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AULA 2 VIT LIPOSSOLÚVEIS

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BIOQUÍMICA NUTRICIONAL 
Etiene de Aguiar Picanço
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VITAMINAS
	
	
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O que é uma VITAMINA ?
Um componente orgânico distinto das gorduras, carboidratos e proteínas
Componente natural dos alimentos, encontrado usualmente em quantidades mínimas.
Não sintetizado pelo hospedeiro em quantidades adequadas para atingir as necessidades fisiológicas normais.
Essencial, usualmente, em quantidades mínimas para a função fisiológica normal.
Por sua ausência ou subutilização, causa uma síndrome de deficiência específica
	
						
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VITAMINAS
 	 CLASSIFICAÇÃO:	
	I) VIT. LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A, D, E e K.
Solúveis em solventes apolares
São absorvidas passivamente  Difusão simples ou facilitada e transportadas com lipídeos da dieta (micelas) através da mucosa duodenal Quilomicrons  Vasos Linfáticos  Fígado (VLDL, LDL, HDL)  Sangue  Tecidos Periféricos
Excreção: Fezes  circulação entero-hepática
Geralmente são degradadas pela luz, oxigênio, ácidos e frituras em imersão
	Estáveis ao calor e à cocção. Não são perdidas na água cozimento
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VITAMINAS
 	II) VIT. HIDROSSOLÚVEIS
Vitaminas do complexo B e a vitamina C
Solúveis em solventes polares
Absorvidas através da mucosa intestinal por 2 mecanismos:
	T. Passivo: Quando o nutriente está em altas doses 
	T. Ativo: Quando o nutriente está em baixas doses
Transportadas ligadas a carreadores específicos e em solução livre  Plasma Tecidos
Pouco armazenadas no organismo
 
Excreção: urina
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Via Metabólica das Vitaminas
Ingestão
Absorção
T. Passivo
Sist. Linfático
Fígado
Corrente Sanguínea
Tecidos
BILE
MICELAS
QM
LDL,HDL,VLDL
Ingestão
Absorção
 [ ] = T. Passivo
 [ ] = T. Ativo
Corrente Sanguínea
Tecidos
Transportadas
Livres ou ligadas
a carreadores
Fezes
Urina
LIPOSSOLÚVEIS
HIDROSSOLÚVEIS
+ Enzimas
Fosfatases
+ Enzimas
Hidrolases
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	 1) VITAMINA A (retinóides)
Compostos c/ atividade biológica de Retinol
Encontrados na natureza em 3 formas: 
Retinol (álcool); Retinal (aldeído); Ácido retinóico (ácido) 
Carotenóides: 
 Pigmentos vegetais coloridos naturais (amarelo / vermelho)
 Produzem Retinóides 
Pró-vitamina A  Carotenóides que produzem Retinol 
-, -, - carotenos e um Monoidroxi--caroteno, denominado Criptoxantina
		
	Obs.: Betacaroteno (+ ativo)  absorção de 14% 
	
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Estrutura Química:
	 
Licopeno, Zeaxantina, Luteína  não possuem anel -ionona na 
Extremidade: SEM atividade pró-vitamínica 
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Carotenóides Pró-vitamínicos
600 carotenóides encontrados na natureza
		
		 10% são potenciais fontes de vitamina A:
Beta-caroteno (100% de atividade pró-vitamínica)
	
	Alfa-caroteno (50 – 54% de atividade pró-vitamínica)
		
		Gama-caroteno (42 – 50% de atividade pró-vitamínica)
			Beta-criptoxantina (50%)
				
				Gama-criptoxantina (50%)
YUYAMA LKO. et al. Vitamina A e Carotenóides. In: COZZOLINO SMF. Biodipsonibilidade de Nutrientes
São Paulo: Editora Manole, 2005 
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Estrutura química
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	VITAMINA A (cont)
80 a 90% armazenada no fígado (céls de ITO ou células estreladas) 
	 ptn celular ligada ao retinol (CRBP- 3 tipos)
Mobilização: fígado  tecidos periféricos (retinol) 
Transporte  proteína ligada ao retinol (RBP) – síntese hepática dependente de Zn e aminoácidos
	Corrente sanguínea:
	Complexo Retinol + RBP + Transtirretina (TTR) = Captação do retinol pelos receptores celulares
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Transporte
Retinol liberado do fígado ligado a uma globulina: RETINOL + RBP
RBP:
 1 mol de Retinol para 1 mol de proteína
 Formação de 1 complexo 1:1 com pré-albumina ligante de tiroxina – Transtirretina (forma para prevenir a perda urinária)
YUYAMA LKO. et al. Vitamina A e Carotenóides. In: COZZOLINO SMF. Biodipsonibilidade de Nutrientes
São Paulo: Editora Manole, 2005 
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Metabolismo dos Carotenóides
Absorção: Difusão facilitada pela solubilização micelar  incorporação em quilomicrons e liberação na circulação
60 a 75% do Beta-caroteno absorvido é convertido a Vitamina A pela ação da enzima RETINAL REDUTASE (intestino), dependente de:
Transporte plasmático: 
	- caroteno, -caroteno, Licopeno: LDL-colesterol
	Luteína e Zeaxantina: HDL-colesterol
Zn
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Armazenamento tecidual:
FÍGADO
PALMITATO DE
RETINILA (76 – 82%)
ESTEARATO
(9 – 12%)
OLEATO
(5 – 9%)
LINOLEATO
(3 – 4%)
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes.3 ed. São Paulo: Ed Manole, 2009
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	 FUNÇÃO da vit A:
 1) Visão
Essencial p/ fotorrecepção: 11-cis-Retinal + ptn Opsina (pigmento visual)  Rodopsina nos bastonetes e cones 
Luz 			Rodopsina 
				
			Cis-retinal  Trans-retinal 
			 Dissociação da Opsina e Trans-retinal 
 Liberação de Energia
			
		Estimulação nervosa dos centros visuais (cíclico)
 
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	  FUNÇÕES da vit A: 
2) Diferenciação normal das células da membrana conjuntiva, córnea e demais estruturas oculares, prevenindo a xeroftalmia 
Regula a expressão de genes que codificam a síntese de várias proteínas (queratina, ex)
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	VITAMINA A (cont)
3) Crescimento e desenvolvimento ósseo 
Síntese protéica e diferenciação das células hipofisárias secretoras de GH e estimulação direta da secreção de GH
4) Tecido epitelial
Diferenciação de células epiteliais e caliciformes  sintetizam e secretam muco.
	Por meio da ativação de seus receptores (RXR e RAR), regulam a expressão de diversos genes que codificam proteínas estruturais
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5) Atua no paladar, audição e apetite
6) Inicia impulso nervoso 
7) Processo imunológico
Regulação da síntese de muco (barreira contra infecções, contribuindo na manutenção do pool de linfócitos) e síntese de Linfócitos T
Deficiência de vit A   leucócitos e a resistência à infecção
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VITAMINA A e  - CAROTENO
AÇÃO – Expressão Gênica
RARE
RXR
RAR
RA
DNA
PROTEÍNAS
RA= Ác. Retinóico
RXR/ RAR = receptores nucleares
	 de retinóides 
Núcleo
celular
RA
RNAm
RNAp
Citoplasma
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VITAMINA A e  - CAROTENO
Genes regulados por receptores de ácido retinóico:
GH
TGF-
Calbidina
Osteocalcina
Insulina
Transferrina
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VITAMINA A e  - CAROTENO
FONTES:					
Retinol  produtos de origem animal: 
	Fígado, óleo de fígado de peixe, ovos e produtos lácteos
Carotenóides (pró vitamina A): 
	Vegetais folhosos verdes escuros e vegetais e frutas amarelo-alaranjados
		
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VITAMINA A e  - CAROTENO
Fonte: National Academy of Science/National Research Council. Recomended dietary allowance. 9ed. Washington, 1980. P55-60.
BALL GFM. Bioavailability and analysis of vitamins in foods. Chapman & Hall, London, 1998. P115-161
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 Recomendação de Vitamina A (RDA-2001):
 Recomendação de Betacaroteno:
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Limites máximos de ingestão de Vit A
Limites máximos de ingestão de Betacaroteno
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	 DEFICIÊNCIA de Vitamina A:
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	 DEFICIÊNCIA de Vitamina A:
1º sinal: Cegueira noturna ou Nictalopia  Falha da retina em regenerar a rodopsina (perda de pigmentos visuais)  Prejuízo da adaptação ao escuro.
Xeroftalmia (Sinais Oculares)  Hiperceratose da conjuntiva (ressecamento), mancha de Bitot (acúmulo de céls queratinizadas e descamadas), xerose corneal, ulceração da córnea e ceratomalácia (amolecimento)  cegueira nutricional irreversível da integridade da mucosa   Infecções; Alteração de paladar e anorexia
Alterações cutâneas  Hiperceratose folicular ou frinodermia (bloqueio dos folículos pilosos) = “pele de ganso” ou “ pele de sapo” (pele seca, escamosa e áspera)
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Deficiência de Zinco
Deficiência de Proteína
Problemas hepáticos
Má absorção de gorduras 
	Medicações que diminuem a absorção de gorduras Drogas hipolipemiantes
Álcool (crônico)
DM, Hipotireoidismo
Antibióticos
Laxantes
Parasitoses intestinais 
 Causas de deficiência de Vitamina A:
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	 TOXICIDADE de Vitamina A 
É lipossolúvel  Pode acumular-se no tecido adiposo!!
A Toxicidade crônica
é associada com doses 
superiores a 
30.000mcg/ dia
por meses ou anos
Sintomas são 
reversíveis
com a suspensão 
da suplementação!
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TOXICIDADE
Efeito tóxico
É caracterizada por efeitos no SNC, anormalidades hepáticas, alterações ósseas (osteoporose) e na pele, má formação fetal.
A ALTA INGESTÃO DE BETA-CAROTENO NÃO TEM 
RELAÇÃO ESTABELECIDA COM A HIPERVITAMINOSE A
 Sua eficiência cai com o aumento da dose
 Conversão para vitamina A não é rápida
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Carotenóides
Antioxidantes: Ação contra a peroxidação lipídica 
Relação inversa entre o
consumo dietético e a
Incidência de câncer...
(*Pulmão)
CUIDADO COM A 
SUPLEMENTAÇÃO !!!
WRIGHT ME. MAYNE ST. STOLZENBERG-SOLOMON RZ. et al. Development of a comprehensive dietary antioxidant index and application to lung cancer risk in a cohort of male smokers. Am J Epidemiol, 160 (1):68-76, 2004
MICHAUD DS. et al. Intake of specific carotenoids and risk of lung cancer in 2 prospective US cohorts. Am J Clin Nutr,72:990-997, 2000
The Alpha-Tocoferol, Beta-Carotene Cancer Prevention Study group. The effect of vitamin E and beta-carotene on the incidence of lung cancer and others cancer in males smokers. N Engl J Med, 330: 1029-1035, 1994
 
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LUTEÍNA E ZEAXANTINA 
Principais Fontes:
Luteína: Maioria das frutas e hortaliças – espinafre, couve, mostarda e melão
Zeaxantina: gema, milho, nectarina, laranja , papaia e abóbora 
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Como se avalia status de VITAMINA A na Prática Clínica???
 Concentração Plasmática de Retinol
 Avaliação do status de Zinco:
 
Zn eritrocitário
Zn plasmático		
 Sinais e sintomas 	
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	2) VITAMINA D (calciferol)
É um hormônio produzido no corpo pela ação fotolítica dos Raios UV na pele
				
7-dehidrocolesterol
	(animal)
Ergosterol 
	(vegetal)
Eficiência de absorção  ~ 50%
	* Excesso de Fe, Cu e Mn   absorção de vit D
	* Fibras   eliminação
	* Idosos   eficiência na síntese cutânea
	* AGCL   absorção
Ptn transportadora plasmática : Transcalciferina
D3 (colecalciferol)
D2 (ergocalciferol)
Raios UV
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Metabolismo de vit D
Ativação  2 Hidroxilações sequenciais	
	
	
VD3
25(OH)D3
25-hidroxilase
1-hidroxilase
1,25(OH2)D3
calcitriol
PINTO EA. PENTEADO MVC. Vitamina D. In: PENTEADO MVC. Vitaminas: aspectos 
nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos. 1ed. São Paulo:
Ed Manole, 2003, p 229-276
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1ª Etapa: Fígado
 25(OH)D3: Forma circulante; 5x potente que Vit D3
 Biomarcador para avaliação do status de vitamina D
	Cannel e Hollis (2008), sugerem como níveis adequados de 25(OH)D:
> 40 ng/ ml
DCV, Sd Metabólica, Autismo, DM e Câncer: 55 ng/ ml
Níveis < 21 ng/ ml   prevalência de DM, obesidade, Hipertrigliceridemia e HAS
 
	
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* 2etapa: Rim	
	25(OH)D3 	 Rim e outros sítios extra-renais* 
			
			
			 			
			
			 Forma + ativa; 10x potente que Vit D3
Regulação:
	 -  [Ca] plasm   secreção PTH
	 -  [Ca] plasm   secreção PTH
		PTH no Rim: 
Ativação da enzima 1(OH)ase
PTH
* Placenta, células ósseas, queratinócitos e monócitos estimulados
1,25-diidroxicolecalciferol 
25 (OH2)D3 	
1-hidroxilase
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Vitamina D e Calcio 
AÇÃO – Expressão Gênica
VDRE
RXR
VDR
1,25(OH)2
D3
DNA
TRPV6
RXR/ VDR = receptores nucleares
	 para vit D ativa
VDRE= Elemento de resposta à vit D
Núcleo
celular
1,25 (OH)2
D3
RNAm
RNAp
Citoplasma
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Intestino
Ca Ca Ca
Ca Ca Ca 
Sangue
TRPV6
CaBP
TRPV6
TRPV6
Ca
Ca Ca Ca
PMCA1
1,25(OH)2D3
Enterócito
Memb Luminal
Memb Basolateral
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SEM VITAMINA D, O INTESTINO ABSORVE DE 10 A 15% DO CÁLCIO DIETÉTICO
COM VITAMINA D, O INTESTINO ABSORVE DE 30 A 80% DO CÁLCIO DIETÉTICO
Dr Michael Holick. How Vitamin D Modulates Immune and Inflammatory Response. 
12th International Symposium on Functional Medicine
www.functionalmedicine.org
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Importância da Vitamina D:
	1) Manutenção da homeostase do Cálcio:
* Intestino: Estimula a absorção intestinal (transporte ativo) de Ca 
  síntese de ptn ligante do cálcio na borda em escova da mucosa  TRPV6 / Calbindina   absorção de Ca
* Osso: Estimula junto com PTH a mobilização do Ca ósseo para o sangue
	
* Rim: Estimula junto com PTH a reabsorção de Ca pelas células epiteliais dos túbulos renais 
	  excreção Ca na urina
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
		* Objetivo:	
 # manter o nível de cálcio plasmático sob condições
	 que poderiam levar à Hipocalcemia
		 
	 * Importante:
 # Hipercalcemia:  PTH e  Calcitonina (tireóide)  inibe produção de metabólito ativo  supressão na mobilização óssea e  excreção renal de Ca e P
2) Diferenciação, proliferação e crescimento celular em vários tecidos 
	
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	Funções da vit D (cont):			 
3) Manutenção funcional das membranas
4) Pâncreas
	Ação indireta (provável papel nas céls ), na regulação da síntese e secreção de Insulina  dependente de Calcio
	Obs.: Importante ação para o paciente DM
5) Estimulação do sistema imune
	  Potente modulador das citocinas inflamatórias
6) Ação Quimiopreventiva: 
	  Promove inibição da angiogênese e indução da apoptose (= morte programada da célula)
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Fontes de vit. D:
* Síntese endógena  Precursor 7-dehidrocolesterol na pele 
	
* Dieta: 
 Fonte animal: óleo de fígado de peixe (+); peixes, ovos, manteiga e fígado 	
 Alimentos fortificados (400 UI = 10 mcg)  Leite e derivados enriquecidos
 Cremes vegetais enriquecidos
Fatores de Conversão:
1 mcg de vit D3  40 UI de vit D3
25(OH)D: atividade 5x maior
1UI = 5 mcg 25(OH)D
COZZOLINO SMF. Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005
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Teores de vitamina D em alguns alimentos
Zittermann A. Br J Nutr, 1998
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
 Recomendação vitamina D (AI, 1997):	
	
* Nível superior tolerável de ingestão (UL): 
	0-12 meses: 25 μg/dia
	> 1 ano: 50 μg/dia
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Deficiência de Vitamina D	
	
	Fatores de Risco: 
	Nascimento prematuro; pigmentação da pele (Negros sintetizam menos vit D); pouca exposição solar; obesidade; Sd má absorção; envelhecimento ; poluição; polimorfismo em VDR e localização do país distante da linha do Equador
		
				
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Deficiência de vitamina D:
	
		
				
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Toxicidade de vitamina D:
* Consumo entre 10mil e 50mil UI: Hipercalcemia e Hipervitaminose:
 Calcificação de tecidos moles (calcinose) - rim, artérias, pulmão, coração, membrana timpânica do ouvido (surdez); 
 Depressão, anorexia, náuseas e cefaléia;
 Hipercalciúria 
 < Filtração glomerular, Nefrolitíase e esclerose coronariana
* Bebês: Transtornos GI, fragilidade óssea e crescimento retardado
	
				
SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999
COZZOLINO SMF. Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005
*
*
*
DEFICIÊNCIADE VITAMINA K 
AUMENTA TOXICIDADE DA VITAMINA D
 A vitamina D disponibiliza Cálcio para depósitio no osso ligado à proteína GLA (ácido gama carboxiglutâmico = “Fixador de Cálcio”)
 GLA compõe a Osteocalcina, proteína presente na matriz óssea, e é formada a partir da reação de carboxilação do Ácido Glutâmico (aminoácido da Osteocalcina) pela ação da enzima Carboxilase
 A vitamina K é cofator da enzima CARBOXILASE, necessária para essa reação
 ATENÇÃO!!!! Se não houver formação de GLA, o depósito de Cálcio ocorrerá nas artérias, articulações, rim (ectópica)
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Avaliação do Estado Nutricional de vitamina D na prática clínica??
Concentração Plasmática
- Melhor indicador: 25(OH)D plasmático (há informações escassas sobre as concentrações ideais para manutenção do ótimo metabolismo do cálcio)
- Concentração sérica de PTH
- Ca total e ionizado no soro
- Fosfato inorgânico no soro
- Fosfatase alcalina no soro
		
				
SAUBERLICH HE. Laboratory tests for the assessment of nutritional status. 2ed. 1999
COZZOLINO SMF. Vitamina D. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2005
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Doenças tratadas com Vitamina D
Doenças auto-imunes (Esclerose múltipla, Artrite)
Psoríase
Fibromialgia
Câncer
DCV / HAS
Depressão
DM
Doenças inflamatórias
Dores músculo-esquelética
Osteoartrite e Osteoporose
Síndrome Ovário Policístico
Epilepsia, Enxaqueca
Pela ação:
Imunomoduladora
 Antiinflamatória
 Calcificação óssea
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
3) VITAMINA E (Tocoferol):
Se refere a uma família de 8 compostos homólogos de ocorrência natural, sintetizados por plantas
	
		
				
Cadeia Lateral 
saturada
Cadeia Lateral 
insaturada com 3 
duplas ligações
COZZOLINO SMF. Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 2ºed. 
São Paulo, 2009
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Eficiência de absorção  ~ 20 a 70 %
	Cerca de 3g de gordura dietética otimizam a absorção de vitamina E
Armazenamento: Tec adiposo (+) e Fígado
Ptn transportadora de tocoferol (alfa-TTP): 
	
	- Maior especificidade para forma alfa-Tocoferol
	- Regulador crítico do status de vit. E
	- Estimula o movimento da vit E entre as membranas vesiculares (in vitro) 
	- Facilita secreção de tocoferol dos hepatócitos	
			
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Função da vitamina E:
É o antioxidante lipossolúvel + impt na célula	
* Protege os fosfolipídeos insaturados das membranas biológicas da degeneração oxidativa (oxigênio altamente reativo e outros radicais livres)
	
	 “varredura de radicais livres” = vit E é capaz de reduzir esses radicais a metabólitos não prejudiciais
	
	 Estudos in vitro (2000): 
	Demonstraram capacidade superior do alfa-tocoferol de prevenir a Peroxidação Lipídica de LDL 
	
	
		
				
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
* Pesquisas
	
	 Inibição da oxidação de LDL e  da adesão de monócitos e plaquetas ao endotélio  Prevenção de doenças cardiovasculares (+ estudos)
	
	 Na atividade Física: É capaz de  os danos dos radicais livres produzidos durante o exercício
	
	
		
				
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*
*
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	
	
	
	
		
				
Ação Antioxidante
*
*
*
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	
	* Atua junto com outros antioxidantes:
	
	 superóxido desmutases (SOD), glutationa peroxidases, glutationa redutases, catalase, selênio, zinco, cobre, manganês, riboflavina, etc
	
	
	
		
				
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	Fontes de vit E:	
	
		
	
	
		
				
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Óleo de Abacate
Alfa-tocoferol = 6,4mg/100g do óleo
30ml de óleo = 18% da IDR, logo, é fonte de vitamina E
ANVISA: “ Fonte de micronutriente é quando um alimento
fornece na porção, pelo menos 15% das IDRs”
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Deficiência Vitamina E:
Efeitos Clínicos do Consumo Inadequado
Ocorre principalmente como resultado de:
 Anormalidades genéticas
 Síndromes de má absorção ou MEDICAÇÃO
 Desnutrição proteico-energética
Principais sintomas:
 Anemia Hemolítica ( susceptibilidade dos eritrócitos à hemólise peroxidativa)
 Neuropatia periférica
 Ataxia espinocerebelar (perda da coordenação dos movimentos musculares)
 Miopatia esquelética
*
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 Toxicidade de vitamina E:
 Não há evidências de efeitos adversos do consumo de vitamina E proveniente de alimentos, apenas de suplementos
 Alguns estudos indicaram aumento no risco de derrames cerebrais com doses superiores a 265mg/dia
 Outros estudos indicaram sintomas como fadiga, distúrbios emocionais, tromboflebite, alteração dos níveis séricos de lipídios e lipoproteínas e distúrbios	GI
 Pode exercer efeito antagonista a outras vit. Lipossolúveis
		
				
GISSI Prevenzione Investigators. Dietary supplementation with n-3 polyunsatured fatty acids and vitamin E
After myocardial infarction: results of the GISSI-prevenzione trial. Lancet, 354: 447-455, 1999. 
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*
 Recomendação de Vitamina E (RDA-2000):
	
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Vitamina E
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*
 Vitamina E 	
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*
Vitamina E
COZZOLINO SMF. Vitamina E. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 2ºed. 
São Paulo, 2009
*
*
*
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
4) VITAMINA K :
Compostos químicos conhecidos como Quinonas
	
	* vit. K1 (filoquinona)  plantas verdes 
	* vit. K2 (menaquinona)  bactérias intestinais (cólon)
	* vit. K3 (menadiona)  sintética
Eficiência de absorção  ~ 40 a 80%
	* Megadoses de vit A e E   absorção de vit K 
Excreção:
* Os metabólitos de filoquinonas e menaquinonas (conjugados de ác. glicurônico)  bile  fezes
* Menadiona  urina (fosfato e sulfato)
		
		
				
*
*
*
VITAMINA K
*
*
*
VITAMINA K
*
*
*
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Função da vit K:
CH2
CH2
COO
Resíduo 
ác Glutâmico
(GLU)
Proteínas Precursoras
CO2
O2
Carboxilase
Vitamina K
Proteínas Completas
CH2
HC-
COO
Resíduo Gama
Carboxi Glutâmico
(GLA)
Síntese do ácido gama carboxiglutâmico
Fonte: Shearer (1995) 
*
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*
*
*
*
*
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GLA = Aminoácido presente nos fatores de coagulação Protrombina (fator II), fatores VII, IX e X
Ligação de proteínas com o Cálcio permitindo a interação 
com fosfolipídios de membranas de plaquetas e 
células endoteliais = Coagulação
Coagulação
Calcificação
* Atua no processo de Carboxilação de Osteocalcina (ptn Gla # do osso), matriz proteica do osso = Fixa Ca
	
# Gla= atua fazendo com que a osteocalcina se ligue aos íons de Ca para prover a calcificação normal do osso
* É responsável pela manutenção da integridade óssea e formação normal do osso.
FUNÇÕES
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VITAMINA K
FONTES
Int. J. Mol. Sci. 2011,12, 1115-1132
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Deficiência de vit K:
* É rara e foi associada à má absorção intestinal ou Disbiose (destruição da flora bacteriana pelo uso de antibióticos)
		Hemorragia  Anemia fatal
		Hipoprotrombinemia  Maior tempo para coagulação 						= Doença hemorrágica!
* Supressão de Gla  Prejuízos na calcificação óssea. Associada a maior incidência de fraturas em adultos
* Risco de Calcificação ectópica
Toxicidade:
* Risco em pacientes em terapia anticoagulante
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Recomendação de vit K (AI, 2001):
	
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Recomendação de vit K

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