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TRABALHO DE IV GRUPO-MACROMOLECULAR

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IV-GRUPO 
Amácio Rui Chada 
Edson Fernando Francisco Chale 
Inácia Davide 
Jamil Marques José 
Júlio Francisco Nvulathica 
Lavoness Agostinho Panganai 
Marcelo Luís Adolfo 
Rachid Davide Braund 
Rachide Manuel Thequissone 
Teresa das Dores João 
 
 
 
Tema: Tipos de degradação, Envelhecimento do polímero e Protecção dos 
polímeros contra o envelhecimento 
Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Púnguè 
Chimoio 
2022 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV-GRUPO 
Amácio Rui Chada 
Edson Fernando Francisco Chale 
Inácia Davide 
Jamil Marques José 
Júlio Francisco Nvulathica 
Lavoness Agostinho Panganai 
Marcelo Luís Adolfo 
Rachid Davide Braund 
Rachide Manuel Thequissone 
Teresa das Dores João 
 
 
Tema: Tipos de degradação, Envelhecimento do polímero e Protecção dos 
polímeros contra o envelhecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Púnguè 
Chimoio 
2022 
 
Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de 
Química Macromolecular, a ser apresentado no 
Departamento de Ciências Exactas e 
Tecnológicas, curso de Química com 
Habilitações em Gestão de Laboratório, 4 ano 
II semestre sob, orientação do docente: 
PhD. Domingos Augusto João 
 
3 
 
Índice 
CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 4 
1.Introdução ......................................................................................................................... 4 
1.1.Objectivos ...................................................................................................................... 4 
1.2.1.Objectivo Geral........................................................................................................... 4 
1.2.2.Objectivos específicos ................................................................................................ 4 
1.1.3 Metodologia ............................................................................................................... 4 
Capitulo II ............................................................................................................................ 5 
2.Contextualização .............................................................................................................. 5 
2.1.A degradação de polímeros ........................................................................................... 5 
3.Tipos de degradação do polímero ..................................................................................... 5 
3.1.Despolimerização .......................................................................................................... 5 
3.2.Térmica .......................................................................................................................... 6 
3.3.Ataque a grupos laterais ................................................................................................ 8 
3.4.Degradação mecânica .................................................................................................... 9 
3.5.Degradação química ...................................................................................................... 9 
3.5.1.Mecanismos de degradação do polímero.................................................................. 10 
3.5.2.Degradação do polímero por reacções químicas ...................................................... 10 
3.6.Cisão de cadeias........................................................................................................... 10 
3.6.1.Degradação sem cisão de cadeias ............................................................................. 11 
3.6.2. Auto-oxidação ......................................................................................................... 13 
3.7. Despolitização ............................................................................................................ 14 
3.8. Degradação Iniciação das reacções de degradação .................................................... 14 
3.9.Mecânica e termo-mecânica ........................................................................................ 15 
3.9.1.Química, foto-química, termoquímica...................................................................... 15 
4.Envelhecimento de um polímero .................................................................................... 16 
4.1.Mecanismos de envelhecimento .................................................................................. 16 
4.2.Envelhecimento químico ............................................................................................. 16 
4.3.Envelhecimento físico ................................................................................................. 16 
5.Protecção dos polímeros contra o envelhecimento......................................................... 17 
CAPÍTULO III .................................................................................................................. 18 
6.Conclusão ....................................................................................................................... 18 
7.Referências Bibliográficas .............................................................................................. 19 
 
4 
 
CAPÍTULO I 
1.Introdução 
A degradação designa-se a uma reacção química que causa alterações irreversíveis nas 
propriedades de compostos poliméricos. Os polímeros estão sujeitos à degradação em 
todas as fases do ciclo de vida do produto, que inclui o processamento inicial, uso, 
descarte no meio ambiente e reciclagem. O envelhecimento de sistemas elastoméricos é 
um processo químico complexo que ocorre sob influência do calor, oxigênio, luz, ozônio, 
tensão mecânica, etc, O termo "envelhecimento" em composições de borracha está 
relacionado com a cisão molecular, que resulta em cadeias menores e num maior número 
de terminais de cadeia, e/ou em reticulação, que gera uma estrutura em rede fortemente 
ligada. 
As propriedades físicas e mecânicas de elastómeros são alteradas pelo envelhecimento, 
que causa mudanças na estrutura ou na morfologia destes materiais. Em muitas 
aplicações, também a longevidade dos constituintes elastoméricos tem importância 
crítica. É interessante ressaltar a existência de componentes de borracha natural em 
serviço, à temperatura ambiente, por até 100 anos (um longo recorde não alcançado pelas 
borrachas sintéticas). O grau de envelhecimento depende de muitos factores incluindo 
tipo de polímero, formulação, geometria do produto em teste, e condições ambientais. 
1.1.Objectivos 
1.2.1.Objectivo Geral 
 Estudar os processos de degradação dos polímeros. 
1.2.2.Objectivos específicos 
 Mencionar os tipos de degradação dos polímeros; 
 Descrever o processo de Envelhecimento do polímero; 
 Conhecer o processo de protecção dos polímeros contra o envelhecimento 
1.1.3 Metodologia 
Para a realização do presente trabalho, recorreu-se as consultas bibliográficas (livros, 
manuais, artigos e dissertações) que tinha conteúdos em relação ao tema em estudo, 
de seguida fez-se a pesquisa na internet. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero
5 
 
Capitulo II 
2.Contextualização 
2.1.A degradação de polímeros 
Degradação é o conjunto de reacções que envolvem quebra de ligações primárias 
da cadeia principal do polímero e formação de outras, com consequente mudança da 
estrutura química e redução da massa molar. Isso é uma alteração química e normalmente 
implica em mudanças das propriedades físico-químicas, (Bheyer, F. W 1970). 
É uma reacção química que causa alterações irreversíveis nas propriedades de compostos 
poliméricos. Os polímerosestão sujeitos à degradação em todas as fases do ciclo de vida 
do produto, que inclui o processamento inicial, uso, descarte no meio ambiente e 
reciclagem. A taxa de degradação pode variar significativamente, podendo levar 
décadas, como a biodegradação, até horas, como em alguns processos industriais. 
Em geral, a acção do calor, da luz, do ar e da água estão entre os factores que mais 
implicam na degradação dos polímeros plásticos. Entre as principais alterações químicas 
estão a oxidação e cisão da cadeia, que leva a uma redução no peso molecular e no grau 
de polimerização. Essas mudanças afectam propriedades físicas como 
resistência, maleabilidade, índice de fluidez, aparência e cor. Essas mudanças nas 
propriedades são muitas vezes denominadas "envelhecimento", (Brown, R. P, 1999). 
3.Tipos de degradação do polímero 
3.1.Despolimerização 
Tipo de degradação que segue o caminho inverso da polimerização, quando se 
partindo-se do polímero recupera-se o monómero. Poucos são os polímeros que permitem 
a regeneração do monómero desta forma, se aplicando quase que exclusivamente para o 
polimetil metacrilato PMMA. 
Este polímero, quando aquecido a altas temperaturas, despolimeriza produzindo o 
monómero de MMA. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodegradabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxirredu%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_molecular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_f%C3%ADsica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ductilidade
6 
 
Exemplo: 
 
 Polimetil metacrilato (PMMA) Monómero de MMA. 
3.2.Térmica 
Se a cadeia principal de um heteropolímero tiver alguma ligação química com energia de 
ligação abaixo que a da ligação covalente simples C-C (83 kcal/mol), esta pode ser 
instabilizada termicamente e atacada por uma molécula de baixa massa molar (oxigénio, 
água, etc.). Esse ataque normalmente gera a quebra (cisão) da cadeia principal neste 
ponto. Considerando-se a cadeia polimérica como um todo, estes ataques podem ser 
distribuídos de maneira aleatória na cadeia principal, gerando uma degradação térmica 
com cisão de cadeia aleatória. O que é comum na hidrólise de náilons, poliésteres, etc. 
A cadeia do nylon é polar e, portanto, atrai moléculas de água que se alojam entre as 
pontes de hidrogénio das cadeias da fase amorfa. Essas moléculas de água vêm do meio 
exterior, difundindo-se exclusivamente através da fase amorfa. Altas temperaturas 
aceleram a difusão, encharcando rapidamente a massa polimérica. A localização 
privilegiada das moléculas de água, vizinha à ligação amida -CO-NH- (70 l<cal/mol), 
facilita a reacção da água com o grupo amida, rompendo esta ligação, regenerando os 
grupos amina e álcool originais com a consequente cisão da cadeia e redução da massa 
molar.( Elias, Hans-Georg, 1984). 
Exemplo: 
7 
 
 
 
Se além da temperatura também estiver presente cisalhamento, a degradação térmica será 
do tipo termomecânica, envolvendo da mesma forma a cisão de cadeia, mas agora ela 
ocorrerá de forma muito mais intensa, devido ao esforço cisalhante aos quais as cadeias 
estarão sujeitas. 
Durante a extrusão do polipropileno ocorre a oxidação das cadeias poliméricas, a partir 
do ataque do oxigénio ao carbono terciário ou secundário: 
 
 
8 
 
Se o ataque for ao carbono terciário, haverá a cisão da cadeia com a formação de duas 
pontas de cadeia, sendo uma com um grupo cetona terminal e a outra com um grupo 
vinil. 
 
Se o ataque for ao carbono secundário, tem-se também a cisão da cadeia com a formação 
de duas pontas, uma com um grupo aldeído terminai e a outra com um grupo vinil. 
 
Vale salientar que a cisão das cadeias reduz a massa molar do polímero. 
3.3.Ataque a grupos laterais 
Polímeros com grupos laterais fracamente ligados, isto é, com energia de 
ligação abaixo que a da ligação simples C-C, podem permitir a sua retirada, com a 
consequente mudança da estrutura química do polímero. Isso ocorre no PVC e no 
PAN, onde HCI e HCN, respectivamente, são eliminados, deixando uma dupla 
ligação em seu lugar. 
Durante a degradação do PVC, a formação de ácido clorídrico autocatalisa a 
saída de outras moléculas de HC1, gerando uma reacção em cascata e degradando 
rapidamente todo o polímero. A presença de duplas ligações alternadas na cadeia 
polimérica dá uma coloração avermelhada ao polímero, tanto mais escura quanto 
maior for o grau da degradação. Como esta reacção não pode ser totalmente eliminada, 
durante o processamento industrial de PVC, é necessário o uso de estabilizantes 
térmicos, que reduzem substancialmente a reacção de degradação, permitindo que o 
PVC possa ser moldado em produtos comerciais. 
 
9 
 
 
 
 Reacção contínua 
3.4.Degradação mecânica 
A degradação térmica, principalmente quando a temperatura de processamento for acima 
da recomendada pelo fabricante. O efeito mecânico da degradação está associado ao 
cisalhamento do material podendo desencadear a formação de macrorradicais, os quais 
podem reagir com o oxigénio, produzindo radicais peroxílicos, iniciando o processo de 
auto-oxidação. Dependendo da estrutura química do polímero, o esforço mecânico poderá 
também provocar a despolimerização ou reticulação (CASASSA, 2008). ~ 
3.5.Degradação química 
A degradação química pode ser evidenciada por meio da presença de contaminantes, que 
podem ser resíduos de catalisador ou de iniciador, impurezas do monómero ou aditivos. 
Alguns destes contaminantes não são reactivos em atmosfera inerte e no escuro, mas 
quando expostos à luz na presença de oxigénio se tornam eficientes pró-degradantes. 
10 
 
Dessa forma, a degradação química é classificada como: agentes externos de ataque 
químico, e agentes químicos internos ao polímero (WILES, 2006). 
3.5.1.Mecanismos de degradação do polímero 
Existem várias formas de abordar a degradação de polímeros, entre elas temos as 
seguintes estratégias: 
 Pelos tipos de reacções químicas que ocorrem no início e durante a degradação: 
cisão (ou quebra) de ligações na cadeia principal ou em grupos laterais, 
reticulação, eliminação ou substituição de cadeias laterais, reacções 
intramoleculares, auto˗oxidação e despolimerização. 
 Pelo processo de iniciação dessas reacções: térmico, fotoquímico, mecânico, por 
radiação de alta energia, químico, por tensões mecânicas (ou stress-cracking) e 
por biodegradação. 
3.5.2.Degradação do polímero por reacções químicas 
Qualquer que seja a forma de degradação ou o tipo de classificação, a primeira etapa da 
degradação, ou seja a iniciação, sempre está relacionada ao rompimento de uma ligação 
química covalente, seja ela na cadeia principal ou em cadeia lateral. Este rompimento vai 
gerar espécies reactivas que serão responsáveis pela propagação do processo. Estas 
espécies reactivas são, na maioria dos casos, radicais livres. 
3.6.Cisão de cadeias 
A cisão (lisis em grego) de cadeias ou o rompimento de uma ligação química ocorrerá 
quando a energia localizada nessa determinada ligação química for superior à energia da 
ligação. Essa energia pode ser fornecida de diferentes formas: luz (fotólise), radiação 
gama (radiólise), calor (termólise) ou cisalhamento (rompimento mecânico). 
Dependendo da forma como a degradação se inicia, a cisão das ligações C-C pode ser 
homolítica ou heterolítica. A cisão homolítica corresponde à quebra da ligação covalente 
com um electrão permanecendo ligado a cada fragmento, formando dois radicais livres. 
Na cisão heterolítica o par de electrões fica ligado a um dos fragmentos (que terá carga 
negativa por ter excesso de electrões e será um anião) e o outro fragmento ficará 
deficiente de electrões (e terá carga positivae será um catião), O mais comummente 
observado é a cisão homolítica, que gera macros radicais. Serão radicais alquila. A cisão 
11 
 
heterolítica ocorre em algumas situações onde o material polimérico está exposto a 
energias muito superiores à energia de ligação e se produzem iões (catiões e aniões) e 
iões radicais. Esse tipo de reacção ocorre na radiólise, por exemplo. 
 
Exemplo 1: Cisão de ligação C-C: homolítica ou heterolítica. As flechas são apenas 
ilustrativas e representam a transferência de um electrões, como discutido no texto. 
3.6.1.Degradação sem cisão de cadeias 
Nesse tipo de reacção de degradação ocorre o rompimento da ligação do carbono da 
cadeia principal com um substituinte (uma ligação -C-R), seguida da quebra de uma 
ligação C-H e formação de uma ligação dupla C=C, exemplo 2: 
 
Exemplo 2: Mecanismo de degradação sem o rompimento de ligação C-C na cadeia 
principal. 
Esse tipo de mecanismo ocorre com o poli(cloreto de vinila), PVC, que adquire uma 
coloração avermelhada em função do tempo de degradação. No caso específico do PVC, 
a degradação ocorre com a liberação de HCl, que catalisa o processo de degradação, 
exemlpo 3: 
 
12 
 
Exemplo 3: Mecanismo de degradação sem rompimento de cadeia para o policloreto de 
vinila. 
A presença de diversos tipos de defeitos de polimerização na cadeia do PVC gera 
posições com ligações C-Cl mais fracas do que as ligações usuais ao longo da cadeia, 
Figura 15. Isso ocorre devido à existência de grupos em sua vizinhança diferentes 
daqueles esperados para uma polimerização regular cabeça-cauda, à presença de 
instaurações terminais, ou no meio da cadeia, e a produtos de oxidação resultantes de 
contaminação do reator com oxigénio. 
 
Exemplo 4: Tipos de defeitos mais comummente encontrados em PVC, dependendo do 
processo de polimerização. As flechas indicam as ligações C-Cl mais fáceis de serem 
rompidas. 
A quebra homolítica das ligações C-Cl gera radicais cloro que poderão abstrair 
hidrogênio de uma outra posição da mesma cadeia polimérica ou de outra cadeia 
polimérica, gerando HCl e um macro radical alquila adjacente a uma ligação C-Cl. Esse 
macro radical vai se rearranjar liberando um novo radical cloro e formando uma ligação 
dupla C=C, Figura 16. Assim a degradação do PVC é um processo auto catalítico que 
libera um composto altamente tóxico e corrosivo, o ácido clorídrico. Por essa razão os 
equipamentos usados para processar PVC têm que ter um tratamento anticorrosivo na 
parte que fica em contacto com o termoplástico fundido. 
13 
 
 
Exemplo 5: Processo auto-catalítico na degradação do poli (cloreto de vinila). As flechas 
são apenas ilustrativas e representam a transferência de uns electrões de uma ligação à 
outra. 
3.6.2. Auto-oxidação 
A molécula do oxigénio é uma espécie química altamente reactiva. Segundo o modelo de 
Orbitais Moleculares, ela possui dois electrões desemparelhados em um orbital de sua 
camada mais externa, chamado de orbital antiligante. Dessa maneira, do ponto de vista da 
reactividade química, o oxigénio se comporta como um diradical. Tendo dois electrões 
não compartilhados, pode-se esperar que o oxigénio reaja espontaneamente e muito 
rapidamente com qualquer radical livre que houver no meio, formando um radical 
peroxila. A auto-oxidação de polímeros é um processo auto-catalítico. Como outros 
processos auto-catalíticos, ele ocorre em três etapas: iniciação, propagação e terminação. 
A iniciação pode ocorrer a partir de defeitos na cadeia polimérica ou contaminações 
geradas no processo de polimerização. Obviamente só ocorre na presença de O2. Iniciará a 
partir da reacção de um radical alquila com o O2, formando o primeiro radical peroxila. 
Como discutido nas seções anteriores, é necessário que ocorra uma cisão homolítica de 
uma ligação química na cadeia polimérica ou em um grupo lateral, para que se forme esse 
primeiro macro radical alquila (HALL, 2008). 
14 
 
 
Exemplo: Reacção de oxigénio com macro radicais alquila, formando radicais peroxila 
na extremidade ou no meio na cadeia polimérica. 
Na etapa de propagação, o macro radical peroxila (representado por R’- O-O) reagirá 
com outra cadeia ou outro segmento da mesma cadeia polimérica, abstraindo um 
hidrogénio, formando um hidroperóxido e um novo macro radical alquila, Figura 18. 
 
Exemplo7: Reacção do macro radical peroxila com uma cadeia polimérica, formando um 
novo macro radical alquila e um peróxido. R’ representa aqui uma macromolécula. 
3.7. Despolitização 
A despolitização ocorre em polímeros com substituintes em um dos carbonos das 
unidades monoméricas repetitivas. É o processo de degradação que gera como produto 
principal o monómero que deu origem ao polímero específico que está se degradando. 
Essa reacção pode ser também classificada como a reacção inversa ao processo de 
polimerização (GUNASEKARAN, 2006). 
3.8. Degradação Iniciação das reacções de degradação 
Durante a sua produção, processamento e uso, os materiais poliméricos estão expostos a 
diversos tipos de intemperismos que iniciam as reacções de degradação discutidas nos 
parágrafos anteriores. Algumas formas de iniciar as reacções de degradação ocorrem 
sempre de maneira associada e serão discutidas nos parágrafos seguintes. Por exemplo, a 
degradação mecânica que ocorre durante o processamento está associada ao processo de 
15 
 
aquecimento que provoca a fusão ou o amolecimento do polímero tornando-o mais 
fluido. O mesmo ocorre quando uma contaminação química inicia um processo de 
degradação depois de ter sido activada por irradiação com luz ou por aquecimento. Já o 
stress-cracking é intrinsecamente um processo de degradação resultante da associação de 
diversos fatores (HIRAYAMA, 2015). 
3.9.Mecânica e termo-mecânica 
A iniciação da degradação de polímeros por esforço mecânico, ou por aplicação de uma 
tensão mecânica, tem um sentido bastante amplo, pois compreende desde os fenómenos 
de fractura e de processamento, até as modificações químicas induzidas pela tensão 
mecânica ou por cisão combinado com reacção química (como ocorre na extorsão 
reactiva). Na fractura a frio, o material é submetido apenas à tensão mecânica. No 
processamento, o esforço mecânico é aplicado ao mesmo tempo que o aquecimento, ou 
seja é aplicado ao polímero amolecido ou fundido. Na extorsão reactiva, associam se o 
aquecimento, a tensão mecânica e um reagente químico. Assim, é conveniente discutir 
cada um desses tipos de degradação mecânica separadamente para se poder entender 
melhor o processo, já que a resposta de um polímero à aplicação de uma tensão mecânica 
dependerá da sua estrutura química, das interações intermoleculares, do tempo de 
aplicação da tensão, da temperatura e da história de processamento do polímero 
(GROUP, 2007). 
3.9.1.Química, foto-química, termoquímica 
A degradação iniciada por agentes químicos aparentemente só poderia ocorrer em 
situações muito específicas onde o polímero estivesse exposto a um agente químico 
agressivo. 
Todo tipo de polímero produzido em escala industrial possui algum tipo de contaminante 
que pode iniciar a degradação por ataque químico. Esses contaminantes podem ser 
resíduos de catalisador ou de iniciador, impurezas do monômero ou aditivos, entre outros. 
Alguns desses contaminantes não são reativos em atmosfera inerte e no escuro, mas 
quando expostos à luz, na presença de oxigênio, se tornam eficientes pródegradantes. Em 
outros casos, o material polimérico é usado em contato com outros materiais, metais, por 
exemplo, que aparentemente são inertes, mas que podem podem ser quimicamente 
ativados por aquecimento. Dessa forma, a degradação química também precisa ser 
16 
 
inicialmente classificada de duas maneiras: devida a agentes externos de ataque químico 
e devida a agentes químicos internos ao polímero. Como ressaltado acima, muitos desses 
contaminantes serão activados na presençade luz e/ou de calor, por isso se utilizam os 
termos “foto e química” e “termo e química” (GRASSI, 168). 
4.Envelhecimento de um polímero 
O envelhecimento de um polímero se refere a qualquer processo físico ou químico 
produzido pela interacção entre o material e um ambiente físico ou químico (temperatura, 
humidade, poluentes líquidos ou gasosos, fontes de radiação, etc...). Estas mesmas 
mudanças podem implicar, ao nível macroscópico, diferentes efeitos como a evolução da 
geometria do material ou a alteração de suas propriedades mecânicas, elétricas, químicas 
ou térmicas. Assim, o envelhecimento dos polímeros é as vezes sinônimo de 
degradação. 
Além disso, conhecer os diferentes mecanismos é indispensável para prevenir, 
controlar ou prognosticar o modo e o momento de falha. 
4.1.Mecanismos de envelhecimento 
Os diferentes fenómenos de envelhecimento podem ser classificados em dois tipos. O 
primeiro define os processos que afectam a estrutura química do polímero, e por tal razão 
são denominados envelhecimentos químicos. A outra família de envelhecimento 
compreende mecanismos que não tocam à integridade das cadeias polimérica e são 
qualificados de físicos. 
4.2.Envelhecimento químico 
Inclui fenómenos variados que apresentam um ponto comum: induzem a quebra de 
cadeias moleculares e a formação de macro-radicais. 
4.3.Envelhecimento físico 
A difusão de um líquido dentro da matriz polimérica é um primeiro exemplo de 
envelhecimento físico. As moléculas do líquido são difundidos dentro do espaço 
existente entre as cadeias poliméricas, que é conhecido como volumen livre 
17 
 
5.Protecção dos polímeros contra o envelhecimento 
 Dentro de uma formulação polimérica, proteger os polímeros contra os aditivos 
(plastificante, lubrificante, pigmento) que podem migrar do centro do corpo de 
prova até a sua superfície pela acção de um líquido (fenómeno de extracção) ou 
de um gás (evaporação). Se esta perda de aditivos obedece a um processo 
inverso do mecanismo. 
 Proteger a exposição a temperatura de 50ºC a 150ºC para alguns polímeros, onde 
há redução da massa relativa dos polímeros redução da massa molar. 
 Evitar o ataque contra os polímeros que gera a quebra (cisão) da cadeia principal 
neste ponto. Considerando-se a cadeia polimérica como um todo, estes ataques 
podem ser distribuídos de maneira aleatória na cadeia principal, gerando uma 
degradação térmica com cisão de cadeia aleatória. O que é comum na hidrólise de 
náilons, poliésteres, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
CAPÍTULO III 
6.Conclusão 
Degradação envolvem quebra de ligações primárias da cadeia principal do polímero e 
formação de outras, com consequente mudança da estrutura química e redução da massa 
molar. Isso é uma alteração química e normalmente implica em mudanças das 
propriedades físico-químicas. 
O envelhecimento de um polímero se refere a qualquer processo físico ou químico 
produzido pela interacção entre o material e um ambiente físico ou químico (temperatura, 
humidade, poluentes líquidos ou gasosos, fontes de radiação. 
Além disso, os valores encontrados mostram que as condições escolhidas para o 
envelhecimento levaram a uma pequena redução na resistência à tracção e uma redução 
mais significativa no alongamento na ruptura para todas as composições estudadas, com e 
sem carga, acima de 30phr de mica. Os dois mecanismos de envelhecimento podem estar 
actuando, isto é, o do enfraquecimento da matriz elastomérica devido à cisão da cadeia 
principal da borracha e/ou o da formação de excesso de ligações cruzadas, que também 
contribui para a diminuição das propriedades analisadas
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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