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Apostila OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA

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Operação e Manutenção de subestação; Operação e Manutenção de subestação; 
CréditosCréditos
Introdução.....................................................................................................................02Introdução.....................................................................................................................02
Tipos Tipos de de Subestações.................................................Subestações................................................. ........................................................................ .......................... 0404
Equipamentos...............................................................................................................07Equipamentos...............................................................................................................07
-- Ramal Ramal de de Entrada........................................................Entrada........................................................ ...................................................................... .................. 0707
-- Pára-Raios.................................................Pára-Raios................................................. ...................................................................... ...................................................... 0707
-- Disjuntores.............................................Disjuntores............................................. .............................................................. ...................................................................... 0808
-- Chaves Chaves Seccionadoras...Seccionadoras......................................................... ...................................................................... ...................................................... 1414
-- Transformador.............................................................Transformador............................................................. .................................................................... .................... 1616
TransformadoreTransformadores s para para Instrumentos...................................................Instrumentos................................................... .................................................. 3131
Instrumentos Instrumentos de de Medição...................................................Medição................................................... ........................................................................ ............ 3636
Procedimentos Procedimentos de Segde Segurança urança para Mpara Manobras....................................................anobras.................................................... .................. 3737
Seqüência Seqüência de operde operação dação de uma e uma subestação.....................................................subestação..................................................... .................... 3838
Operação e Manutenção de subestação; Operação e Manutenção de subestação; 
CréditosCréditos
Curso de Operação e Manutenção de Subestação.Curso de Operação e Manutenção de Subestação.
L&B CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO -SPL&B CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO -SP , 2008., 2008.
Trabalho editado a partir de Trabalho editado a partir de conteúdos, conforme Bibliografia.conteúdos, conforme Bibliografia.
Equipe responsável:Equipe responsável:
Coordenação Coordenação Técnica: Técnica: Professor Professor Benjamim Benjamim Ferreira Ferreira de de BarrosBarros
Coordenação Coordenação pedagógica: pedagógica: Professora Professora Luciene Luciene VelosoVeloso
Elaboração Elaboração e e Adequação: Adequação: Professor Professor Benjamim Benjamim BarrosBarros
Conteúdo Técnico:Conteúdo Técnico:
Material retirado conforme Material retirado conforme bibliografia,bibliografia,
Internet e IntranetInternet e Intranet
Revisão: Revisão: Professor Professor Engenheiro Engenheiro Ricardo Ricardo Luis Luis GedraGedra
Professor Engenheiro Reinaldo BorelliProfessor Engenheiro Reinaldo Borelli
Professor Engenheiro Paulo DiasProfessor Engenheiro Paulo Dias
Operação e Manutenção de subestação; 
Introdução
DEFINIÇÃO DO SETOR DE ELÉTRICA:
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO.
A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada
principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas
geradoras transforma as energias mecânicas, originadas pela queda d’água, em
energia elétrica. No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de
hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da
usina a energia é transformada, em estações elétricas, a elevados níveis de tensão e
transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as
estações rebaixadoras, delimitando a fase de TRANSMISSÃO.
Já na fase de DISTRIBUIÇÃO, nas proximidades dos centros de consumo, a energia
elétrica é tratada nas estações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade
controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas,
constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios),
cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e finalmente entregue
Operação e Manutenção de subestação; 
Operação e Manutenção de subestação; 
Tipos de Subestações
Estação primária de consumidor industrial é o conjunto de componentes de entrada
consumidora em tensões acima de 36.2KV, compreendendo instalações elétricas e
civis, destinada a alojar a medição, proteção e a transformação. Este conjunto de
componentes deve atender a demanda da empresa, analizando-se sempre a
flexibilidade (modificações do sistema), acessibilidade, quanto à manutenção
corretiva e preventiva, confiabilidade quanto à proteção e a operação, e segurança
tanto para os equipamentos quanto para o pessoal envolvido.
Operação e Manutenção de subestação; 
Tipos de Postos Primários
Quanto ao tipo o posto primário pode ser classificado de:
Simplificado: Com previsão para demanda máxima final 300 kVA, e com apenas um
único transformador trifásico com potência máxima de 300 KVA. A medição é efetuada
na baixa tensão e a proteção geral das instalações, no lado de alta tensão, esta
proteção pode ser através de fusível sem necessidade, portanto de relé. Elas podem
ser internas, (abrigada alvenaria) externas, (ao tempo, planta forma) ou Conjunto
blindado.
Posto Primário Simplificado alvenaria Posto Primário Simplificado em Pontalete
Operação e Manutenção de subestação; 
Cabine Primaria convencional chapa
Operação e Manutenção de subestação; 
Equipamentos
Ramal de Entrada
É o conjunto de condutores, com respectivos materiais necessários a sua fixação e
interligação elétrica do ponto de entrega aos terminais da subestação do consumidor.
O ramal de entrada pode ser definido diferentemente, em função do tipo de
subestação.
▪ Ramal de entrada aéreo:
É aquele constituído de condutores nus suspensos em estruturas para instalações
aéreas.
▪ Ramal de entrada subterrâneo:
É aquele constituído de condutores isolados instalados dentro de eletroduto
diretamente enterrado no solo.
Operação e Manutenção de subestação; 
Situado acima dos condutores de uma linha aérea o cabo para-raio tem a finalidade
de protegê-la contra descargas atmosféricas diretas e atenuar a indutância da linha.
Instalado nas partes mais altas das construções o pára-raio tipo hastes retas,
constituídas por uma haste metálica reta mais captor, ou gaiola de Faraday tem a
função de proteger a instalação civil contra descargas elétricas atmosféricas.
Conectado a terra e em paralelo com o circuito, os pára-raios tipo válvula são os
utilizados nas estações, com objetivo de proteger os equipamentos elétricos do
circuito. Com um tubo isolante que internamentepossui elementos de proteção,
composto por cilindros metálicos (centelhadores), isolados entre si e o elemento zinco.
Que em condições normais isola a linha a terra. Ao receber um valor de tensão
superior, provocado por descarga elétrica atmosférica ou eventual anomalia (surto de
tensão) ele forma um caminho de baixa impedância a terra descarregando-se e
protegendo os equipamentos do circuito.
Operação e Manutenção de subestação; 
Disjuntores a óleo: São disjuntores que utilizam óleo isolante como elemento
de extinção do arco elétrico. Existem dois tipos de disjuntores a óleo, grande volume de
óleo e pequeno volume de óleo, o que os diferencia são a quantidades do óleo
utilizado, o tamanho físico e alguns detalhes construtivos.
Disjuntor óleo alta tensão
Disjuntor a óleo em media tensão.
Operação e Manutenção de subestação; 
Disjuntores á sopro magnético: São disjuntores que utilizam um campo magnético e
ar comprimido, para a extinção do arco elétrico. Uma bobina é introduzida no caminho
do arco e como conseqüência limita a corrente elétrica, formando um campo
eletromagnético, que com a ajuda de um sopro de ar comprimido (conseguida através
do acionamento de um pistão), direciona o arco para dentro de uma câmara de amianto
(câmara corta arco), onde o mesmo é fracionado e extinto.
Operação e Manutenção de subestação; 
A câmara de extinção é um recipiente vedado de porcelana ou vidro vitrificado, com
dois contatos internos que ao serem acionados fecham-se, auxiliado por dois foles. Não
é possíveis a manutenção destes contatos, e a duração controlada deles é em torno de
vinte anos ou trinta mil operações (dependendo do fabricante).
Disjuntor a vácuo.
Operação e Manutenção de subestação; 
Acionamento dos disjuntores: Basicamente os disjuntores de media tensão são
acionados por meio de molas. Nesse sistema existe um motor que se encarrega de
comprimir a mola de ligar, deixando o disjuntor em condições de ser ligado, através do
comando elétrico ou pelo ligar manual. Ao ligarmos o disjuntor a mola de ligar
descarrega, fechando o disjuntor e carregando a mola de desligar, deixando a mesma
tencionada e em condições de desligar o disjuntor, bastando para isto liberarmos sua
trava (bico de papagaio), através do comando elétrico ou trip mecânico. Dessa forma
todas as vezes que ligarmos um disjuntor, a mola de desligar se tencionará, deixando,
portanto o disjuntor pronto para desligar. Já em alta tensão os disjuntores podem ter
seus acionamentos através de mola, pneumático, hidráulico.
Operação e Manutenção de subestação; 
Controle: O disjuntor pode ser controlado de três maneiras distintas: manualmente,
eletricamente e automaticamente. O controle manual mecânico feito no próprio
disjuntor através do mecanismo de ligar ou desligar manual (devemos evitar este
acionamento por questão de segurança). O desligar manual quando acionado, atua
diretamente na trava de sustentação do bastão de acionamento, liberando em seguida
e desligando o disjuntor.
O controle manual elétrico é feito através de manopla ou botoeiras, podendo ser local
(no cubículo ou próprio disjuntor), ou remoto (telecomando). O controle automático é
realizado por relés de proteção. Uma vez operado o relé, teremos a energização da
bobina de desligar, que por sua vez liberará a mola de desligar forçando a abertura do
contato do disjuntor.
Operação e Manutenção de subestação; 
Chaves Seccionadores
São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar um circuito
elétrico sem cargas (sem corrente). Em condições normais e com seus contatos
fechados, elas devem ser capazes de manter a condução de sua corrente nominal,
inclusive de curto-circuito, sem sobre-aquecimento. Basicamente o seccionador é uma
extensão do condutor que se desloca quando acionado abrindo e fechando, através
dos contatos fixo e móvel. Normalmente seu controle é manual, através de alavanca
ou bastão ou varão.
Os seccionadores podem ser:
Tripolar comando único, cada faca é munida de um isolador, para a sustentação do
contato fixo e outro para sustentação do braço de acionamento (varão), um eixo
rotativo, que quando acionado através de alavanca manual, bastão, (varão provoca o
fechamento ou abertura simultânea das três facas contato móvel em alta tensão elas
podem ser com controle manual ou motorizado).
Operação e Manutenção de subestação; 
Já o Seccionador interruptor tripolar de media tensão, possui um dispositivo
destinado a abrir e fechar um circuito sob carga é projetado para ser instalado em
ambiente abrigado, ou seja, em cubículos, o arco elétrico é extinto dentro de uma
câmara os contatos são acionados com auxilio de molas para acelerar a abertura e o
fechamento.
Seccionador com abertura em carga
Chave fusível (para media tensão) também conhecida como Chave Mattews. Tais
chaves executam tanto a função normal de comando sem carga, quanto à de proteção
perante um curto circuito, pela queima do fusível. Que em condições normais também,
faz a vez de contato móvel. A operação desta chave é idêntica a chave faca unipolar.
Operação e Manutenção de subestação; 
Temos ainda chaves faca unipolares (em media tensão) nesta, a operação de
abertura e fechamento é realizada manualmente, através de um bastão isolante, cada
fase é acionada individualmente.
Transformador
É uma máquina estática que por meio de indução eletromagnética, transfere energia
elétrica de um circuito (primário), para outros circuitos (secundário e/ou terciário),
mantendo a mesma freqüência, mas geralmente com valores de tensões e correntes
diferentes. Eles podem ser a óleo ou a seco. Quanto à classificação os
transformadores podem ser classificados de elevador, eleva a tensão do
enrolamento secundário em relação ao primário, abaixador, abaixa a tensão do
enrolamento secundário em relação ao enrolamento primário. Quanto aos tipos podem
ser monofásico ou trifásico. Quanto à ligação os transformadores podem ser
ligados em estrela, triângulo (delta) ou zig-zag. Normalmente nas estações
primárias, os transformadores são trifásicos, abaixadores e suas ligações são em
triângulo (enrolamento primário) e estrela (enrolamento secundário).
Operação e Manutenção de subestação; 
Transformador a óleo
Operação e Manutenção de subestação; 
Operação e Manutenção de subestação; 
Óleo Isolante
Em geral os transformadores de média e alta tensão são imersos em óleo isolante, que
tem a finalidade de proporcionar um meio isolante entre as partes energizadas, e como
transferência de calor do núcleo para o exterior do tanque, os principais líquidos
usados como meio isolante são o ascarel, (hoje proibido seu uso, devido à agressão
que o mesmo provoca ao meio ambiente), silicone e o óleo isolante mineral derivado
do petróleo.
Os principais agentes de contaminação do óleo para o transformador são: o calor
excessivo, água e contaminação metálica.
Calor;
O calor excessivo das partes sólidas ou liquidas do transformador pode trazer redução
de sua vida útil ma rentabilidade e desgastes das partes isolantes do transformador.
São consideradas criticas temperatura acima de 60ªC para o óleo e 110 ªC as partes
sólidas.
A água;
A umidade no óleo ou nas partes isolantes do transformado (papel, madeira) e gerada
pelo desgaste com a decomposição da celulose dos componentes das partes viva,
falha na vedação ou respiração. Isto acelera a deterioração do óleo e das partes
sólidas diminuindo seu poder dielétrico. São considerados valores aceitáveis para
operação do transformador: 35 ppm para transformadores até 69 KV, 25ppm para
Operação e Manutenção de subestação; 
- Inibido
Óleo acrescido de agente antioxidante.
- Ensaios Físico-Químicos
- Ponto De Fulgor
Presença de contaminantes combustíveis e voláteis
- Viscosidade
Capacidade do óleo em transferir calor, e sua influência na velocidade das partes
móveis.
- Umidade
Presença de água
- Cor
Deterioração e contaminação do óleo
- Tensão InterfacialContaminantes solúveis ou outros produtos de deterioração no óleo
- Acidez
Presença de contaminantes ácidos e minerais
Operação e Manutenção de subestação; 
mn= mínimo/mx= máximo
ENSAIOS UNIDADE METODO V.ESP Resultado
Aspecto visual ----- Visual Normal
Densidade a 20ºC g/cm^3 NBR-7148 (2)+
Viscosidade a 25ºC cst MB-293 16
Cinemática a 40ºC cst ----- -----
Tensão inter. 25ºC dyn/cm NBR-6234 mn 20
Índice de refração a 20ºC ----- NBR-5778 -----
Cor ----- ASTM-D 1500 4,0mn
Água (teor) ppm NBR-5755 mx 35
Índice de neutral (col) mgKOH/g ASTM D-974 0,10
Ponto de fulgor ºC ABNTMB50 150
Ponto de Combustão ºC BM -50 -----
Ponto de fluidez ºC MB -820 -----
Ponto de anilina ºC MB -299 -----
Cloretos de Sulf.Inorgan. ----- NB R-5779 -----
Enxofre corrosivo ----- AS TM-D1275 -----
Inibidor DBPC (teor) % AS TM-D1473 -----
Rigidez dielétrica KV/0,1 NB R-6869 mn35
Fator de dissip a 25ºC % AS TM-D924 Mx 0,05
Constante dielet. a 25ºC Er IEC 0,5
Operação e Manutenção de subestação; 
ENSAIOS RESULTADO DA AMOSTRA V.ESPERADO (PPM)
H2 (Hidrogênio) 7 200
O2 (Oxigênio) 36879 20000
N2 (Nitrogênio) 82605 80000
C2H2 (Acetileno) 0 0
CH4 (Metano) 2 100
C2H4 (Etileno) 0 60
CO2 (Dióxido de Carbono) 2186 5000
CO (Monóxido de Carbono) 64 500
C2H6 (Etano) 20 100
Total PPM 88563
Combustível 49 975
OBSERVAÇÕES:
A - Os valores encontrados deverão ser acompanhados com os de referencia.
B - Mesmo que os valores encontrados sejam inferiores aos de referencia, avaliar a
taxa de crescimento dos gases.
C - O = não detectado
D - em relação os valores anteriores houve uma evolução positiva do óleo
Tanque principal
É através do tanque que o calor transferido do núcleo e do enrolamento através do
Operação e Manutenção de subestação; 
Tanque de Expansão, (Balonete).
O balonete é utilizado com a finalidade de compensar as variações do volume do óleo
no tanque, em decorrência da mudança de temperatura no interior do transformador,
em função da carga e a temperatura ambiente. Instalado na parte externa e no ponto
mais alto do transformador, o balonete recebe o volume de óleo após sua dilatação, e
o libera após sua contração, ajudado pelo deslocamento do óleo, para o tanque,
através de gravidade (geralmente o volume do óleo no balonete deve ficar em torno de
25 a 50% de sua capacidade).
Indicador de nível de óleo
Tem a finalidade de indicar o volume de óleo no interior do tanque. Pode ser instalado
na extremidade do balonete ou no próprio tanque (quando o transformador não possuir
balonete). Em transformadores com balonete o nível do óleo vem acompanhado de um
contato (tipo micro-chave), com finalidade de sinalizar com alarme, caso o volume do
óleo atinja ponto critico para a operação do transformador.
Operação e Manutenção de subestação; 
Secador de Ar (Tubo de Silica-Gel)
O ar que entra e sai do balonete, acompanhando as variações do volume de óleo,
passa pelo secador de ar, deixando nele a umidade. O ar que entra vem do meio
ambiente, traz consigo umidade e sujeira, esta não deve chegar até o óleo para não
contamina-lo, vindo a diminuir sua propriedade dielétrica. O secador de ar é um tubo
que vai até a parte superior do balonete, e com uma quantidade de cristais de silica-
gel, que possui a propriedade de absolver a umidade. Quando em condições normais a
silica-gel é de cor azul, após sua saturação, pela absorção da umidade, ela muda de
cor, adquirindo a tonalidade rosa, podendo ser recuperada após ser aquecida em
estufas. Já a sujeira, é retida em outro recipiente com óleo localizado na parte inferior
do tubo.
Operação e Manutenção de subestação; 
Termômetro
Como já vimos, o transformador como máquina tende a sofrer aquecimento durante
seu funcionamento. Esta temperatura deve ser acompanhada e controlada para não
provocar um desgaste maior nas partes internas do mesmo. Como o óleo é um
elemento de transmissão da temperatura no interior do transformador, este controle é
feito através do termômetro de óleo. O termômetro consiste de um bulbo contendo
mercúrio, que ao sofrer aquecimento se expande através de um tubo capilar
pressionando os ponteiros que registram a temperatura. Normalmente no termômetro
de temperatura do óleo existe um ponteiro para registrar a temperatura, outro com
contato, para acionar os ventiladores, (caso o transformador tenha refrigeração
forçada).
Operação e Manutenção de subestação; 
Imagem Térmica (Termômetro do Enrolamento)
É uma proteção contra alta temperatura nos enrolamentos do transformador. Como é
no enrolamento que o processo de transformação da tensão acontece, também é lá o
ponto mais quente do equipamento, e o que mais rápido aquece (esta temperatura é
relacionada à carga do transformador). É fundamental o controle desta temperatura, já
que quando ela atinge valores elevados deteriora o material isolante, como vimos
anteriormente. O termômetro assim como o bulbo e o tubo capilar são idênticos ao de
óleo, a diferença fundamental, está no processo de medição desta temperatura, como o
custo da leitura direta é alto, opinou-se, pela leitura indireta através da relação
carga/temperatura. É instalado um transformador de corrente (TC) em série com o
enrolamento principal do transformador, seus terminais secundários estão ligados
também em série com uma resistência. A resistência fica dentro de uma cuba com
óleo. Com o aumento de carga no transformador, a corrente elétrica que circula no
enrolamento tende a aumentar, aumentando também no TC, que por sua, vez aquecem
a resistência e o óleo da cuba, dilatando o mercúrio do tubo capilar, provocando,
portanto o deslocamento do ponteiro no termômetro. Quando esta temperatura atinge
valores elevados, um contato é acionado emitindo alarmes, caso a temperatura persista
em aumentar, o transformador é desligado através de um outro contato, que aciona o
sistema de proteção desligando o disjuntor e isolando o transformador.
Operação e Manutenção de subestação; 
Tubo de Explosão – Válvula de alivio
O tubo de explosão tem como finalidade proteger o transformador contra sobre
pressões excessivas que possam ocorrer no seu interior, devido à Formação de um
arco elétrico,ou queima de isolante, o tipo mais simples e mais utilizado,consiste de um
tubo curvado,montado na tampa superior do transformador que ao sofrer a pressão
interna rompe uma membrana de vidro, vindo a despressurizar o tanque. Atualmente
nos transformadores de alta tensão estes tubos estão sendo substituídos por válvula
de segurança (válvula de alivio).
Operação e Manutenção de subestação; 
Relê de Gás (Buchholz)
É um dispositivo com a finalidade de proteger os transformadores imersos em
óleo e com conservador (balonete), contra defeitos internos, que se fazem sentir por
movimento brusco do óleo ou curto-circuito. Com o curto-circuito, a uma queima do
material isolante, dentro do transformador, gerando bolha de gases (algumas vezes
inflamável). Localizado entre o tanque e o balonete, o relé é equipado com duas bóias
(balancim) uma para registrar baixo e passageiro fluxo de gases ou ar, o qual aciona
um alarme sonoro ou luminoso, a outra bóia quando acionada pelo alto e constante
fluxo de gases ou ar, desliga o transformador através do disjuntor, isolando e evitando
sua queima.
Operação e Manutenção de subestação; 
Buchas, Isoladores.
A função básica das buchas ou isoladores nos equipamentos elétricos é proporcionar
um isolamento elétrico entre o condutor energizado e a carcaça do equipamento. Os
materiais mais empregados na sua construção são porcelana e vidro. Quanto as
característica podem ser: rígidos e de suspensão. Quanto à forma eles são: isolador de
pino, pedestal, suporte e de passagem.
Sistema de Refrigeração
Operação e Manutenção de subestação; 
Transformador Trifásico a seco em resina
No interior dos seus três enrolamentos, são instalados sensores PT-100 medindo a
temperatura do transformador. Esta informação da temperatura dos enrolamentos
chega ao reléde temperatura. Este relé fica monitorando estas informações. Quando a
temperatura do transformador aumentar, sua primeira função é de alertar, se a
temperatura continuar aumentando, o relé tem a segunda função, que é o
Operação e Manutenção de subestação; 
Transformadores para
Instrumentos
São transformadores especiais cuja finalidade é alimentar os aparelhos de medição
(voltímetro, amperímetro, wattímetro, etc.), e proteção (relés). São transformadores
abaixadores de tensão (TP) e corrente (TC), os quais recebem tensão e corrente da
rede e baixa para valores de leitura dos instrumentos e alimentação dos relés. Estas
tensões normalmente estão entre 110, 120 ou 220 v. Os transformadores de corrente
estão ligados em série com a rede, e seus valores secundários normalmente são de
cinco ampéres, já os transformadores de potencial são ligados em paralelo com o
circuito.
Operação e Manutenção de subestação; 
Noções de Proteção
O objetivo básico da instalação de um sistema de proteção nos equipamentos elétricos
consiste em detectar os defeitos e isolá-los o mais rápido possível, sem perturbar
outros equipamentos não defeituosos.
Um bom sistema de proteção sempre esta coberto por outro sistema de apoio,
chamado proteção de retaguarda. Os sistemas elétricos exigem dispositivos de
proteção com altíssimo grau de confiabilidade e precisão, chamado relé de proteção.
Toda a proteção deve prever os seguintes requisitos;
Exatidão na operação
A proteção só deve atuar de uma maneira definitiva, quando as condições do sistema
que foram impostas para sua operação ocorrerem; fora disso, ela permanece inativa e
não deve ser afetada por condições perturbadoras.
Seletividade de operação
A atuação da proteção só deve acontecer de modo a selecionar o equipamento ou a
zona de proteção com anomalia isolando-os do resto do sistema sem perturbar os
outros equipamentos não defeituosos.
Sensibilidade de operação
A proteção deve atuar de modo a visualizar a anomalia dentro das situações impostas
(predefinida) sem aliteração de valores.
Operação e Manutenção de subestação; 
Quanto a sua construção os relés podem ser:
Eletromecânico
- Robustez;
- Simplicidade construtiva para funções simples;
- Durabilidade (40 a 50 anos);
- Baixo custo de aquisição;
- Impossibilidade de autodiagnóstico;
- Alto custo de manutenção;
- Dificuldade construtiva para funções mais complexas.
Estático
- Bons recursos para funções mais complexas;
- Baixo tempo de operação e rearme;
- Baixo custo de manutenção;
- Maior fragilidade ao meio ambiente;
- Ausência de autodiagnóstico;
- Maior custo de aquisição.
Microprocessador
- Baixo custo de manutenção;
- Autodiagnóstico;
Bom desempenho global;
Operação e Manutenção de subestação; 
Relé Micro processado
A norma NBR – 14039 exige a proteção indireta da subestação, ou seja, o relé deve ser
instalado fora do disjuntor. Este tipo de proteção é usado como padrão das
concessionárias de energia elétrica. O rele exigido pela norma, é um dispositivo Micro
processado, tecnologia que conta com determinadas programações de acordo com a
peculiaridade de cada estação. Além disso, ele consegue atender as diversas faixas de
escalas. E sendo assim, contendo internamente algumas funções de relés vistos
anteriormente, com: Relés 50, 51, 27;59; 47 etc .
Ação direta:
Operação e Manutenção de subestação; 
Sua atuação é idêntica ao reler acima, (Sobrecorrente Primário) usando fluido ou
liquido para retardo em função do pico de corrente no momento de ligar o disjuntor.
Quanto à classificação e tempo de atuação , são instantâneos quando circula uma
corrente suficiente na bobina, e seus contatos fecham rapidamente e
automaticamente. Temporizado, neste o fechamento dos contatos é feito através do
sistema indutivo que aciona um relógio ou um disco, fazendo girar e fechando os
contatos (quando eletromecânico). Nos relés microprocessados a contagem do tempo
é feita por meio de um timer.
Nas estações primárias, os principais relés são:
50 Relé de sobrecorrente instantâneo. Opera instantaneamente para uma
Operação e Manutenção de subestação; 
▪ 71 - Relé de nível de gás ou líquido. Opera para determinados valores de nível
de gás ou liquido ou para taxa de variação destes valores.
▪ 86 - Relé de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com rearme manual
ou elétrico, de modo a desligar e bloquear um equipamento no caso de ocorrência
de condições anormais.
▪ 87 - Relé diferencial. Opera em função das diferenças provenientes do
desequilíbrio existente entre duas ou mais corrente ou outras grandezas elétricas
quaisquer, medidas nos pontos extremos da área protegida.
▪ 83 - Relé de controle seletivo / transferência automática. Opera para
selecionar automaticamente certas fontes e condições de em um equipamento ou
ainda para realizar automaticamente uma operação de transferência.
▪ 59 - Relé de Sobre Tensão: Opera para um dado valor de tensão acima daquele
Predeterminado
▪ 79 - Rele de religamento automático. Opera para religar automaticamente um
circuito através de chave.
▪ 47 – Seqüência de fase. Atua para uma determinada seqüência de fase
estabelecida
Obs Ver nomenclatura dos reler anexo 
Operação e Manutenção de subestação; 
Instrumentos de Medição
A uma necessidade do acompanhamento das medidas elétricas. Através delas são
resolvidos problemas, exemplos: remanejamento de cargas, ampliação do sistema,
sobrecargas, sobre-tensão, conferencia de desligamento, etc. Os instrumentos de
medição são aparelhos utilizados para medirem diversas grandezas elétricas, tais como
tensão, corrente, freqüência, etc. Normalmente nas estações são conectados a TP’s e
ou TC’s em virtude dos valores medidos. Os instrumentos podem ser classificados
como: Acumuladores. São aqueles que registram valor acumulado de grandezas
medidas, desde o momento de sua instalação ou de tempo predeterminado. (Medidor
de energia ativa e reativa). Indicadores. São aqueles que em qualquer momento
indicam o valor nominal ou pico da grandeza medida. Podem ser de leitura direta ou
registrador gráfico. (Amperímetro, fasímetro, voltímetro, frequencímetros).
Indicador de grandezas elétricas
Operação e Manutenção de subestação; 
Procedimento de Segurança
para Manobras
Objetivo
O principal objetivo é apresentar conceitos básicos no procedimento correto do
planejamento, execução das tarefas de manobra e operação de uma estação de
energia, visando garantir a segurança do equipamento e pessoal envolvido.
Programações para Manobras de subestação.
Operação de subestações
De acordo com a NR-10, a operação de subestação deverá ser efetuada por pessoas
Qualificadas e autorizadas com treinamento prévio de NR-10 curso básico e
complementar Itens 10.8, e 10.7, 1,2 da NR-10 do M.T.E. e que estejam familiarizados
com o sistema energético.
Há dois tipos básicos de operação:
A - Operação de emergência.
B - Operação programada.
Com exceção da manobra de emergência, em media e alta tensão é essencial que
seja feita uma programação prévia e uma lista de procedimentos á serem executados,
Operação e Manutenção de subestação; 
Na autorização deve constar:
1 - Motivo da manobra;
2 - Horário de inicio da manobra;
3 - Se há interrupção;
4 - Se a interrupção é total ou parcial;
5 - Quais os setores afetados;
6 - Quais componentes (equipamentos) e seqüência que serão manobrados;
7 - Condições operativas dos equipamentos que serão manobrados.
8 - Quais os EPI e EPC que serão usados.
9 - Tempo total de duração;
10 - Solicitante da manobra;
11 - Responsável(s) pela manobra(s) (operador);
12 - Em caso de entrega para manutenção quem da manutenção irá executá-la;
13 - Data e horário que o circuito será devolvido para religamento;
14 - Responsável que irar liberar o circuito;
15 - Quais diagramas a serem consultados para manobra;
Na operação de emergência
Depois de concluída a manobra de emergência deverá ser emitido relatório constando
todas as seqüências deoperação já realizadas, o motivo do desligamento, e os reles
operados. Nos caso de curto circuito indicar o local em que este aconteceu e quais as
medidas adotadas.
Operação e Manutenção de subestação; 
Caso seja para manutenção deve-se:
A- Executar teste de tensão usando o testador de tensão
B- Executar Aterramento temporário;
C- Isolar a área.
(Verificar Item, Procedimentos de segurança para manutenção);
OBS: Desligar os circuitos de AT e BT sempre pelos disjuntores e nunca pelas
seccionadoras. Os disjuntores são feitos para suportar surto de carga e até curtos
circuitos, portanto é elemento responsável pelo perfeito desligamento ou religamento
de toda carga da subestação. Quando há diversos disjuntores de Alta Tensão, estes
deverão preferencialmente ser desligados primeiro e por último o principal.
▪ Religamento completo (Programado)
No Religamento completo programado, a operações devem ser inversas ao
desligamento seguindo passo a passo. Caso o desligamento seja para manutenção,
deve-se verificar se:
A - Todas as ferramentas, equipamentos e pessoal foram retirados do local;
B - O Aterramento temporário foi retirado;
C - Os equipamentos e o sistema de proteção estão em ordem;
D - As telas de proteção ou todas as portas estão no local, e fechadas.
▪ Execução da Manobra
1 - Verificar Equipamentos;
Operação e Manutenção de subestação; 
▪ Desligamento Automático
Nas subestações pode haver desligamentos automáticos por diversos motivos como
segue:
1 - Falta de fase no circuito de alimentação;
2 - Interrupção total do circuito de alimentação;
3 – Sobre-corrente na subestação;
4 - Curto-circuito;
5 - Aquecimento do transformador;
6 - Falta de óleo no transformador;
7 - Gás inflamável no transformador.
Qualquer desligamento desta natureza requer um religamento o qual é considerada
operação de emergência.
O religamento poderá ser feito por qualquer operador devidamente credenciado, desde
que os seguintes pontos sejam verificados:
1 - Motivo de desligamento;
2 - Condições do equipamento;
3- Segurança absoluta da possibilidade de religamento (vide item cuidados especiais
no religamento de subestações);
4 - Existência dos equipamentos auxiliares da manobra;
5 - Segurança para o operador .
Operação e Manutenção de subestação; 
▪ É proibido fazer manobras em subestações sem o equipamento de proteção (luvas,
bastões, isolantes e tapetes de borracha, etc.). Todos estes equipamentos devem ter
resistência dielétrica de conforme a classe de tensão e estar de acordo com a NR-6 as
luvas de segurança devem estar com luvas de proteção mecânica, e acondicionada
em local apropriado.
▪ De conformidade com os novos regulamentos internacionais, os disjuntores de
media/alta tensão deverão ter acionamento por molas pré-carregadas manualmente ou
por motor.
Operação e Manutenção de subestação; 
Procedimento de Segurança
em Manutenção Elétrica
Objetivo
O principal objetivo é apresentar conceitos básicos no procedimento correto, do
planejamento e execução das tarefas em manutenção de uma subestação primária e
secundária, visando garantir a segurança dos equipamentos e pessoal envolvido.
Na execução de trabalhos que envolvam serviços de risco por choque elétrico, as
pessoas devem esta qualificada e autorizada, ter conhecimento: dos riscos do choque
elétrico, dos equipamentos de proteção coletiva (EPC) e proteção individual (EPI),
assim como ter recebido treinamentos técnicos, treinamento da norma de segurança
NR-10 do M.T.E. (Itens; 10.7. e 10.8.1,3, 8.1.), e de primeiros socorros, deve usar
vestimentas adequada, não portar relógio, anéis, pulseira, ou adornos pessoas.
Todo equipamento seccionado dentro de um posto primário, só é considerado
desenergizado para efeito de manutenção quando o mesmo estiver: desligado, isolado,
travado (mecanicamente e eletricamente), sinalizado, testado e aterrado. (NR-10 item
10.5).
Operação e Manutenção de subestação; 
Obs. Nos equipamentos travados com cadeado as chaves devem ficar com o
responsável pelo serviço e em local visível a todos.
Em consumidor primário, com circuitos internos, e diversos postos de transformador e
ou geradores particulares, devem ser adotados especiais cuidados contra risco de
acidentes de corrente de retorno.
Após o desligamento total da cabine é necessária a espera para serem descarregados
as correntes capacitivas, principalmente as estações com capacitores.
Planejamento
É o ato de preparar antecipadamente a execução dos serviços a serem realizados,
definindo um plano ou roteiro das diversas etapas, para se ter conhecimento clara
sobre, o que fazer, porque fazer, como fazer, quando fazer, e quem devem fazer.
Cabe ao responsável o planejamento do serviço a ser executado, distribuindo as
tarefas, analisando sempre a necessidade do serviço com o numero de profissional.
Verificar o uso e condições dos EPI, ter a certeza que toda equipe esta a par do que
fazer, para que fazer, de que maneira fazer. Lembra sempre que, a execução de um
mesmo serviço, nem sempre será a mesma, e que as tarefas fora de rotina devem ter
uma atenção especial.
As ferramentas a serem usadas devem ser adequadas às tarefas e estarem em
Operação e Manutenção de subestação; 
Aterramento temporário
A manutenção em equipamentos desligados nos apresenta a primeira vista, como uma
condição aparentemente segura para os trabalhos a ser realizado. Entretanto estes
equipamentos podem ser energizado indevidamente por diversos fatores, tais como:
Tensões estáticas, tensões indutiva, tensões capacitavas, erro na manobra, contato
acidental com outro ponto energizado, descargas atmosféricas, e religamento
acidental. Nestes casos o aterramento temporário, se constitui como a principal
proteção das pessoas envolvida na manutenção. Esta proteção é oferecida pelo
conjunto de aterramento, que ao ser instalado de forma adequada e com as
especificações e seqüência correta, protege o homem de manutenção contra fatores a
cima, desviando a corrente elétrica por um caminho de resistência ôhmica menor que a
do ser humano.
Obs. Antes do aterramento deve-se fazer o teste de tensão usando o detector de
tensão.
Detector de tensão
Operação e Manutenção de subestação; 
Procedimento Prático para
Manutenção de Cabine
Introdução
Nos equipamentos elétricos se faz necessária a manutenção, para que os mesmo
possam estar sempre disponíveis, prolongando sua vida útil, Esta manutenção deve
obedecer a critérios pré-estabelecidos, pelo fabricante e o setor de engenharia da
empresa. Nestes critérios deve-se considerar; Local de instalação dos equipamentos,
quantidade de operação, periodicidade, condições físico-químico, tensão e carga dos
equipamentos.
Manutenção.
É todo serviço de controle, conservação e restauração de um item ou instalação com
objetivo de mate-las em condições satisfatórias de uso e de prevenir contra possível
anomalia tornando indisponível. A manutenção pode ser:
Manutenção preventiva
Operação e Manutenção de subestação; 
- Manutenção corretiva de urgência.
É toda a intervenção de um item com finalidade de corrigir falha ou defeito o mais
breve possível tornado a condição normas de operação.
- Manutenção corretiva de programada.
È toda a intervenção de um item com finalidade de corrigir falha ou defeito a qualquer
tempo voltando às condições normas de operação.
Manutenção preditiva.
É todo controle, verificações e conservação em um item programado seguindo os
critérios pré-estabelecidos, e com a finalidade de diaguinosticar as condições de
operações. Na manutenção preditiva depois de detectada anomalia deve-se ter uma
freqüência maior no acompanhamento.
Em todas as manutenções deve ser constituído um relatório, analisando-se o estado
dos equipamentos e os valores de ensaios físico-químicos, as alterações detectadas
em relação aos relatórios anteriores, devem ser analisadas se estão dentro dos
valores pré-estabelecidos.
Procedimento, verificações e ensaios.
Cada fabricantepode ter seu procedimento diferenciado, o que vamos passar são os
Operação e Manutenção de subestação; 
Seccionador.
Verificações:
No seccionador é necessário verificar a simultaneidade das fases o estado dos
contatos: fixo e móvel. Deve-se reapertar, limpar e lubrificar, as articulações, varão
partes rotativas e contatos. Nos isoladores verificar se não existe trinca ou rachadura,
os mesmos devem estar limpos e bem fixos.
Ensaios:
Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento.
Os ensaios elétricos trazem um diagnostico bem mais técnico do equipamento por isto
se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de:
Resistência dielétrica
Para o ensaio de resistência se isolação o instrumento é o megômetro.
(Ver anexo instrumento de ensaios).
Resistência de contato
Para ensaios de resistência de contato o instrumento usado é o ôhmimetro.
(Ver anexo instrumento de ensaios).
Disjuntores.
Operação e Manutenção de subestação; 
Ensaios:
Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento, mecânico e
elétrico, local e remoto.
Os ensaios elétricos trazem um diagnostico bem mais técnico do equipamento por isto
se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de:
Resistência de contato
Da o diagnostico condições dos contatos: móvel e f ixo no disjuntor
Simultaneidade dos contatos
Para ensaios de simultaneidade percursos e penetração dos contatos o instrumento
usado oscilógrafo
Obs. Nos disjuntores a pequeno volume de óleo, o óleo deve ser substituído.
Transformador
Verificações:
Nos transformadores deve-se verificar: se não existem vazamentos, (na caixa,
radiadores e balonete) e se os registros dos mesmos estão abertos. Verifica-se, o
nível do óleo do balonete, condições da silica-gel (caso esteja rosada substituí-la),
ventiladores, isoladores (buchas), ligações a terra. Na caixa de fiação é necessário
verificar, limpar, e reapertar os blocos de fiação, chaves térmicas e contadores.
Operação e Manutenção de subestação; 
Rele buchholz
Não é possível detectar gases inflamáveis, em uma manutenção preventiva já que na
manutenção preventiva pré supunha que o transformador esteja sem gases. Mais e
possível verificar a atuação das duas bóias (balancim de alarme e o de desligamento).
Este ensaio é feito no esvaziamento do óleo no rele que pode ser conseguido através
de bombeamento de ar no rubinete superior, (o mesmo utilizado para retirar amostra
de gases para ensaios). Após o esvaziamento de uma parte do óleo no relé, o alarme
é acionado, em seguida ocorre o desligamento do disjuntor.
Ensaio de resistência dielétrica
Para este ensaio os instrumentos utilizados são o megômetro e o fator de potência
(Doble) (ver anexo instrumento de medição).
Relação de transformação
Para este ensaio o instrumento utilizado é o TTR (ver anexo instrumento de medição).
Os ensaios com o óleo
Deve ser feito em laboratórios, o ensaio de regidez pode ser feito de forma preliminar
de acordo com norma da ABNT NBR-7070 na sua retirada deve-se ter o cuidado de
verificar: a temperatura ambiente, já que o óleo no transformador está com a
temperatura mais elevada que a do meio ambiente, e pode contaminar o óleo da
amostra trazendo um resultado diferente no ensaio; o local (registro) da retirado de
amostras deve ser limpo, deixando escorrer um pouco ate sair o óleo do cano; o frasco
Operação e Manutenção de subestação; 
Transformadores de instrumentos (TC) (TP)
Verificações:
Nos TP e TC, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de
vazamentos, os terminais primários, secundários e terra, devem esta bem fixo. Os TP
e TC devem ser limpos, e bem fixado as estruturas.
Ensaios:
Ensaios de resistência dielétrica (megômetro)
Cabos de alimentação
Verificações:
Nos cabos verifica-se; indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das
terminações; confere-se as conexões das fases e terra; os isoladores devem estar,
limpos, e bem fixados.
Ensaios:
Resistência dielétrica, (megômetro).
Obs. Todas estas verificações, e ensaios devem constar da folha de inspeção.
Verificações finais
Deve-se verificar se todos os pontos desconectados foram conectados, retirar o
Operação e Manutenção de subestação; 
Anexo: Instrumentos de
Ensaios
Micro-Ôhmimetro
É usado para medir baixa resistência de contato. O seu princípio de funcionamento é
baseado no fato que quando uma corrente percorre um condutor, ha perda devido ao
aquecimento. No entanto os condutores elétricos não requerem ensaios quando estão
em serviços, por outro lado, juntas e conexões, oferecem problemas, já que neste
ponto a dificuldade da passagem da corrente elétrica é maior. O ôhmimetro por sua
vez nos traz a situação destas conexões. Nos disjuntores suas leituras são entre as
buchas, (1 e 2), (3 e 4), (5 e 6) e com o disjuntor desenergizado e fechado .
Megômetro.
Megger é o instrumento usado para medir resistência de isolação, permitindo detectar,
diagnosticar e evitar falhas nos equipamentos elétricos. Seu principio de
funcionamento tem como base, que, aplicando-se uma tensão de corrente continua a
um isolante, a corrente que circula através do mesmo tem três componentes distintas:
A corrente de carga de capacitância, natural do material sob ensaio. Corrente de
Operação e Manutenção de subestação; 
TTR
O TTR è o instrumento utilizado para medir com precisão relação entre espiras de um
transformador. Sendo o transformador uma máquina magnética e que trabalha com
uma proporção entre enrolamentos, podemos pela medição da relação entre os
mesmos avaliar como esta à situação dos enrolamentos, analisando a continuidade
deste.
Analisador de Potência (Doble)
O analisador de isolação elétrica (doble) é projetado para teste de isolação no campo
pela medida dos voltamperes e perdas de watts, sob uma tensão aplicada. Assim
como o megger, sua finalidade é: detectar falhas ocasionais na isolação com uma
maior precisão. O aparelho verifica a isolação elétrica de buchas, potheads,
disjuntores, para raios, transformadores, óleo isolantes, cabos, etc.
Teste de Rigidez Dielétrica. (Teste de Óleo)
A rigidez dielétrica exprime a capacidade de um material de suportar esforços da
corrente elétrica sem sofrer danos. O método utilizado e o D877 da ASTM que vale ao
método utilizado pela ABNT PMB 330 Este instrumento analisa esta rigidez no óleo.
Através de dois eletrodos, simula-se a realidade de um arco elétrico dentro de um
equipamento, em condições especificas. Seu resultado é obtido em volt, utilizando de
Operação e Manutenção de subestação; 
ANEXO: Folhas de Relatório
DISJUNTOR TESTES E VERIFICAÇÕES  Fl 1/2 
Cliente : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Data: 
Endereço: 
Identificação  Fabricante:  N°de série: 
Tipo: Meio de extinção:  Volume do óleo: 
Corrente nominal:  Capac. Interr.:  Data de fabricação 
Tensão nominal: Volt mínimo ajustado reler: Ajustado corrente: 
Teste de Resistência Ôhmica de Isolação 
Instr. Fabricante.:  Tipo:  Tensão de ensaio: 5000 V 
Temperatura do óleo  Temp. ambiente: 23°C  Valor aceitável: >  100 M 
Disjuntor contatos aberto Disjuntor Contato Fechado 
Ponto de ensaios / Conexões Valores Ponto de ensaios / Conexões Valores 
Linha Terra Guard Linha Terra Guard 
Mar - B1 Mar - B2 Massa ------- 
Bra B3 Bra B4 Massa 
Operação e Manutenção de subestação; 
DISJUNTOR TESTES E VERIFICAÇÕES  Fl 2/2 
Verificações Condições Providencias tomadas ou recomendadas 
Limpeza e lubrificação 
Abertura e fechamento mecân.
Abertura elétrica local/remoto 
Bobina 
Carregamento manual de mola 
Indicador de nível de óleo 
Indicador de posição 
Câmara de extinção 
Contato móvel e fixo 
Isoladores 
Cabo de controle 
Lâmpadas de sinalização 
Contatos auxiliares (rolete)
Condição geral do mecanismo 
Óleo isolante 
Relê de acionamento Primário 
Operação e Manutenção de subestação; 
TRANSFORMADOR DE FORÇA TESTES E VERIFICAÇÕES  Fl 1/2 
Cliente. : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALData: 
Endereço: 
Identificação  Fabricante. N.: de serie 
Tipo:  Tipo de insolação:  Volume do óleo.: 
Potência:  Data de fabricação . Tap. Atual n°
Tipo de ligação primário: Tipo de ligação secundário : 
Tensão de placa: Tensão nominal AT .:  Tensão Nominal BT .: 
Teste de relação de transformação 
Ligação enrolamento Primário Ligação enrolamento secundário 
H1
X1
X2 X0 
H2  H3 X3 
INSTRUMENTO: Fabricante Biddle  Tipo.: 
Operação e Manutenção de subestação; 
TRANSFORMADOR DE FORÇA TESTES E VERIFICAÇÕES  Fl 2/2 
Teste de resistência ôhmica da isolação 
Instum. Fabrac. Tipo  Tensão de ensaio: 500 V / 5.000V 
Temperatura do óleo: 
28 *C 
Temp. Ambiente: 
30*C 
Valor aceitável: > 7 M  / 100 M 
Ponto de ensaios / Conexões 1 minuto 2 minutos 3 minutos 4 minutos 
Linha Terra Guard 
Primário Massa Secundário 
Primário Secundário Massa 
Secundário Massa Primário 
Verificações Condições Providencias tomada e ou recomendadas 
Válvula de alivio 
Elet. Secante Silicagel 
Juntas Vedações vazamento 
Indicador de nível de óleo 
Ventiladores funcionamento 
Registros, radiadores.
Relê de gás alarme desligam.
Corrosão, pintura, vibrações.
Aterramento, tanque, neutro.
Operação e Manutenção de subestação; 
Bibliografia
Manual de Equipamentos Elétrico
João Mamede.
Noções de Proteção do Sistema Elétrico.
Apostila Eletropaulo.
Tecnologia dos Equipamentos de Estações.
Apostila Eletropaulo Benjamim Ferreira de Barros.
Fornecimento de energia elétrica em tensão primaria de distribuição.
Eletropaulo - LIG – 2004
Instalações elétricas de media tensão
NBR - 14039 2005
Segurança em instalações e Serviços com eletricidade
NR-10 M.T.E. 07\12\2004
Operação e Manutenção de subestação; 
Anexos
N° Nome da Função Descrição Geral Exemplo 
01 Elemento pricipal (master element).
Dispositivo iniciador que serve, seja diretamente ou por 
intermédio de outros dispositivos, tais como relés de 
proteção e relés de tempo, para colocar ou retirar um 
equipamento de operação.
NOTA:  Este número é normalmente usado para um 
dispositivo operado manualmente, embora possa também 
ser usado para um dispositivo elétrico ou mecânico para o 
qual nenhum outro número de função é adequado.
Chave de controle 
para disjuntores,
seccionadores, etc.
02 
Relé de tempo de partida ou 
fechamento (time-delay 
starting, or closing-relay).
Dispositivo que realiza uma temporização antes ou depois 
de qualquer ponto de operação em uma seqüência de 
manobra ou em um sistema de relés de proteção, exceto 
quando especificamente previsto pelas funções 48, 62,
79.
03 
Relé de verificação de 
intertravamento (cheking or 
interlocking relay).
Relé que opera em resposta a posição de um certo 
número de outros dispositivos (ou a um certo número de 
condições predeterminadas) em um equipamento, para 
permitir o prosseguimento ou a interrupção de uma 
seqüência de operações ou para efetuar uma verificação 
da posição destes dispositivos ou destas condições.
Relé de verificação 
da posição dos 
seccionadores.
04  Contactor mestre (master contactor).
Dispositivo que serve para fechar e abrir os circuitos de 
controle necessários para colocar um equipamento em 
funcionamento sob as condições desejadas e retirá-lo de 
operação sobre outras condições.
Contator usado para 
controlar o número 
de elementos de 
uma beteria a serem 
ligados ao circuito 
consumidor.
Dispositivo de controle usado principalmente para desligar 
um equipamento e mantê-lo fora de funcionamento. Este 
Operação e Manutenção de subestação; 
13 
Dispositivo de 
velocidadesíncrona 
(synchronous speed device).
Dispositivo que atua aproximadamente á velocidade 
sincrona de uma máquina.
Chave de velocidade 
centrifuga, relé de 
frequência de 
escorregamento,
relé de tensão e relé 
de sobrecorrente.
14 
Dispositivo de subvelocidade 
(under speed device).
Dispositivo que funciona quando a velocidade de uma 
máquina cai abaixo de um valor predeterminado.
15 
Dispositivo equalizador de 
velocidade ou de freqüência 
(speed ou frequency 
matching device).
Dispositivo que funciona para equalizar e manter a 
velocidade ou a freqüência de uma máquina ou de um 
sistema, igual ou aproximadamente igual à de uma outra 
máquina, fonte ou sistema.
16  Dispositivo de carga para bateria.
Dispositivo de carga para bateria com controle automático 
de tensão.
17 
Chave de contorno ou de 
descarga (shunting, or 
discharge, switch).
Chave que serve para abrir ou fechar um circuito de 
contorno em paralelo com qualquer parte do equipamento 
(exceto resistor), tal como campo da máquina, armadura 
de máquina, capacitor ou reator.
NOTA: Isto exclui dispositivos que realizam operações de 
derivação que possam ser necessárias no processo de 
partida de uma máquina pelos dispositivos 06 ou 42, ou 
seus equivalentes, e também exclui a função 73, que 
serve para a manobra de resistores.
18 
Dispositivo de aceleração ou 
desaceleração (accelerating 
ou decelerating device).
Dispositivo usado para fechar ou cusar o fechamento de 
circuitos utilizados para aumentar ou reduzir a velocidade 
de uma máquina.
19 
Dispositivo de transição 
partida – funcionamento 
(starting – to – running 
transition contactor).
Dispositivo que opera para iniciar ou causar a 
transferência automática da ligação de uma máquina da 
fonte de partida para a de funcionamento.
20 
Válvula operada 
eletricamente (electrically 
operated valve).
Válvula operada, controlada e monitorada eletricamente,
usada em um duto para fluído.
21 Relé de distância (distance relay).
Relé que atua quando a admitância, a impedância ou a 
reatância do circuito aumenta ou diminui em relação a 
Operação e Manutenção de subestação; 
28 Detector de chama. Dispositivo que detecta a presença de chama piloto ou da principal em equipamentos.
Caldeiras, turbinas a 
gás 
29  Seccionador (isolador contactor).
Dispositivo usado expressamente para isolar um circuito 
de outro em caso de operação de emergência,
manutenção ou ensaio.
Chave faca.
30  Relé anunciador 
(annunciator relay).
Dispositivo de rearme não automático que dá um certo 
número de indicações visuais separadas quando da 
atuação de dispositivos de proteção, podendo ainda ser 
utilizado para desempenhar a função de travamento.
31
Dispositivo de excitação em 
separado (separate 
excitation device).
Dispositivo que liga um circuito, tal como o enrolamento 
de campo de um conversor síncrono, a uma fonte de 
excitação separada durante a sequência de partida; ou 
que energiza os circuitos de excitação e de disparo de 
um retificador de potência.
32  Relé direcional de potência (directional power device).
Relé que atua quando um fluxo de potência circula no 
sentido contrário ao predeterminado.
Atuação do 
dispositivo quando 
da motorização de 
um gerador.
33 
Chave de posição (position 
switch).
Chave que atua quando o dispositivo controlado atinge 
uma dada posição. Chave fim de curso.
34 
Dispositivo mestre de 
sequência (motor-operated 
sequence switch).
Dispositivo que estabelece ou determina a sequência de 
operação dos dispositivos principais em operações 
sequênciais de manobra.
Chave motorizada 
do contatos 
múltiplos.
Controladores 
lógicos 
programáveis.
35 
Dispositivo para 
posicionamento das escovas 
ou para curto-circuitar os 
anéis coletores (brush- 
operating, or slipring short- 
circuiting device).
Dispositivo para levantar, abaixar ou deslocar as escovas 
de uma máquina, para curto-circitar seus anéis coletores,
ou para engatar ou desengatar os contatos de um 
retificador mecâncico.
36 
Dispositivo de verificação da 
polaridade ou da tensão de 
polarização (polarity device).
Dispositivo que aciona ou permite o acionamento de um 
outro, somente com uma polaridade predeterminada, ou 
verifica a presença de uma tensão de polarização em um 
Operação e Manutenção de subestação; 
44 
Relé de partida seqüêncial 
de unidade (unit sequence 
starting relay).
Relé que atua para dar partida à unidade seguinte em um 
equipamentode unidades múltiplas, por falha ou 
disponibilidade da unidade precedente.
45  Monitor de condição atmosférica.
Dispositivo que atua na ocorrência de condição ambiental 
anormal, tal como gases nocivos, misturas explosivas,
fumaça ou fogo.
Detector de fumaça.
46 
Relé de corrente de 
sequência negativa 
(reversephase, ou phase- 
balance, current relay).
Relé que atua quando as correntes polifásicas estiverem 
em sequência inversa de fase ou quando estiverem 
desequilibradas, ou contiverem componentes de 
sequência negativa acima de um dado valor.
Relé de 
sobrecorrente de 
sequência negativa.
47 
Relé de seqência de fase de 
tensão (phase-sequênce 
voltage relay).
Relé que atua para um valor predeterminado de tensão 
polifásica na sequência de fase estabelecida.
48 
Relé de sequência 
incompleta (incomplete 
sequence relay).
Relé que geralmente retorna o equipamento para a 
posição normal ou desliga e o bloqueia se a sequência 
normal de partida, operação ou parada não for completa 
adequadamente dentro de um tempo predeterminado.
49 
Relé térmico de equipamento 
(machine, or transformer,
thermal relay).
Relé que atua quando a temperatura de um equipamento 
excede um valor predeterminado.
Controlador de 
temperatura de um 
retificador de 
potência.
50 
Relé de sobrecorrente 
instantâneo (instantaneous 
over current, or rate-of-rise 
relay).
Relé que atua instantâneamente por valor de corrente 
superior a um limite predeterminado.
51
Relé de subrecorrente-tempo 
CA (a-c time over current 
relay).
Relé que atua com retardo intencional de tempo, quando 
sua corrente de entrada excede a um valor 
predeterminado, e no qual a corrente de entrada e o 
tempo de operação são relacionados de modo definido ou 
inverso.
52 
Disjuntor de corrente 
alternada (a-c circuit 
breaker).
Dispositivo de manobra e proteção capaz de estabelecer,
conduzir e interroperm correntes alternadas em condições 
normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por 
tempo especificado e interromper correntes alternadas em 
condições anormais especificadas do circuito, tais como 
Operação e Manutenção de subestação; 
60 
Relé de equilíbrio de tensão 
ou de corrente (voltage or 
current balance relay).
Relé que atua por uma dada diferença na tensão ou na 
corrente, de dois circuitos.
Relé detector de 
falha de capacitor,
em banco de 
capacitores.
61 Relé de balanço de corrente (current balance relay).
62 
Relé de tempo de parada ou 
de abertura (time-delay 
stopping, or opening, relay).
Relé de tempo que opera um conjunto com o dispositivo 
que inicia a operação de desligamento, parada ou 
abertura em uma sequência automática ou em um 
sistema de relés de proteção.
Relé de tempo,
usado no circuito de 
proteção por falha 
do disjuntor.
63 
Relé de pressão de nível ou 
de fluxo, de líquido ou gás 
(liquid or gaz, pressure, level,
or flow relay).
Relé que atua por um valor predeterminado de pressão,
ou por uma dada taxa de sua variação.
64  Relé detector de terra (ground protective relay).
Relé que atua por falha do isolamento para terra de 
máquina ou outro equipamento.
Relé detector de 
terra no campo do 
gerador ou na 
bateria.
65  Regulador de floxo ou vazão (governor).
Conjunto de equipamentos hidráulicos, elétricos ou 
mecânicos de controle usados para regular o fluxo ou 
vazão de água, vapor ou outro fluído para o motor 
primário.
66 
Dispositivo de atuação 
intermitente (notching, or 
  jogging, device).
(1) Dispositivo que atua para permitir somente um 
número especificado de operações de um certo 
dispositivo ou equipamento, ou um número 
escpecificado de operações sucessivas com 
intervalo predeterminado.
(2) Dispositivo que atua para energizar um circuito 
periódicamente ou por tempo especificado, ou que é 
usado para permitir aceleração ou avanço 
intermitente de uma máquina a baixas velocidades 
para posicionamento mecânico.
67 
Relé direcional de 
sobrecorrente CA (a-c 
directional overcurrent relay).
Relé que atua por um valor predeterminado de 
sobrecorrente CA fluindo em um sentido predeterminado.
Operação e Manutenção de subestação; 
73 
Contactor de resistencia de 
carga (load-resistor 
contactor).
Contator usado para derivar ou inserir um estágio de 
resistência de limitação de deslocamento ou de indicação 
de carga em um circuito de potência, para ligar e desligar 
um aquecedor de ambiente, lampada ou um resistor de 
carga regenerativa de um retificador de potência ou de 
outra máquina.
74 Relé de alarme (alarm relay).
Relé diferente de um anunciador, como o da função 30,
usado para acionar ou operar em conjunto com um 
alarme visual ou sonoro.
75 
Mecanismo de mudança de 
posição (position changing 
mechanism).
Mecanismo usado para deslocar um dispositivo principal 
de uma posição para outra ewm um equipamento.
Mecansimo de 
extração de 
disjuntor.
76  Relé de sobrecorrente CC (d-c overcurrent relay).
Relé que atua quando a corrente em um circuito de CC 
excede um valo predeterminado.
77  Transmissor de pulsos (pulse transmitter).
Dispositivo para gerar e transmitir pulsos através de um 
circuito de telemedição, ou a fio piloto, para um dispositivo 
remoto de indicação ou de recepção.
78 
Relé de medição de ângulo 
de fase, ou de proteção 
contra falta de sincronismo 
(phase angle measuring, or 
out-of-step pretective relay).
Relé que atua para um ângulo de fase predeterminado 
entre duas tensões ou entre duas correntes, ou entre 
tensão e corrente.
79  Relé de religamento CA (a-c reclosing relay).
Relé que controla o religamento e o bloqueio automático 
de um disjuntor de CA.
80 Relé de fluxo. Chave que atua a um valor ou uma taxa de variação de fluxo predeterminada.
Dispositivo de 
proteção de fluxo de 
óleo utilizado em 
comutador sob 
carga.
81 Relé de frequência (frequency relay).
Dispositivo que opera quando a frequência (ou sua taxa 
de variação) está fora de limites determinados.
82  Relé de religamento CC (d-c reclosing relay).
Dispositivo que controla o fechamento e religamnto 
automático de um disjuntor de CC, geralmente em 
respostaàs condições de carga do circuito.
Relé de controle seletivo ou  Dispositivo que opera para selecionar autmaticamente  Relé de 
Operação e Manutenção de subestação; 
90  Dispositivo de regulação (regulating device).
Dispositivo que opera para regular uma ou mais 
grandezas, tais com tensão, corrente, potência,
velocidade, frequência, temperatura e carga em 
máquinas, linhas de interligação ou outros equipamentos.
Regulador de 
tensão.
91 Relé direcional de tensão (voltage directional relay).
Dispositivo que atua quando a tensão através de um 
disjuntor ou contator aberto excede um valor 
prdeterminado em um dado sentido.
92 
Relé direcional de tensão e 
potência (voltage and power 
directional relay).
Dispositivo que permite ou causa a ligação de dois 
circuitos, quando a diferença de tensão entre eles excede 
um valor predeterminado em um dado sentido, e causa 
desligamento destes dois circuitos quando o fluxo de 
potência entra eles excede um valor predeterminado no 
sentido oposto.
93 
Contactor de variação de 
campo (field changing 
contactor).
Dispositivo que opera para aumentar ou reduzir, de um 
passo, o valor da excitação do campo de uma máquina.
94 
Relé de desligamento, ou de 
disparo livre (tripping, or trip- 
free, relay).
Relé que atua para abrir um disjuntor, contator, ou 
equipamento, ou para permitir abertura imediata por 
outros dispositivos, ou para impedir o religamento 
imediato de uma chave caso ela deva abrir 
automaticamente.
95..
.99 
Usados para aplicxações 
específicos, não cobertos 
pelos números anteriores.
Operação e Manutenção de subestação; 
Qualidade Ambiental
Centro de Treinamento SENAI
“Jorge Mahfuz”
Política da Qualidade e Meio Ambiente
O SENAI-SP, no cumprimento da sua missão, promove o contínuo aprimoramento dos
serviços educacionais e tecnológicos, direcionando esforços para:
•Atendimento à legislação aplicável aos seus processos;
•Prevençãoda poluição e de acidentes no trabalho;
•Atendimento às necessidades e expectativas dos clientes.
Julho de 2006
Operação e Manutenção de subestação; 
Meta corporativa:
Implantar, até dezembro de 2008, programa para o controle e a redução do consumo
de recursos naturais.
RELATÓRIO DIVULGADO PELO PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS
CLIMÁTICAS – IPCC(sigla em inglês) organização científica que traça os cenários
decorrentes do aquecimento global, convovada pela ONU (Organização nas Nações
Unidas) 6/04/2007
PREVISÕES DOS IMPACTOS DO AQUECIMENTO EM CADA REGIÃO DO GLOBO
ATÉ 2100
ESTUDOS REVISADOS POR 2300 CIENTISTAS DE 130 PAÍSES
Cenários:
“Extinção de espécies, escassez de água, maior incidência de doenças tropicais 
e queda de produção na agricultura, pesca e atividades florestais em algumas 
regiões”.
“Os pobres, principalmente em regiões de clima tropical, serão os mais 
atingidos, porque têm poucos meios de se adaptar à situação.” 
Operação e Manutenção de subestação; 
Os refugiados da Amazônia e do semi-árido também deverão levar doenças
endêmicas para os centros urbanos. As doenças causadas pela água contaminada,
como a leptospirose, poderão aumentar com as enxurradas;
Os depósitos de água subterrâneos, que alimentam poços da região do semi-árido,
poderão secar. Uma área de 900.000 quilômetros, 15,7 do território nacional, poderá
virar um deserto;
Cerca de 32 milhões de pessoas do agreste do Nordeste e de Minas Gerais poderão
ter problemas de falta d’água.
O aumento da acidez na água dos oceanos é uma ameaça às espécies que formam
conchas, como as ostras. Também afetará crustáceos, como camarões, caranguejos e
lagostas;
80% das espécies migratórias, como tartarugas e baleias, poderão ser extintas por
alterações nas correntes marítimas, redução de oferta de alimentos e desaparecimento
de praias;
Deverá haver extinção de 90% das espécies comerciais dos mares. Espécies como
atum e salmão são as primeiras na lista de extinção.
Qualidade Ambiental
O que se pode fazer para recuperar o meio ambiente?
BENJAMIN FRANKLIN
Operação e Manutenção de subestação; 
QUALIDADE AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIDADE DE VIDA
Qualidade Ambiental
SATISFAZER ÀS NECESSIDADES
CONSCIENTIZAÇ O
A O
TRATAR - PRODUZIR RESERVARCAPTAR
Operação e Manutenção de subestação; 
DESAFIO
Administrar os recursos hídricos para que todos tenham acesso água com qualidade e 
em quantidade para atender às nossas necessidades. (potável, industrial, agrícola,
saneamento, biodiversidade)
RECICLAGEM
Se todos os papéis, plásticos, vidros e metais fossem reciclados, teríamos as
seguintes reduções:
- 74% poluição do ar
- 35% poluição da água
- 64% de energia no processo de produção
•Observe o que você joga fora todos os dias e pense como pode diminuir esse lixo, o
que pode ser reaproveitado e o que pode ser encaminhado para a reciclagem.
•Preste atenção às s embalagens dos produtos que você consome, veja se trazem
algum símbolo para reciclagem. Identifique o material de que são feitas.
•Não use apenas um lado da folha de papel, aproveite também o outro lado para fazer
rascunhos.
MINIMIZAR - EVITAR
Operação e Manutenção de subestação; Operação e Manutenção de subestação; 
PENSE GLOBALMENTEPENSE GLOBALMENTE
ATUE LOCALMENTEATUE LOCALMENTE
Os problemas que enfrentamos são o resultado de pequenas ações feitasOs problemas que enfrentamos são o resultado de pequenas ações feitas
regularmente poregularmente por muitas pessoas ao lonr muitas pessoas ao longo de go de muitas décadas.muitas décadas.
Só é possível recuperar parte do que se perdeu se nos conscientizarmos que asSó é possível recuperar parte do que se perdeu se nos conscientizarmos que as
pequenas ações feitas por todos pequenas ações feitas por todos fazem diferença.fazem diferença.
Operação e Manutenção de subestação; Operação e Manutenção de subestação; 
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Não é aNão é a TERRATERRA que pertence à humanidade, mas sim a humanidade que faz parteque pertence à humanidade, mas sim a humanidade que faz parte
dela.dela.
Trate aTrate a TERRATERRA com com respeito. respeito. Ela Ela não não foi foi legada legada por por seus seus pais, pais, mas mas emprestada emprestada aa
você por seus você por seus descendentes.descendentes.
“O que vier a acontecer com a t“O que vier a acontecer com a terra recairá sobre os filhos da terra”.erra recairá sobre os filhos da terra”.
“Não foi o homem que fez o “Não foi o homem que fez o tecido da vida. Ele é simplesmente um de tecido da vida. Ele é simplesmente um de seus fios”.seus fios”.
“O que quer que faça ao tecido estará fazendo a si “O que quer que faça ao tecido estará fazendo a si mesmo”.mesmo”.
Chefe de Seattle Chefe de Seattle 
“A natureza fez tudo a nosso favor, nós, porém pouco ou nada temos feito a“A natureza fez tudo a nosso favor, nós, porém pouco ou nada temos feito a
favor da natureza. Nossas terras estão ermas e as poucas que temos roteado sãofavor da natureza. Nossas terras estão ermas e as poucas que temos roteado são
mal cultivadas; nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítimas do fogo emal cultivadas; nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítimas do fogo e
do machado destruidor, da ignorância e do machado destruidor, da ignorância e do egoísmo; nossos montes e encostasdo egoísmo; nossos montes e encostas
vão se escalvando diariamente e com andar do tempo faltarão as chuvasvão se escalvando diariamente e com andar do tempo faltarão as chuvas
ecundantes, que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem oecundantes, que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem o
que o nosso belo Brasil em menos de dois séculos ficará reduzido aos páramosque o nosso belo Brasil em menos de dois séculos ficará reduzido aos páramos
e desertos áridos da Líbia. Virá então esse dia (dia terrível e e desertos áridos da Líbia. Virá então esse dia (dia terrível e fatal), em que afatal), em que a
Operação e Manutenção de subestação; Operação e Manutenção de subestação; 
EXERCER CIDADANIAEXERCER CIDADANIA
Está na hora de agirmos para mudar a realidade. Esta tarefa só Está na hora de agirmos para mudar a realidade. Esta tarefa só poderá ser levadapoderá ser levada
avante com a participação de todos. Vamos tratar oavante com a participação de todos. Vamos tratar o meio ambiente meio ambiente como cliente.como cliente.
Convite para ser Convite para ser 
“O importante não é estar aqui ou ali, mas ser.“O importante não é estar aqui ou ali, mas ser.
PENSARPENSAR
QUESTIONARQUESTIONAR
PARTICIPARPARTICIPAR
Operação e Manutenção de subestação; 
Operação e Manutenção de subestação; 
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