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Pigmentação patológica 1 🔬 Pigmentação patológica → Os pigmentos são substâncias com cor própria, origem, composição química e significado biológico diversos Pigmentação é o processo de formação e/ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos no organismo A pigmentação patológica pode ser sinal de alterações bioquímicas pronunciadas, sendo o acúmulo ou a redução de determinados pigmentos Pigmentos endógenos Hemoglobínicos Melanina Ácido homogentísico Lipofuscina Pigmentos exógenos Carvão Prata Ouro Chumbo Diversos - tatuagens Pimentação de hemoglobina Bilirrubinas (Bb) Produto final do catabolismo da fração heme da hemoglobina e de outras hemoproteínas Atenção na prática: a. O aumento dos níveis sanguíneos da Bb não Pigmentação patológica 2 conjugada, particularmente em recém- nascidos, pode causar lesão cerebral irreversível, morte e, nos casos de sobrevida, sequelas neurológicas permanentes, condição chamada Kernicterus (impregnação da Bb nos nucleos da base pela imaturidade na barreira hematoencefálica) b. O conhecimento do metabolismo da Bb é essencial para o diagnóstico de grande número de doenças, hereditárias ou adquiridas, do fígado e do sangue Hiperbilirrubinemia: aumento de bilirrubina no sangue, por aumento na produção ou defeito hepático na remoção de Bb Icterícia: condição de amarelamento devido ao acúmulo de Bb, observada na pele, esclera e mucosas O aumento na excreção de Bb na bile por doenças hemolíticas crônicas favorece a formação de cálculos pigmentares, constituídos principalmente por bilirrubinato de cálcio Metabolismo da bilirrubina 1. Formação: 80% provem da hemoglobina livre resultante da hemocaterese 4. Conjugação: A conjugação da Bb com o ácido glicurônico (bilirrubina conjugada) se faz no REL por Pigmentação patológica 3 (destruição fisiológica das hemácias) O restante origina-se de hemoproteínas hepáticas e do pool de heme livre A fração heme é separada da globina, abrindo-se o anel porfirínico do heme por meio de cisão oxidativa pela enzima heme oxigenase Resulta na liberação da molécula de ferro e CO e na formação de biliverdina, que é rapidamente reduzida para Bb por ação da biliverdina redutase 2. Transporte: A Bb lançada na cicrulação (bilirrubina não conjugada) é insolúvel em solução aquosa e é transportada em sua maior parte ligada à albumina No fígado é conjugada com o ácido glicurônico 3. Captação: Processo ativo mediado por proteínas transportadoras A Bb liga-se a duas proteínas (ligandina) e é transferida ao REL ação da enzima uridina disfofato (UDP) glicuroniltransferase-1A1 (UGT-1A1) Por fim, a Bb conjugada com duas moléculas de ácido glicurônico (diglicuronato de Bb) é inócua, hidrofílica, solúvel na água e frouxamente ligada à albumina Quando seus níveis plasmáticos se elevam ela é transportada para os canalículos biliares e excretada na urina 5. Excreção: A excreção da Bb conjugada para os canalículos biliares depende de transporte ativo da Bb na membrana canalicular do hepatócito No intestino, sofre ação da microbiota residente e transforma-se em urobilinogênio, que é, em parte, reabsorvido no íleo terminal e reexcretado pelo fígado e, em menor grau, pelos rins, constituindo o ciclo êntero- hepático da Bb Ainda no intestino, a Bb sofre ação redutora por bactérias, formando-se inúmeros compostos intermediários antes da formação do L- estercobilinogênio Pigmentação patológica 4 Por auto-oxidação, o L- estercobilinogênio transforma-se em estercobilina, pigmento responsável pela cor característica das fezes ⚠ Hiperbilirrubinemia e icterícia podem ser provocadas por inúmeras causas e mecanismos. De forma resumida, isso acontece em: 1. aumento da produção de Bb, como ocorre em anemias hemolíticas; 2. redução na captação e no transporte de Bb nos hepatócitos, que se dá por defeitos genéticos; 3. diminuição na conjugação da Bb, por carência de enzimas envolvidas no processo, como ocorre em algumas doenças genéticas; 4. baixa excreção celular de Bb, por doenças genética; 5. obstrução biliar, intra ou extra-hepática, sobretudo por cálculos ou tumores; 6. combinação de lesões, como acontece em hepatites e na cirrose hepática Hemossiderina Pigmentação patológica 5 →Quando há excesso de ferro, micelas de ferritina se agregam e formam a hemossiderina, que é um pigmento visível à microscopia A proteínas Transferina é responsável por transportar o ferro a diversos órgãos, como para a medula óssea (75% do total) 10 a 20% do ferro é transportada para a Ferritina, realizando os estoques de ferro no baço, eritrócitos e fígado (Ferritina = ferro + apoferritina) 5 a 10% outros processos A formação da hemossiderina envolve as seguintes etapas: 1. Incorporação da ferritina no citosol sob a forma de agregados pelo retículo endoplasmático liso (vacúolos autofágicos) 2. Fusão dos vacúolos autofágicos com lisossomos, formando lisossomos secundários (siderossomos) 3. Degradação enzimática da apoferritina 4. Persistência de agregados maciços e insolúveis de ferro, constituindo a hemossiderina → A deposição excessiva de hemossiderina nos tecidos (hemossiderose) pode ser localizada ou sistêmica Coloração de PERLS (azul da prússia) Hemossiderose localizada: Hemossiderose sistêmica: Pigmentação patológica 6 Encontrada em hemorragias, em que a hemossiderina é vista no interior de macrófagos 24 a 48h após o início do sangramento Logo após um traumatismo, a hemorragia aparece como uma área vermelho-azulada ou negro-azulada, devido à hemoglobina desoxigenada Com o início da degradação da hemoglobina e formação de biliverdina e Bb, a pele adquire tonalidade verde- azulada a amarelada Finalmente, com a formação de hemossiderina, cor ferruginosa ou amarelo- dourada Ocorre por aumento da absorção intestinal de ferro, em anemias hemolíticas e após transfusões de sangue repetidas O pigmento acumula-se nos macrófagos do fígado, baço, medula óssea, linfonodos e, mais esparsamente, nos da derme, pâncreas e rins Hemocromatose: forma especial de hemossiderose sistêmica em que há aumento da absorção intestinal do ferro por defeito genético Mecanismo: ↑ absorção intestinal de ferro e limitada capacidade de excreção Sequelas: hipotrofia e fibrose parenquimatosa Consequência: cirrose hepática, hipotrofia pancreática endo e exogenada (diabetes bronzeado), hipogonadismo, insuficiência cardíaca e artropatia → Na maioria dos pacientes a anormalidade está no gene HFE e a doença é transmitida por herança autossômica recessiva Hemossiderose localizada Hemossiderina Pigmentação patológica 7 Absorção do ferro: → Feita no duodeno 1. Ferro no estado ferosso (Fe++) sofre redução pela enzima redutase férrica 2. Produto do gene HFE + receptor de transferrina 1 + transferrina controla a endocitose de ferro sanguíneo; mantem-se um pool de ferro no citoplasma dos enterócitos 3. O pool de ferro modula a expressão da proteínas transmembranosa transportadora de metal divalente 1 (DMT1), responsável pela absorção de ferro na dieta 4. Aumento do pool citoplasmático diminui a expressão de DMT1 e reduz a absorção de ferro Hepcidina: 1. O fígado participa como armazenador do ferro e na síntese de hepcidina, produto do gene HAMP 2. A hepcidina aumenta quando há aumento da taxa sérica de ferro e diminui quando há deficiência ou aumento da demanda do metal 3. A hepcidina tem 2 ações principais: a. Reduz a expressão de DMT1 nos enterócitos, diminuindo a absorção intestinal de ferro e; b. Induz internalização e degradação lissosômica de Pigmentação patológica 8 ferroportina (proteína que promove a passagem do ferro intracelular para o plasma) inibindo assim a liberação de ferro intracelular para o sangue Hemozoína → ou pigmento malárico Resulta da degradação da hemoglobina ingerida pelos parasitos da malária durante o seu ciclo de vida assexuado nas hemáciasEssa Hb é transferida para vacúolos digestivos, onde sofre proteólise por meio de hidrolases ácidas O heme liberado (ferroprotoporfirina IX) é potencialmente tóxico O heme é sequestrado sob a forma de matriz cristalina insolúvel (hemozoína), após sofrer agregação das subunidades de dímeros de ferriprotoporfirina, processo conhecido como biomineralização ou biocristalização O processo de detoxificação ocorre porque o plasmódio não possui a enzima heme oxigenase Alguns medicamentos utilizados no tratamento da malária, como a cloroquina, ligam-se ao heme durante a biomineralização, impedindo a continuação do processo e o sequestro de novas moléculas de heme O acúmulo do heme não sequestrado leva à morte do parasito Com a formação de merozoítas, rompem-se as hemácias e os parasitos são liberado, enquanto o pigmento, sob a forma de grânulos castanho-escuros, acumula-se nos macrófagos do fígado (células de Kupffer), baço, medula óssea, linfonodos e de outros locais, aí permanecendo por muitos anos O pigmento malárico é inerte e não tóxico, mas sua retenção maciça em grande número de monócitos circulantes e macrófagos pode afetar algumas funções dessas células, como a fagocitose, além de inibir a eritropoese pelo acúmulo do pigmento na medula óssea Pigmentação patológica 9 Hematoidina Pigmento esquitossomótico Pigmentos melânicos → A melanina é um pigmento cuja cor varia do castanho ao negro Coloração: Fontana - Masson A ação fotoprotetora da melanina deve-se à sua eficiência em absorver e dispersar fótons Existem dois tipos de melanina: 1. Eumelanina: insolúvel, de cor castanha a negra, com ação fotoprotetora e antioxidante 2. Feomelanina: solúvel em solução alcalina, de cor amarela a vermelha, igualmente com efeito antioxidante A melanina é um polímero complexo sintetizado em melanócitos, especialmente na pele, globo ocular e leptomeninge Melanogênese (biossíntese da melanina): Ciclo de vida do Plasmodium Glóbulo vermelho humano infectado pelo parasita da malária Plasmodium falciparum, apresentando corpo residual com hemozoína marrom Pigmentação patológica 10 1. Inicia-se a partir da tirosina, originada da hidroxilação da fenilalanina (via fenilalanina hidroxilase) 2. A enzima tirosinase hidroxila a tirosina em 3,4-di-hidroxifenilalanina (DOPA) e a oxida em dopaquinona (precursor comum da eumelanina e feomelanina) Na epiderme humana, cada melanócito distribui a melanina sintetizada para cerca de 30 a 40 ceratinócitos adjacentes 3. Ocorre a transferência da melanina dos melanossomos para o citoplasma dos ceratinócitos À medida que os ceratinócitos se diferenciam e migram para as camadas mais superficiais da epiderme, os melanossomos são digeridos por lisossomos, liberando a melanina A pigmentação da pele e do cabelo é determinada primariamente pela quantidade de pigmento transferido aos ceratinócitos Em pessoas de cor branca, não expostas ao sol, melanossomos são encontrados quase exclusivamente na camada basal da epiderme e, em menor grau, em ceratinócitos situados acima dessa camada Em indivíduos de cor negra, quantidades moderadas de melanossomos são observadas em toda a espessura da epiderme, inclusive na camada córnea Nos indivíduos negros: a. Há maior produção de melanossomos por melanócitos; b. Individualmente, os melanossomos apresentam maior grau de melanização; Pigmentação patológica 11 c. Os melanossomos são maiores; d. Há dispersão maior dos melanossomos nos ceratinócitos; e. O índice de degradação dessas organelas é menor Atuam na formação da melanina: mais de 350 genes, diversos hormônios, luz solar e níveis dietéticos adequados de tirosina fenilalanina Hiper e hipopigmentação: → Hiperpigmentação ou melanodermias → Hipopigmentação ou leucodermias Essas condições são frequentes e originam numerosas doenças causadas de uma ou mais etapas da melanogênese Hiperpigmentação: As lesões hiperpigmentadas mais comuns são as efélides (sardas), os nevos e os melanomas Muitas substâncias podem causar hiperpigmentação melânica, como medicamentos, anticoncepcionais orais, metais pesados e agentes quimioterápicos Melanaose do fumante: exposição a aminas policíclicas presentes na fumaça do cigarro (nicotina e benzopirenos); com o abandono do tabagismo essa melanose tende a desaparecer Hipopigmentação: Pode ser congênita ou adquirida Albinismo: ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelos e olhos (defeito na enzima tirosinase) Vitiligo: formação de manchas brancas na pele, devido à diminuição ou ausência de melanócitos Durante o envelhecimento, há perda progressiva da pigmentação melânica dos cabelos, que decorre de apoptose de melanócitos, provavelmente mediada por lesão do DNA mitocondrial pelo estresse oxidativo, além da diminuição do tamanho e do número de grânulos de pigmento melânico e de melanossomos em folículos pilosos isolados Pigmentação patológica 12 Ácido homogentísico → Pigmento em forma de grânulos de cor castanho-avermelhada ou amarelada, ocre, que se forma em pessoas com alcaptonúria, também conhecida como ocronose Rara doença, de herança autossômica recesiva, deve-se a mutações no gene que codifica a enzima ácido homogentísico 1,2-dioxigenase, que degrada o ácido homogentísico, um produto do catabolismo da tirosina Deficiência dessa enzima impede a degradação do ácido homogentísico, o que leva ao seu acúmulo no plasma, nas cartilagens, na pele e no tecido conjuntivo, além de excreção em grande quantidade na urina, podendo originar cálculos renais A deposição de ácido homogentísico e de seus metabólitos no tecido cartilaginoso da orelha e do nariz, devido à posição subcutânea dessas cartilagens e à sua semitransparência, resulta em uma cor negro-azulada Lipofuscina → Ou lipocromo, pigmento de desfaste, pigmento do envelhemento e ceroide → É um marcador biológico de envelhecimento celular Coloração: corantes dos lipídeos (Sudão e azul do Nilo) e reduz sais de prata Parece que a lipofuscina seja formada por peroxidação de material previamente autofagocitado e acumulado em lisossomos A presença de ferro no material autofagocitado (p. ex., ferritina, mitocôndrias) resulta na formação de radicais livres, o que leva a peroxidação do conteúdo intralisossômico e contribui para a formação de lisossomos secundários, alguns dos quais transformam-se em corpos residuais (pigmento de lipofuscina) Pigmentação patológica 13 A formação de corpos residuais resulta do desequilíbrio entre o processo de autofagocitose contínua e a incapacidade da célula de eliminar os resíduos da autodigestão Lipofuscina acumula-se com o passar do tempo, em razão de que os processos responsáveis por sua formação e em acúmulo (autofagia e produção de moléculas de oxigênio reativas) ocorrem ao longo da vida A lipofuscina deposita-se especialmente em células pós-mitóticas como neurônios, células musculares cardíacas e esqueléticas e epitélio pigmentar da retina Os órgãos afetados pelo acúmulo de lipofuscina sofrem redução volumétrica e ponderal e adquirem coloração parda (hipotrofia parda). O acúmulo de lipofuscina no epitélio pigmentar da retina associa-se à degeneração macular relacionada com a idade, que é a principal causa de cegueira ou distúrbio visual grave nos seres humanos nos países desenvolvidos O pigmento acumula-se também no miocárdio e no fígado de indivíduos desnutridos, particularmente aqueles com caquexia Pigmentações exógenas → Pigmentos diversos penetram no organismo juntamente com o ar e com os alimentos deglutidos, ou introduzidos por via parenteral, como as injeções e tatuagens → As partículas podem ficar retidas, ser eliminadas ou transportadas para outros locais pela circulação linfática ou sanguínea, ou mor macrófagos Pigmentação patológica 14 Carvão: Causa da antracose Pigmento inalado mais comum Ocorre por inalação em minas de carvão, fumaça liberada na queima de combustíveis sólido como lenha e esterco Quandoinalado, o carvão é fagocitado por macrófagos alveolares e transportado por vasos linfáticos aos linfonodos regionais O seu acúmulo produz uma coloração negra nas parte afetas, em forma de manchas irregulares no parênquima dos pulmões, na pleura e nos linfonodos do hilo pulmonar Ouro: Causa da crisíase Pode ocorrer pelo uso terapêutico parenteral prolongado de sais de ouro (crisoterapia), como na artrite reumatoide ou por implantação de agulhas de acumputura São encontradas em fagolisossomos de macrófagos da derme e aparecem como grânulos negros densos e irregulares, em forma de bastonetes e esferas A pele tem cor cinza-azulada permanente em áreas expostas ao sol, além de hiperpigmentação melânica Afeta a região periorbital, estendendo-se progressivamente à face, ao pescoço e aos membros superiores Chumbo: Causa do Sarturnismo Pigmentação patológica 15 Prata: Causa da argiria (argirose quando nos olhos) Pigmento de sais de prata em tecidos Possuem efeitos tóxicos devido à solubilidade do metal, a capacidade de se ligar aos diferentes tecidos e grau com que os complexos de proteína-metal formados são sequestrados ou metabolizados e excretados A argiria localizada ocorre por impregnação mecânica da pele pelos indivíduos que trabalham com a prata e, mais raramente, por brincos; pode ocorrer pelo tratamento odontológico com amálgama, uso prolongado de medicamentos tópicos com nitrato de prata ou implantação cutânea de agulhas na acunputura A argiria sistêmica ou generalizada, provocada por ingestão ou inalação A exposição ao Pb pode ocorrer por meio de ingestão de água e alimentos contaminados e também por inalação de partículas contendo chumbo, pode ocorrer após acidentes com projétil de arma de fogo As manifestações clínicas mais comuns da intoxicação são: gastrintestinais, como dor abdominal, vômitos e anorexia; hematológicas, como anemia normocrômica e normocítica ou anemia hipocrômica e microcítica; neurológicas, como cefaleia, ansiedade, depressão e irritabilidade; insuficiência renal Um dado semiológico específico, porém nem sempre presente, é a linha de Burton linha de Burton Pigmentação patológica 16 crônica de compostos de prata solúveis. além da deposição do metal na pele e nas unhas Grânulos de prata são encontrados em macrófagos dos linfonodos, células de Kupffer, membrana basal dos glomérulos renais e globo ocular (conjutiva, córnea e retina) Essas partículas são encontradas ao longo da borda externa das membranas basais de glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas Tatuagens: Forma de pigmentação que resulta da introdução de pigmentos insolúveis na derme, acidental ou propositalmente A composição química dos compostos utilizados na tatuagem varia amplamente e inclui corantes orgânicos, sais de metais e solventes de água e álcool O pigmento inoculado é fagocitado por macrófagos da derme e, em menor escala, por células endoteliais e por fibroblastos, sendo encontrado também na matriz extracelular Uma pequena quantidade do pigmento é transportada pelos vasos linfáticos aos linfonodos regionais, onde é fagocitado por macrófagos Em indivíduos com tatuagens extensas, pode haver linfonodomegalia