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Trabalho microscopia optica

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Trabalho de morfologia aplicada a odontologia 
Professor: Fabio Bassani 
Aluna: Juliana Moraes 
Odontologia 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Macapá, 13 de outubro de 2022. 
 Tema: Microscopia Óptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O que é microscopia óptica 
• Tipos de microscópio 
• Partes do microscópio 
• Funções 
• Confecção de lâmina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O que é a microscopia óptica 
 
A técnica de microscopia óptica permite o aumento de imagens através da luz 
que após incidir sobre a amostra, passa por um conjunto de lentes objetivas 
(que formam e aumentam a imagem) e oculares (que aumentam a imagem). 
O microscópio óptico o de luz transmitida possui objetivas de 4, 10, 40 e 100, 
que proporcionam uma visão panorâmica de aumento aproximado de 40x, 
100x, 400x e 1000x, respectivamente. 
 
O Objetivo da microscopia é a obtenção de imagens ampliadas de um objeto, 
que nos permitam distinguir detalhes não revelados a olho nu. A forma mais 
comum é a lupa ou microscópio estereoscópico, seguida do microscópio óptico, 
que ilumina o objeto com luz visível ou ainda luz ultravioleta. O limite máximo de 
resolução dos microscópios ópticos é estabelecido pelos efeitos de difração 
devido ao comprimento de onda da radiação incidente. Mas, em geral, os 
microscópios ópticos convencionais ficam, então, limitados a um aumento 
máximo de 2000 vezes. 
A imagem microscópica é caracterizada por três parâmetros: aumento, resolução 
e contraste. 
 
• Tipos de microscópio 
 
1. Microscópio ultravioleta 
Neste tipo, utiliza-se a radiação ultravioleta, que tem um comprimento de onda 
para a luz visível, melhorando o limite de resolução. 
2. Microscópio de fluorescência 
A observação dos espécimes é feita através da fixação de substâncias 
fluorescentes (fluoro e cromos), que, ao receberem luz, podem ser observados 
através do brilho gerado. 
3. Microscópio de contraste de fase 
Transforma diferentes fases dos raios de luz em diferenças luminosas, 
permitindo a observação dos espécimes através do contraste gerado. 
4. Microscópio de polarização 
Constituído por dois prismas – um polarizador e outro analisador – este tipo de 
microscópio é utilizado na observação de materiais birrefringentes (estruturas 
anisotrópicas, com índices diferentes de refração como os ossos, músculos, 
fibras, cabelos, etc.). 
Microscopia eletrônica 
Os microscópios eletrônicos utilizam, em vez da luz, um feixe de elétrons, para 
iluminar a amostra, combinado a lentes eletrostáticas e eletromagnéticas. Sua 
capacidade de ampliação é superior a dos microscópios de luz, atingindo um 
nível de resolução de 0,2 nanômetros. Os tipos principais são: 
1. Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) 
Capazes de produzir imagens em alta resolução, estes microscópios ampliam 
em até 100 mil vezes objeto e permitem obter imagens tridimensionais, sendo 
bastante utilizados para a observação da estrutura superficial da amostra. 
2. Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) 
Este tipo permite examinar detalhes ínfimos, ampliando o objeto em até um 
milhão de vezes. Seu funcionamento consiste na emissão de um feixe de 
elétrons que interage com a amostra enquanto a atravessa, formando uma 
imagem aumentada. Para a observação neste tipo de microscópio é necessário 
que o material seja cortado em camadas bem finas. 
Ao contrário da microscopia óptica, este tipo não utiliza lentes de vidro, mas sim 
ponteiras de vidro com alta sensibilidade à superfície da amostra, permitindo a 
formação de uma imagem com informações tridimensionais. Além da grande 
resolução, os microscópios que utilizam essa tecnologia podem medir 
características como dureza e elasticidade do material. 
O que é um microscópio óptico? 
O microscópio óptico é um instrumento que permite ampliar imagens para uma 
melhor visualização. Dessa forma, é um item muito importante para observação 
de objetos muito pequenos que não podem ser visualizados a olho nu. É 
constituído por uma parte óptica e outra mecânica. Entenda melhor como 
funciona cada uma dessas partes, abaixo. 
Quais são as partes de um microscópio óptico? 
Como já citado, o microscópio óptico é composto por uma parte óptica e por 
outra mecânica. Entenda melhor abaixo! 
 
Parte óptica do microscópio óptico 
Veja quais são as funções de cada divisão da parte óptica do microscópio 
óptico. 
Objetivas 
As lentes objetivas podem ter um grau de ampliação de até 100 vezes. Em 
geral, os microscópios podem ter de 3 a 4 objetivas. 
Oculares 
É um sistema de lentes que pode ser monocular, binocular e trinocular que, 
geralmente, possui um aumento de até 10 vezes. 
Diafragma 
Controla a quantidade de luz que entra no condensador. 
Condensador 
Concentra os feixes de luz que incidem sobre a amostra a ser analisada. 
Fonte de luz 
É a fonte que projeta a iluminação, passando pelo condensador, diafragma, a 
lâmina e a amostra. 
Parte mecânica de um microscópio óptico 
Entenda quais são as funções de cada compartimento da parte mecânica de 
um microscópio óptico. 
Canhão 
É uma parte utilizada como suporte para as lentes. 
Revolver 
É um disco rotativo onde são acopladas as lentes objetivas. Através dele é 
possível girar e selecionar qual a lente mais adequada para a visualização da 
amostra. 
Platina 
Base onde é possível apoiar a lâmina para visualização da amostra. 
Macrométrico e micrométrico 
Partes do microscópio que permitem focar a amostra ao movimentar a platina. 
Braço 
Suporte para as demais peças do microscópio. 
Base 
Instrumento de apoio para todo o microscópio. 
 
• Confecção de lâmina 
 
Na confecção de uma lâmina, é necessário que o tecido seja finamente fatiado, 
processo chamado de corte histológico. Em seguida, passa-se para a etapa 
de fixação cujas finalidades envolvem: 
(1) Evitar a digestão dos tecidos por enzimas existentes nas próprias células 
(autólise). 
(2) Endurecer os fragmentos. 
(3) preservar a estrutura e a composição molecular dos tecidos. 
Ela pode ser feita por métodos químicos (mais frequentes) ou físicos 
(frequentemente, por congelamento rápido). Na fixação química os tecidos são 
imersos em soluções de agentes desnaturantes. Também podem ser em 
agentes que estabilizam as moléculas ao formar pontes com moléculas 
adjacentes. 
Infiltração: 
Para obter secções delgadas, os fragmentos de tecidos e órgãos devem, após a 
fixação, ser infiltrados com substâncias que lhes proporcionem uma rigidez, em 
um processo chamado de infiltração. As substâncias mais utilizadas para esse 
fim são a parafina e resinas de plástico. OBS: O processo de impregnar os 
tecidos com parafina também pode ser chamado de embebição em parafina. 
Geralmente é precedido por duas etapas: desidratação e clareamento. 
Coloração: 
A última etapa no processo de fabricação de uma lâmina é a coloração. Para 
serem estudados ao microscópio, a maioria dos cortes histológicos devem ser 
corados, porque grande parte dos tecidos são incolores. A seletividade dos 
corantes para os componentes dos tecidos pode ser maior ou menor. Muitos 
corantes se comportam como substâncias de caráter ácido ou básico. Eles 
tendem a formar ligações eletrostáticas com componentes ionizados. 
 Os componentes dos tecidos que se coram bem com corantes básicos 
são chamados de basófilos, e os que têm grande afinidade por corantes ácidos, 
de acidófilos. O azul de toluidina, a hematoxilina e o azul de metileno são 
exemplos de corantes básicos. Os principais componentes dos tecidos que 
reagem com corantes básicos o possuem ácidos na sua composição – ácidos 
nucleicos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas ácidas. Já os corantes ácidos 
(como eosina e fucsina ácida) coram principalmente os componentes acidófilos 
dos tecidos. Por exemplo: grânulos de secreção, proteínas citoplasmáticase 
colágeno. 
 A célula é formada por um núcleo inserido em um citoplasma. Em geral, 
os diversos componentes citoplasma não são vistos nos preparados comuns, 
corados pela hematoxilina-eosina. Assim, o citoplasma de uma forma geral, se 
aparenta rosado devido à presença de proteínas, sendo corado pela eosina 
(acidófilo). O núcleo aparece arroxeado pela presença de substâncias basófilas, 
como os ácidos nucleicos, sendo corados pela hematoxilina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
 
 
 
O que é microscopia óptica, 25 de junho de 2021 
https://policom.ufsc.br/microscopia-optica/ 
 
 
https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/saiba-quais-sao-os-
tipos-de-microscopios-existentes/ 
 
 
Partes de um microscópio ://kasvi.com.br/microscopio-optico/ 
 
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/preparo-uma-
lamina-para-microscopia.htm 
https://policom.ufsc.br/microscopia-optica/
https://policom.ufsc.br/microscopia-optica/
https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/saiba-quais-sao-os-tipos-de-microscopios-existentes/
https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/saiba-quais-sao-os-tipos-de-microscopios-existentes/
	1. Microscópio ultravioleta
	2. Microscópio de fluorescência
	3. Microscópio de contraste de fase
	4. Microscópio de polarização
	Microscopia eletrônica
	1. Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)
	2. Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET)
	O que é um microscópio óptico?
	Quais são as partes de um microscópio óptico?
	Parte óptica do microscópio óptico
	Objetivas
	Oculares
	Diafragma
	Condensador
	Fonte de luz
	Parte mecânica de um microscópio óptico
	Canhão
	Revolver
	Platina
	Macrométrico e micrométrico
	Braço
	Base
	Infiltração:
	Coloração:

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