as diferentes linguagens seria impossível ensinar sobre a história, sobre a vida ou sobre os fenômenos que ocorrem.
d) possibilitarem interações humanas significativas, de modo que as pessoas se constituam como sujeitos sociais compartilhando conhecimentos, valores, atitudes e experiências socialmente relevantes.
e) serem importantes instrumentos de comunicação, por meio dos quais as pessoas podem aprender sobre a cultura e as linguagens prestigiadas ao longo do tempo e que devem ser repassadas às futuras gerações.

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1)
A Arte como um componente da área de Linguagens e suas Tecnologias não se pode tornar somente uma ferramenta pedagógica, assessória, que será usada para ajudar a entender conceitos de Língua ou Literatura. Isso porque a Arte possui seus próprios conceitos, seus próprios objetos de conhecimento, a partir dos quais se desenvolvem habilidades específicas, diferentes das de Língua.
 
No entanto, a realização de projetos que integrem essas duas unidades temáticas – Língua e Arte – pode propiciar uma experiência bastante produtiva no desenvolvimento de habilidades específicas das duas subáreas. Tendo em vista essa possibilidade de integração e interdisciplinaridade, avalie as seguintes situações:
 
I – Os alunos são apresentados a alguns textos dramáticos na aula de Língua Portuguesa e, depois, são orientados a realizarem uma leitura atenta, a partir da qual precisam fazer inferências, identificar aspectos textuais e linguísticos e perceber estruturas textuais comuns a esses gêneros textuais escritos. Em seguida, deverão pesquisar vídeos no Youtube em que possam ver peças teatrais sobre esses textos dramáticos, observando as adaptações feitas entre o texto escrito e o texto falado. Por fim, os alunos devem escrever pequenos textos dramáticos que serão corrigidos e dramatizados em sala de aula.
II – Os alunos assistem vídeos com apresentação teatral na aula de Artes, sendo convidados a observarem aspectos como o cenário, a caracterização dos personagens, a movimentação pelo espaço cênico, os gestos e as expressões etc. Em seguida, realizam pesquisas sobre outros elementos cênicos importantes, conhecem o processo de criação e refletem sobre a relação entre o teatro e a cultura. A sequência de aulas culmina com a produção de esquetes pelos grupos de alunos que deverão se apresentar para os alunos de outras turmas no teatro da escola.
III – Os alunos são apresentados aos textos dramáticos escritos na aula de Português e, depois, assistem algumas esquetes na aula de Artes. O professor de língua estrangeira também apresenta alguns textos teatrais escritos de outros países e convida os alunos a pesquisarem vídeos de peças de teatro. Em cada disciplina, os alunos realizam atividades que desenvolvem habilidades específicas de cada subárea e, ao fina, deverão fazer uma apresentação teatral a ser apresentada para toda a escola e que será avaliada pelas três disciplinas envolvidas.
Podemos considerar que a integração correta das duas unidades temáticas da área de Linguagens, fazendo interagir conceitos e habilidades, está representada em:
Alternativas:
· a)
I, apenas.
· b)
II, apenas.
· c)
III, apenas.
Alternativa assinalada
· d)
I e II, apenas.
· e)
II e III, apenas.
2)
A BNCC apresenta-se como um documento que estabelece as orientações curriculares mínimas e necessárias a todas as instituições que oferecem educação básica no país. No que se refere à área de Linguagens e suas tecnologias, além de competências gerais, também são apresentadas as competências específicas, que orientam o trabalho tanto com a língua materna quanto com a língua estrangeira.
Desse modo, podemos entender que, para garantir que nossa prática docente esteja em conformidade com a BNCC, precisamos
Alternativas:
· a)
restringir nossa abordagem teórica e metodológica ao que impõe a BNCC.
· b)
planejar aulas que priorizem as competências da BNCC em detrimento dos conteúdos.
· c)
organizar e ministrar nossas aulas seguindo exatamente as orientações explicitadas na BNCC.
· d)
entender as concepções de língua/linguagem que fundamentam a abordagem dada pela BNCC.
Alternativa assinalada
· e)
garantir que os alunos conheçam todas as competências gerais e específicas indicadas na BNCC.
3)
“Nas escolas, embora já seja reconhecida como uma área essencial, a Educação Física ainda é tratada como “marginal”, que pode, por exemplo, ter seu horário “empurrado” para fora do período que os alunos estão na escola ou alocada em horários convenientes para outras áreas e não de acordo com as necessidades de suas especificidades (algumas aulas, por exemplo, são no último horário da manhã, quando o sol está a pino). Outra situação em que essa “marginalidade” se manifesta é no momento de planejamento, discussão e avaliação do trabalho, no qual raramente a Educação Física é integrada. Muitas vezes o professor acaba por se convencer da “pequena importância” de seu trabalho, distanciando-se da equipe pedagógica, trabalhando isoladamente.” (PCN – Educação Física, 1997, p. 22).
 
Tendo em vista essa realidade apresentada nos Parâmetros Curriculares de Educação Física, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. A BNCC inova ao trazer orientações que apontam caminhos para que o professor de Educação Física possa, de fato, ser uma referência para seus alunos, propiciando uma experiência integradora de aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, sociais, éticos e de sexualidade, aspectos que estão intrinsecamente relacionados às diferentes culturas ao longo do tempo e que perpassam a área de Linguagem como um todo.
 
PORQUE
 
II. O ser humano, enquanto produtor de cultura, faz parte de contextos sócio-históricos específicos, produzindo e reproduzindo cultura, portanto, produzindo e reproduzindo sentidos. Se entendermos a cultura como um conjunto de códigos reconhecíveis pelo grupo social (PCN, 1997, p. 23) e que as práticas corporais se traduzem como códigos culturais inseridos socialmente, perceberemos ser impossível dissociá-las das práticas de linguagem que reproduzimos.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas:
· a)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
· b)
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
Alternativa assinalada
· c)
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
· d)
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
· e)
As asserções I e II são proposições falsas.
4)
Na BNCC (2018, p. 67), encontramos a seguinte afirmação:
 
“Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, já assumida em outros documentos, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem é “uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos  momentos de sua história”.
Com essa explicação, podemos perceber que a concepção de linguagem que subjaz à BNCC entende a língua como
Alternativas:
· a)
expressão do pensamento, portanto como uma forma de ação que depende principalmente de cada indivíduo.
· b)
instrumento de comunicação, portanto como um código a ser dominado pelo emissor e pelo receptor para que haja interlocução.
· c)
processo de interação, portanto, como uma forma de agir, de atuar sobre o interlocutor, de produzir sentidos contextualizados.
Alternativa assinalada
· d)
sistema linguístico, portanto como um conjunto de regras que devem ser ensinadas para possibilitar que a interação ocorra.
· e)
conjunto de regras que orientam a forma correta de falar e escrever, portanto, como o foco do processo de ensino/aprendizagem.
5)
“As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação.” (BNCC, 2018, p. 63).
 
Como sabemos, a área de Linguagens na BNCC valoriza os objetos de conhecimento próprios de cada linguagem (verbal, não verbal, corporal, artística). No entanto, as considera como componente de uma mesma área, o que lhes confere características similares. Desse modo, as linguagens incluídas como unidade temática na área de Linguagens possuem similaridades e particularidades, e tudo isso precisa ser considerado na hora de planejarmos nossas aulas.Em comum, Língua, Arte e Educação Física compartilham o fato de
Alternativas:
· a)
permitirem que as pessoas, ao longo do tempo, teorizem sobre vivências que envolvem o social, o físico, o emocional e o cultural, o que amplia suas capacidades cognitivas e reflexivas.
· b)
servirem para expressar os mesmos significados e emoções por meio de códigos e estruturas formais diferentes, o que ajuda na compreensão de uma mesma experiência por meio de pontos de vistas diferentes.
· c)
servirem como fermenta pedagógica para as demais áreas do conhecimento, visto que sem as diferentes linguagens seria impossível ensinar sobre a história, sobre a vida ou sobre os fenômenos que ocorrem.
· d)
possibilitarem interações humanas significativas, de modo que as pessoas se constituam como sujeitos sociais compartilhando conhecimentos, valores, atitudes e experiências socialmente relevantes.
Alternativa assinalada
· e)
serem importantes instrumentos de comunicação, por meio dos quais as pessoas podem aprender sobre a cultura e as linguagens prestigiadas ao longo do tempo e que devem ser repassadas às futuras gerações.

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