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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Métodos Instrumentais de Análise NOME DO ALUNO: Maria Aparecida Concêição Aguiar R.A: 0430234 POLO: Cesufoz DATA: 08 /10 /2022 e 22/10/2022 INTRODUÇÃO: Utilizamos a espectrofotometria em método para medir o quanto uma substância química absorve a luz, medindo a intensidade através de um feixe de luz que atravessa a solução da amostra. O princípio básico é que cada composto absorve ou transmite luz em uma certa amplitude de comprimento de onda. As espectroscopias aplicam interações da radiação com a matéria obtendo-se informações sobre uma amostra, esses métodos usam não apenas a radiação visível, mas também aquela no ultravioleta e no infravermelho, que são chamadas de métodos óticos. O método analítico instrumental, espectrofotometria utiliza a luz/radiação para medir a concentração de espécies químicas, por meio da interação (absorção e/ou emissão) da matéria com a energia radiante, ou seja, através da radiação eletromagnética onde a absorção luminosa faz com que os elétrons transitem entre diferente níveis energéticos, passando do nível fundamental para o estado excitado, apresentando dessa forma certos valores para os comprimentos de onda observados ((NERY E FERNANDEZ, 2004). Esses padrões de absorção na espectrofotometria, variam e dependem das substâncias envolvidas, para cada substancia é observado um padrão especifico, tendo em vista o espectro de radiação eletromagnética para a amostra analisada (BACCAN, 2001). A partir dessa técnica também é possível quantificar a amostra uma vez que a luz absorvida estará relacionada com a concentração da substância analisada. Para isso utiliza-se um aparelho específico conhecido como espectrofotômetro este aparelho possui uma série de aplicações nas atividades laboratoriais. Alguns componentes são comuns a todos os espectrofotômetros funcionando da seguinte forma: a luz normalmente é fornecida por uma lâmpada onde é fracionada por uma rede de difração (monocromador) nos comprimentos de onda que a compõem (luzes monocromáticas). O comprimento escolhido é então dirigido para a solução contida em um recipiente transparente chamado de cubeta, então parte da luz é absorvida e parte é transmitida (MARTINEZ, 2006). A redução da intensidade luminosa é medida por um detector (célula fotoelétrica) de modo que o sinal elétrico de saída do detector presente no aparelho depende da intensidade da luz que incidiu sobre ele. O sinal elétrico amplificado é visualizado no galvanômetro em números, que é lido como uma absorbância e é proporcional à concentração da substância absorvente existente na cubeta. O esquema abaixo representa os componentes do espectrofotômetro e o procedimento descrito (MARTINEZ, 2006). Aula: 01 Análise em Espectrofotômetro I – Determinação em Espectro de Absorção (Varredura) Material utilizado: Solução de Paracetamol (7,5mg/L), preparado pelo técnico do laboratório e utilizando o comprimido de 500 mg dissolvido em solução de NaOH 0,01 M. 1 frasco Hidróxido de sódio 0,01 M 20 m, recepiente para descarte de líquido, Pipeta, Cubeta de Quartzo, Papel absorvente EQUIPAMENTOS: Espectrofotômetro UV/Vis Procedimento: Com as orientações do professor realizamos esse procedimento, após explicação de funcionamento do procedimento de absorbância, realizamos na prática absorção de varredura. Verificamos se o espectrofotômetro está com a lâmpada de deutério ligada. Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 200nm, utilizamos hidróxido de sódio 0,01 M à cubeta de quartzo para limpeza da cubeta. Adicionamos o branco para descartar a absorção dos componentes que não é nosso objetivo principal, Adicionamos o branco para descartar a absorção dos componentes que não é nosso objetivo principal, passagem pela amostra do feixe de luz emitido no interior do aparelho (80 % do volume total da cubeta). É necessário limpar a cubeta com papel absorvente e zerar o aparelho, adicionamos a solução de paracetamol à cubeta de quartzo, assim anotamos na tabela o valor obtido de absorbância (A) indicado pelo aparelho. Ajustamos o comprimento de onda no aparelho onde repetimos o mesmo processo, na tabela abaixo anotamos os valores obtidos da absorbância em cada comprimento de onda ajustado no aparelho. : Varredura de absorbância em diferentes comprimentos de onda para análise da solução do padrão de referência de Paracetamol (SR). 𝜆 (nm) absorbância 200 0,170 220 0,246 240 1,301 250 1,660 257 1,700 260 1,400 280 1,301 300 0,90 400 0,00 500 0,00 540 0,00 Em anexo o gráfico: Fonte: gráfico elaborado em Excel de acordo com os dados obtidos no espectrofotômetro. Resultado da absorbância para as diferentes concentrações de paracetamol. Representação em gráfico através dos dados obtidos na do espectro de absorção do paracetamol Realizado uma varredura nos comprimentos de onda de 200 a 400 nm para amostra de padrão. A figura apresenta o espectro de varredura do padrão de paracetamol. Onde observa-se que a região do pico principal está entre os comprimentos de onda de 240 a 250 nm característico ao paracetamol. Confirmando a identidade da substância química de referência. Aula: 02 Analise em Espectrofotômetro II – Preparação de Solução de Paracetamol e utilização da equação de Beer- Lambert A quantidade de luz absorvida por uma solução está relacionada à concentração do analito pela lei de Lambert–Beer, que é expressa da seguinte forma: A = ε x b x c, em que ε é a absortividade molar do analíto, b é o comprimento do caminho (a distância percorrida pela luz na solução), e é a concentração do analíto. Beer em 1852 observou a relação existente entre a transmissão e a concentração do meio onde passa o feixe de luz. Lambert (1870) observou a relação entre a transmissão de luz e a espessura da camada do meio absorvente. As leis de Lambert-Beer são o fundamento da espectrofotometria. A lei de Beer- Lambert na Óptica, relaciona a absorção de luz com as propriedades do material atravessado por esta luz. Material utilizado: Agua Destilada, 2 comprimidos paracetamol (500mg), Béquer 200 ml, Hidróxido de Sódio 0,1 M 100 ml, Hidróxido de Sódio 0,01 M 20ml, almofariz e pistilo, balão Volumétrico 200 ml, balão Volumétrico 100 ml, filtro gravitacional, papel de filtro gravimétrico, pipeta volumétrica 10 ml, proveta 100 ml, proveta 50 ml, recipiente para descarte de líquido. Aparelhos: Espectrofotómetro UV/Vis, balança analítica, agitador mecânico, pipeta automática 1000µL, cubeta de quartzo, papel absorvente, papel manteiga ou alumínio. Objetivo: Determinar a concentração de paracetamol utilizando a Equação de Beer-Lambert. Procedimento: Parte l: Obtenção da solução de paracetamol (amostra). No almofariz trituramos 2 comprimidos de paracetamol (500 mg com auxílio do pistilio. Pesamos 0,15 g do comprido triturado, transferimos para um béquer 200 ml, adicionamos 50 ml de hidróxido de sódio 0,1 M e 100 ml de água destilada. Agitamos por 15 minutos no agitador mecânico, e transferimos, para um balão 250 ml, após completamos até o menisco com água destilada, identificamos como balão 1. Homogeneizamos e filtramos, em um balão volumétrico 250 ml, adicionamos 10 ml do filtrado e 100 ml de água destilada, identificamos como balão 2. Dessa solução transferimos 10 ml para um balão volumétrico de 100 ml, adicionamos 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M e completamos até o menisco com água destilada, identificamos como balão 3. Esta solução de paracetamol será considerada como a 100% e será utilizada nos roteiros 3 e 4.Parte II: Determinação da absorbância (A) para a de paracetamol. Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 257 nm. Adicionamos hidróxido de sódio 0,01 M à cubeta de quartzo, cuidando para que o volume adicionado permita a passagem pela amostra do feixe de luz emitido no interior do aparelho, limpamos a cubeta com papel absorvente e zerar o aparelho. Adicionamos a solução de paracetamol contida no balão 3 à cubeta de quartzo e anotamos na tabela o valor de absorbância indicado pelo aparelho, repetir a leitura por três vezes. Tabela 1: Absorbância obtida pela leitura de solução de Paracetamol. Calculamos a concentração de paracetamol a partir da equação da Lei de Beer-Lambert. Dado: 13000. A= € x b x c Determinar o caminho óptico para a cubeta empregada (b; cm) 0,391 = 13000 x1 x c 0,391= 13000 C= 0,0000300 mg/l M= m1 MM.V 0,0000300 X 151,163 M= 0,00453 x 100 C= 4,53 mg/l Observação: (151,163) massa molar do paracetamol Aula 3 Análise em Espectrofotômetro III montagem de curva de calibração para análise do paracetamol (avaliação da linearidade do método) A curva de calibração representa a relação entre a concentração do analito ou valor apropriado e o sinal. Usar a curva de calibração para prever o valor da concentração a partir de uma resposta analítica medida, além, de ter uma estimativa do erro associado a essa previsão. Chamamos esse procedimento de regressão inversa. Material utilizado: Água destilada, paracetamol (solução estoque - 7,5 mg/ 100 ml. Preparado pelo técnico a partir do comprimido de 500 mg. ), em solução de NaOH 0, 1 M. 1 frasco (200 ml), Hidróxido de Sódio 0,01 M 200 ml, Hidróxido de Sódio 0,1 M 200 rnL, recipiente para descarte de líquido, pipeta graduada de 20 ml e 10 ml, pera para pipetar, béquer 50 ml. Aparelhos: Espectrofotómetro UV/Vis, micropipeta Automática 1000 µl, ponteiras de 1000 µL, balão Replicata Absorbância (A) 1 0,391 2 0,391 3 0,391 Média 0,391 volumétrico 100 ml, papel absorvente, Cubeta de Quartzo. Objetivo: Montar curva de calibração (concentração versus absorbâncía) para analisar o Paracetamol por espectrofotometria e avaliar a linearidade do método instrumental. Procedimento: Parte l: Preparo dos Padrões de Paracetamol em Balão Volumétrico: Transferimos parte da solução estoque de Paracetamol para um béquer de 100 ml, nomeamos cinco balões volumétricos de 100 ml indicando as concentrações: Adicionaremos a solução estoque em cada balão volumétrico de 100 ml para obter a concentração final. Concentração (µg/l) V estoque (ml) 9,0 12 ml 7,5 10 ml 6,0 8,0 ml 4,0 6,0 ml 2,0 4,0 m Transferimos com auxílio de uma pipeta graduada o volume de solução de estoque em cada balão de acordo com a tabela acima e adicionaremos 10 ml de solução de Na OH 0,1 M e completamos até o menisco com água destilada e homogeneizamos. Parte II: Dosagem dos Padrões em Espectrofotómetro Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 257 nrn. Adicionamos hidróxido de sódio 0,01 M à cubeta de quartzo (branco)e Limpamos a cubeta com papel absorvente, Zeramos o aparelho. Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos as soluções preparadas, uma a uma, à cubeta de quartzo e efetumos a leitura no aparelho. Lavamos a cubeta com água destilada entre cada solução padrão analisada. Anotamos o valor de absorbância Indicado, pelo aparelho. Completando a tabela com os valores de absorbância obtidos. Descartamos as amostras lidas no aparelho em frasco de descarte adequadamente. Resultados de Absorbância (A) para as diferentes concentrações de Paracetamol Concentração (mg/l) Abs 2,0 0,164 4,0 0,271 6,0 0,379 7,5 0,476 9,0 0,590 Curva de calibração e equação da reta Análise do coeficiente de correlação (r): o valor calculado deverá estar próximo a 1000 que seria o indicativo de boa correlação entre a absorbância lida no aparelho e a substância na amostra. Segundo a RDC 166120171, o método será considerado LINEAR quando apresentar r+- 0,990 Aula 4 Avaliação de Seletividade, Precisão e Exatidão A avaliação de um método por meio de ensaios experimentais de modo a confirmar e fornecer evidências objetivas de que os requisitos específicos para seu uso pretendido são atendidos. A precisão expõe uma comparação entre vários resultados, que serve para conferir se o instrumento utilizado consegue reproduzir um resultado por meio da medição feita anteriormente e a exatidão diz respeito à determinação de um valor exato e o mais próximo possível do valor concreto. Material utilizado: Água destilada, Acido Cítrico (2 Preparado pelo técnico, Solução de Referência (solução de paracetamol preparado pelo técnico mg/l-). Preparado a partir do comprimido de paracetamol e dissolvendo em NaOH 0,01 M, Amostra (solução de paracetamol preparado pelo grupo – 7,5 mg/L), Hidróxido de Sódio 0,001 M, Recipiente para descarte de líquido, béquer (50 ml) e tubos de ensaio. Aparelhos: Espectrofotómetro UV/Vis, micropipeta automática 1000 µL, Ponteiras de 1000 µL, balão volumétrico 50 ml, papel absorvente e cubeta de quartzo. Objetivo: Realizaremos ensaios de seletividade, precisão e exatidão para a validação parcial do método instrumental. Procedimento: Parte l: Ensaio de Seletividade. Identificamos dois tubos de ensaio como: Tubo Amostra (solução preparada pelo grupo na aula 2 - 7,5 mg/L) e tubo B amostra com adição de ácido cítrico 2 mg/L (preparado pelo técnico). Com auxílio de micropipeta automática, adicionamos 4 ml da solução amostra no tubo A. No tubo B adicionamos 2 ml de solução de ácido cítrico em 2 ml de solução amostra. Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 257 nm. Adicionamos hidróxido de sódio 0,01 M à cubeta de quartzo (branco). Limpamos a cubeta com papel absorvente e zeramos o aparelho. Com auxílio da micropipeta automática, adicionar a solução do Tubo A à cubeta de quartzo e efetuamos a leitura no aparelho, anotamos o valor de absorbância indicado pelo aparelho (A), lavamos a cubeta com água destilada. Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos a solução matriz (solução de paracetamol preparado pelo grupo) à cubeta de quartzo e efetuar a leitura no aparelho, lavamos a cubeta com água destilada. Com auxílio da micropipeta automática, adicionar a solução do Tubo B à cubeta de quartzo e efetuamos a leitura no aparelho, anotamos o valor de absorbância indicado pelo aparelho (AC), lavamos a cubeta com água destilada. Resultados: Tubo Absorbância(A) A (amostra) A= 0,498 B (amostra+ ácido cítrico AC= 0,213 Utilizamos os resultados para o cálculo da porcentagem de recuperação e avaliação da seletividade do método de acordo com a RDC 196/2017. Parte II: Ensaio de Precisão Calculamos o teor a 80% da concentração da Solução de Paracetamol (7,5 ml) ou seja transferimos 8 ml da solução referência (7,5 mg/L) para balão volumétrico de 100 ml, adicionamos 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M e completamos ate o menisco com água destilada.Repimos três vezes, (fazendo o ajuste do zero) as absorbâncias das soluções resultantes em 257 nm utilizando hidróxido de sódio 0101 M para ajuste do zero. Anotamos as medidas de Absorbância (A) na tabela. Absorbância obtida pela leitura de solução de paracetamol na tabela. Replicata 80% da concentração Absorbância (A) 1 0,075 2 0,068 3 0,062 Média 0,068 Calculamos também a 120% da concentração da solução de paracetamol. Transferimos 12 ml solução referência (7,5 mg/l) para um balão volumétrico de 100 ml, adicionamos 10 ml de hidróxido de sódio 0,1M e completamos ate o menisco com água destilada, repetimos três vezes (descartando e colocando novamente a solução na cubeta o ajuste do zero) as absorbânciasdas soluções resultantes em 257 nm, utilizamos hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero, anotamos as medidas de Absorbância (A) na tabela. Absorbância obtida pela leitura de solução de paracetamol na tabela. Replicata 120% da concentração Absorbância (A) 1 0,081 2 0,080 3 0,083 Média 0,081 Utilizamos os resultados para o cálculo do coeficiente de variação (CV%) e avaliação da precisão do método de acordo com a RDC 166/2017. Parte III: Ensaio de Exatidão a partir da porcentagem de recuperação. Identificamos dois tubos de ensaio como: Tubo A - Amostra (solução preparada pelo grupo na aula prática anterior - 7,5 mg/L) e tubo B -Amostra com adição da solução referência de paracetamol 2 mg. Com auxílio de micropipeta automática adicionamos 4 ml da solução amostra no tubo A. No tubo B adicionamos 2 ml de solução referência (paracetamol - 2mg/L) e 2mI de solução amostra. Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 257 nm, adicionamos hidróxido de sódio 0,01M à cubeta de quartzo (branco), limpamos a cubeta com papel absorvente, Zeramos o aparelho. Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos a solução do Tubo A à cubeta de quartzo e efetuar a leitura no aparelho, lavamos a cubeta com água destilada e anotamos o valor de absorbância indicado pelo aparelho (A). Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos a solução amostra (solução de paracetamol preparado pelo grupo) à cubeta de quartzo e efetuamos a leitura no aparelho, lavamos a cubeta com água destilada. Com auxílio da micropipeta automática, adicionar a solução do Tubo B à cubeta de quartzo e efetuamos a leitura no aparelho, lavamos a cubeta com água destilada, anotamos o valor de absorbância indicado pelo aparelho (AP). Tabela de Resultados Tubo Absorbância (A) 1 A= 0,470 2 AP= 0,296 Utilizaremos os resultados para o cálculo da porcentagem de recuperação e avaliação da seletividade do método de acordo com a RDC 166/2017. %𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝 = AP-A x 100 P Em que: AP: é concentração para a amostra com adição do padrão de referência. A: é concentração para a amostra sem adição do padrão de referência. P: é concentração do padrão de referência. No método da adição de padrão, os valores aceitos são entre 80%120% de recuperação a que o método possa ser considerado seletivo. Aula 5 Análise por Cromatográfica em Camada Delgada Análise Cromatográfica de Ácido Acetilsalicílico e Paracetamol A cromatografia em camada delgada (CCD) é um dos métodos de separação físico- químico mais utilizados em misturas, relativamente é fácil de manusear e de resposta rápida. É de técnica simples, barata e eficiente na análise qualitativa da composição de uma mistura. Objetivo: Avaliar a separação de princípios ativos de ação analgésica pela técnica da CCD. de Estudaremos o emprego de técnicas cromatográficas para separação e análise substâncias em função e sua estrutura química e do fenómeno de adsorção cromatográfica. Serão analisadas mostras de aspirina, paracetamol. Equipamentos: Cuba Cromatográfica, Banho de Aquecimento 40ºC e Lâmpada de UV. Reagentes: 50 ml de Solução de Extração (25 partes de acetato de etíla, 1 parte de ácido acético), Ácido Acetilsalicílico e Paracetamol (1 comprimido triturado de cada, 100 mg de cada substância (amostra) Procedimento: Parte I: Preparação das Amostras de Analgésicos (Técnico do Laboratório) Transferimos para um béquer, as amostras triturada de ácido acetilsalicílico e paracetamol (substância a ser analisada). Um béquer para cada amostra triturada. Na CAPELA, adicionamos em cada béquer, 10 ml de solução de extração, com auxílio de bastão de vidro agitamos, levamos os béqueres a banho de água e deixando por 5 minutos em aquecimento moderado à 40ºC, aguardamos a decantação das partículas insolúveis. Parte II: ANÁLISE CROMATOGRAFICA 0 técnico de laboratório preparou uma cuba contendo a fase móvel (acetato etila 0,5% de ácido acético glacial), esperamos o tempo necessário para que ocorra a completa saturação. Mantemos a cuba tampada até o momento da análise. Após saturado, pegamos uma placa de sílica medindo 2,5 x 7,5 cm efetuamos duas marcações (cerca de 1 a 2 cm da extremidade), que indicara o ponto de aplicação da amostra e o ponto em que se indicará o final da corrida. Utilizamos um capilar, aplicando duas porções de cada extrato sobre a mesma placa de sílica (2,5 x 7,5 cm), colocamos, cuidadosamente, a placa de sílica na cuba, evitando que o ponto de aplicação da amostra mergulhe no solvente. Aguardamos o solvente atingir cerca de 0,5 cm do topo da placa, removemos a placa e marcar a frente do solvente (linha de chegada da fase móvel).. Para que seja possível a visualização na placa de sílica, é necessário levar até urna lâmpada de UV (utilizamos óculos de segurança e obedecer a todas as regras de segurança devido ao uso deste tipo de lâmpada passadas pelo professor no momento da visualização). Com um de lápis, marcamos o ponto visualizado para cada analgésico após a corrida na placa de sílica, com auxílio de uma régua, determinar a distância de cada ponto e calculamos os valores de Rf. Analisando o resultado da CCD a molécula presente em cada mancha cromatográfica obtida foi. Do ponto de partida ao ponto de chegada houve uma distância de 7,3 cm o paracetamol mediu 4,6 calculando o Rf: 4,6/7,3 = 0,630 E o ácido acetilsalicílico foi de 5,9, calculando o Rf: 5,9/7,3= 0,808 Relacionamos a molécula ao valor de Rf calculado para cada mancha Aula 6 Análise por Cromatográfica em Camada Delgada (CCD) Análise Cromatográfica de Pigmentos Objetivo: Avaliar a separação de pigmentos pela técnica da CCD. Estudar o emprego de técnicas cromatográficas para separação e análise de substâncias em função de sua estrutura química e do fenómeno de adsorção cromatográfica. Procedimento: Parte I: PREPARAÇÃO DO EXTRATO (Preparado pelo técnico de laboratório) As etapas foram executadas pelo técnico do laboratório para entendermos o que foi feito descreveremos o passo a passo. Molécula Rf Paracetamol 0,630 Ácido Acetilsalicílico 0,808 Pesou-se cerca de 30 g dos pedaços (previamente cortados) de cada pimentão (verde, vermelho e amarelo) em béqueres diferentes. Adicionou- se, com auxílio de proveta, e transferiu- se cada mistura, separadamente, para um almofariz com pistilo e macerou- se até obter- se uma pasta homogénea. Deixou- se em repouso por 1 hora. Após, filtrou- se e transferiu- se para um funil de separação. Separou-se a fase aquosa em um béquer. Adicionou-se 15 ml de água destilada. Agitou- se suavemente para evitar formação de emulsão. Separou- se e descartou- se a fase aquosa no béquer. Transferiu- se a fase orgânica para um Erlenmeyer de 125 ml, adicionou- se 2 g de sulfato de sódio anidro, deixando em repouso por 5 minutos. Filtrou-se e concentrou- se em um béquer os extratos até o volume de 1 ml através de aquecimento em manta a 70ºc. Parte II: ANÁLISE CROMATOGRAFICA O técnico já deixou preparada uma cuba contendo a fase móvel (hexano com 5% de acetona). A partir daí iniciamos o seguinte procedimento: Em uma placa de sílica medindo 2,5 x 7,5 cm efetuamos duas marcações (cerca de 1 a 2 cm da extremidade), indicando o ponto de aplicação da amostra e o ponto em que se indicará o final da corrida. Utilizamos um capilar, aplicando o extrato concentrado de cada pimentão (em posições diferentes) sobre a placa de sílica na altura da marcação. Colocamos, a placa de sílica na cuba, evitando que o ponto de aplicação da amostra mergulhe no solvente. Aguardamos até que o solvente atinja a segunda marcação do topo da placa (final da corrida). Removemos a placa emarcamos a frente do solvente (linha de chegada da fase móvel). Deixamos secar ao ar por 5 minutos e observar o número de manchas coloridas formadas. ,com lâmpada UV Efetuamos o cálculo Rf para as manchas observadas: Rf= altura da mancha altura total O ponto de partida foi de 6,3. Pimentão verde 5,6, amarelo Rf= 5,6/ 6,3 = 0,888 Pimentão amarelo 5,4 Rf= 5,4/ 6,3 = 0,857 Pimentão vermelho 5,5 Rf = 5,5/ 6,3 = 0,873 Relacione a molécula ao valor de Rf calculado para cada mancha. Molécula Rf Caroteno (amarelo) 0,857 Capsantina (verde) 0,888 Criptoxantina ( vermelho) 0,873 Aula 7 Análise por Cromatografia em coluna de troca Iônica Hemoglobina Glicada em amostras de sangue Observação: Aula não realizada por falta de insumos. Referências: https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem- kinetics/spectrophotometry- tutorial/v/spectrophotometry- introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz %20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A 7%C3%A3o%20do%20analito. https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Lambert-Beer https://www.gov.br/anvisa/pt- br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia- brasileira/arquivos/8011json-file-1 https://www2.ufjf.br/quimica/files/2017/03/M%c3%a9t odos-de-calibra%c3%a7%c3%a3o.pdf https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e- cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e- exatidao-no-laboratorio/ https://www2.ufjf.br/quimica/files/2018/08/Cromatogr afia.pdf https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Lambert-Beer https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/arquivos/8011json-file-1 https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/arquivos/8011json-file-1 https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/arquivos/8011json-file-1 https://www2.ufjf.br/quimica/files/2017/03/M%c3%a9todos-de-calibra%c3%a7%c3%a3o.pdf https://www2.ufjf.br/quimica/files/2017/03/M%c3%a9todos-de-calibra%c3%a7%c3%a3o.pdf https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-exatidao-no-laboratorio/ https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-exatidao-no-laboratorio/ https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-exatidao-no-laboratorio/
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