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Exercícios controle de constitucionalidade

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Revisão prova
1 - Sobre o Controle de
Constitucionalidade, assinale a
alternativa INCORRETA:
a) É possível que uma emenda
constitucional seja julgada
formalmente inconstitucional se
ficar demonstrado que ela foi
aprovada com votos
“comprados” dos
parlamentares, e que esse
número foi suficiente para
comprometer o resultado da
votação.
b) O controle prévio ou preventivo
de constitucionalidade a ser
realizado pelo Poder Judiciário
sobre PEC ou projeto de lei em
trâmite na Casa Legislativa
busca garantir ao parlamentar o
respeito ao devido processo
legislativo. A legitimação para a
impetração do Mandado de
Segurança é exclusiva do
parlamentar, sendo que,
recentemente, decidiu o STF
que a perda superveniente de
titularidade do mandato
legislativo não desqualifica a
legitimação ativa do
congressista.
c) A inconstitucionalidade formal,
também conhecida como
nomodinâmica, é verificada
quando lei ou ato normativo
infraconstitucional contiver
algum vício em sua “forma”, ou
seja, em seu processo de
formação; no processo
legislativo de sua elaboração,
ou, ainda, em razão de sua
elaboração por autoridade
incompetente.
d) A inconstitucionalidade formal
orgânica decorre da
inobservância da competência
legislativa para a elaboração do
ato.
2 - O Estado Ômega editou lei
autorizando o Poder Executivo a
criar fundação pública de direito
privado, com o objetivo de prestar
serviços na área de saúde, e
dispondo sobre seu regime jurídico.
Referida lei dispôs que o pessoal de
tal fundação será regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho
e sua admissão deverá ser
precedida de concurso público de
provas ou de provas e títulos.
Finalmente, a lei estabelece que tal
fundação não se submeterá a
controle financeiro e orçamentário
do Tribunal de Contas Estadual e
que eventuais atos ilícitos
praticados por seus agentes que
causarem danos a terceiros durante
a prestação do serviço público se
sujeitam ao regime jurídico da
responsabilidade civil subjetiva.
Em relação à mencionada lei estadual,
de acordo com a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, é:
a) constitucional a norma que
determina que o regime jurídico
celetista incide sobre as
relações de trabalho
estabelecidas no âmbito de
fundações públicas, com
personalidade jurídica de direito
privado, destinadas à prestação
de serviços de saúde;
b) constitucional a norma que
dispõe que tal fundação não se
submeterá a controle financeiro
e orçamentário do Tribunal de
Contas estadual, haja vista que
ostenta personalidade jurídica
de direito privado;
c) inconstitucional a norma que
determina obrigatoriedade de
realização de concurso público
de provas ou de provas e títulos
para admissão de seu pessoal,
pois se trata de pessoa jurídica
de direito privado;
d) inconstitucional a norma que
permite a criação de fundação
pública de direito privado, para
prestar serviços na área de
saúde, por se tratar de
atividade típica de Estado e de
serviço público essencial;
e) constitucional a norma que
dispõe que eventuais atos
ilícitos praticados pelos agentes
de tal fundação que causarem
danos a terceiros durante a
prestação do serviço público se
sujeitam ao regime jurídico da
responsabilidade civil subjetiva,
por se tratar de pessoa jurídica
de direito privado.
3 - A ação direta de
inconstitucionalidade de ato
normativo estadual; o litígio entre
Estado estrangeiro e a União; e os
conflitos de atribuições entre
autoridades administrativas e
judiciárias da União devem ser,
respectivamente, processados e
julgados, originariamente, pelo:
a) Superior Tribunal de Justiça,
Supremo Tribunal Federal e
Superior Tribunal de Justiça.
b) Supremo Tribunal Federal,
Superior Tribunal de Justiça e
Supremo Tribunal Federal.
c) Superior Tribunal de Justiça,
Superior Tribunal de Justiça e
Supremo Tribunal Federal.
d) Supremo Tribunal Federal,
Superior Tribunal de Justiça e
Superior Tribunal de Justiça.
e) Supremo Tribunal Federal,
Supremo Tribunal Federal e
Superior Tribunal de Justiça.
4 - No julgamento da ADI nº 6.852, o
relator, ministro Edson Fachin,
afirmou que reconhecer a atuação
da Defensoria Pública como um
direito que corrobora para o
exercício de direitos é reconhecer
sua importância para um sistema
constitucional democrático em que
todas as pessoas, principalmente
aquelas que se encontram à
margem da sociedade, possam
usufruir do catálogo de direitos e
liberdades previsto na Constituição
Federal. Nessa decisão, foi
reconhecida pelo STF a
constitucionalidade da requisição
no âmbito institucional, que
significa:
a) uma garantia institucional que
permite ao Defensor Público a
possibilidade de demandar de
órgãos públicos e privados na
busca de informações que
assegurem os direitos da
população necessitada.
b) um princípio institucional que
orienta toda a organização e
funcionamento da Defensoria
Pública, pois reflete a
prevalência da solução
extrajudicial de conflitos e a
célere efetivação dos direitos
da população necessitada.
c) uma prerrogativa dos
Defensores Públicos, que
permite exigir de autoridade
pública ou de seus agentes
informações e providências
necessárias ao exercício de
suas atribuições.
d) uma vantagem dos Defensores
Públicos, pois os diferencia da
advocacia privada,
assegurando à advocacia
pública a possibilidade de
solução mais célere de
demandas que exijam
informações prévias
disponibilizadas por quaisquer
órgãos.
e) um direito dos assistidos da
Defensoria Pública, que se
reflete na qualidade e na
eficiência do atendimento
prestado, permitindo maior
celeridade na obtenção de
dados junto a órgãos públicos e
privados.
5 - A convocação de Ministro de
Estado ou de quaisquer titulares de
órgãos diretamente subordinados à
Presidência da República, pela
Câmara dos Deputado ou pelo
Senado, bem como por qualquer de
suas comissões, para prestar,
pessoalmente, informações sobre
assunto previamente determinado,
importando crime de
responsabilidade a ausência, sem
justificação adequada, constitui
hipótese de controle legislativo em
sua modalidade:
a) informativa;
b) financeira;
c) investigativa;
d) de fidelidade pública
e) política.
6 - Sobre o direito constitucional,
julgue o seguinte item.
O preâmbulo da CF não é norma de
reprodução obrigatória nos Estados.
Contudo, diante de sua plena eficácia,
pode ser utilizado como parâmetro
para o controle de constitucionalidade.
a) certo
b) errado
7 - Após ampla mobilização dos
proprietários de farmácias, que
argumentavam com a reduzida
margem de lucro oferecida pela
maioria dos medicamentos, o
Estado Alfa promulgou a Lei nº XX,
que autorizou a comercialização de
produtos de uso comum (rectius:
artigos de conveniência) nas
farmácias.
Esse diploma normativo desagradou
sobremaneira os proprietários de
mercados e mercearias. Ao
consultarem um emérito
constitucionalista, foi-lhes informado,
corretamente, que a Lei nº XX é:
a) constitucional, pois compete
privativamente aos Estados
legislar sobre saúde;
b) inconstitucional, pois compete
privativamente à União legislar
sobre saúde;
c) constitucional, desde que sejam
observadas as normas gerais
editadas pela União;
d) inconstitucional, pois compete
privativamente aos Municípios
legislar sobre assuntos de
interesse local;
e) inconstitucional, pois matérias
afetas à vigilância sanitária
atraem a competência
administrativa da União e, por
via reflexa, sua competência
legislativa.
8 - O Partido Político WW, que
contava com representantes apenas
na Câmara dos Deputados, ajuizou,
perante o Supremo Tribunal Federal
(STF), ação direta de
inconstitucionalidade (ADI), que
tinha como objeto a Lei nº XX, do
Estado Beta.
O Partido argumentou que esse
diploma normativo teria afrontado
determinadas normas programáticas
da Constituição da República de 1988,
as quais, inclusive, tinham sido
reproduzidas na Constituição do
Estado Beta.
Considerando a sistemática
estabelecida na Constituição da
República, é correto afirmar que essa
narrativa:
a) não apresenta qualquer
incorreção, sendo possível que
o STF conheça da ADI.
b) apresenta uma única
incorreção, consistente na
ilegitimidadedo Partido Político
WW para o ajuizamento da ADI.
c) não apresenta incorreção, mas
o processo no STF deve
permanecer suspenso até que
a compatibilidade da Lei nº XX
com a Constituição de Beta
seja decidida no plano local.
d) apresenta uma única
incorreção, consistente na
impossibilidade de o STF
conhecer a ADI, isto em razão
da incompatibilidade da Lei nº
XX com a Constituição de Beta
e) apresenta uma única
incorreção, consistente na
impossibilidade de as normas
programáticas da Constituição
da República de 1988 serem
utilizadas como paradigma de
confronto.
9 - Assinale a alternativa correta.
a) Ao contrário do veto por
inconveniência, o veto por
inconstitucionalidade é um tipo
de controle de
constitucionalidade, podendo
ser revisto pelo Supremo
Tribunal Federal em caso de
emprego dos fundamentos de
inconstitucionalidade
indevidamente, inclusive
mediante mandado de
segurança.
b) Decorrido mais de quinze dias
do término do regular processo
legislativo, sem manifestação
do chefe do Executivo,
opera-se a sanção tácita e a lei
entra em vigor imediatamente.
c) O devido processo
constitucional de reforma à
Constituição compreende:
observância da propositura
pelos legitimados
constitucionais; vedação à
emenda durante intervenção
federal, estado de sítio, estado
de defesa e estado de
calamidade pública; discussão
e aprovação em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois
turnos; quórum de aprovação
correspondente a três quintos
dos votos dos respectivos
membros em ambas as Casas;
reapreciação em mesma
sessão legislativa de matéria
rejeitada ou prejudicada; e
respeito às cláusulas pétreas.
d) Iniciam-se no Senado Federal
os projetos de lei de iniciativa
do Presidente da República, do
Supremo Tribunal Federal, dos
Tribunais Superiores e dos
Ministérios Públicos.
e) Constituições Estaduais podem
disciplinar seus próprios
processos de revisão
constitucional, estando
conforme a Constituição
Federal a previsão de iniciativa
popular para emenda à
Constituição Estadual em
prestígio ao princípio da
soberania popular.
10 - Considere as afirmações a
seguir.
I. O princípio da interpretação
conforme a Constituição serve como
mecanismo de controle de
constitucionalidade, permitindo que o
intérprete, sobretudo, o Tribunal
Constitucional, preserve a validade de
uma lei que, em uma primeira leitura,
pareceria inconstitucional.
II. Embora seja admitido o amicus
curiae nas ações de controle
concentrado de constitucionalidade,
inexiste direito subjetivo à intervenção,
cabendo ao relator do processo decidir
pela admissibilidade, ou não,
podendo, inclusive, considerar a
racionalidade e a economia
processual.
III. A concessão de medida cautelar na
ação direta de inconstitucionalidade
determina automática repristinação da
legislação anterior, caso existente,
operando efeitos ex tunc.
IV. Cabe medida cautelar em ação
direta de inconstitucionalidade por
omissão, em caso de excepcional
urgência e relevância da matéria,
mediante manifestação dos órgãos e
autoridades responsáveis pela
omissão inconstitucional, sendo-lhes
facultada sustentação oral no
julgamento do pedido de medida
cautelar.
V. As leis e atos normativos gozam de
presunção iuris tantum de
constitucionalidade, cabendo àquele
que alega a inconstitucionalidade o
ônus da prova.
Estão corretas:
a) todas as assertivas.
b) apenas II, III, e V.
c) apenas I e V.
d) apenas II, III, IV e V.
e) apenas I, II, IV e V.
11 - O atual governador do Estado
Delta entende que, de acordo com a
CRFB/88, a matéria enfrentada pela
Lei X, de 15 de agosto de 2017,
aprovada pela Assembleia
Legislativa de Delta, seria de
iniciativa privativa do Chefe do
Poder Executivo estadual. Porém,
na oportunidade, o projeto de lei foi
proposto por um deputado
estadual.
Sem saber como proceder, o atual
Chefe do Poder Executivo buscou
auxílio junto ao Procurador-geral do
Estado Delta, que, com base no
sistema jurídico-constitucional
brasileiro, afirmou que o Governador.
a) poderá tão somente ajuizar
uma ação pela via difusa de
controle de constitucionalidade,
pois, no caso em tela, não
possui legitimidade para propor
ação pela via concentrada
b) poderá, pela via política,
requisitar ao Poder Legislativo
do Estado Delta que suspenda
a eficácia da referida Lei X,
porque, no âmbito jurídico,
nada pode ser feito.
c) poderá propor uma ação direta
de inconstitucionalidade
perante o Supremo Tribunal
Federal, alegando vício de
iniciativa, já que possui
legitimidade para tanto.
d) não poderá ajuizar qualquer
ação pela via concentrada, já
que apenas a Mesa da
Assembleia Legislativa de Delta
possuiria legitimidade
constitucional para tanto.
12 - O governador do Estado Alfa
pretendia criar um novo município
no âmbito do seu estado. No
entanto, tinha conhecimento de que
o Art. 18, § 4º, da CRFB/88, que trata
dessa temática, é classificado como
norma de eficácia limitada, que
ainda está pendente de
regulamentação por lei
complementar a ser editada pela
União.
Em razão dessa constatação, resolve
ajuizar Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão
(ADO), perante o Supremo Tribunal
Federal (STF), com o intuito de sanar
a omissão legislativa. Ao analisar a
referida ADO, o STF, por maioria
absoluta de seus membros, reconhece
a omissão legislativa.
Diante dessa narrativa, assinale a
opção que está de acordo com o
sistema brasileiro de controle de
constitucionalidade.
a) O STF, com o objetivo de
combater a síndrome da
ineficácia das normas
constitucionais, deverá dar
ciência ao Poder Legislativo
para a adoção das providências
necessárias à concretização do
texto constitucional,
obrigando-o a editar a norma
faltante em trinta dias.
b) O STF, em atenção ao princípio
da separação de poderes,
deverá dar ciência ao Poder
Legislativo para a adoção das
providências necessárias à
concretização da norma
constitucional.
c) O STF, a exemplo do que se
verifica no mandado de
injunção, atuando como
legislador positivo, deverá
suprir a omissão
inconstitucional do legislador
democrático, criando a norma
inexistente que regula a
constituição de novos
municípios, o que obsta a
atuação legislativa
superveniente.
d) A referida ação deveria ter sido
julgada inepta, na medida em
que somente as normas
constitucionais de eficácia
contida podem ser objeto de
Ação Direta de
Inconstitucionalidade por
Omissão.
13 - Ana Beatriz procura um
escritório de advocacia, informando
que a Universidade Pública do
Estado XYZ instituiu, mediante
decreto do Governador, uma taxa
da matrícula no valor de R$ 100,00
(cem) reais, para estudantes que
possuam renda familiar superior a
10 (dez) salários mínimos, com a
finalidade de utilizar esse recurso
para subsidiar a moradia de alunos
de baixa renda, procedentes de
Municípios distantes.
Diante da indagação de Ana Beatriz
sobre a constitucionalidade da
cobrança, assinale a afirmativa
correta.
a) A cobrança é constitucional,
pois se trata de uma política
pública de redução das
desigualdades.
b) A cobrança é constitucional em
razão do princípio da autonomia
universitária, previsto na
Constituição da República.
c) A cobrança é inconstitucional,
uma vez que a taxa de
matrícula deveria ser instituída
por lei.
d) A cobrança é inconstitucional,
uma vez que viola o imperativo
de gratuidade do ensino público
em estabelecimentos oficiais.
14 - Em decisão de mérito proferida
em sede de ação direta de
inconstitucionalidade (ADI), os
Ministros do Supremo Tribunal
Federal declararam inconstitucional
o Art. 3º da Lei X. Na oportunidade,
não houve discussão acerca da
possibilidade de modulação dos
efeitos temporais da referida
decisão.
Sobre a hipótese, segundo o sistema
jurídico-constitucional brasileiro,
assinale a afirmativa correta.
a) A decisão está eivada de vício,
pois é obrigatória a discussão
acerca da extensão dos efeitos
temporais concedidos à decisão
que declara a
inconstitucionalidade.
b) A decisão possui eficácia
temporal ex tunc, já que, no
caso apresentado, esse é o
natural efeito a ela concedido.
c) Nesta específica ação de
controle concentrado, éterminantemente proibida a
modulação dos efeitos
temporais da decisão.
d) A decisão em tela possui
eficácia temporal ex nunc, já
que, no caso acima
apresentado, esse é o efeito
obrigatório.
15 - Numerosas decisões judiciais,
contrariando portarias de órgãos
ambientais e de comércio exterior,
concederam autorização para que
sociedades empresárias pudessem
importar pneus usados.
Diante disso, o Presidente da
República ingressa com Arguição
de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF), sustentando
que tais decisões judiciais
autorizativas da importação de
pneus usados teriam afrontado
preceito fundamental, representado
pelo direito à saúde e a um meio
ambiente ecologicamente
equilibrado.
A partir do caso narrado, assinale a
afirmativa correta.
a) A ADPF não se presta para
impugnar decisões judiciais,
pois seu objeto está adstrito às
leis ou a atos normativos
federais e estaduais de caráter
geral e abstrato, assim
entendidos aqueles
provenientes do Poder
Legislativo em sua função
legislativa.
b) A ADPF tem por objetivo evitar
ou reparar lesão a preceito
fundamental resultante de ato
do Poder Público, ainda que de
efeitos concretos ou singulares;
logo, pode impugnar decisões
judiciais que violem preceitos
fundamentais da Constituição,
desde que observada a
subsidiariedade no seu uso.
c) Embora as decisões judiciais
possam ser impugnadas por
ADPF, a alegada violação do
direito à saúde e a um meio
ambiente ecologicamente
equilibrado não se insere no
conceito de preceito
fundamental, conforme rol
taxativo constante na Lei
Federal nº 9.882/99.
d) A ADPF não pode ser admitida,
pois o Presidente da República,
na qualidade de chefe do Poder
Executivo, não detém
legitimidade ativa para suscitar
a inconstitucionalidade de ato
proferido por membros do
Poder Judiciário, sob pena de
vulneração ao princípio da
separação dos poderes.
16 - O Estado Alfa promulgou, em
2018, a Lei Estadual X, concedendo
unilateralmente isenção sobre o
tributo incidente em operações
relativas à circulação interestadual
de mercadorias (ICMS) usadas
como insumo pela indústria
automobilística.
O Estado Alfa, com isso, atraiu o
interesse de diversas montadoras
em ali se instalarem. A Lei Estadual
X, no entanto, contraria norma da
Constituição da República que
dispõe caber a lei complementar
regular a forma de concessão de
incentivos, isenções e benefícios
fiscais relativos ao ICMS, mediante
deliberação dos Estados e do
Distrito Federal. Em razão da Lei
Estadual X, o Estado Beta,
conhecido polo automobilístico,
sofrerá drásticas perdas em razão
da redução na arrecadação
tributária, com a evasão de
indústrias e fábricas para o Estado
Alfa.
Diante do caso narrado, com base
na ordem jurídico-constitucional
vigente, assinale a afirmativa
correta.
a) O Governador do Estado Beta
não detém legitimidade ativa
para a propositura da Ação
Direta de Inconstitucionalidade
em face da Lei Estadual X, uma
vez que, em âmbito estadual,
apenas a Mesa da Assembleia
Legislativa do respectivo ente
está no rol taxativo de
legitimados previsto na
Constituição.
b) A legitimidade do Governador
do Estado Beta restringe-se à
possibilidade de propor, perante
o respectivo Tribunal de Justiça,
representação de
inconstitucionalidade de leis ou
atos normativos estaduais ou
municipais em face da
Constituição Estadual.
c) A legitimidade ativa do
Governador para a Ação Direta
de Inconstitucionalidade
vincula-se ao objeto da ação,
pelo que deve haver pertinência
da norma impugnada com os
objetivos do autor da ação;
logo, não podem impugnar ato
normativo oriundo de outro
Estado da Federação.
d) O Governador do Estado Beta é
legitimado ativo para propor
Ação Direta de
Inconstitucionalidade em face
da Lei Estadual X, a qual,
mesmo sendo oriunda de ente
federativo diverso, provoca
evidentes reflexos na economia
do Estado Beta.
17 - Sob o fundamento de ofensa à
repartição constitucional de
competências entre os entes da
Federação, o Procurador-Geral da
República propõe ação direta de
inconstitucionalidade perante o
Supremo Tribunal Federal, tendo
por objeto lei estadual que
complementa a disciplina de
determinada matéria de direito
urbanístico constante de lei federal
preexistente. Como se depreende
de elementos extraídos do
processo, a lei estadual tem por
finalidade atender a peculiaridades
do Estado-membro, sem contrariar
as normas gerais contidas na lei
federal preexistente, a qual,
contudo, não contém norma de
autorização para que os
Estados-membros legislem sobre a
matéria.
Nessa hipótese, nos termos da
Constituição da República,
a) o Procurador-Geral da
República não possui
legitimidade para a propositura
da ação, embora, no mérito, a
fundamentação seja
procedente, uma vez que direito
urbanístico é matéria de
competência legislativa
privativa da União.
b) a lei estadual não pode ser
objeto de controle concentrado
perante o Supremo Tribunal
Federal, em sede de ação
direta de inconstitucionalidade,
embora, no mérito, a
fundamentação seja
procedente, uma vez que direito
urbanístico é matéria de
competência legislativa
privativa da União.
c) o Procurador-Geral da
República possui legitimidade
ativa e a lei estadual pode ser
objeto de ação direta de
inconstitucionalidade, mas a
ação, no mérito, é
improcedente, uma vez que
direito urbanístico é matéria de
competência legislativa
concorrente, em relação à qual
os Estados possuem
competência suplementar.
d) o Procurador-Geral da
República possui legitimidade
ativa e a lei estadual pode ser
objeto de ação direta de
inconstitucionalidade, assim
como, no mérito, a ação é
procedente, uma vez que direito
urbanístico é matéria de
competência legislativa
privativa da União.
e) o Procurador-Geral da
República possui legitimidade
ativa e a lei estadual pode ser
objeto de ação direta de
inconstitucionalidade, mas a
ação, no mérito, é
improcedente, uma vez que
seria necessária prévia
autorização por lei
complementar federal para o
Estado legislar a respeito da
matéria de forma a atender a
suas peculiaridades.
18 - No tocante à Ação Declaratória de
Constitucionalidade, considere:
I. Pode ser proposta por Confederação
Sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional.
II. O Procurador-Geral da República e
a Mesa da Câmara dos Deputados
têm legitimidade ativa para a sua
propositura.
III. Tem a finalidade principal de
transformar a presunção relativa de
constitucionalidade em presunção
absoluta, em razão dos seus efeitos
vinculantes.
IV. Pode ter como objeto a lei ou ato
normativo federal ou estadual que se
pretenda declarar constitucional.
Está correto APENAS o que se afirma
em
a) I, II e IV.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) III e IV.
19 - De acordo com a Constituição
Federal brasileira, em matéria de
controle difuso de constitucionalidade, o
Senado Federal poderá editar uma
resolução suspendendo a execução, no
todo ou em parte, de lei ou ato normativo
declarado inconstitucional por decisão
definitiva do Supremo Tribunal Federal.
Esta resolução senatorial.
a) terá efeitos erga omnes, porém ex
nunc, ou seja, a partir da sua
publicação.
b) não terá efeitos erga omnes,
sendo que os efeitos inter partes
serão ex nunc, ou seja, a partir da
sua publicação.
c) terá efeitos erga omnes e ex tunc,
ou seja, anteriores a sua
publicação.
d) somente terá efeitos ex tunc
depois de aprovada por maioria
absoluta do Senado Federal e um
terço do Congresso Nacional.
e) não terá efeitos erga omnes,
porém os efeitos inter partes
serão ex tunc, ou seja, anteriores
a sua publicação.
20- Na hipótese de uma Turma do
Tribunal Regional do Trabalho
deparar-se com questão ainda não
examinada pelo Supremo Tribunal
Federal, atinente à constitucionalidade
de lei, prejudicial à decisão de um caso
concreto submetido a seu julgamento, o
órgão julgador, em virtude do quanto
dispõe a Constituiçãoda República,
a) estará impedido de pronunciar-se,
até que sobrevenha decisão
sobre a constitucionalidade da lei
proferida pelo Supremo Tribunal
Federal, ao qual compete a
guarda da Constituição.
b) estará impedido de pronunciar-se,
até que sobrevenha decisão
sobre a constitucionalidade da lei
proferida pelo Tribunal Superior
do Trabalho, instância
jurisdicional final em matéria
trabalhista.
c) poderá afastar a incidência da lei,
desde logo, mas não declarar sua
inconstitucionalidade
expressamente, sem que haja
decisão anterior proferida a esse
respeito pela maioria absoluta dos
membros do Tribunal Regional do
Trabalho ou de seu Órgão
Especial.
d) não poderá declarar a
inconstitucionalidade da lei,
tampouco afastar sua incidência,
sem que haja decisão anterior
proferida a esse respeito pela
maioria absoluta dos membros do
Tribunal Regional do Trabalho ou
de seu Órgão Especial.
e) poderá declarar a
inconstitucionalidade da lei, bem
como afastar sua incidência,
independentemente da existência
de decisão anterior proferida a
esse respeito por outras
instâncias da Justiça do Trabalho
ou pelo Supremo Tribunal
Federal, por se tratar de decisão
a ser tomada em sede de controle
difuso de constitucionalidade.
21 - O artigo 5o, caput, da Lei no
12.034/09 criou, para vigorar “a partir
das eleições de 2014, inclusive, o voto
impresso conferido pelo eleitor”. Entre
outras regras, estabeleceu em seus
parágrafos que, “após a confirmação
final do voto pelo eleitor, a urna
eletrônica imprimirá um número único de
identificação do voto associado à sua
própria assinatura digital”, a fim de
viabilizar a realização de auditoria de
urnas eletrônicas, por amostragem, por
meio da contagem dos seus votos em
papel e comparação com os resultados
apresentados pelo respectivo boletim de
urna. Em sessão realizada em outubro
de 2011, o Supremo Tribunal Federal
(STF) concedeu medida cautelar em
sede de ação direta de
inconstitucionalidade, proposta pelo
Procurador-Geral da República, para
suspender a eficácia do referido
dispositivo legal, na íntegra.
Nesse caso:
I. A questão de mérito posta à
deliberação do STF diz respeito à
compatibilidade de dispositivos de lei
federal com a Constituição da República,
em face do direito fundamental ao voto
secreto, considerado mecanismo de
exercício da soberania popular, matéria
protegida inclusive contra proposta de
emenda à Constituição que tenda à sua
abolição.
II. O Procurador-Geral da República
possui legitimidade para a propositura
da ação e prescinde da demonstração
de pertinência temática para esse fim, a
exemplo do que ocorre, entre outros
legitimados, com o Presidente da
República e os partidos políticos com
representação no Congresso Nacional.
III. O quorum exigido para a decisão
proferida no caso em tela é o da maioria
absoluta dos membros do STF, devendo
estar presentes na sessão pelo menos
oito Ministros.
IV. A decisão proferida pelo STF, no
caso, é dotada de eficácia contra todos e
produz efeitos ex nunc.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
22 - Considerando, por mera hipótese,
que um deputado federal apresentasse
projeto de lei ordinária dispondo sobre a
organização da Defensoria Pública da
União (DPU) e que tal proposição,
depois de aprovada na Câmara dos
Deputados e no Senado Federal, fosse
encaminhada à sanção do presidente da
República, julgue os itens que se
seguem.
Se considerasse o projeto em apreço
inconstitucional, o presidente da
República poderia vetá-lo, exercendo,
nesse caso, controle preventivo de
constitucionalidade.
a) certo
b) errado
23 - Assinale a opção correta no que
concerne ao controle de
constitucionalidade.
a) É admitida medida cautelar em
ação direta de
inconstitucionalidade por omissão
ajuizada perante o STF
b) A CF estabelece a possibilidade
de deferimento de medida
cautelar em ação direta de
inconstitucionalidade interventiva
federal.
c) Em regra, decisão proferida em
controle difuso de
constitucionalidade produz efeitos
entre as partes e ex nunc.
d) Resolução administrativa de
tribunal não pode ser objeto de
ação direta de
inconstitucionalidade, por não
constituir ato normativo.
e) Qualquer pessoa lesada ou
ameaçada por ato do poder
público pode propor arguição de
descumprimento de preceito
fundamental.
24 - A Lei federal nº 9.985/2000, que
regulamenta dispositivos constitucionais
atinentes ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado e institui o
Sistema Nacional de Unidades de
Conservação, dispunha, originalmente,
em seu art. 36, § 1º:
“Art. 36. Nos casos de licenciamento
ambiental de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, assim
considerado pelo órgão ambiental
competente, com fundamento em estudo
de impacto ambiental e respectivo
relatório − EIA/RIMA, o empreendedor é
obrigado a apoiar a implantação e
manutenção de unidade de conservação
do Grupo de Proteção Integral, de
acordo com o disposto neste artigo e no
regulamento desta Lei.
§ 1º O montante de recursos a ser
destinado pelo empreendedor para esta
finalidade não pode ser inferior a meio
por cento dos custos totais previstos
para a implantação do empreendimento,
sendo o percentual fixado pelo órgão
ambiental licenciador, de acordo com o
grau de impacto ambiental causado pelo
empreendimento.”
Referido dispositivo legal foi objeto de
ação direta de inconstitucionalidade,
perante o Supremo Tribunal Federal,
que, ao final, decidiu, por maioria de
votos, pela “inconstitucionalidade da
expressão ‘não pode ser inferior a meio
por cento dos custos totais previstos
para a implantação do empreendimento’,
no § 1º do art. 36”. Em voto vencido, um
Ministro divergiu, para consignar que se
deveria “manter a norma em vigor e o
dispositivo com essa expressão, (...)
entendendo-se que a administração
ambiental não poderá fixar percentual
superior a meio por cento. Se o
legislador não fixou patamar superior,
penso que o administrador não poderá
fazê-lo” (ADI 3.378, j. 9/4/2008).
No caso em tela, o Supremo Tribunal
Federal procedeu à
a) interpretação conforme a
Constituição, ao passo que o
voto divergente procedia à
declaração parcial de
inconstitucionalidade, sem
redução de texto.
b) declaração de
inconstitucionalidade, com
redução do alcance normativo,
ao passo que o voto divergente
procedia à declaração de
constitucionalidade, com
redução do alcance normativo.
c) declaração parcial de
inconstitucionalidade, com
redução de texto, ao passo que
o voto divergente procedia à
interpretação conforme a
Constituição.
d) interpretação conforme a
Constituição, ao passo que o
voto divergente procedia à
declaração parcial de
inconstitucionalidade, com
redução de texto.
e) declaração parcial de
inconstitucionalidade, com
redução de texto, ao passo que o
voto divergente procedia à
declaração parcial de
inconstitucionalidade, sem
redução de texto.

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