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PROCESSO CIVIL 4 PERIODO


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PROCESSO CIVIL 
RECURSO
Sentido estrito (técnico jurídico)
· Instrumento voluntario
· Ônus processual (não é obrigatório) 
· Meio ou remédio impugnativo apto para provocar, dentro da relação processual ainda em curso, o reexame de decisão judicial, pela mesma autoridade judiciária, ou por outra hierarquicamente superior, visando lhe obter reforma, invalidação, esclarecimento ou integração. (Humberto Theodoro)
Endoprocessualidade 
· Sempre dentro do processo, em que a decisão foi proferida 
Tipicidade em lei federal
· O recurso precisa ser previsto em uma lei federal
Voluntariedade 
· Recurso não é dever, é ônus 
· EXCEÇÃO: condenações contra o Estado – Reexame necessário
Manejável pelas partes, terceiro prejudicado ou ministério publico 
Objetivo de reformar, anular, integrar ou esclarecer decisão judicial
SENTIDO LATO
SUCEDÂNEOS RECURSAIS INTERNOS
· Reexame necessário, pedido de reconsideração
SUCEDÂNEOS RECURSAIS EXTERNOS
· Ação rescisória, mandado de segurança, ação anulatória, reclamação constitucional, embargos de terceiro
Sentido lato 
· Todo meio empregado pela parte litigante a fim de defender o seu direito
· Sucedâneo não é recurso e nem ação de impugnação
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS
Duplo grau de jurisdição – art. 5, LV
· Garante aos litigantes que suas causas sejam analisadas pelo menos em 2 graus de jurisdição
· Não está explícito na constituição 
Colegialidade
· O “juiz natural” das decisões proferidas no âmbito dos Tribunais componentes da organização judiciária brasileira é o órgão colegiado competente.
· Via de regra os órgãos ad quem são formados por vários julgadores que estão numa posição hierárquica superior ao órgão a quo
PRINCIPIOS INFRACONSTITUCIONAIS
Taxatividade 
· Os recursos devem estar previstos em lei federal (porque é matéria de competência da união)
Unirrecorribilidade singularidade ou unicidade 
· Só pode recorrer uma vez para cada finalidade
Correlação
· Cada recurso tem uma finalidade 
Fungibilidade
· Acolhe recurso errado como se fosse o correto
· Requisitos: dúvida sobre qual seria o recurso adequado e o recorrente estiver agindo de boa fé
· Não pode haver erro grosseiro ou má-fé do recorrente
Voluntariedade
· Todo recurso em sentido estrito é voluntario 
Dialeticidade
· O recurso precisa dialogar com a decisão proferida
Recorribilidade temperada das interlocutórias 
· Agravo de instrumento – art. 1015
Consumação
· Aplicação da noção de preclusão consumativa aos recursos 
· É a perda do direito de praticar um determinado ato processual em virtude de já haver ocorrido a oportunidade para tanto. Por exemplo: o réu apresenta a contestação no décimo dia. No dia seguinte, viu que se esqueceu de mencionar um fato e tenta apresentar novamente a contestação
Complementariedade 
· Possibilidade de se “complementar” a fundamentação na hipótese de alteração do julgado. Ex.: embargos
Reformatio in pejus
· Não se pode piorar a situação do recorrente 
Exceção: prescrição e decadência, recurso protelatório (multa), e a possibilidade de condenar em honorários quem recorre (estímulos negativos)
EFEITOS DOS RECURSOS 
Visão tradicional: efeito suspensivo (exceção) e devolutivo
Nova doutrina: obstativo, expansivo, translativo e substitutivo
· A regra é não ter efeito suspensivo, existem certos recursos que a própria lei diz que ele vai ter efeito suspensivo – ope legis (ex.: apelação)
· Os recursos que não têm efeito suspensivo ope legis juiz pode dar efeito suspensivo se ele entender que existe um risco de dano grave ou de difícil reparação (ope judici)
EFEITO SUSPENSIVO 
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
· Impossibilidade de a decisão proferida GERAR EFEITOS antes do julgamento do recurso.
· É aquele efeito gerado sempre que a recorribilidade tem o condão de impossibilitar que a decisão gere efeitos antes do julgamento do recurso
· Não gera efeitos antes do julgamento do recurso 
- Começa na recorribilidade e não na interposição 
- O efeito suspensivo existe mesmo durante o prazo de interposição, quando não há recurso ainda
- Na hora que o agente ganha o direito de recorrer, se o recurso tem efeito suspensivo, a suspensão já começa no direito que ele vai ter de recorrer
· Se o agente não recorre: trânsito em julgado 
EFEITO DEVOLUTIVO
- Devolve ao órgão ad quem (quem vai rever a decisão judicial) o conhecimento da matéria objeto da decisão pelo juízo a quo (aquele de onde veio a decisão judicial)
- Não é devolver para o julgador (porque pode ser o juízo a quo) a gente devolve para a jurisdição
- Devolve a jurisdição para analisar a demanda
· Pode ser para o mesmo julgador ou um diferente 
Divide-se em duas dimensões: horizontal e vertical 
· A extensão no plano horizontal é limitada (qualquer coisa que foi discutida no processo, vai voltar a ser discutida aqui), no plano vertical é ilimitada (quando o agente recorre de toda a matéria o tribunal tem que rever toda a matéria – profundidade)
- O juiz tem que dar uma decisão para cada pedido 
- Cada decisão é um capítulo da sentença 
- Às vezes o juiz julga procedente alguns dos pedidos/capítulos da sentença e outros improcedentes (sucumbência parcial ou procedência parcial)
· Extensão. 
· A) Matéria onde houve sucumbência (material ou formal)
· B) Capítulos da sucumbência dos quais a parte decide recorrer (recurso parcial ou total). Art. 1008 do CPC: tantum devolutum quanto appellatum (tudo aquilo que vai ser visto na apelação é o que foi devolvido no recurso)
- O agente só pode recorrer dos capítulos que for sucumbente (formal ou materialmente)
a) Sucumbência Formal: ocorre quando a parte não consegue aquilo que poderia ter processualmente obtido em virtude do pedido formulado ao órgão jurisdicional.
b) – Sucumbência Material: é fenômeno processual referente a aspecto material do processo, ocorrendo sempre que a parte deixe de obter no mundo dos fatos a totalidade do que poderia ter conseguido com o processo (Ex.: pedir 10 judicialmente e receber apenas 5)
 - Sempre que houver sucumbência formal, vai haver material, mas nem sempre que houver material, vai haver formal
- Pode recorrer das duas 
Plano horizontal a devolutividade é limitada, no plano vertical é ilimitada
o processo volta a ser discutido no horizontal 
15 dias para contrarrazoar o recurso 
profundidade - vertical - automática ao juíz ad quem (revisor) 
profundidade é sempre total 
a decisão pode ser impugnada em todo ou em parte - princípio da voluntariedade 
toda matéria vai ser devolvida no âmbito da extensão - horizontal 
se o processo tiver condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito - causa madura 
efeito suspensivo - impossibilidade de a decisão gerar efeitos, impede execução da sentença 
- Prorroga a suspensividade
- Nem todo recurso tem efeito suspensivo 
- A regra é não suspensividade
art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal (ope legis) ou decisão judicial (ope juidicis) em sentido diverso.
ope legis (advém da lei) e ope judicis (juiz pode dar efeito suspensivo se ele entender que existe um risco de dano)
não existe efeito suspensivo para a hipoteca judiciária 
OBSTATIVO: 
- Impede o trânsito em julgado 
- Quando você ingressa com recurso, tendo efeito suspensivo ou não, tem efeito obstativo
TRANSLATIVO:
- Hipótese de o tribunal conhecer matéria de ordem pública 
- As questões de ordem pública podem ser conhecidas pelo Tribunal ainda que não tenham sido reconhecidas objeto de recurso.
- Se a matéria de ordem pública fez parte da matéria impugnada a sua apreciação se dará por força do efeito devolutivo
EXPANSIVO:
- Quando houver decisão mais abrangente que a matéria impugnada – ou ainda quando atingir sujeitos que não participaram como partes no recurso- Art. 509. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.
SUBSTITUTIVO:
- O recurso substituirá a decisão recorrida
· Art. 1008, o julgamento do recurso SUBSTITUIRÁ a decisão recorrida. Exceção: hipóteses de não recebimento ou conhecimento do recurso.
· Art. 1.008. O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso.
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
O juízo de mérito do recurso somente é possível depois de verificada a existência dos pressupostos de admissibilidade
Natureza declaratória – A inadmissão do recurso tem efeito ex tunc, ou seja, a preclusão ou o trânsito se opera a partir do momento em que vício que retirou o pressuposto de admissibilidade ocorreu, mesmo que o vicio esteja lá atras 
· Ex.: no 1 dia que você ingressou com recurso deveria ter recolhido as custas, você não fez, mas só no dia 30 que o relator detecta isso e vai declarar essa inadmissão, ele faz com efeitos retroativos a data que você deveria ter recolhido as custas
Quem vai julgar os embargos é o próprio juiz que proferiu a sentença – fundamentação vinculada 
Recurso que julga o mérito e encerra o modulo processual – apelação (fundamentação livre) – TRF 1 (tribunal regional federal)
- Justiça federal TRF, justiça comum TJ - MA
· Quando o julgador vê que a parte não cumpriu os pressupostos recursais, o recurso não é nem julgado
· Recurso sem assinatura do advogado não pode ser reconhecido
O juízo de mérito só chega depois de verificar a existência dos pressupostos de admissibilidade 
Pressupostos de admissibilidade:
a) cabimento 
b) legitimidade
c) interesse de recorrer 
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo 
e) tempestividade
f) preparo
g) regularidade formal.
Terminologia: Juiz a quo, recebe ou nega seguimento. Juízo ad quem, conhece ou não conhece.
2 possibilidades de julgamento da admissibilidade: 
1. Dupla admissibilidade (foi retirada da apelação) – admissibilidade no juízo a quo e ad quem – quando o juiz que proferiu a decisão verifica os pressupostos recursais e o órgão revisor verifica de novo 
A regra é que só a instancia ad quem (tribunal) faça a verificação da admissibilidade
· O recurso adesivo só é cabível nos recursos de apelação, especial e extraordinário
CABIMENTO 
· Pronunciamento recorrível e recurso adequado.
· Tem que demonstrar para o julgador que você está utilizando o recurso com a finalidade correta (que cabe aquele recurso)
· Princípio da unirrecorribilidade, singularidade ou unicidade (só pode recorrer uma vez para cada finalidade)
· Intrínseco 
· Provimento recorrível 
· Despachos não cabem recurso (não tem conteúdo decisório) 
LEGITIMIDADE 
QUEM PODE RECORRER: PARTE SUCUMBENTE, TERCEIRO PREJUDICADO, MINISTERIO PUBLICO (em alguns casos), ADVOGADO (em relação aos honorários) 
INTERESSE RECURSAL
Necessidade e adequação. 
· Demonstração que o recurso tem a possibilidade de alterar a situação jurídica dentro do processo – adequação
· Pra ser adequado tem que ter por objeto algo que consiga atingir o seu objetivo de alterar o resultado da decisão judicial 
· Através do recurso puder melhorar a sua situação
Sucumbência Formal: não obtenção pela parte de tudo o que poderia ter obtido em virtude do pedido. Improcedência parcial ou total. 
Sucumbência Material: é quando a parte deixa de obter no mundo dos fatos tudo o que almejava com o processo.
INEXISTENCIA DE FATO IMPEDITIVO OU EXTINTIVO 
· Tem que mostrar que não houve algum fato que impeça de ingressar com recurso (ex.: desistência)
Requisitos negativos 
· Requisito não pode estar presente 
· A existência de renúncia, desistência ou aceitação configura os chamados fatos impeditivos ou extintivos dos recursos. É um requisito de admissibilidade negativo pois o recurso só pode existir se estes três fenômenos NÃO EXISTIREM.
Requisitos positivos 
· O requisito tem que estar presente
· O recurso é voluntario, pode ingressar e desistir – desistência 
· O recurso adesivo é extinto se a parte do recurso principal desistir – classificação vinculada 
· Renúncia do direito de recorrer, pode ser tácita ou expressa
TEMPESTIVIDADE 
· Tem que ingressar com recurso dentro de um tempo 
· Todo recurso tem um prazo determinado em lei, ocorrendo preclusão sempre que vencido o prazo legal sem a devida interposição do recurso. 
· O prazo recursal é peremptório (não pode ser mudado, a lei diz qual é o prazo). 
· Regra geral 15 dias. Embargo de declaração, 5 dias, Recursos nos Juizados, 10 dias.
· Contagem, art. 219: apenas nos dias úteis
· O prazo começa a contar a partir da intimação. Exceção, decisão proferida em audiência.
· Feriados: Ônus de comprovar a ocorrência de feriados locais (municipais) e/ou estadual (este último somente no caso de recursos excepcionais)
PREPARO
· O preparo diz respeito ao custo financeiro na interposição do recurso. 
· Sujeitos isentos: Ministério Público, União, Estados, Municípios e respectivas autarquias, beneficiário da assistência judiciária gratuita
· Todo recurso tem um custo 
REGULARIDADE FORMAL
· Os pressupostos formais estão na própria lei 
· Requisitos formais específicos: Ex. Agravo, peças obrigatórias (a lei vai dizer quais documentos deverão ser juntados, se não juntar, não cumpre o requisito de regularidade formal). Recursos extraordinários, prequestionamento. 
· Requisitos formais genéricos: fundamentação e pedido. Capacidade postulatória. Assinatura
· Recurso apócrifo – que não foi assinado pelo advogado (irregularidade formal)
CLASSIFICAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS
Objetivo 
· Objeto do recurso
· Tempestividade, adequação, preparo, motivação
Subjetivo 
· Partes do recurso (sujeitos)
· Legitimidade, interesse recursal (interesse jurídico)
Intrínsecos 
· Dentro do processo
· Cabimento, legitimidade, interesse de recorrer e inexistência de fato impeditivo ou modificativo.
Extrínsecos 
· Fora do processo
· Tempestividade, preparo e regularidade formal.
APELAÇÃO
Etimologia e Conceito 
Apelação como recurso único.
· Não ataca apenas a sentença, também ataca as decisões interlocutórias não agraváveis (preliminar de apelação ou contrarrazões)
· A Apelação pode ser interposta no processo de conhecimento e de execução, seguindo os procedimentos comum (petição inicial) ou algum procedimento especial. 
É um instrumento processual destinado a corrigir erro de forma (vício no procedimento) ou reexaminar provas (não é todo recurso que reexamina prova)
· É um recurso de cognição ampla. Art. 1009 do NCPC (porque pode devolver qualquer matéria, desde que esteja dentro da lide, sucumbência formal ou material – quando quiser recorrer, voluntariedade)
· É tomado da decisão que encerra o modulo de execução ou conhecimento
· Interlocutórias não encerram o modulo processual
· Na apelação pode discutir uma decisão interlocutória que foi dada no meio do processo e não coube agravo
· Finalista ou teleológico: sentença é a decisão que encerra o modulo processual
· Conteúdo: que tem uma das causas de extinção do processo com julgamento de mérito ou sem (art. 485 e 487)
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação. 
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
CONCEITO DE SENTENÇA:
 Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. 
§ 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos art. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 
Critério misto, efeito processual + conteúdo.
EXCEÇÕES:
a) Sentença proferida por juiz federal de primeiro grau que julga causa entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no país (art. 105, inciso II, alínea “c” da Constituição Federal Brasileira de 1988).– Recurso ordinário constitucional
b) Sentença que julga execução fiscal com valor inferior a cinquenta obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional – ORTN (art. 34 da Lei nº 6.830/1980). 
c) Sentença prolatada em ação civil nos juizados especiais cíveis (art. 41 da Lei nº 9.099/95). Sentença que decreta a falência cabe agravo (art. 100 da Lei nº 11.101/2005). – Recurso ordinário 
Interposta mediante petição escrita não sendo aceita a forma oral (não dá pra fazer apelação oral)
Dirigida ao juiz de primeira instância que proferiu a sentença. 
Necessária indicação dos nomes e a qualificação das partes, os fundamentos de fato e de direito e pedido de nova decisão. Não pode ser genérica. 
Subscrita por advogado com mandato e instruído com o comprovante de recolhimento das custas processuais. 
A Apelação deve conter o pedido para que seja remetida ao Tribunal, onde será distribuída entre as Turmas ou Câmaras Cíveis. 
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS GERAIS E OBJETIVOS DA APELAÇÃO. 
– Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: 
– I - os nomes e a qualificação das partes; 
– II - a exposição do fato e do direito;
– III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; 
– IV - o pedido de nova decisão. 
Prazo (unificação), 15 dias para interposição e resposta. Ressalvados os casos de prazo especial por privilégios da Defensoria Pública e do Ministério Público (prazos em dobro) e da Fazenda Pública (art. 183, NCPC) como também no litisconsórcio, desde que o polo ativo ou passivo tenha procuradores diferentes (art. 229, CPC) (Atenção: Autos eletrônicos) 
– Apelação adesiva, § 2. 
– Preliminar de interlocutória em contrarrazões, 15 dias para o apelante se manifestar. 
– § 3 o ...independente de juízo de admissibilidade. 
HIPÓTESES: 
Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO (cabe apelação)
– Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
– I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; Recursos em espécie, Apelação. IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO 
– II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
– III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
– IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
Art.1013, § 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação (é cabível apelação se ele revogar na sentença)
EFEITOS DA APELAÇÃO 
Efeito suspensivo
– Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. 
– § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: (não tem efeito suspensivo)
– I - homologa divisão ou demarcação de terras; 
– II - condena a pagar alimentos; 
– III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; 
– IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; 
– V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; 
– VI - decreta a interdição.
Devolutividade: 
– Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
– § 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado (vertical – profundidade)
– § 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. 
– Possibilidade de cumprimento provisório 
– Possibilidade de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º
• ...demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Devolutividade: causa madura. 
• § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: 
• I - reformar sentença fundada no art. 485 (sem mérito)
• II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; 
• III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; 
• IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
• § 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau 
- Questões de fato não propostas (força maior): 
• Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior (que depende de uma prova)
RETRATAÇÃO: 
• Art. 485, Julgamento sem resolução de mérito. 
– § 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. 
• Art. 332, § 3º 5 (cinco) dias. Improcedência liminar do pedido.