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Diferenças entre o CAD tradicional e o conceito BIM 
A implementação dos softwares CAD, em substituição ao lápis e papel, trouxe uma 
melhor metodologia de trabalho e eficiência no tratamento dos projetos, seja no que diz 
respeito à criação do desenho ou na sua edição. Por meio dos sistemas CAD os elementos 
(linhas, pontos, textos etc.) são inseridos em um espaço virtual através de vetores de 
coordenadas com precisão matemática. Inicialmente com objetos 2D (duas dimensões) os 
sistemas CAD evoluíram ao oferecer elementos 3D para a construção de superfícies e 
sólidos em um espaço tridimensional. Apesar desta significativa evolução, a forma de 
projetar em sistemas CAD não pode ser considerada uma mudança de paradigma, visto 
que apenas as ferramentas de desenho foram transferidas para o computador, diminuindo 
erros, tempo de dedicação e proporcionando maior facilidade para a aplicação de 
alterações necessárias, ou seja a modelagem ficou mais eficiente, mas o resultado final 
manteve-se para fim de representação. 
O conceito BIM prevê a construção em ambiente 3D virtual de objetos característicos e 
não da sua representação. Tais objetos, chamados de objetos inteligentes (objetos 
paramétricos de construção), apresentam, além das propriedades espaciais associadas à 
sua representação, propriedades intrínsecas aos mesmos. Se utilizarmos o objeto porta 
como exemplo, teremos nos softwares CAD a representação geométrica do objeto em 
ambiente 2D e/ou 3D. No conceito BIM a porta em questão é uma entidade única com 
seus elementos geométricos e demais propriedades intrínsecas ao mesmo. Além das três 
dimensões da modelagem geométrica espacial é possível atribuir ao objeto novas 
dimensões, como “tempo” (4D), “custo” (5D), entre outras dimensões possíveis. Por este 
conceito o projeto não mais apresenta linhas e textos para representar elementos e sim 
os próprios objetos que compõem a obra. Dessa forma, o BIM provê toda informação 
necessária aos desenhos, à expressão gráfica, à análise construtiva, à quantificação de 
trabalhos e tempos de execução, desde a fase inicial do projeto, até a conclusão da obra. 
Com isso, os dados para a validação do projeto são automaticamente associados a cada 
um dos elementos que o constituem. 
Considerando o acima exposto e partindo do seu conhecimento da Norma NBR-
6492/1994 e considerando o desenvolvimento histórico dos meios para apresentação 
de projetos e a importância das ferramentas CAD, argumente acerca da importância da 
padronização decorrente das normas técnicas em projetos. Ressalte como houve a 
evolução/transposição do desenho manual para o CAD, citando, a título de exemplo, ao 
menos um elemento da norma indicada acima. 
Você pode estender sua análise incluindo tecnologias mais recentes. (Métrica: até uma 
lauda = 1.500 palavras). 
 
Não há linguagem com capacidade de transmissão de informações tão rica como no 
desenho, e na engenharia/arquitetura a forma mais clara de transmitir uma informação 
está no desenho técnico. As ferramentas utilizadas na elaboração de representações 
gráficas evoluíram das paredes das cavernas até os softwares de simulações, 
potencializando a concepção de projetos com alto grau de complexidade. Os softwares 
são grandes exemplos da evolução das ferramentas para elaboração de projetos e 
possuem grande importância nas etapas de desenvolvimento, onde é possível expressar 
claramente as ideias e até simular o funcionamento das mesmas. 
Foi com a Revolução Industrial em 1760 - 1850, que o desenho estabeleceu sua 
autonomia, sendo reconhecido como a principal forma de linguagem gráfica da 
engenharia. Este período conteve muitos avanços tecnológicos, como a construção de 
máquinas e equipamentos, impulsionando a criação de desenhos técnicos. 
Antes do CAD, os desenhos técnicos eram feitos utilizando diversos materiais como 
nanquins, monógrafos, aranhas, régua T, régua paralela e estiletes. 
Desde a criação de softwares que auxiliaram nas representações e substituíram as 
técnicas de desenho manual, além de se economizar recursos passou-se a economizar 
tempo, o que também implicou na redução da quantidade de modelos físicos a serem 
construídos para efeito de visualização, verificação e validação de projeto. 
Muitos projetos possuem detalhes e informações que podem passar despercebidas caso 
não sejam expostas de uma forma padronizada. Na ausência do cumprimento de normas 
técnicas, podem ocorrer problemas como aumento de gastos, desperdício de materiais, 
falhas no projeto, entre outros. 
As normas técnicas estão presentes em vários aspectos das nossas vidas e chegam a ter 
um importante papel no crescimento de empresas e até do país. 
Na elaboração de projetos de interiores, essas normas garantem a qualidade, segurança 
e eficiência, definindo um norte preciso a partir de exigências e parâmetros que devem 
ser respeitados. 
Essas regras são definidas com base em acordos internacionais entre os países e são 
imprescindíveis para que o entendimento seja claro. Quando um projeto está de acordo 
com estas normas, a fabricação e execução dele se torna mais objetiva, pois não há 
necessidade de decifrar o que foi idealizado. 
A padronização de um projeto de acordo com as normas é de suma importância, pois 
melhoram a comunicação do projetista com os profissionais que irão executá-lo, a fim de 
diminuir possíveis erros. 
Para regulamentar a representação gráfica dos projetos de arquitetura existe a NBR 
6492/1994, que fornece todos os parâmetros necessários não só ao desenho, mas 
também a correta compreensão dos elementos presentes em um projeto. 
Como exemplo de padronização das normas, podemos citar os símbolos gráficos de um 
projeto que não mudam de tamanho à medida que a escala do desenho é alterada; fases 
do projeto; detalhes construtivos gerais; tipos de linhas de representação, entre outros. 
Tudo deve ser representado de acordo com as normas, sendo uma representação manual 
ou gráfica.

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