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VITALIDADE FETAL

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VITALIDADE FETAL
É a avaliação do bem estar fetal que se caracteriza como oxigenação adequada.
RESPOSTA FETAL À HIPÓXIA:
Depende da intensidade, frequência e velocidade de instalação do insulto hipóxico, além da reserva fetal e placentária.
- Trabalho de parto: ocorre hipoxemia e queda fisiológica do pH fetal. Durante as contrações uterinas, há
compressão dos vasos intramiometrais que ocasionam redução do fluxo no espaço interviloso, isso gera
acúmulo de CO2 e baixa oferta de O2, resultando em redução do pH fetal. O tempo entre as contrações permite
que a oxigenação se restabeleça.
- Hipóxia aguda: trabalho de parto de fetos com insuficiência placentária, hipovolemia e hipotensão materna.
Taquissistolia, compressão funicular/ prolapso de cordão, deslocamento prematuro de placenta e rotura uterina.
Alterações da FCF: Diminuição da variabilidade, taquicardia, desacelerações e bradicardia.
- Hipóxia crônica: hipertensão materna, diabetes, colagenoses, trombofilias, gestação múltipla e pós-datismo.
Alterações da dopplervelocimetria e ultrassonográficas: Aumento da resistência da A. Umbilical,
queda da resistência da A. cerebral média, aumento da resistência do ducto venoso e redução do líquido
amniótico.
EXAMES DE VITALIDADE FETAL:
- Ausculta intermitente: recomendada para parturientes de baixo peso. FC avaliada a cada 15-30 minutos no 1º
período do parto, a cada 5-15 minutos no 2º período e durante 1 minuto- antes, durante e após 2 contrações.
Mensurar FC e presença de acelerações, desacelerações e movimentos fetais.
- Cardiotocografia: pode ser realizado a partir de 24-26 semanas, porém é mais indicado quando > 32 semanas.
Avaliar: linha de base de BCF, variabilidade, acelerações transitórias, desacelerações e contrações uterinas.
Deve ser realizada quando há maior risco de hipóxia. Se variabilidade reduzida e/ou ausência de aceleração
transitória, deve ser realizado estímulo vibroacústico ou mecânica sobre o polo cefálico.
Cardiotocografia anteparto de repouso Cardiotocografia anteparto com estímulo
ATIVO- Todos os parâmetros normais e pelo menos 2
acelerações transitórias
REATIVO: aumento de FCF >20 bpm por mais de 3
minutos
HIPOATIVO: Pelo menos 2 parâmetros normais HIPORREATIVO: Aumento de FCF <20 bpm por <3
minutos
INATIVO: 1 ou nenhum parâmetro normal Não reativo: ausência de aumento dos BCF
Parâmetros da cardiotocografia:
- Linha de base: É medida durante 10 minutos, com frequência cardíaca normal entre 110-160bpm.
- Variabilidade: mudança na linha base, entre 6-25 bpm.
- Desaceleração: Queda de ao menos 15bpm por 15 segundos (em relação à linha base). Se redução por mais de
10 minutos, considera-se mudança de linha de base.
Tipos de desacelerações:
DIP 1: Precoce, coincidente com a contração uterina, queda gradual e simétrica e duração maior que 30 segundos.
Contrações uterinas → compressão do polo cefálico → refluxo vagal → queda da FCF
DIP 2: Tardia, inicia-se após a decalagem da contração, queda gradual e simétrica e duração maior que 30 segundos.
Contrações uterinas → diminuição da circunferência uteroplacentária → hipóxia fetal → desaceleração tardia
DIP 3: variáveis, não apresentam relação temporal com as contrações, a queda é abrupta (menos de 30 segundos).
Compressão funicular → Aumento súbito da resistência vascular → Aumento da PA → desaceleração variável
CLASSIFICAÇÃO INTRAPARTO:
Categoria I Categoria II Categoria III
Todos os critérios abaixo:
Linha de base entre 110-160bpm;
Variabilidade moderada;
Ausência de desacelerações tardias
ou variáveis;
Acelerações podem ou não estar
presentes; e,
Desacelerações precoces podem ou
não estar
presentes.
Não se encaixa em I ou III Variabilidade ausente ou mínima E:
Bradicardia OU
Desacelerações tardias recorrentes
OU
Desacelerações variáveis recorrentes
Padrão sinusoidal.
CONDUTA:
Categoria I- assistência ao trabalho de parto.
Categorias II e III: Melhorar oxigenação fetal- manobras de ressuscitação intraútero: melhorar oxigenação materna,
aliviar compressão umbilical, corrigir hipotensão materna e reduzir atividade uterina. Se há melhora → assistência ao
trabalho de parto. Se há manutenção ou piora: resolução por cesárea.

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