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DESCRIÇÃO A aplicação e o entendimento das principais expressões matemáticas e dos conceitos físicos no estudo de elementos prismáticos sob a ação da flexão oblíqua/composta e da flambagem, além da compreensão do centro de cisalhamento. PROPÓSITO Compreender que no dimensionamento de estruturas, seja na Engenharia Mecânica, seja na Engenharia Civil, os fenômenos da flexão e da flambagem são recorrentes. Dessa forma, os conhecimentos das principais relações matemáticas são fundamentais para o desenvolvimento do profissional. Ademais, é importante o reconhecimento do centro de cisalhamento como uma situação em que a torção das vigas não ocorre. PREPARAÇÃO Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora de seu smartphone/computador. OBJETIVOS MÓDULO 1 Calcular a flexão oblíqua MÓDULO 2 Calcular a flexão composta MÓDULO 3 Reconhecer o centro de cisalhamento MÓDULO 4 Formular a flambagem de colunas INTRODUÇÃO Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js APRESENTAÇÃO DOS FENÔMENOS DA FLEXÃO OBLÍQUA/COMPOSTA E DA FLAMBAGEM EM COLUNAS MÓDULO 1 Calcular a flexão oblíquaLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO A FLEXÃO OBLÍQUA A primeira parte do estudo da flexão tinha como pressuposto que a seção reta apresentava pelo menos um eixo simétrico e que o vetor momento fletor atuava em um desses eixos. Ademais, considerava-se o regime elástico. Neste módulo, será apresentada a flexão, tal que o vetor momento fletor não coincida com nenhum dos eixos principais. A partir do teorema da superposição, poderá ser feita uma análise parcial desse momento e chegar-se a uma expressão genérica para a flexão oblíqua. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Inicialmente, será considerada uma seção reta com um eixo de simetria (y) e os conjugados M e M’ atuando num plano cujo ângulo é igual a θ com o plano xy. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 419 Imagem 1 - Momento fletor fora do eixo de simetria. Como o vetor M é perpendicular ao plano indicado na imagem anterior, é possível, por meio de argumentos geométricos, concluir que o vetor momento fletor formará o mesmo ângulo θ com o eixo z. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 2 - Vista frontal da seção reta da imagem 1. Para auxiliar no entendimento da flexão composta, serão consideradas as projeções do vetor momento M nos eixos principais y e z. Cada uma das projeções poderá ser entendida como a flexão pura, avaliando-se o efeito individualmente sobre a seção reta. Pelo princípio da superposição, poderá ser feita a superposição dos efeitos e concluir sobre o efeito final da flexão oblíqua. A imagem a seguir mostra as projeções de M nas direções dos eixos y e z, ou seja, My e Mz Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 3 - Projeções do vetor M. Os eixos y e z são eixos principais, e cada projeção de M atuará como na flexão pura, o que permitirá utilizar a expressão para determinar a tensão normal por flexão (em flexão pura). Inicialmente, é necessário identificar os módulos das projeções nos eixos y e z. Assim, tem-se: My = M ⋅ senθ Equação 1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mz = M ⋅ cosθ Equação 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal As imagens 4 e 5 mostram os efeitos qualitativos de cada projeção do momento fletor sobre a estrutura. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 421. Imagem 4 - Projeção do momento fletor no eixo y. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 420. Imagem 5 - Projeção do momento fletor no eixo z. A partir das imagens anteriores, é possível entender como cada projeção do momento fletor atua na seção, comprimindo ou tracionando as fibras. A imagem seguinte esboça esses efeitos. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 6 - Regiões sob compressão ou sob tração na flexão. FÓRMULA DA TENSÃO NORMAL POR FLEXÃO Serão abordadas as flexões pelos momentos fletores My e Mz , separadamente. Assim, por conta do momento Mz , tem-se: σx = − Mz ⋅ y Iz Equação 3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Mz e Iz são valores positivos. Na imagem 6 , acima do eixo z, ou seja, y > 0 , as tensões são compressivas σx < 0 . Assim, o sinal negativo na equação 3 justifica-se. De maneira análoga, quando o momento fletor My atua, a expressão que determina as tensões normais de flexão é apresentada na equação 4: σx = + My ⋅ z Iy Equação 4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fazendo a mesma análise, sabe-se que My e Iy são valores positivos. À esquerda do eixo y (imagem 6), os valores de z são positivos e as tensões são trativas σx > 0 . Assim, o sinal positivo na equação 4 justifica-se. Utilizando o princípio da superposição, considera-se que para dado ponto da seção, a tensão normal por flexão será soma dos efeitos das projeções do momento. Assim, a equação 5 determina a tensão num ponto genérico da seção reta. ( ) ( ) Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js σx = − Mz ⋅ y Iz + My ⋅ z Iy Equação 5 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal EXEMPLO A seção transversal retangular mostrada na imagem a seguir está sujeita a um momento fletor M = 12kN ⋅ m . Determine a tensão normal desenvolvida em cada canto da seção. Imagem: Hibbeler, 2010, p. 219 Imagem 7 - Seção reta sob flexão oblíqua. Inicialmente, será feita a projeção do momento fletor M nos eixos y e z. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 8 - Projeções do momento fletor M. Do triângulo de lados 3, 4 e 5 da imagem 7, tem-se: senθ = 4 5 = 0, 8 e cosθ = 3 5 = 0, 6 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Projeções do momento fletor M: Momentos de inércia da seção, em relação aos eixos y e z: Mz = M ⋅ cosθ Mz = 12.000 × (0, 6) = 7.200N ⋅ m My = − M ⋅ senθ My = − 12.000 × (0, 8) = − 9.600N ⋅ m (é negativo, pois a projeção tem sentido oposto ao y) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Momentos de inércia da seção, em relação aos eixos y e z: Iz = (0, 2) ⋅ (0, 4)3 12 = 1, 0667.10 − 3m4 Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Iy = (0, 4) ⋅ (0, 2)3 12 = 2, 6667.10 − 4m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Coordenadas para os pontos B, C, D e E: Ponto B: yB = + 0, 2m e zB = − 0, 1m Ponto C: yC = + 0, 2m e zC = + 0, 1m Ponto D: yD = − 0, 2m e zD = + 0, 1m Ponto E: yE = − 0, 2mezE = − 0, 1m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Determinação da tensão por flexão a partir da equação 5: σx = − Mz ⋅ y Iz + My ⋅ z Iy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ponto B: σx = − (7200) ⋅ (0, 2) 1, 0667 ⋅ 10 − 3 + ( − 9600) ⋅ ( − 0, 1) 2, 6667.10 − 4 → σx = 2, 25MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ponto C: σx = − (7200) ⋅ (0, 2) 1, 0667.10 − 3 + ( − 9600) ⋅ (0, 1) 2, 6667.10 − 4 → σx = − 4, 95MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Ponto D: σx = − (7200) ⋅ ( − 0, 2) 1, 0667 ⋅ 10 − 3 + ( − 9600) ⋅ (0, 1) 2, 6667 ⋅ 10 − 4 → σx = − 2, 25MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ponto E: σx = − (7200) ⋅ ( − 0, 2) 1, 0667.10 − 3 + ( − 9600) ⋅ (− 0, 1) 2, 6667 ⋅ 10 − 4 → σx = 4, 95MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na imagem a seguir, tem-se a distribuição de tensões por flexão na seção estudada no exemplo anterior. Imagem: Hibbeler, 2010, p. 219 Imagem 9 - Superfície neutra e eixo neutro. Perceba que, na imagem 9, existem duas regiões distintas: uma sob compressão e outra sob tração. A transição entre essas regiões ocorre na linha neutra ou eixo neutro (NA), onde a deformação e a tensão normais são nulas. EIXO NEUTRO – ORIENTAÇÃOLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A linha neutra (ou eixo neutro), diferentemente do que ocorre na flexão pura, não coincide com um dos eixos de simetria. O eixo neutro ocorrerá de forma oblíqua, em relação aos eixos y e z. Na imagem seguinte, tem-se uma seção reta de uma viga submetida a um momento fletor oblíquo M, formando um ângulo igual a θ , com o eixo z. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior. Imagem 10 - Momento oblíquo aplicado numa seção reta. Determinando as projeções de M, tem-se: MY = M ⋅ senθ e Mz = M ⋅ cosθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A partir do conceito de que na linha neutra a tensão normal por flexão é nula e, utilizando a equação 5 e as projeções de M, tem-se: σx = − Mz ⋅ y Iz + My ⋅ z Iy 0 = − M ⋅ cosθ ⋅ y Iz + M ⋅ senθ ⋅ z Iy M ⋅ cosθ ⋅ y Iz = M ⋅ senθ ⋅ z Iy Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js cosθ ⋅ y Iz = senθ ⋅ z Iy y z = Iz ⋅ senθ Iy ⋅ cosθ y z = Iz Iy ⋅ tgθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas, a partir da observação da imagem 10, é possível afirmar que y z = tgα . Substituindo na expressão anterior, tem-se a equação 6: tgα = Iz Iy ⋅ tgθ Equação 6 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Observe a imagem, onde são destacados os ângulos θ e α . Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 11 - Orientação da Linha neutra. Observações sobre a equação 6: Imagem: Danielle Ribeiro Como Iy e Iz são positivos, Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js tgα e tgθ apresentam mesmo sinal. Imagem: Danielle Ribeiro Quando Iy = Iz , tgα = tgθ , ou seja, a linha neutra e o momento apresentam mesma inclinação. Imagem: Danielle Ribeiro Seções quadradas, circulares etc. apresentam Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Iy = Iz . Imagem: Danielle Ribeiro A linha neutra está sempre entre o vetor M e o eixo de menor momento de inércia. MÃO NA MASSA 1. SUPONHA UMA VIGA DE BASE 50MM E ALTURA 100MM , CONFORME A IMAGEM. O MOMENTO FLETOR M ATUANTE NA VIGA É TAL QUE O ÂNGULO Θ É IGUAL A 30 ∘ Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js . DETERMINE A INCLINAÇÃO DA LINHA NEUTRA, EM RELAÇÃO AO EIXO Z. A) α = 76, 490 B) α = 66, 590 C) α = 53, 090 D) α = 45, 0000 E) α = 36, 790 2. SEJA UMA SEÇÃO RETA QUADRANGULAR EM QUE O MOMENTO FLETOR FORMA UM ÂNGULO DE Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 40 ∘ COM O EIXO PRINCIPAL Z. A INTENSIDADE DO MOMENTO FLETOR É IGUAL A 1.200N.M. A INCLINAÇÃO DA LINHA NEUTRA OU EIXO NEUTRO, EM RELAÇÃO AO EIXO Z, VALE: A) 20 ∘ B) 30 ∘ C) 40 ∘ D) 45 ∘ E) Faltam dados 3. CONSIDERE UMA VIGA CUJA SEÇÃO RETA É UM RETÂNGULO DE BASE 100MM E ALTURA 200MM. UM MOMENTO DE INTENSIDADE 200N.M É APLICADO TAL QUE O SEU VETOR FORME UM ÂNGULO DE 300 COM O EIXO PRINCIPAL Z (OBSERVE A IMAGEM). DETERMINE A TENSÃO NORMAL POR FLEXÃO NO PONTO A. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A) −1, 68MPa B) +1, 12MPa C) −1, 12MPa D) +0, 56MPa E) −0, 56MPa 4. (COPESE - UFPI - 2016 - UFPI - ENGENHEIRO CIVIL – ADAPTADA) A IMAGEM A SEGUIR REPRESENTA A SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PILAR RETANGULAR DE ÁREA (30 × 50)CM2 Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js SUBMETIDO À FLEXÃO OBLÍQUA, EM QUE OS MOMENTOS MX = 50KN. M E MY = 20KN. M NOS SENTIDOS REPRESENTADOS NA IMAGEM. PODE-SE AFIRMAR QUE A TENSÃO NORMAL ATUANTE NO PONTO A VALE: A) +4, 00MPa B) +2, 67MPa C) +6, 67MPa D) +5, 33MPa Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js E) +6, 93MPa 5. UMA VIGA DE SEÇÃO CIRCULAR COM 40MM DE RAIO ESTÁ SOB AÇÃO DE DOIS MOMENTOS FLETORES EM TORNO DOS EIXOS PRINCIPAIS Y E Z, CONFORME A IMAGEM A SEGUIR. DETERMINE A TENSÃO NORMAL EM A. A) −185MPa B) −370MPa C) +199MPa D) +398MPa Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js E) +450MPa 6. (QUESTÃO 6.103, HIBBELER, R. C, 2010, P. 222). DETERMINE O VALOR MÁXIMO DO MOMENTO FLETOR M DE MODO QUE A TENSÃO DE FLEXÃO NO ELEMENTO NÃO ULTRAPASSE 100MPA . A) 32, 24kN. m B) 30, 58kN. m C) 26, 45kN. m D)Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 20, 76kN. m E) 18, 52kN. m GABARITO 1. Suponha uma viga de base 50mm e altura 100mm , conforme a imagem. O momento fletor M atuante na viga é tal que o ângulo θ é igual a 30 ∘ . Determine a inclinação da linha neutra, em relação ao eixo z. A alternativa "B " está correta. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Inicialmente, serão determinados os momentos de inércia da seção retangular em relação aos eixos y e z, ou seja: Iz = (50) ⋅ (100)3 12 = 4, 16667.106mm4 Iy = (100) ⋅ (50)3 12 = 1, 041667.106mm4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A partir da equação 6, tem-se: tgα = 4, 16667 ⋅ 106 1, 041667.106 ⋅ tg30 ∘ → α = 66, 59 ∘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Seja uma seção reta quadrangular em que o momento fletor forma um ângulo de 40 ∘ com o eixo principal z. A intensidade do momento fletor é igual a 1.200N.m. A inclinação da linha neutra ou eixo neutro, em relação ao eixo z, vale: A alternativa "C " está correta. A seção reta é um quadrado. Assim, os momentos de inércia em relação aos eixos principais y e z são iguais, ou seja, Iy = Iz . A partir da equação 6, tem-se: tgα = Iz Iy ⋅ tg40 ∘ → α = 40 ∘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Considere uma viga cuja seção reta é um retângulo de base 100mm e altura 200mm. Um momento de intensidade 200N.m é aplicado tal que o seu vetor forme um ângulo de 300 com o eixo principal z (observe a imagem). Determine a tensão normal por flexão no ponto A. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A alternativa "E " está correta. Inicialmente, serão determinadas as projeções de M em y e em z: Mz = M. cos → Mz = 200.cos 300 → Mz = 173, 2N. m My = M. sen → My = 200.sen 300 → My = 100, 0N. m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Coordenadas do ponto A, em relação aos eixos adotados: yA = 100mm = 0, 1mezA = − 50mm = − 0, 05m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Momentos de inércia: Iz = (0, 1) ⋅ (0, 2)3 12 = 6, 6667 ⋅ m 4 Iy = (0, 2) ⋅ (0, 1)3 12 = 1, 6667 ⋅ 10 − 5m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Determinação da tensão por flexão no ponto A, a partir da equação 5: σx = − 173, 2 ⋅ (0, 1) 6, 6667 ⋅ 10 − 5 + 100 ⋅ ( − 0, 05) 1, 6667.10 − 5Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js σx = − 0, 56MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. (COPESE - UFPI - 2016 - UFPI - Engenheiro Civil – adaptada) A imagem a seguir representa a seção transversal de um pilar retangular de área (30 × 50)cm2 submetido à flexão oblíqua, em que os momentos Mx = 50kN. m e My = 20kN. m nos sentidos representados na imagem. Pode-se afirmar que a tensão normal atuante no ponto A vale: A alternativa "C " está correta. É possível inferir, a partir da imagem, que os dois momentos fletores aplicados provocam tensão normal trativa no ponto A. Momentos de inércia da seção reta em relação aos eixos principais: Ix = (0, 3) ⋅ (0, 5)3 12= 3, 125.10 − 3m4 Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Iy = (0, 5) ⋅ (0, 3)3 12 = 1, 125.10 − 3m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Efeitos separados de cada momento fletor: σA1 = 50.000 ⋅ (0, 25) 3, 125.10 − 3 = 4, 00MPa σA2 = 20.000 ⋅ (0, 15) 1, 125.10 − 3 = 2, 67MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fazendo a superposição dos efeitos, a tensão normal trativa em A é 6, 67MPa . 5. Uma viga de seção circular com 40mm de raio está sob ação de dois momentos fletores em torno dos eixos principais y e z, conforme a imagem a seguir. Determine a tensão normal em A. A alternativa "C " está correta. Considerando os eixos y e z apresentados, os momentos são positivos. Assim:Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js My = 10.000N. m Mz = 10.000N. m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Momento de inércia em relação aos eixos y e z: Iy = Iz = π ⋅ R4 4 Iy = Iz = π ⋅ (0, 04)4 4 = 2.0096.10 − 6m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Localização do ponto A: y = − 40mm = − 0, 04m z = 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Determinação da tensão por flexão no ponto A, a partir da equação 5: σx = − Mz ⋅ y Iz + My ⋅ z Iy σx = − 10.000 ⋅ ( − 0, 04) 2.0096 ⋅ 10 − 6 + 10.000 ⋅ (0) 2.0096.10 − 6 = 199MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. (Questão 6.103, HIBBELER, R. C, 2010, p. 222). Determine o valor máximo do momento fletor M de modo que a tensão de flexão no elemento não ultrapasse 100MPa . Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A alternativa "A " está correta. DETERMINAÇÃO DO MOMENTO FLETOR OBLÍQUO MÁXIMO A SER APLICADO NUMA DADA SEÇÃO DE UMA VIGA GABARITO TEORIA NA PRÁTICA Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Durante a fase de projeto, um engenheiro está modelando o efeito da flexão oblíqua sobre parte da estrutura, cuja seção reta é um retângulo ABCD de base DC = b e altura AD = h. Um momento de intensidade M forma um ângulo θ com o eixo z, conforme a imagem. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior O engenheiro deseja uma expressão que determine a tensão máxima compressiva em função dos seguintes parâmetros: M, b, h e θ . RESOLUÇÃO DETERMINAR A TENSÃO NORMAL MÁXIMA NUMA SEÇÃO RETANGULAR SOB AÇÃO DE UM MOMENTO FLETOR OBLÍQUO Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. (IESES - 2015 - TRE-MA - TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES – ADAPTADA) NAS ESTRUTURAS USUAIS DE EDIFICAÇÕES COMPOSTAS POR VIGAS, LAJES E PILARES, O CAMINHO DAS CARGAS COMEÇA PELAS LAJES, QUE TRANSFEREM O CARREGAMENTO PARA AS VIGAS E EM SEGUIDA PARA OS PILARES QUE AS TRANSFEREM PARA AS FUNDAÇÕES. EXISTE UMA DIFERENÇA NA EXCENTRICIDADE DO CARREGAMENTO QUE DEPENDE DO FATO DE O PILAR SER DE CANTO (SUBMETIDO AO CARREGAMENTO DE DUAS VIGAS), DE BORDA (SUBMETIDO AO CARREGAMENTO DE TRÊS VIGAS) OU INTERNO (SUBMETIDO AO CARREGAMENTO DE QUATRO VIGAS). ASSINALE O TIPO DE SOLICITAÇÃO A QUE ESTÃO SUBMETIDOS OS PILARES DE CANTO. A) Flexão oblíqua B) Compressão simples C) Flexão composta D) Flexão confinada E) Flexão pura Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 2. UMA ESTRUTURA TEM UMA VIGA DE SEÇÃO RETA QUADRADA COM 200MM DE ARESTA SOB FLEXÃO OBLÍQUA. O MOMENTO APLICADO TEM INTENSIDADE IGUAL A 20KN. M E FORMA UM ÂNGULO Θ COM O EIXO PRINCIPAL Z. A LINHA NEUTRA TEM UMA ORIENTAÇÃO DADA PELO ÂNGULO Α COM O MESMO EIXO Z. DETERMINE A RAZÃO ENTRE AS TANGENTES DESSES ÂNGULOS, OU SEJA, TGΘ TGΑ . A) 0,5 B) 0,8 C) 1,0 D) 1,2 E) 1,5 GABARITO 1. (IESES - 2015 - TRE-MA - Técnico Judiciário - Edificações – adaptada) Nas estruturas usuais de edificações compostas por vigas, lajes e pilares, o caminho das cargas começa pelas lajes, que transferem o carregamento para as vigas e em seguida para os pilares que as transferem para as fundações. Existe uma diferença na excentricidade do carregamento que depende do fato de o pilar ser de canto (submetido ao carregamento Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js de duas vigas), de borda (submetido ao carregamento de três vigas) ou interno (submetido ao carregamento de quatro vigas). Assinale o tipo de solicitação a que estão submetidos os pilares de canto. A alternativa "A " está correta. Os pilares dos cantos sustentam duas vigas que são perpendiculares. O efeito de cada uma é a flexão. Como são duas “flexões” perpendiculares, equivale às projeções ortogonais de um vetor momento oblíquo. Por isso, a flexão é obliqua. 2. Uma estrutura tem uma viga de seção reta quadrada com 200mm de aresta sob flexão oblíqua. O momento aplicado tem intensidade igual a 20kN. m e forma um ângulo θ com o eixo principal z. A linha neutra tem uma orientação dada pelo ângulo α com o mesmo eixo z. Determine a razão entre as tangentes desses ângulos, ou seja, tgθ tgα . A alternativa "C " está correta. A orientação da linha neutra ou eixo neutro é dada pela expressão: tgα = Iz Iy ⋅ tgθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Os momentos de inércia, em relação aos eixos y e z: Iy = Iz = L4 12 = (0, 20)4 12 = 1, 333.10 − 4m4Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: tgα = 1, 333 ⋅ 10 − 4 1, 333 ⋅ 10 − 4 ⋅ tgθ tgα = tgθ tgθ tgα = 1, 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 2 Calcular a flexão composta TENSÃO NORMAL MÉDIA DEVIDO À CARGA APLICADA NO CENTROIDE Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js FLEXÃO COMPOSTA A apresentação da flexão, até agora, foi de que um momento fletor atuava em torno de um dos eixos principais (flexão pura) ou tal que suas projeções atuavam em torno desses eixos (flexão oblíqua). A partir deste instante, será apresentada a situação em que existe uma carga excêntrica atuando, o que implicará um sistema equivalente de uma carga axial mais o momento fletor (flexão pura ou oblíqua). Neste tópico, revisaremos a atuação de uma carga no centroide de uma seção. A figura a seguir apresenta a atuação dessa força (intensidade F) num corpo de seção reta constante de área A, em equilíbrio, no regime elástico. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 12 - Força normal de tração num corpo em equilíbrio.Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A força atuante na imagem faz o corpo ter seu comprimento alongado (no regime elástico): é a força trativa. De maneira oposta, a força pode atuar no corpo, diminuindo seu comprimento: é a força compressiva. A tensão normal média atuante na seção reta é calculada a partir da equação 7. σmédia = F A Equação 7 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal DICA Convenciona-se que tensões positivas são as trativas, e as tensões negativas são as compressivas. Um corte é feito no corpo representado na imagem anterior, e o equilíbrio é imposto (imagem 13). Assim, o esforço interno normal N terá a intensidade F. A distribuição da tensão média na seção em que foi efetuado o seccionamento também é representada. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 13 - DCL do corpo e distribuição de tensões. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js EXEMPLO Considere uma barra de material homogêneo, comprimento 2, 0m e seção reta retangular de dimensões 20mm × 30mm engastada em uma estrutura. Supondo a barra disposta horizontalmente, uma força normal trativa de intensidade 1, 2kN passa a atuar no centroide da seção reta da extremidade livre. Considerando o regime elástico, determine a tensão média atuante na seção reta distante 1, 0m da extremidade livre. Croqui da situação descrita. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Área da seção reta:A = b ⋅ h = 20 ⋅ 30 = 600mm2 .Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Intensidade da força: 1, 2kN = 1.200 N A partir da equação 7, determina-se a tensão normal média trativa: σmédia = F A σmédia = 1200 600 = 2MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal CARGA EXCÊNTRICA NUM EIXO DE SIMETRIA Neste ponto, analisaremos uma carga excêntrica (fora do centroide) atuando num corpo (em um eixo de simetria da seção). Para a utilização da equação 7, é necessário que a força normal atuante na seção reta tenha linha de ação passando pelo centroide. Dessa forma, um corte na seção de interesse é feito e, a partir das equações do equilíbrio, os esforços atuantes serão: uma força normal (N) e um momento fletor (M). Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 14 - Esforços internos em um corpo com força não atuante no centroide. A partir da análise dessa imagem, as tensões atuantes na seção do corte serão provocadas pelo esforço normal (atuante no centroide) mais a flexão pura. Assim, utilizando-se o teorema da superposição, tem-se a equação 8. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js σx = F A − y ⋅ M I Equação 8 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Veja a distribuição da tensão resultante dos dois efeitos. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 400. Imagem 15 - Distribuição da tensão normal resultante. CARGA EXCÊNTRICA GERAL – FLEXÃO COMPOSTA Anteriormente, foi feita uma análise considerando a carga excêntrica numa condição particular (pertencente a um eixo de simetria da seção). Generalizando, será considerada a carga excêntrica em qualquer posição da seção. A argumentação aqui é análoga à do tópico anterior, exceto pelo fato de dois conjugados atuarem juntos ao esforço normal (no centroide). Esses dois conjugados são denominados Mz e My , ou seja, momentos fletores em torno dos eixos principais y e z da seção reta. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 426 Imagem 16 - Distribuição da tensão normal resultante. Nessa imagem, o corpo está no regime elástico sob ação das forças P e P ′ , de mesma intensidade. Note que as forças atuam num ponto genérico da seção. É possível fazer a substituição de P por uma força de mesma intensidade atuante no centroide, e dois conjugados em torno dos eixos y e z (diz-se que a força P é estaticamente equivalente ao conjunto). A intensidades dos momentos My e Mz são determinadas por P.a e P.b. É possível analisar cada um dos efeitos: as tensões resultantes do esforço normal e dos momentos fletores. Do teorema da superposição, é possível escrever a equação da flexão composta, equação 9. σx = F A − y ⋅ Mz Iz + z ⋅ My Iy Equação 9Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Analisando a equação 9, dependendo das intensidades/sentidos dos momentos e da força normal, é possível que a tensões normais resultantes assumam valores apenas positivos, apenas negativos ou uma combinação desses. Na última situação, existem pontos de transição entre os sinais, ou seja, pontos em que a tensão normal é nula. Essa linha é denominada neutra (ou eixo neutro). Para determinar a equação da linha neutra basta, na equação 9, tomar σx = 0 . DICA Linha neutra da flexão composta – Como a equação da linha neutra ou eixo neutro 0 = F A − y ⋅ Mz Iz + z ⋅ My Iy é um polinômio do primeiro grau e existe o termo independente F A , sua representação será uma reta que não passa pela origem. EXEMPLO O bloco retangular de peso desprezível mostrado na imagem está sujeito a uma força vertical de 40kN aplicada em um dos vértices. Determine a distribuição da tensão normal que age numa seção que passa por ABCD. ( ) ( ) Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Hibbeler, 2010, p. 308-309 Fazendo a substituição da força de 40kN pelo efeito equivalente, tem-se uma força de mesma intensidade e os momentos Mx e Mx Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Hibbeler, 2010, p. 308-309 Determinação dos módulos dos momentos fletores Mx e My : My = − 40 ⋅ (0, 4) = − 16kN. m = − 16.000N. m → My = 16.000N. m Mx = − 40 ⋅ (0, 2) = − 8kN. m = − 8.000N. m → Mx = 8.000N. m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Momentos de inércia da seção em relação aos eixos principais: Ix = (0, 8) ⋅ (0, 4)3 12 = 4, 267.10 − 3m4 Iy = (0, 4) ⋅ (0, 8)3 12 = 17, 067.10 − 3m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Área da seção: | | | | Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A = (0, 8) ⋅ (0, 4) = 0, 32m2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Tensão normal, em módulo, devido à força P: σmédia = F A σm é dia = 40.000 0, 32 = 0, 125MPa = 125kPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Flexões puras de cada momento: tensões, em módulo, máximas: Tensão devido ao momento My : σzm á x = x ⋅ My Iy = (0, 4) ⋅ (16.000) 17, 067.10 − 3 = 0, 375MPa = 375kPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Tensão devido ao momento Mx : σzm á x = y ⋅ Mx Ix = (0, 2) ⋅ (8.000) 4, 267.10 − 3 = 0, 375MPa = 375kPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Análise dos sinais das tensões: Tensão normal devido à força P é compressiva (sinal negativo) Tensão normal devido ao momento Mx : na aresta AD ocorrem as tensões máximas trativas; na aresta BC, as máximas compressivasLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Tensão normal devido ao momento My : na aresta AB ocorrem as tensões máximas trativas; na aresta BD, as máximas compressivas Fazendo a superposição dos efeitos para cada aresta do vértice, tem-se: σ −A = − 125 + 375 + 375 = 625kPa σ −B = − 125 − 375 + 375 = − 125kPa σ −C = − 125 − 375 − 375 = − 875kPa σ −D = − 125 + 375 − 375 = − 125kPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Veja a imagem com a distribuição das tensões devido a cada efeito, e a superposição (tensão resultante final). Imagem: Hibbeler, 2010, p. 308-309 Na imagem anterior (carga combinada), é possível perceber a linha que divide a seção reta em regiões com tensões trativas e com tensões compressivas. É a linha neutra ou eixo neutro. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js MÃO NA MASSA 1. (CS-UFG - 2014 - UEAP - TÉCNICO EM INFRAESTRUTURA - ENGENHARIA CIVIL – ADAPTADA). UM PILAR COM SEÇÃO TRANSVERSAL 0,20M X 0,50M ESTÁ SUBMETIDO A UMA SOLICITAÇÃO NORMAL CUJA RESULTANTE DE 100,0KN LOCALIZA-SE NO EIXO DE MENOR INÉRCIA, A 0,20M DO CENTROIDE DA SEÇÃO. QUAL É O VALOR DA TENSÃO NORMAL, EM MPA, NESSE CENTROIDE? A) 1,0 B) 2,0 C) 2,4 D) 3,4 E) 4,0 2. EM DADA SEÇÃO RETA DE UMA VIGA, ATUA UMA CARGA NORMAL EXCÊNTRICA DE 10KN (NÃO LOCALIZADA EM NENHUM EIXO PRINCIPAL). A SEÇÃO É RETANGULAR DE DIMENSÕES 100MM DE BASE E 200MM DE ALTURA. SUPONDO QUE NESSA SEÇÃO EXISTAM TENSÕES POR FLEXÃO COMPRESSIVAS E TRATIVAS, A LINHA NEUTRA DA SEÇÃO É UMA FUNÇÃO: A) Polinomial do 4º grau. B) Polinomial do 3º grau. C) Polinomial do 2º grau. D) Polinomial do 1º grau. E) Não existe linha neutra. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 3. (COPESE - UFPI - 2016 - UFPI - ENGENHEIRO CIVIL). A FIGURA REPRESENTA A SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PILAR DE (30 × 50)CM2 , SUBMETIDO À FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA, SENDO UMA FORÇA DE COMPRESSÃO DE VALOR N = 200KN , E OS MOMENTOS MX = 50KN ⋅ M E MY = 20KN ⋅ M , NOS SENTIDOS REPRESENTADOS NA FIGURA. PODE-SE AFIRMAR QUE A TENSÃO NORMAL CARACTERÍSTICA ATUANTE NO PONTO A VALE: A) Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js−8, 00MPa B) −2, 67MPa C) 0, 00MPa D) +5, 33MPa E) +6, 93MPa 4. EM UMA ESTRUTURA, UMA VIGA RETANGULAR DE DIMENSÕES 100MM DE BASE E 200MM DE ALTURA APRESENTA UMA CARGA EXCÊNTRICA COMPRESSIVA DE 200KN APLICADA NO VÉRTICE A PARALELA AO EIXO X. DETERMINE NESTE PONTO, A TENSÃO NORMAL. A) −80MPa Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js B) −70MPa C) −30MPa D) −10MPa E) 0 5. (CESPE - 2018 - TCM-BA - AUDITOR ESTADUAL DE INFRAESTRUTURA). AS PEÇAS SUBMETIDAS À FLEXÃO COMPOSTA SOFREM AÇÃO DE FLEXÃO ACOMPANHADA DE: A) Torção B) Força normal C) Esforço cortante D) Momento fletor E) Deformações excessivas 6. CONSIDERE UMA SEÇÃO RETA ABCD NA FORMA RETANGULAR (80MM DE BASE E 120MM DE ALTURA) EM QUE ATUA UMA CARGA CONCÊNTRICA P. A FLEXÃO COMPOSTA APRESENTA LINHA NEUTRA DADA PELA EQUAÇÃO Y – 3, 6Z – 0,048 = 0 (Y E Z EM METROS), CONFORME A FIGURA. DETERMINE O VALOR DO SEGMENTO DI, EM MILÍMETROS. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A) 35mm B) 30mm C) 25mm D) 20mm E) 10mm GABARITO 1. (CS-UFG - 2014 - UEAP - Técnico em Infraestrutura - Engenharia Civil – adaptada). Um pilar com seção transversal 0,20m x 0,50m está submetido a uma solicitação normal cuja resultante de 100,0kN localiza-se no eixo de menor inércia, a 0,20m do centroide da seção. Qual é o valor da tensão normal, em MPa, nesse centroide? A alternativa "A " está correta. Inicialmente, deve-se substituir a força normal por um sistema equivalente no centroide. Assim, no centroide, uma força normal de intensidade 100kN, e um momento fletor ao longo de um dos eixos principais. Analisando cada efeito isoladamente: o momento é uma flexão pura. Logo a linha neutra coincide com o eixo principal, ou ainda no centroide esse momento não exerce tensão por flexão. Assim, o efeito resultante é apenas a tensão provocada pelo esforço normal.Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js σmédia = F A σm édia = 100.000 (0, 2)x(0, 5) = 1, 0MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Em dada seção reta de uma viga, atua uma carga normal excêntrica de 10kN (não localizada em nenhum eixo principal). A seção é retangular de dimensões 100mm de base e 200mm de altura. Supondo que nessa seção existam tensões por flexão compressivas e trativas, a linha neutra da seção é uma função: A alternativa "D " está correta. Como na seção existem tensões de sinais distintos, há uma linha de transição em que as tensões são nulas, ou seja, a linha neutra. A partir da equação 9, tem-se: σx = F A − y ⋅ Mz Iz + z ⋅ My Iy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal F , A , My , Mz , Iy e Iz são valores constantes. Substituindo os valores hipotéticos e utilizando o fato de a tensão ser nula na linha neutra, tem-se: Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js σx = F A − y ⋅ Mz Iz + z ⋅ My Iy 0 = K − y ⋅ K ′ + z. K ′′ yK ′ − K = Z. K ′′ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, a equação é uma função polinomial do primeiro grau. 3. (COPESE - UFPI - 2016 - UFPI - Engenheiro Civil). A figura representa a seção transversal de um pilar de (30 × 50)cm2 , submetido à flexão composta oblíqua, sendo uma força de compressão de valor N = 200kN , e os momentos Mx = 50kN ⋅ m e My = 20kN ⋅ m , nos sentidos representados na figura. Pode-se afirmar que a tensão normal característica atuante no ponto A vale: Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A alternativa "D " está correta. Área = (0, 3) × (0, 5) = 0, 15m2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Momentos de inércia: Ix = (0, 3) ⋅ (0, 5)3 12 = 3, 125.10 − 3m4 Iy = rac(0, 5)cdot(0, 3) 312 = 1, 125.10 − 3m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Calculando a tensão normal devido a cada efeito: Força normal: σmédia = F A σm é dia = −200.000 0, 15 = 1, 333MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Tensão devido ao momento MyLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js : σA = x. My Iy = (0, 15) ⋅ (20.000) 1, 125.10 − 3 = 2, 667MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Por inspeção, é trativa: +2, 667MPa Tensão devido ao momento Mx : σA = y ⋅ Mx Ix = (0, 25) ⋅ (50.000) 3, 125.10 − 3 = 4, 000MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Por inspeção, é trativa: +4, 000MPa Assim, a tensão resultante em A é: −1, 333 + 2, 667 + 4, 000 = + 5, 33MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Em uma estrutura, uma viga retangular de dimensões 100mm de base e 200mm de altura apresenta uma carga excêntrica compressiva de 200kN aplicada no vértice A paralela ao eixo x. Determine neste ponto, a tensão normal. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A alternativa "B " está correta. DETERMINAÇÃO DA TENSÃO NORMAL NUMA VIGA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO 5. (CESPE - 2018 - TCM-BA - Auditor Estadual de Infraestrutura). As peças submetidas à flexão composta sofrem ação de flexão acompanhada de: A alternativa "B " está correta. A flexão composta é a superposição dos efeitos de uma carga normal (compressiva ou trativa) e dois momentos fletores em torno dos eixos principais de inércia. 6. Considere uma seção reta ABCD na forma retangular (80mm de base e 120mm de altura) em que atua uma carga concêntrica P. A flexão composta apresenta linha neutra dada pela equação y – 3, 6z – 0,048 = 0 (y e z em metros), conforme a figura. Determine o Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js valor do segmento DI, em milímetros. A alternativa "E " está correta. A interseção da linha neutra com a aresta AD ocorre para y = - 60mm = - 0,06m. Substituindo na equação da linha neutra, tem-se: y − 3, 6z − 0, 048 = 0 ( − 0, 06) − 3, 6z − 0, 048 = 0 z = − 0, 03m = − 30mm Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: DI = 40 − 30mm = 10mm Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal GABARITO TEORIA NA PRÁTICALoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Uma carga horizontal P é aplicada no ponto indicado na figura a um perfil S250 x 37,8, de aço laminado. Sabe-se que a tensão de compressão não deve ultrapassar 80MPa. Determine a maior força P que pode ser aplicada. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 430-431 Dados geométricos do perfil (tabelado): A = 4, 8.10 − 3m2 Wx = 406.10 − 6m3 Wy = 48.10 − 6m3 Abas: 118mm Altura do perfil: 254mm Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js RESOLUÇÃO DETERMINAÇÃO DO VALOR MÁXIMO DE UMA CARGA EXCÊNTRICA APLICADA A UMA VIGA DE PERFIL I VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. (FADESP - 2019 - CPC-RENATO CHAVES - PERITO CRIMINAL - ENGENHARIA CIVIL – ADAPTADA). CONSIDERANDO: I - FLEXÃO PURA, II - FLEXÃO OBLÍQUA, E III - FLEXÃO COMPOSTA PARA UM ELEMENTO ESTRUTURAL DE SEÇÃO TRANSVERSAL RETANGULAR, PODEMOS AFIRMAR QUE: A) I - o eixo neutro passa pelo centroide da seção transversal, porém sofre rotação; II - o eixo neutro coincide com um dos eixos principais de inércia da seção transversal; III - o eixo neutro afasta-se do centroide da seção transversal e sofre rotação em relação aos eixos principais de inércia. B) I - o eixo neutro coincide com um dos eixos principais de inércia da seção transversal; II - o eixo neutro passa pelo centroide da seção transversal, porém sofre rotação; III - o eixo neutroLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js afasta-se do centroide da seção transversal e sofre rotação em relação aos eixos principais de inércia. C) I - o eixo neutro não coincide com os eixos principais de inércia da seção transversal; II - o eixo neutro não passa pelo centroide da seção transversal, porém sofre rotação; III - o eixo neutro afasta-se do centroide da seção transversal e sofre rotação em relaçãoaos eixos principais de inércia. D) I - o eixo neutro afasta-se do centroide da seção transversal e sofre rotação em relação aos eixos principais de inércia; II - o eixo neutro passa pelo centroide da seção transversal, porém sofre rotação; III - o eixo neutro coincide com um dos eixos principais de inércia da seção transversal. E) I - o eixo neutro afasta-se do centroide da seção transversal e sofre rotação em relação aos eixos principais de inércia; II - o eixo neutro passa pelo centroide da seção transversal e coincide com um dos eixos principais de inércia; III - o eixo neutro coincide com um dos eixos principais de inércia da seção transversal de forma similar à flexão oblíqua. 2. (COPESE - UFPI - 2016 - UFPI - ENGENHEIRO CIVIL - ADAPTADA). A FIGURA REPRESENTA A SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM PILAR DE ÁREA RETANGULAR (30 × 50)CM2 SUBMETIDO À FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA, SENDO UMA FORÇA DE COMPRESSÃO DE VALOR N = 200KN , E OS MOMENTOS MX = 50KN. M E MY = 20KN.M , NOS SENTIDOS REPRESENTADOS NA FIGURA. PODE-SE AFIRMAR QUE A TENSÃO NORMAL CARACTERÍSTICA ATUANTE NO PONTO BLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js VALE: A) −8, 00MPa B) −2, 67MPa C) 0, 00MPa D) +5, 33MPa E) +6, 93MPa GABARITO 1. (FADESP - 2019 - CPC-RENATO CHAVES - Perito Criminal - Engenharia Civil – adaptada). Considerando: I - Flexão pura, II - Flexão oblíqua, e III - Flexão composta para um elemento estrutural de seção transversal retangular, podemos afirmar que: Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A alternativa "B " está correta. Na flexão pura, a linha neutra coincide com um dos eixos principais. Na flexão oblíqua, a linha neutra passa pela interseção dos eixos principais, não coincidindo com os eixos principais. Na flexão composta, a linha neutra sofre uma translação em relação à linha neutra da flexão oblíqua. 2. (COPESE - UFPI - 2016 - UFPI - Engenheiro Civil - adaptada). A figura representa a seção transversal de um pilar de área retangular (30 × 50)cm2 submetido à flexão composta oblíqua, sendo uma força de compressão de valor N = 200kN , e os momentos Mx = 50kN. m e My = 20kN.m , nos sentidos representados na figura. Pode-se afirmar que a tensão normal característica atuante no ponto B vale: Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A alternativa "A " está correta. Área da seção reta = b × h = (0, 3) × (0, 5) = 0, 15m2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Cálculo dos momentos de inércia principais: Ix = (0, 3) ⋅ (0, 5)3 12 = 3, 125 ⋅ 10 − 3m4 Iy = (0, 5) ⋅ (0, 3)3 12 = 1, 125 ⋅ 10 − 3m4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em B, os momentos fletores atuam no sentido de comprimir o ponto, assim como a força norma. Determinado o módulo da tensão normal no ponto B, devido a cada efeito, tem-se: Força normal: σm é dia = F A σmédia = −200.000 0, 15 = 1, 333MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Tensão devido ao momento My : σB = x ⋅ My Iy = (0, 15) ⋅ (20.000) 1, 125.10 − 3 = 2, 667MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Por inspeção, é compressiva: −2, 667MPa Tensão devido ao momento Mx : σB = y ⋅ Mx Ix = (0, 25) ⋅ (50.000) 3, 125.10 − 3 = 4, 000MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Por inspeção, é compressiva: −4, 000MPa Assim, a tensão resultante em A é: −1, 333 − 2, 667 − 4, 000 = − 8, 00MPa Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 3 Reconhecer o centro de cisalhamento Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js CENTRO DE CISALHAMENTO – ANÁLISE QUALITATIVA O CENTRO DE CISALHAMENTO Neste módulo, estudaremos um ponto denominado centro de cisalhamento. A resultante dos esforços cortantes tem linha de ação passando por esse ponto. Ademais, o momento de todas as tensões cisalhantes (forças associadas), em relação ao centro de cisalhamento, é zero. Portanto, não ocorrerá torção da viga, apenas flexão.Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Inicialmente, deve ser lembrado que o estudo do cisalhamento e da flexão tomou como premissa um eixo vertical y de simetria. Assim, ocorria a flexão e o cisalhamento conforme a imagem a seguir. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 558 Imagem 17 - Estrutura com eixo de simetria vertical. A imagem mostra a situação já apresentada para o cisalhamento e para a flexão. Assim, as equações correspondentes podem ser utilizadas, visto que tomam como premissa o eixo y simétrico. A seguir, as expressões para o cálculo da tensão normal por flexão (σ) e da tensão cisalhante (τ) : σx = −y ⋅ M I e τ = V ⋅ Q I ⋅ t Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Devido à simetria (imagem 17), as tensões de cisalhamento provocarão momento nulo em relação ao ponto C. Como o esforço cortante tem linha de ação passando pelo ponto C, seu momento também é nulo. Assim, não ocorre torção na viga apresentada. Neste módulo, a premissa de que o eixo y vertical é simétrico deixará de ser assumida. Em consequência, a expressão anterior para a determinação da tensão cisalhante não poderá mais ser utilizada. Será admitido para o estudo do centro de cisalhamento que as paredes das barras sejam delgadas. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A próxima imagem mostra uma barra em que o eixo vertical não é de simetria, e uma força vertical P atua, passando pelo centroide da seção reta. Imagem: Hibbeler, 2010, p. 289 Imagem 18 - Seção sem simetria vertical sob ação de uma força vertical. Dos conceitos da mecânica dos corpos rígidos, é possível transladar uma força F e ter um sistema estaticamente equivalente com uma força de mesmo módulo e um conjugado. A partir dessa argumentação, o que se pretende é substituir a força P atuante na peça (imagem 18) por um sistema equivalente, de tal forma que o elemento prismático não sofra rotação, apenas flexão e cisalhamento. O ponto para o qual a força P será deslocada denomina-se centro de cisalhamento. CENTRO DE CISALHAMENTO – SEÇÕES ABERTAS DE PAREDES DELGADAS Para a determinação da posição do centro de cisalhamento O, deve-se lembrar que a força vertical P aplicada nesse ponto garante que não ocorra a torção da viga. Na imagem 18, a força vertical atua no centroide da seção reta. Após o deslocamento de P, ou seja, quando estiver atuando no centro de cisalhamento, a viga não sofrerá rotação. Observe a próxima imagem.Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Hibbeler, 2010, p. 289 Imagem 19 - Seção sem simetria vertical sob ação de uma força vertical. Para determinar o deslocamento horizontal da força P, é necessário o entendimento de algumas passagens matemáticas/físicas. Inicialmente, uma seção reta da viga será desenhada, e as resultantes das forças nas abas superior/inferior e na alma são destacadas. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 20 - Seção reta, a viga em estudo e as resultantes. A substituição da força P por um sistema estaticamente equivalente, tal que não ocorra torção em torno do centro de cisalhamento, deve garantir que o momento na situação da figura aLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js seguir seja nulo. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior. Imagem 21 - Força P atuando no centro de cisalhamento. O conjugado proveniente das forças nas abas (F ⋅ h) pode ser eliminado com o momento de P(P ⋅ e) em sua translação da força P para o centro de cisalhamento O. Assim, é verdade que: P ⋅ e = F ⋅ h Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Portanto, o deslocamento horizontal e pode ser calculado pela equação 10: e = F ⋅ h P Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Equação 10 Atenção! Para visualização completada equação utilize a rolagem horizontal É possível relacionar as forças que atuam na aba (F) e a força que atua na alma (P) com parâmetros geométricos da viga. Assim, a equação 10 será função exclusiva dos parâmetros geométricos da viga. Ou seja, a distância e depende apenas das dimensões da seção reta em estudo. Considere a seção reta mostrada na imagem 21, onde as abas têm comprimento b e a espessura da viga é constante t e pequena. O afastamento e do centro de cisalhamento em relação à parede média da alma é dado pela equação 11: e = 3 ⋅ b2 h + 6 ⋅ b Equação 11 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal EXEMPLO 1 Considere uma viga engastada com uma extremidade livre, conforme a imagem seguinte, em que a força vertical P = 2kN atua de tal forma que não ocorra torção da viga. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 560 Uma seção é individualizada para estudo, conforme croqui a seguir. Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior As dimensões são b = 60mm, h = 180mm e Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js t = 2mm . Determine a distância e , relacionando essa distância com a não torção da viga na situação descrita. Uma vez que não ocorre a torção, apenas flexão, o ponto de aplicação da força P de 2kN é o centro de cisalhamento. Sua determinação é dada pela equação 11, independentemente da espessura t e da carga aplicada. e = 3 ⋅ b2 h + 6 ⋅ b Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo os valores, tem-se: e = 3 ⋅ (60)2 180 + 6. (60) = 10800 540 → e = 20mm Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal EXEMPLO 2 Suponha a viga representada na imagem a seguir, em que a carga V é aplicada no centro de cisalhamento. As dimensões são apresentadas na figura, sendo a espessura uniforme e igual a t. Determinar a tensão de cisalhamento em A (na aba superior). Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior A tensão de cisalhamento τ no ponto A é dada por: τA = V ⋅ Q I ⋅ t Em que: Q – Momento estático da área A’ V – Esforço cortante I – Momento de inércia da seção Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior. Momento estático da área em destaque: Q = A ⋅ ȳ ′ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo, tem-se: Q = (b ⋅ t) ⋅ h 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Momento de inércia da seção da viga, em relação à linha neutra: I = t ⋅ h3 12 + 2 ⋅ b ⋅ t3 12 + (b ⋅ t) ⋅ h 2 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como a espessura t é pequena, o termo 3 pode ser desprezado. Assim: I = t ⋅ h3 12 + 2. (b ⋅ t) ⋅ h 2 2 ( ( ) ) ( ) Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js I = t ⋅ h3 + 6 ⋅ b ⋅ t ⋅ h2 12 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo na expressão do fluxo do cisalhamento: τA = V ⋅ Q I ⋅ t τA = V ⋅ (b ⋅ t) ⋅ h 2 t ⋅ h3 + 6 ⋅ b ⋅ t ⋅ h2 12 ⋅ t = 6 ⋅ V ⋅ b t ⋅ h. (h + 6 ⋅ b) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÃO NA MASSA 1. SUPONHA UMA VIGA APENAS COM SIMETRIA NA DIREÇÃO HORIZONTAL, SUBMETIDA A UM CARREGAMENTO VERTICAL P APLICADO NO CENTROIDE DA SEÇÃO, CONFORME FIGURA. A ESPESSURA T É CONSIDERADA DESPREZÍVEL FRENTE ÀS OUTRAS DIMENSÕES. QUANTO AO CENTRO DE CISALHAMENTO (O), É CORRETO AFIRMAR QUE: ( ) Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A) Se a força P for aplicada no centro de cisalhamento (O), ocorrerá torção na viga, denominada pura. B) Se a força for oblíqua e aplicada no centro de cisalhamento, a torção poderá ocorrer dependendo do ângulo que P faz com a horizontal. C) Se a força P tiver sua linha de ação passando pelo centro de cisalhamento, não provocará torção na viga. D) Para evitar a torção na viga, o centro de cisalhamento deve estar localizado na parede vertical da seção reta. E) A torção na viga poderá ser evitada caso o centro de cisalhamento esteja localizado em uma das abas (inferior ou superior). 2. SEJA UMA VIGA METÁLICA COM UMA EXTREMIDADE ENGASTADA E A OUTRA LIVRE. PELO CENTROIDE DA SEÇÃO RETA PASSA A LINHA DE AÇÃO DA FORÇA F = 30KN. NESSA SITUAÇÃO, OCORRE A TORÇÃO DA VIGA. UM ENGENHEIRO DESEJA ELIMINAR O EFEITO DE TORÇÃO, DESLOCANDO A LINHA DE AÇÃO DA FORÇA PARA O CENTRO DE CISALHAMENTO. CONSIDERANDO COMO REFERENCIAL A PAREDE Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js MÉDIA DA ALMA DA SEÇÃO (LINHA TRACEJADA EM DESTAQUE), DETERMINE A DISTÂNCIA E . A IMAGEM APRESENTA A SITUAÇÃO DESCRITA E AS DIMENSÕES DA SEÇÃO RETA SÃO B = 200MM, H = 300MM E A ESPESSURA T = 5MM. A) 80mm B) 75mm C) 70mm D) 65mm E) 60mm 3. PARA A VIGA EM FORMA DE U, O CENTRO DE CISALHAMENTO APRESENTA-SE A DISTÂNCIA E DA PAREDE MÉDIA VERTICAL DALoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js SEÇÃO. SEU VALOR PODE SER DETERMINADO PELA EXPRESSÃO: E = 3 ⋅ B2 H + 6. B ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL EM QUE B É A DIMENSÃO DAS ABAS E H A ALTURA DA ALMA DA VIGA. SUPONDO QUE A ESPESSURA T SEJA UNIFORME E BEM MENOR QUE OS VALORES DE B E H, QUE VALORES O E PODE ASSUMIR: A) De 0 a h B) De 0 a b C) De 0 a h/2 D) De 0 a b/2 E) De b a h 4. SUPONHA UMA CANTONEIRA, CONFORME A FIGURA A SEGUIR. OS PONTOS A E C LOCALIZAM-SE NAS EXTREMIDADES DAS ABAS. B ESTÁ NO VÉRTICE DA CANTONEIRA, ENQUANTO D E E ESTÃO NOS PONTOS MÉDIOS DAS ABAS. PARA QUE NÃO OCORRA TORÇÃO, A FORÇA ATUANTE DEVE TER LINHA DE AÇÃO PASSANDO PELO CENTRO DE CISALHAMENTO. DENTRE OS PONTOS APRESENTADOS, QUAL PODE REPRESENTAR O CENTRO DE CISALHAMENTO PARA A SEÇÃO RETA? Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A) A B) B C) C D) D E) E 5. CONSIDERE UMA SEÇÃO RETA DE UMA VIGA U, COM ESPESSURA T CONSTANTE, CONFORME A FIGURA. A TENSÃO NA ABA SUPERIOR TEM VARIAÇÃO LINEAR, PORÉM NA EXTREMIDADE DA ESQUERDA E MÁXIMA. O FLUXO DE CISALHAMENTO NA ABA É DADO POR: Q = V. T ⋅ H 2. I ⋅ X ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL DETERMINE A EXPRESSÃO QUE DEFINE A INTENSIDADE DA FORÇA F NA ABA. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js DADO: F = ∫X0Q ⋅ DX A) F = V. t ⋅ h ⋅ b2 I B) F = 4. V. t. h ⋅ b2 5. I C) F = 3. V. t. h ⋅ b2 4. I D) F = V. t ⋅ h ⋅ b2 2. I E) F = V. t. h ⋅ b2 4. I Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 6. CONSIDERE UMA VIGA U ENGASTADA EM UMA DAS EXTREMIDADES E COM O CARREGAMENTO MOSTRADO NA IMAGEM. O CENTRO DE CISALHAMENTO É O PONTO O, ONDE A FORÇA DE 1000N É APLICADA. AS DIMENSÕES DA SEÇÃO RETA DA VIGA SÃO: B = 100MM, H = 200MM E A ESPESSURA T = 2MM. SABE-SE QUE A TENSÃO CISALHANTE NA ABA SUPERIOR É DADA PELA SEGUINTE EXPRESSÃO: ΤABA == 6. V ⋅ X T. H ⋅ (H + 6. B) ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL QUAL A TENSÃO NO PONTO MÉDIO DA ABA SUPERIOR? A) 0, 9375MPa B) 1, 0000MPa C) 1, 3275MPa D) 1, 5000MPa Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js E) 1, 8750MPa GABARITO 1. Suponha uma viga apenas com simetria na direção horizontal, submetida a um carregamento vertical P aplicado no centroide da seção, conforme figura. A espessura t é considerada desprezível frente às outras dimensões. Quanto ao centro de cisalhamento (O), é correto afirmar que: A alternativa "C " está correta. A forças resultantes que atuam nas abas geram um conjugado que pode ser “anulado” com o deslocamento da linha de ação da força P. O ponto de aplicação de P é denominado centro decisalhamento e é calculado por: e = F ⋅ h P Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Seja uma viga metálica com uma extremidade engastada e a outra livre. Pelo centroide da seção reta passa a linha de ação da força F = 30kN. Nessa situação, ocorre a torção Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js da viga. Um engenheiro deseja eliminar o efeito de torção, deslocando a linha de ação da força para o centro de cisalhamento. Considerando como referencial a parede média da alma da seção (linha tracejada em destaque), determine a distância e . A imagem apresenta a situação descrita e as dimensões da seção reta são b = 200mm, h = 300mm e a espessura t = 5mm. A alternativa "A " está correta. A distância do centro de cisalhamento à parede média da alma da seção (vertical) é determinada por: e = 3 ⋅ b2 h + 6 ⋅ b Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo os valores apresentados, tem-se: e = 3 ⋅ (200)2 300 + 6. (200) = 120000 1500 → e = 80mm Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Para a viga em forma de U, o centro de cisalhamento apresenta-se a distância e da parede média vertical da seção. Seu valor pode ser determinado pela expressão: e = 3 ⋅ b2 h + 6. bLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que b é a dimensão das abas e h a altura da alma da viga. Supondo que a espessura t seja uniforme e bem menor que os valores de b e h, que valores o e pode assumir: A alternativa "D " está correta. A expressão que determina a distância e do centro de cisalhamento é: e = 3. b2 h + 6 ⋅ b Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal É possível dividir o numerador e o denominador da fração por 3b. Assim: e = b h 3b + 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A razão h 3. b pode assumir valores pequenos (tendendo a zero) ou valores grandes (tendendo a infinito). Em cada situação tem-se: e = b ∞ + 2 = b ∞ = 0 e = b 0 + 2 = b 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Logo, a distância e Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js varia de 0 a b/2. 4. Suponha uma cantoneira, conforme a figura a seguir. Os pontos A e C localizam-se nas extremidades das abas. B está no vértice da cantoneira, enquanto D e E estão nos pontos médios das abas. Para que não ocorra torção, a força atuante deve ter linha de ação passando pelo centro de cisalhamento. Dentre os pontos apresentados, qual pode representar o centro de cisalhamento para a seção reta? A alternativa "B " está correta. As forças atuantes nas abas concorrem no ponto B. Para que não ocorra torção, a força cortante deve ser aplicada tal que sua linha de ação passe pelo ponto B. Matematicamente, tem-se: ∑MB = 0 Faba esquerda ⋅ d1 + Faba direita ⋅ d2 + V. d3 = 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como as forças concorrem em B , d1 = d2 = d3 = 0 . Logo, a equação é satisfeita se a força for aplicada de tal forma que a linha de ação passe pelo ponto B. 5. Considere uma seção reta de uma viga U, com espessura t constante, conforme a figura. A tensão na aba superior tem variação linear, porém na extremidade da esquerda Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js e máxima. O fluxo de cisalhamento na aba é dado por: q = V. t ⋅ h 2. I ⋅ x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Determine a expressão que define a intensidade da força F na aba. Dado: F = ∫x0q ⋅ dx A alternativa "E " está correta. Substituindo-se q na expressão para a determinação da força F, tem-se: F = ∫x0q ⋅ dx F = V. t. h ⋅ x2 4. I Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituindo os limites de integração: 0 e b F = V. t ⋅ h ⋅ b2 4. I Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 6. Considere uma viga U engastada em uma das extremidades e com o carregamento mostrado na imagem. O centro de cisalhamento é o ponto O, onde a força de 1000N é aplicada. As dimensões da seção reta da viga são: b = 100mm, h = 200mm e a espessura t = 2mm. Sabe-se que a tensão cisalhante na aba superior é dada pela seguinte expressão: τaba == 6. V ⋅ x t. h ⋅ (h + 6. b) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Qual a tensão no ponto médio da aba superior? A alternativa "A " está correta. DETERMINAR A TENSÃO CISALHANTE EM UM DADO PONTO DA ABA DE UMA VIGA U Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js GABARITO TEORIA NA PRÁTICA Em uma empresa de Engenharia, o projeto que está em desenvolvimento prevê uma viga AB em U de comprimento L engastada em uma das extremidades e livre na outra com carregamento concentrado. Supondo que as dimensões sejam as apresentadas na figura, e considerando t a espessura uniforme da viga, o engenheiro deseja determinar a expressão que calcula a força resultante na aba superior. Aplicar para V = 1,0kN, b = 120mm, h = 150mm e t = 2mm. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 430-431 RESOLUÇÃO EXPRESSÃO QUE DETERMINA A FORÇA EM UMA ABA DE UMA VIGA U Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. UM ENGENHEIRO DETERMINOU UMA EXPRESSÃO PARA CALCULAR A DISTÂNCIA E DO CENTRO DE CISALHAMENTO PARA DETERMINADA VIGA, EM FUNÇÃO DOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS DA SEÇÃO RETA ( B E H ). E = 3 ⋅ B2 H + 6. B ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL CONSIDERANDO QUE A RAZÃO H 3BLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js É MUITO MENOR QUE 2, QUAL O VALOR DA DISTÂNCIA E ? A) h B) b C) h/2 D) b/2 E) (b + h) 2. A TENSÃO DE CISALHAMENTO NAS ABAS DA SEÇÃO RETA DE UMA VIGA É DETERMINADA A PARTIR DA EXPRESSÃO: ΤABA = V ⋅ H ⋅ X 2. I Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js EM QUE V É O ESFORÇO CORTANTE NA ALMA DA VIGA, H A DISTÂNCIA ENTRE AS ABAS E I O MOMENTO DE INÉRCIA DA SEÇÃO EM RELAÇÃO AO EIXO CENTROIDE HORIZONTAL. É CORRETO AFIRMAR QUE, AO LONGO DA ABA: A) A variação da tensão cisalhante é linear, sendo nula na extremidade A. B) A variação da tensão cisalhante é quadrática, sendo nula na extremidade A. C) A variação da tensão cisalhante é linear, sendo máxima na extremidade A. D) A variação da tensão cisalhante é quadrática, sendo máxima no ponto B. E) A variação da tensão cisalhante é linear, sendo máxima no ponto médio de AB. GABARITO 1. Um engenheiro determinou uma expressão para calcular a distânciaLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js e do centro de cisalhamento para determinada viga, em função dos parâmetros geométricos da seção reta ( b e h ). e = 3 ⋅ b2 h + 6. b Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Considerando que a razão h 3b é muito menor que 2, qual o valor da distância e ? A alternativa "D " está correta. É possível reescreve a expressão que calcula e : e = b h 3b + 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Se a razão h 3. b for muito menor que 2, pode ser desprezada (em relação ao 2). Assim:Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js e = b 0 + 2 = b 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. A tensão de cisalhamento nas abas da seção reta de uma viga é determinada a partir da expressão: τaba = V ⋅ h ⋅ x 2. I Em que V é o esforço cortante na alma da viga, h a distância entre as abas e i o momento de inércia da seção em relação ao eixo centroide horizontal. É correto afirmar que, ao longo da aba: A alternativa "A " está correta. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A equaçãoque determina a tensão cisalhante é linear (depende de x). A partir do eixo x, na figura, é possível determinar a tensão cisalhante em A, x = 0 e, em B, x = b. Assim, a tensão no ponto A é: τA = V. h.0 2. I τA = 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 4 Formular a flambagem de colunas ESTABILIDADE DAS COLUNAS – CARGA CRÍTICA Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A FLAMBAGEM DE COLUNAS Neste módulo, será analisado o efeito conhecido como flambagem. Suponha uma coluna perfeitamente reta (ideal) de comprimento L e área de seção reta A, em que atua uma carga P no centroide da seção transversal de forma a comprimir a coluna. Sob determinada condição, a coluna perde sua estabilidade, sofrendo uma deflexão lateral – a flambagem. Eventualmente a flambagem ocorre de maneira abruta e rompe o material. Imagem: Hibbeler, 2010, p. 477 Imagem 22 - Coluna sob carregamento normal compressivo. Elementos estruturais compridos e esbeltos (colunas) submetidos a esforços de compressão são particularmente suscetíveis à flambagem após a carga aplicada ultrapassar um valor denominado de carga críticaLoading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Pcr . Imagem: Hibbeler, 2010, p. 477 Imagem 23 - Coluna sob carregamento normal compressivo maior que a carga crítica. Suponha que um coluna de comprimento L seja carregada com uma carga P que gradual e lentamente vai aumentando até que a coluna fique na iminência de sofrer flambagem, ou seja, apresentar uma deflexão lateral (Figura 23). Essa carga é Pcr , a carga crítica. Inicialmente, será apresentada uma situação idealizada e simplificada para que o fenômeno físico da flambagem possa ser entendido. Nos próximos tópicos, a abordagem amplia as condições impostas às colunas, aproximando-se das situações reais de Engenharia. Suponha duas colunas de comprimento L 2 ( ) Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js , unidas por meio de um pino ideal em A, e que suas extremidades sejam articuladas. Ademais, uma mola de constante elástica K está ligada em A, e é capaz de restaurar a posição das colunas. A imagem a seguir apresenta o croqui da situação descrita. Imagem: Hibbeler, 2010, p. 478 Imagem 24 - Coluna ideal com mola restaurado da posição de equilíbrio. Supondo que a força aplicada P desloque o ponto de união A das barras lateralmente para a direita, tal que cada coluna sofra uma pequena rotação vertical de θ . Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Hibbeler, 2010, p. 478 Imagem 25 - Deslocamento lateral da coluna sob ação da força P. Antes de se fazer a análise de forças no pino A, algumas premissas devem ser atendidas. A suposição inicial é que os ângulos θ (em radianos) são pequenos, logo a seguinte aproximação é válida: senθ ≅ θ . Ademais, o deslocamento do pino A lateralmente pode ser determinado a partir da relação geométrica entre o comprimento de um arco, raio e ângulo (em radianos), ou seja, \boldsymbol{l}=\boldsymbol{\theta} \cdot \boldsymbol{R}. Assim, o deslocamento lateral \Delta x é dado pela equação 12 . \Delta x=\theta \cdot \frac{L}{2} Equação 12 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Analisando as forças atuantes no ponto A, tem-se o seguinte diagrama do corpo livre (DCL). Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Julio Cesar José Rodrigues Junior Imagem 26 - DCL do ponto A. Do equilíbrio na direção horizontal, ou seja, \sum f_{x}=0: P \cdot \operatorname{sen} \theta+P \cdot \operatorname{sen} \theta-F=0 2 P \cdot \operatorname{sen} \theta=F Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Porém, foi adotada a premissa de pequenos ângulos, \operatorname{logo} \operatorname{sen} \theta \cong \theta Ademais, considerando a mola no regime elástico, é possível aplicar a Lei de Hooke (\boldsymbol{F}=\boldsymbol{K} \cdot \boldsymbol{\Delta} \boldsymbol{x}). Substituindo na equação do equilíbrio, tem-se: 2 P \cdot \theta=K \cdot \Delta x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas da equação 12, \Delta x=\theta \cdot \frac{L}{2}. Logo: 2 P \cdot \theta=K \cdot \theta \cdot \frac{L}{2} Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal P_{c r}=\frac{K \cdot L}{4} Equação 13 Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Da equação 13, conclui-se que para cargas P maiores que a carga crítica P_{c r} o sistema é instável. De maneira inversa, para cargas P menores que a crítica, o sistema é estável. FÓRMULA DE EULER PARA A FLAMBAGEM Seja uma coluna AB de comprimento L em que uma carga P é aplicada de maneira compressiva. O objetivo deste ponto do estudo é determinar o valor limite da carga P que mantém a estabilidade da coluna em relação à flambagem. Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 1083 Imagem 27 - Coluna de comprimento L sob carregamento compressivo. A equação diferencial ordinária (EDO) de coeficiente constantes e de segunda ordem que rege o fenômeno é dada pela equação 14. \frac{d^{2} y}{d x^{2}}+\frac{P}{E \cdot I} \cdot y=0 Equação 14 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que: y – Deslocamento lateral horizontal x – Distância vertical, a partir da extremidade em que a carga P é aplicada Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js P – Intensidade da carga compressiva aplicada à coluna E – Módulo de elasticidade do material da coluna I – Momento de inércia da seção reta Determinando-se a solução geral da solução da EDO e aplicando-se as condições de contorno, tem-se a equação 15: P=\frac{n^{2} \cdot \pi^{2} \cdot E \cdot I}{L^{2}} Equação 15 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O menor valor que P assume, de acordo com a equação 15, é para n=1. Assim, substituindo-se n por 1 na equação 15, tem-se a carga crítica P_{\mathrm{cr}}. P_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E \cdot I}{L^{2}} Equação 16 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A equação 16 é conhecida como fórmula de Euler. ATENÇÃO Vale ressaltar sobre o I da equação 16. Para colunas com seções retas duplamente simétricas, como quadrados, círculos ou tubos, os momentos de inércia I, em relação aos eixos principais, são iguais. Para outras seções, o momento de inércia I a ser utilizado é o de menor valor. A partir da equação 16, da definição de tensão normal e do raio de giração (k) de uma seção, é possível escrever uma relação para a tensão crítica. Relembrando que \sigma=\frac{P}{A} e que I=k^{2} \cdot A e substituindo em 16, tem-se a equação 17: \sigma_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E}{(L / k)^{2}} Equação 17 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal P_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E . I}{L^{2}} Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A razão \frac{L}{k} é denominada indice de esbeltez da coluna. Como o momento de inércia, que se relaciona com o raio de giração k, é o mínimo, o raio de giração a ser utilizado na equação 17 também deve ser o de menor valor. FÓRMULA DE EULER PARA COLUNAS COM VÍNCULOS DIVERSOS No tópico anterior, foi feito o estudo de uma coluna com articulação nas duas extremidades, o que resultou nas equações 16 e 17. Algumas situações particulares de vinculação da coluna serão apresentadas. Imagem: Danielle Ribeiro Coluna com uma extremidade engastada e a outra livre Imagem: Danielle Ribeiro Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Coluna engastada em uma extremidade e outra articulada Imagem: Danielle Ribeiro Coluna biengastada As equações 16 e 17 poderão ser ajustadas para a utilização nos casos já descritos. A equação 18 utilizará o conceito decomprimento efetivo de flambagem \left(L_{e}\right). P_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E \cdot I}{L_{e}^{2}} Equação 18 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A equação 19 será função do índice efetivo de esbeltez da coluna, denominado \frac{L_{e}} {k}. Dessa forma, a equação ficará escrita como: \sigma_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E}{\left({ }^{L} /_{k}\right)^{2}} Equação 19 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A imagem seguinte tem um resumo de algumas colunas sob determinados vínculos e seus comprimentos efetivos \left(L_{e}\right) em função do comprimento L da coluna. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Imagem: Beer; Johnston Jr., 1995, p. 1094. Imagem 28 - Comprimentos efetivos de colunas com vinculações distintas. MÃO NA MASSA 1. (IADES - 2014 - UFBA - ENGENHEIRO MECÂNICO). UM COMPONENTE MECÂNICO SUJEITO A SEVERAS CARGAS DE COMPRESSÃO PRECISA SER INVESTIGADO QUANTO À FLAMBAGEM. CONSIDERANDO QUE SEU MOMENTO DE INÉRCIA É X, QUE A ÁREA DE SEÇÃO TRANSVERSAL É Y E QUE O COMPRIMENTO É Z, É CORRETO AFIRMAR QUE O ÍNDICE DE ESBELTEZ DESSE COMPONENTE, DEFINIDO COMO A RAZÃO DO COMPRIMENTO PELO RAIO DE GIRAÇÃO, É: A) X^{-0,5} Y \cdot Z^{0,5} B) X^{0,5} Y^{-0,5} Z C) Y^{-0,5} \quad Z^{0,5} D) X \cdot Y^{0,5} Z E) X^{-0,5} Y^{0,5} Z Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js 2. UMA COLUNA TEM SEÇÃO RETA QUADRADA E 2M DE COMPRIMENTO. SUPONDO QUE AS EXTREMIDADES DA COLUNA SEJAM ARTICULADAS E UMA FORÇA COMPRESSIVA DE 350KN SEJA APLICADA, DETERMINE A ARESTA MÍNIMA DA SEÇÃO RETA PARA QUE A COLUNA NÃO SOFRA FLAMBAGEM. CONSIDERE QUE O MATERIAL APRESENTA MÓDULO DE ELASTICIDADE E = 70GPA E QUE A TENSÃO ADMISSÍVEL DO MATERIAL NÃO SEJA ALCANÇADA. A) 50,28mm B) 55,62mm C) 60,75mm D) 65,42mm E) 70,25mm 3. CONSIDERE UMA PEQUENA COLUNA CILÍNDRICA BIARTICULADA DE SEÇÃO CIRCULAR DE RAIO 20MM QUE ESTÁ SUBMETIDA A UMA FORÇA F COMPRESSIVA. O MATERIAL DA COLUNA É TAL QUE SEU MÓDULO DE ELASTICIDADE É 200GPA, E A TENSÃO DE ESCOAMENTO À COMPRESSÃO É 320MPA. DETERMINE A CARGA CRÍTICA, SENDO O COMPRIMENTO DA COLUNA DE 1M. A) 402,0 k N B) 386,2 k N C) 362,4 k N D) 308,0 k N E) 247,7 k N 4. (FGV - 2016 - COMPESA - ANALISTA DE SANEAMENTO - ENGENHEIRO MECÂNICO). A IMAGEM A SEGUIR APRESENTA DUAS BARRAS CONSTITUÍDAS PELO MESMO MATERIAL E QUE POSSUEM TAMBÉM O Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js MESMO COMPRIMENTO E SEÇÃO TRANSVERSAL. A VIGA (1) TEM UMA DAS EXTREMIDADES FIXA (ENGASTADA) E A OUTRA FIXA POR PINO. A VIGA (2) TEM AS EXTREMIDADES FIXAS (BIENGASTADA). A RELAÇÃO ENTRE AS CARGAS CRÍTICAS DE FLAMBAGEM DE EULER DAS COLUNAS (2) E (1), NESSA ORDEM, VALE: A) 0,25 B) 0,50 C) 1,40 D) 1,96 E) 4,00 5. (UECE-CEV - 2018 - PREFEITURA DE SOBRAL - CE - ANALISTA DE INFRAESTRUTURA - ENGENHARIA MECÂNICA – ADAPTADA). UM PILAR DE AÇO DE SEÇÃO RETANGULAR MACIÇA (0,12M X 0,01M) E 20M DE COMPRIMENTO ESTÁ ENGASTADO EM AMBAS AS SUAS EXTREMIDADES E É SUBMETIDO A UM CARREGAMENTO DE COMPRESSÃO, CONFORME APRESENTADO NA IMAGEM A SEGUIR. Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js SABENDO QUE O MÓDULO DE ELASTICIDADE DO AÇO É DE E_{A \VARSIGMA \RHO}=200 G P A E CONSIDERANDO \PI^{2}=10 , É CORRETO AFIRMAR QUE A CARGA CRÍTICA DE FLAMBAGEM É IGUAL A: A) 30.000N B) 28.800N C) 7200N D) 200N E) 50N 6. (FCC - 2007 - MPU - ANALISTA - ENGENHARIA CIVIL - ADAPTADA). O COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM DAS COLUNAS DE COMPRIMENTO L SUBMETIDAS A ESFORÇOS DE COMPRESSÃO É FUNÇÃO DE SUAS EXTREMIDADES, SENDO DADO PELA EXPRESSÃO DO COMPRIMENTO EFETIVO L_{E}=K \CDOT L. O VALOR DE K, PARA AS COLUNAS ABAIXO REPRESENTADAS, É, RESPECTIVAMENTE: Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js A) 0,3; 0,5; 0,7; 1,0 B) 0,5; 0,7; 0,8; 1,5 C) 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 D) 0,7; 1,0; 1,5; 2,0 E) 0,5; 0,7; 1,0; 2,0 GABARITO 1. (IADES - 2014 - UFBA - Engenheiro Mecânico). Um componente mecânico sujeito a severas cargas de compressão precisa ser investigado quanto à flambagem. Considerando que seu momento de inércia é X, que a área de seção transversal é Y e que o comprimento é Z, é correto afirmar que o índice de esbeltez desse componente, definido como a razão do comprimento pelo raio de giração, é: A alternativa "E " está correta. Inicialmente, será determinado o raio de giração: I=k^{2} \cdot A X=k^{2} . Y \rightarrow k=\frac{X^{0,5}}{Y^{0,5}} Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O índice de esbeltez da coluna é dado por \frac{L}{k}. Substituindo, tem-se: Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js \frac{L}{k}=\frac{Z}{X^{0,5} /_{Y^{0,5}}}=X^{-0,5} \cdot Y^{0,5} \cdot Z Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Uma coluna tem seção reta quadrada e 2m de comprimento. Supondo que as extremidades da coluna sejam articuladas e uma força compressiva de 350kN seja aplicada, determine a aresta mínima da seção reta para que a coluna não sofra flambagem. Considere que o material apresenta módulo de elasticidade E = 70GPa e que a tensão admissível do material não seja alcançada. A alternativa "E " está correta. A partir da equação da carga crítica para colunas biarticuladas, tem-se: P_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E . I}{L^{2}} 350.000=\frac{\pi^{2} .70 \cdot 10^{9} \cdot I}{2^{2}} I=2,03.10^{-6} m^{4} Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas o momento de inércia da seção quadrangular é dado por: I=\frac{L^{4}}{12}. Portanto: \frac{L^{4}}{12}=2,03.10^{-6} \rightarrow L=70,25 m m Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Considere uma pequena coluna cilíndrica biarticulada de seção circular de raio 20mm que está submetida a uma força F compressiva. O material da coluna é tal que seu módulo de elasticidade é 200GPa, e a tensão de escoamento à compressão é 320MPa. Determine a carga crítica, sendo o comprimento da coluna de 1m. A alternativa "E " está correta. Análise para a flambagem: Momento de inércia para a seção circular: I=\frac{\pi \cdot R^{4}}{4} Para colunas biarticuladas, a equação de Euler é: P_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot E . I}{L^{2}} P_{c r}=\frac{\pi^{2} \cdot 200 \cdot 10^{9} \cdot \frac{\pi \cdot(0,02)^{4}}{4}}{1^{2}} P_{c r}=247,7 k N Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Análise para o escoamento. \sigma=\frac{F}{A} \rightarrow F=320.10^{6} \cdot \pi \cdot(0,02)^{2}=402 k N Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Logo, a flambagem é mais crítica que o escoamento. 4. (FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Saneamento - Engenheiro Mecânico). A imagem a seguir apresenta duas barras constituídas pelo mesmo material e que possuem também o mesmo comprimento e seção transversal. A viga (1) tem uma das extremidades fixa (engastada) e a outra fixa por pino. A viga (2) tem as extremidades fixas (biengastada). A relação entre as cargas críticas de flambagem de Euler das colunas (2) e (1), nessa ordem, vale: A alternativa "D " está correta. Inicialmente, deve-se encontrar o comprimento efetivo para cada coluna. Coluna 2: L_{e}=0,5 L Coluna 1: L_{e} \quad 0,7 L P_{c r}=\frac{\pi^{2} . E . I}{L_{e}^{2}} \frac{P_{c r 2}}{P_{c r 1}}=\frac{\frac{\pi^{2} \cdot E . I}{(0,5 L)^{2}}}{\frac{\pi^{2} \cdot E . I}{(0,7 L)^{2}}}=\frac{(0,7 L)^{2}}{(0,5 L)^{2}}=1,96Loading [MathJax]/extensions/TeX/boldsymbol.js Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 5. (UECE-CEV - 2018 - Prefeitura de Sobral - CE - Analista de Infraestrutura - Engenharia Mecânica – adaptada). Um pilar de aço de seção retangular maciça (0,12m x 0,01m) e 20m de comprimento está engastado em ambas as suas extremidades e é submetido a um carregamento de compressão, conforme apresentado na imagem a seguir. Sabendo que o módulo de elasticidade do aço é de E_{a \varsigma \rho}=200 G P a e considerando
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