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Relatorio metodo intrumental de analise 1 (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
CURSO: Farmácia 
 
 
 
DISCIPLINA: Métodos Instrumentais de Análise 
 
NOME DO ALUNO: Maria Aparecida Concêição 
Aguiar 
 
R.A: 0430234 POLO: Cesufoz 
 
DATA: 08 /10 /2022 e 22/10/2022 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
Utilizamos a espectrofotometria em método para 
medir o quanto uma substância química absorve a 
luz, medindo a intensidade através de um feixe de 
luz que atravessa a solução da amostra. O princípio 
básico é que cada composto absorve ou transmite 
luz em uma certa amplitude de comprimento de 
onda. 
As espectroscopias aplicam interações da radiação 
com a matéria obtendo-se informações sobre uma 
amostra, esses métodos usam não apenas a 
radiação visível, mas também aquela no ultravioleta 
e no infravermelho, que são chamadas de métodos 
óticos. O método analítico instrumental, 
espectrofotometria utiliza a luz/radiação para medir a 
concentração de espécies químicas, por meio da 
interação (absorção e/ou emissão) da matéria com a 
energia radiante, ou seja, através da radiação 
eletromagnética onde a absorção luminosa faz com 
que os elétrons transitem entre diferente níveis 
energéticos, passando do nível fundamental para o 
estado excitado, apresentando dessa forma certos 
valores para os comprimentos de onda observados 
((NERY E FERNANDEZ, 2004). 
Esses padrões de absorção na espectrofotometria, 
variam e dependem das substâncias envolvidas, 
para cada substancia é observado um padrão 
especifico, tendo em vista o espectro de radiação 
eletromagnética para a amostra analisada 
(BACCAN, 2001). 
A partir dessa técnica também é possível quantificar 
a amostra uma vez que a luz absorvida estará 
relacionada com a concentração da substância 
analisada. Para isso utiliza-se um aparelho 
específico conhecido como espectrofotômetro este 
aparelho possui uma série de aplicações nas 
atividades laboratoriais. Alguns componentes são 
comuns a todos os espectrofotômetros funcionando 
da seguinte forma: a luz normalmente é 
 
 
fornecida por uma lâmpada onde é fracionada por 
uma rede de difração (monocromador) nos 
comprimentos de onda que a compõem (luzes 
monocromáticas). O comprimento escolhido é então 
dirigido para a solução contida em um recipiente 
transparente chamado de cubeta, então parte da luz 
é absorvida e parte é transmitida (MARTINEZ, 
2006). 
A redução da intensidade luminosa é medida por um 
detector (célula fotoelétrica) de modo que o sinal 
elétrico de saída do detector presente no aparelho 
depende da intensidade da luz que incidiu sobre ele. 
O sinal elétrico amplificado é visualizado no 
galvanômetro em números, que é lido como uma 
absorbância e é proporcional à concentração da 
substância absorvente existente na cubeta. O 
esquema abaixo representa os componentes do 
espectrofotômetro e o procedimento descrito 
(MARTINEZ, 2006). 
 
Aula: 01 
Análise em Espectrofotômetro I – Determinação 
em Espectro de Absorção (Varredura) 
Material utilizado: Solução de Paracetamol 
(7,5mg/L), preparado pelo técnico do laboratório e 
utilizando o comprimido de 500 mg dissolvido em 
solução de NaOH 0,01 M. 1 frasco Hidróxido de 
sódio 0,01 M 20 m, recepiente para descarte de 
líquido, Pipeta, Cubeta de Quartzo, Papel absorvente 
EQUIPAMENTOS: Espectrofotômetro UV/Vis 
Procedimento: Com as orientações do professor 
realizamos esse procedimento, após explicação de 
funcionamento do procedimento de absorbância, 
realizamos na prática absorção de varredura. 
Verificamos se o espectrofotômetro está com a 
lâmpada de deutério ligada. 
Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 
200nm, utilizamos hidróxido de sódio 0,01 M à 
cubeta de quartzo para limpeza da cubeta. 
Adicionamos o branco para descartar a absorção 
dos componentes que não é nosso objetivo principal, 
 
 
Adicionamos o branco para descartar a absorção 
dos componentes que não é nosso objetivo principal, 
passagem pela amostra do feixe de luz emitido no 
interior do aparelho (80 % do volume total da 
cubeta). É necessário limpar a cubeta com papel 
absorvente e zerar o aparelho, adicionamos a 
solução de paracetamol à cubeta de quartzo, assim 
anotamos na tabela o valor obtido de absorbância 
(A) indicado pelo aparelho. Ajustamos o 
comprimento de onda no aparelho onde repetimos o 
mesmo processo, na tabela abaixo anotamos os 
valores obtidos da absorbância em cada 
comprimento de onda ajustado no aparelho. 
: Varredura de absorbância em diferentes 
comprimentos de onda para análise da solução do 
padrão de referência de Paracetamol (SR). 
 
 
𝜆 (nm) 
absorbância 
200 0,170 
220 0,246 
240 1,301 
250 1,660 
257 1,700 
260 1,400 
280 1,301 
300 0,90 
400 0,00 
500 0,00 
540 0,00 
Em anexo o gráfico: 
 
 
 
Fonte: gráfico elaborado em Excel de acordo com os 
dados obtidos no espectrofotômetro. 
Resultado da absorbância para as diferentes 
concentrações de paracetamol. 
Representação em gráfico através dos dados 
obtidos na do espectro de absorção do paracetamol 
Realizado uma varredura nos comprimentos de onda 
de 200 a 400 nm para amostra de padrão. A figura 
apresenta o espectro de varredura do padrão de 
paracetamol. Onde observa-se que a região do pico 
principal está entre os comprimentos de onda de 240 
a 250 nm característico ao paracetamol. 
Confirmando a identidade da substância química de 
referência. 
Aula: 02 
Analise em Espectrofotômetro II – Preparação de 
Solução de Paracetamol e utilização da equação 
de Beer- Lambert 
A quantidade de luz absorvida por uma solução está 
relacionada à concentração do analito pela lei de 
Lambert–Beer, que é expressa da seguinte forma: 
A = ε x b x c, em que ε é a absortividade molar do 
analíto, b é o comprimento do caminho (a distância 
percorrida pela luz na solução), e é a concentração 
do analíto. 
Beer em 1852 observou a relação existente entre a 
transmissão e a concentração do meio onde passa o 
feixe de luz. 
Lambert (1870) observou a relação entre a 
transmissão de luz e a espessura da camada do 
meio absorvente. As leis de Lambert-Beer são o 
fundamento da espectrofotometria. A lei de Beer-
Lambert na Óptica, relaciona a absorção de luz com 
as propriedades do material atravessado por esta 
luz. 
Material utilizado: Agua Destilada, 2 comprimidos 
paracetamol (500mg), Béquer 200 ml, Hidróxido de 
Sódio 0,1 M 100 ml, Hidróxido de Sódio 0,01 M 
20ml, almofariz e pistilo, balão Volumétrico 200 ml, 
balão Volumétrico 100 ml, filtro gravitacional, papel 
de filtro gravimétrico, pipeta volumétrica 10 ml, 
proveta 100 ml, proveta 50 ml, recipiente para 
descarte de líquido. 
 
 
Aparelhos: Espectrofotómetro UV/Vis, balança 
analítica, agitador mecânico, pipeta automática 
1000µL, cubeta de quartzo, papel absorvente, papel 
manteiga ou alumínio. 
Objetivo: Determinar a concentração de paracetamol 
utilizando a Equação de Beer-Lambert. 
Procedimento: 
Parte l: Obtenção da solução de paracetamol 
(amostra). 
 No almofariz trituramos 2 comprimidos de 
paracetamol (500 mg com auxílio do pistilio. 
Pesamos 0,15 g do comprido triturado, transferimos 
para um béquer 200 ml, adicionamos 50 ml de 
hidróxido de sódio 0,1 M e 100 ml de água destilada. 
Agitamos por 15 minutos no agitador mecânico, e 
transferimos, para um balão 250 ml, após 
completamos até o menisco com água destilada, 
identificamos como balão 1. 
Homogeneizamos e filtramos, em um balão 
volumétrico 250 ml, adicionamos 10 ml do filtrado e 
100 ml de água destilada, identificamos como balão 
2. Dessa solução transferimos 10 ml para um balão 
volumétrico de 100 ml, adicionamos 10 ml de 
hidróxido de sódio 0,1 M e completamos até o 
menisco com água destilada, identificamos como 
balão 3. Esta solução de paracetamol será 
considerada como a 100% e será utilizada nos 
roteiros 3 e 4.Parte II: Determinação da absorbância (A) para a 
de paracetamol. 
Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 
257 nm. Adicionamos hidróxido de sódio 0,01 M à 
cubeta de quartzo, cuidando para que o volume 
adicionado permita a passagem pela amostra do 
feixe de luz emitido no interior do aparelho, 
limpamos a cubeta com papel absorvente e zerar o 
aparelho. Adicionamos a solução de paracetamol 
contida no balão 3 à cubeta de quartzo e anotamos 
na tabela o valor de absorbância indicado pelo 
aparelho, repetir a leitura por três vezes. 
Tabela 1: Absorbância obtida pela leitura de solução 
de Paracetamol. 
 
 
 
 
Calculamos a concentração de paracetamol a partir 
da equação da Lei de Beer-Lambert. Dado: 13000. 
A= € x b x c 
Determinar o caminho óptico para a cubeta 
empregada (b; cm) 
0,391 = 13000 x1 x c 
0,391= 
13000 
C= 0,0000300 mg/l 
M= m1 
 MM.V 
0,0000300 X 151,163 
M= 0,00453 x 100 
C= 4,53 mg/l 
Observação: (151,163) massa molar do paracetamol 
 
Aula 3 
Análise em Espectrofotômetro III montagem de 
curva de calibração para análise do paracetamol 
(avaliação da linearidade do método) 
A curva de calibração representa a relação entre a 
concentração do analito ou valor apropriado e o 
sinal. Usar a curva de calibração para prever o valor 
da concentração a partir de uma resposta analítica 
medida, além, de ter uma estimativa do erro 
associado a essa previsão. Chamamos esse 
procedimento de regressão inversa. 
Material utilizado: Água destilada, paracetamol 
(solução estoque - 7,5 mg/ 100 ml. Preparado pelo 
técnico a partir do comprimido de 500 mg. ), em 
solução de NaOH 0, 1 M. 1 frasco (200 ml), 
Hidróxido de Sódio 0,01 M 200 ml, Hidróxido de 
Sódio 0,1 M 200 rnL, recipiente para descarte de 
líquido, pipeta graduada de 20 ml e 10 ml, pera para 
pipetar, béquer 50 ml. 
Aparelhos: Espectrofotómetro UV/Vis, micropipeta 
Automática 1000 µl, ponteiras de 1000 µL, balão 
Replicata 
 
Absorbância 
(A) 
1 0,391 
2 0,391 
3 0,391 
Média 0,391 
 
volumétrico 100 ml, papel absorvente, Cubeta de 
Quartzo. 
Objetivo: Montar curva de calibração (concentração 
versus absorbâncía) para analisar o Paracetamol por 
espectrofotometria e avaliar a linearidade do método 
instrumental. 
Procedimento: Parte l: Preparo dos Padrões de 
Paracetamol em Balão Volumétrico: 
Transferimos parte da solução estoque de 
Paracetamol para um béquer de 100 ml, nomeamos 
cinco balões volumétricos de 100 ml indicando as 
concentrações: 
 
Adicionaremos a solução estoque em cada balão 
volumétrico de 100 ml para obter a concentração 
final. 
Concentração (µg/l) V estoque (ml) 
9,0 12 ml 
7,5 10 ml 
6,0 8,0 ml 
4,0 6,0 ml 
2,0 4,0 m 
Transferimos com auxílio de uma pipeta graduada o 
volume de solução de estoque em cada balão de 
acordo com a tabela acima e adicionaremos 10 ml 
de solução de Na OH 0,1 M e completamos até o 
menisco com água destilada e homogeneizamos. 
Parte II: Dosagem dos Padrões em 
Espectrofotómetro 
Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 
257 nrn. Adicionamos hidróxido de sódio 0,01 M à 
cubeta de quartzo (branco)e Limpamos a cubeta 
com papel absorvente, Zeramos o aparelho. 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos 
as soluções preparadas, uma a uma, à cubeta de 
quartzo e efetumos a leitura no aparelho. Lavamos a 
 
 
cubeta com água destilada entre cada solução 
padrão analisada. Anotamos o valor de absorbância 
Indicado, pelo aparelho. Completando a tabela com 
os valores de absorbância obtidos. Descartamos as 
amostras lidas no aparelho em frasco de descarte 
adequadamente. 
Resultados de Absorbância (A) para as diferentes 
concentrações de Paracetamol 
Concentração (mg/l) Abs 
2,0 0,164 
4,0 0,271 
6,0 0,379 
7,5 0,476 
9,0 0,590 
 
Curva de calibração e equação da reta 
 
 
Análise do coeficiente de correlação (r): o valor 
calculado deverá estar próximo a 1000 que seria o 
indicativo de boa correlação entre a absorbância lida 
no aparelho e a substância na amostra. Segundo a 
RDC 166120171, o método será considerado 
LINEAR quando apresentar r+- 0,990 
 
Aula 4 
Avaliação de Seletividade, Precisão e Exatidão 
A avaliação de um método por meio de ensaios 
experimentais de modo a confirmar e fornecer 
evidências objetivas de que os requisitos específicos 
para seu uso pretendido são atendidos. 
A precisão expõe uma comparação entre vários 
resultados, que serve para conferir se o instrumento 
 
 
utilizado consegue reproduzir um resultado por meio 
da medição feita anteriormente e a exatidão diz 
respeito à determinação de um valor exato e o mais 
próximo possível do valor concreto. 
Material utilizado: Água destilada, Acido Cítrico (2 
Preparado pelo técnico, Solução de Referência 
(solução de paracetamol preparado pelo técnico 
mg/l-). Preparado a partir do comprimido de 
paracetamol e dissolvendo em NaOH 0,01 M, 
Amostra (solução de paracetamol preparado pelo 
grupo – 7,5 mg/L), Hidróxido de Sódio 0,001 M, 
Recipiente para descarte de líquido, béquer (50 ml) 
e tubos de ensaio. 
Aparelhos: Espectrofotómetro UV/Vis, micropipeta 
automática 1000 µL, Ponteiras de 1000 µL, balão 
volumétrico 50 ml, papel absorvente e cubeta de 
quartzo. 
Objetivo: Realizaremos ensaios de seletividade, 
precisão e exatidão para a validação parcial do 
método instrumental. 
Procedimento: 
Parte l: Ensaio de Seletividade. 
Identificamos dois tubos de ensaio como: 
Tubo Amostra (solução preparada pelo grupo na 
aula 2 - 7,5 mg/L) e tubo B amostra com adição de 
ácido cítrico 2 mg/L (preparado pelo técnico). 
Com auxílio de micropipeta automática, adicionamos 
4 ml da solução amostra no tubo A. 
No tubo B adicionamos 2 ml de solução de ácido 
cítrico em 2 ml de solução amostra. Ajustamos o 
comprimento de onda no aparelho para 257 nm. 
Adicionamos hidróxido de sódio 0,01 M à cubeta de 
quartzo (branco). Limpamos a cubeta com papel 
absorvente e zeramos o aparelho. 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionar a 
solução do Tubo A à cubeta de quartzo e efetuamos 
a leitura no aparelho, anotamos o valor de 
absorbância indicado pelo aparelho (A), lavamos a 
cubeta com água destilada. 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos 
a solução matriz (solução de paracetamol preparado 
pelo grupo) à cubeta de quartzo e efetuar a leitura 
no aparelho, lavamos a cubeta com água destilada. 
 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionar a 
solução do Tubo B à cubeta de quartzo e efetuamos 
a leitura no aparelho, anotamos o valor de 
absorbância indicado pelo aparelho (AC), lavamos a 
cubeta com água destilada. 
Resultados: 
Tubo Absorbância(A) 
A (amostra) A= 0,498 
B (amostra+ 
ácido cítrico 
AC= 0,213 
Utilizamos os resultados para o cálculo da 
porcentagem de recuperação e avaliação da 
seletividade do método de acordo com a RDC 
196/2017. 
Parte II: Ensaio de Precisão 
Calculamos o teor a 80% da concentração da 
Solução de Paracetamol (7,5 ml) ou seja 
transferimos 8 ml da solução referência (7,5 mg/L) 
para balão volumétrico de 100 ml, adicionamos 10 
ml de hidróxido de sódio 0,1 M e completamos ate o 
menisco com água destilada.Repimos três vezes, 
(fazendo o ajuste do zero) as absorbâncias das 
soluções resultantes em 257 nm utilizando hidróxido 
de sódio 0101 M para ajuste do zero. 
Anotamos as medidas de Absorbância (A) na tabela. 
Absorbância obtida pela leitura de solução de 
paracetamol na tabela. 
Replicata 80% 
da concentração 
Absorbância 
(A) 
1 0,075 
2 0,068 
3 0,062 
Média 0,068 
Calculamos também a 120% da concentração da 
solução de paracetamol. Transferimos 12 ml solução 
referência (7,5 mg/l) para um balão volumétrico de 
100 ml, adicionamos 10 ml de hidróxido de sódio 
0,1M e completamos ate o menisco com água 
destilada, repetimos três vezes (descartando e 
colocando novamente a solução na cubeta o ajuste 
do zero) as absorbânciasdas soluções resultantes 
em 257 nm, utilizamos hidróxido de sódio 0,01 M 
 
 
para ajuste do zero, anotamos as medidas de 
Absorbância (A) na tabela. 
Absorbância obtida pela leitura de solução de 
paracetamol na tabela. 
Replicata 120% 
da 
concentração 
Absorbância 
(A) 
1 0,081 
2 0,080 
3 0,083 
Média 0,081 
 
Utilizamos os resultados para o cálculo do 
coeficiente de variação (CV%) e avaliação da 
precisão do método de acordo com a RDC 
166/2017. 
Parte III: Ensaio de Exatidão a partir da 
porcentagem de recuperação. 
Identificamos dois tubos de ensaio como: 
Tubo A - Amostra (solução preparada pelo grupo na 
aula prática anterior - 7,5 mg/L) e tubo B -Amostra 
com adição da solução referência de paracetamol 2 
mg. Com auxílio de micropipeta automática 
adicionamos 4 ml da solução amostra no tubo A. No 
tubo B adicionamos 2 ml de solução referência 
(paracetamol - 2mg/L) e 2mI de solução amostra. 
Ajustamos o comprimento de onda no aparelho para 
257 nm, adicionamos hidróxido de sódio 0,01M à 
cubeta de quartzo (branco), limpamos a cubeta com 
papel absorvente, Zeramos o aparelho. 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos 
a solução do Tubo A à cubeta de quartzo e efetuar a 
leitura no aparelho, lavamos a cubeta com água 
destilada e anotamos o valor de absorbância 
indicado pelo aparelho (A). 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionamos 
a solução amostra (solução de paracetamol 
preparado pelo grupo) à cubeta de quartzo e 
efetuamos a leitura no aparelho, lavamos a cubeta 
com água destilada. 
 
 
Com auxílio da micropipeta automática, adicionar a 
solução do Tubo B à cubeta de quartzo e efetuamos 
a leitura no aparelho, lavamos a cubeta com água 
destilada, anotamos o valor de absorbância indicado 
pelo aparelho (AP). 
Tabela de Resultados 
Tubo Absorbância (A) 
1 A= 0,470 
2 AP= 0,296 
 
Utilizaremos os resultados para o cálculo da 
porcentagem de recuperação e avaliação da 
seletividade do método de acordo com a RDC 
166/2017. 
 
%𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝 = AP-A x 100 
 P 
Em que: 
AP: é concentração para a amostra com adição do 
padrão de referência. 
A: é concentração para a amostra sem adição do 
padrão de referência. 
P: é concentração do padrão de referência. 
No método da adição de padrão, os valores aceitos 
são entre 80%120% de recuperação a que o método 
possa ser considerado seletivo. 
 
Aula 5 
Análise por Cromatográfica em Camada Delgada 
Análise Cromatográfica de Ácido Acetilsalicílico 
e Paracetamol 
A cromatografia em camada delgada (CCD) é um 
dos métodos de separação físico- químico mais 
utilizados em misturas, relativamente é fácil de 
manusear e de resposta rápida. É de técnica 
simples, barata e eficiente na análise qualitativa da 
composição de uma mistura. 
Objetivo: Avaliar a separação de princípios ativos 
de ação analgésica pela técnica da CCD. 
de Estudaremos o emprego de técnicas 
cromatográficas para separação e análise 
 
 
substâncias em função e sua estrutura química e do 
fenómeno de adsorção cromatográfica. Serão 
analisadas mostras de aspirina, paracetamol. 
Equipamentos: Cuba Cromatográfica, Banho de 
Aquecimento 40ºC e Lâmpada de UV. 
Reagentes: 50 ml de Solução de Extração (25 
partes de acetato de etíla, 1 parte de ácido acético), 
Ácido Acetilsalicílico e Paracetamol (1 comprimido 
triturado de cada, 100 mg de cada substância 
(amostra) 
Procedimento: 
Parte I: Preparação das Amostras de Analgésicos 
(Técnico do Laboratório) 
Transferimos para um béquer, as amostras triturada 
de ácido acetilsalicílico e paracetamol (substância a 
ser analisada). Um béquer para cada amostra 
triturada. 
Na CAPELA, adicionamos em cada béquer, 10 ml de 
solução de extração, com auxílio de bastão de vidro 
agitamos, levamos os béqueres a banho de água e 
deixando por 5 minutos em aquecimento moderado 
à 40ºC, aguardamos a decantação das partículas 
insolúveis. 
Parte II: ANÁLISE CROMATOGRAFICA 
0 técnico de laboratório preparou uma cuba 
contendo a fase móvel (acetato etila 0,5% de ácido 
acético glacial), esperamos o tempo necessário para 
que ocorra a completa saturação. Mantemos a cuba 
tampada até o momento da análise. 
Após saturado, pegamos uma placa de sílica 
medindo 2,5 x 7,5 cm efetuamos duas marcações 
(cerca de 1 a 2 cm da extremidade), que indicara o 
ponto de aplicação da amostra e o ponto em que se 
indicará o final da corrida. 
Utilizamos um capilar, aplicando duas porções de 
cada extrato sobre a mesma placa de sílica (2,5 x 
7,5 cm), colocamos, cuidadosamente, a placa de 
sílica na cuba, evitando que o ponto de aplicação da 
amostra mergulhe no solvente. 
Aguardamos o solvente atingir cerca de 0,5 cm do 
topo da placa, removemos a placa e marcar a frente 
 
do solvente (linha de chegada da fase móvel).. Para 
que seja possível a visualização na placa de sílica, é 
necessário levar até urna lâmpada de UV (utilizamos 
óculos de segurança e obedecer a todas as regras 
de segurança devido ao uso deste tipo de lâmpada 
passadas pelo professor no momento da 
visualização). 
Com um de lápis, marcamos o ponto visualizado 
para cada analgésico após a corrida na placa de 
sílica, com auxílio de uma régua, determinar a 
distância de cada ponto e calculamos os valores de 
Rf. 
Analisando o resultado da CCD a molécula presente 
em cada mancha cromatográfica obtida foi. 
Do ponto de partida ao ponto de chegada houve 
uma distância de 7,3 cm o paracetamol mediu 4,6 
calculando o Rf: 4,6/7,3 = 0,630 
 E o ácido acetilsalicílico foi de 5,9, calculando o Rf: 
5,9/7,3= 0,808 
 Relacionamos a molécula ao valor de Rf calculado 
para cada mancha 
 
 
 
 
 
Aula 6 
Análise por Cromatográfica em Camada Delgada 
(CCD) 
Análise Cromatográfica de Pigmentos 
Objetivo: Avaliar a separação de pigmentos pela 
técnica da CCD. Estudar o emprego de técnicas 
cromatográficas para separação e análise de 
substâncias em função de sua estrutura química e 
do fenómeno de adsorção cromatográfica. 
Procedimento: 
Parte I: PREPARAÇÃO DO EXTRATO (Preparado 
pelo técnico de laboratório) 
As etapas foram executadas pelo técnico do 
laboratório para entendermos o que foi feito 
descreveremos o passo a passo. 
 
Molécula Rf 
Paracetamol 0,630 
Ácido 
Acetilsalicílico 
0,808 
 
Pesou-se cerca de 30 g dos pedaços (previamente 
cortados) de cada pimentão (verde, vermelho e 
amarelo) em béqueres diferentes. 
Adicionou- se, com auxílio de proveta, e transferiu- 
se cada mistura, separadamente, para um almofariz 
com pistilo e macerou- se até obter- se uma pasta 
homogénea. Deixou- se em repouso por 1 hora. 
Após, filtrou- se e transferiu- se para um funil de 
separação. 
Separou-se a fase aquosa em um béquer. 
Adicionou-se 15 ml de água destilada. Agitou- se 
suavemente para evitar formação de emulsão. 
Separou- se e descartou- se a fase aquosa no 
béquer. 
Transferiu- se a fase orgânica para um Erlenmeyer 
de 125 ml, adicionou- se 2 g de sulfato de sódio 
anidro, deixando em repouso por 5 minutos. 
Filtrou-se e concentrou- se em um béquer os 
extratos até o volume de 1 ml através de 
aquecimento em manta a 70ºc. 
Parte II: ANÁLISE CROMATOGRAFICA 
O técnico já deixou preparada uma cuba contendo a 
fase móvel (hexano com 5% de acetona). 
 
A partir daí iniciamos o seguinte procedimento: 
Em uma placa de sílica medindo 2,5 x 7,5 cm 
efetuamos duas marcações (cerca de 1 a 2 cm da 
extremidade), indicando o ponto de aplicação da 
amostra e o ponto em que se indicará o final da 
corrida. Utilizamos um capilar, aplicando o extrato 
concentrado de cada pimentão (em posições 
diferentes) sobre a placa de sílica na altura da 
marcação. 
Colocamos, a placa de sílica na cuba, evitando que 
o ponto de aplicação da amostra mergulhe no 
solvente. Aguardamos até que o solvente atinja a 
 
segunda marcação do topo da placa (final da 
corrida). Removemos a placa emarcamos a frente 
do solvente (linha de chegada da fase móvel). 
Deixamos secar ao ar por 5 minutos e observar o 
número de manchas coloridas formadas. 
 ,com lâmpada UV 
Efetuamos o cálculo Rf para as manchas 
observadas: 
 Rf= altura da mancha 
 altura total 
O ponto de partida foi de 6,3. 
Pimentão verde 5,6, amarelo 
Rf= 5,6/ 6,3 = 0,888 
Pimentão amarelo 5,4 
Rf= 5,4/ 6,3 = 0,857 
Pimentão vermelho 5,5 
Rf = 5,5/ 6,3 = 0,873 
Relacione a molécula ao valor de Rf calculado para 
cada mancha. 
Molécula Rf 
Caroteno 
(amarelo) 
0,857 
Capsantina 
(verde) 
0,888 
Criptoxantina 
( vermelho) 
0,873 
 
Aula 7 
Análise por Cromatografia em coluna de troca 
Iônica 
Hemoglobina Glicada em amostras de sangue 
Observação: Aula não realizada por falta de 
insumos. 
 
 
 
Referências: 
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-
kinetics/spectrophotometry-
tutorial/v/spectrophotometry-
introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz
%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A
7%C3%A3o%20do%20analito. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Lambert-Beer 
https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-
brasileira/arquivos/8011json-file-1 
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2017/03/M%c3%a9t
odos-de-calibra%c3%a7%c3%a3o.pdf 
https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-
cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-
exatidao-no-laboratorio/ 
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2018/08/Cromatogr
afia.pdf 
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chem-kinetics/spectrophotometry-tutorial/v/spectrophotometry-introduction#:~:text=A%20quantidade%20de%20luz%20absorvida,%C3%A9%20a%20concentra%C3%A7%C3%A3o%20do%20analito
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Lambert-Beer
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/arquivos/8011json-file-1
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https://www2.ufjf.br/quimica/files/2017/03/M%c3%a9todos-de-calibra%c3%a7%c3%a3o.pdf
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2017/03/M%c3%a9todos-de-calibra%c3%a7%c3%a3o.pdf
https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-exatidao-no-laboratorio/
https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-exatidao-no-laboratorio/
https://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-cuidados/entenda-qual-diferenca-entre-precisao-e-exatidao-no-laboratorio/

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