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Sistema nervoso FUNÇÕES: K Integração do ser com o meio ambiente em que vive K Controla e coordena as funções de todo o organismo COMO? K Capta e interpreta estímulos e desencadeia respostas K Controla atos voluntários K Complexo Estimulo-Resposta → Captar os estímulos do ambiente – decodifica-las (interpretá-las) – elaborar respostas Classificação anatômica: K Sistema Nervoso CENTRAL (SNC) → Localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral) – Neuro-eixo. K Sistema Nervoso PERIFÉRICO (SNP) → Se localiza fora deste esqueleto. Estruturas e células que compõe: Tecido nervoso → Neurônios + Células da Glia: NEURÔNIO: K Funções: receber, processar e enviar informações K Após a diferenciação, os neurônios dos vertebrados não se dividem – não são produzidos novos neurônios após o nascimento. → Aqueles que morrem como resultado de programação natural ou por efeito de toxinas, doenças ou traumatismos jamais serão substituídos. CÉLULAS DA GLIA: K Neuroglia - conserva a capacidade de mitose após completa diferenciação. K São mais numerosas que os neurônios e se multiplicam. → Micróglia (Macrófagos – Proteção dos neurônios) → Macróglia (astrócitos, oligodendrócitos e células de Schwann) K Ocupam espaços entre os neurônios K Função: → Sustentação, revestimento, isolamento e nutrição do neurônio → Fornecem suporte estrutural e metabólico ao SN → Sustentam os elementos neurais, funcionando como um isolante → Importante na produção da Bainha de Mielina → Modulação do crescimento dos neurônios em desenvolvimentos → Formação de contatos entre os neurônios → Sinapses → Participa de determinadas respostas imunes do sistema nervoso Tipos de Neurônios: K Neurônios AFERENTES (ou sensitivos): Levam os estímulos ao SNC (as informações) K Neurônios EFERENTES (ou motores): Conduzem informações do SNC ao órgão efetuador (músculo ou glândula) K Neurônios de ASSOCIAÇÃO (localiza-se totalmente no SNC): fazem a conexão entre aferente e eferente Sinapses: TRANSMISSÃO DE IMPULSO ENTRE OS NEURÔNIOS Podem ser: K ELÉTRICAS → O impulso passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química. → Ocorre em músculo liso e cardíaco. K QUÍMICAS → O impulso é transmitido através mensageiro químico – neurotransmissores → Quase todas sinapses do SNC são químicas! Liberação de neurotransmissor na fenda sináptica e sua difusão, até atingir seus receptores na membrana pós- sináptica e a modificação do potencial de membrana. Neurotransmissores: são substâncias químicas produzidas por neurônios K FUNÇÃO - Biossinalização. K Enviar informações a outras células. K Podem estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. K Agem nas sinapses K Classificação: 5 grupos 1. AMINAS BIOGÊNICAS 2. AMINOACIDÉRGICOS 3. NEUROPEPTÍDEOS 4. RADICAIS LIVRES 5. COLINÉRGICO Impulso nervoso: pode ser definido como alterações no potencial elétrico da membrana de uma célula nervosa. - Potencial de ação Denominação de impulso nervoso: K Corrente elétrica que passa pela membrana dos neurônios e propaga-se ao longo dessas células. K Garantem que um sinal seja percebido e que uma resposta seja transmitida. K O impulso nervoso inicia-se quando o neurônio sofre um estímulo suficientemente forte para desencadeá-lo. ANTES DO IMPULSO NERVOSO – POTENCIAL DE REPOUSO: K Membrana em POTENCIAL DE REPOUSO: → Superfície INTERNA da membrana (MIC) → Possui carga NEGATIVA → Superfície EXTERNA da membrana (MEC) → Possui carga POSITIVA. Potencial de Repouso: - Potencial de repouso da membrana: é o potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa devido à bomba de sódio e potássio → Ficando o exterior da membrana positivo (+) e o interior negativo (-) → Dizemos que a membrana está POLARIZADA. K Nessa condição, há uma diferença de potencial entre o interior e o exterior (aproximadamente -70 mV). Isso ocorre porque: → [Na+] fora da célula são muito > do que as concentrações na parte interior. → K+ é encontrado em > quantidade dentro da célula. n Essa concentração é mantida pelo transporte ativo de íons, que ocorre através da membrana por meio da BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO. Neurônio sofre um estímulo... K Potencial de ação = DESPOLARIZAÇÃO da membrana do neurônio K Há a abertura dos canais de Na+ K Rápida entrada desse íon para o interior da célula. K Nesse momento, a diferença de potencial passa a ser +20 mV. Potencial de Ação: Ao ser estimulada: K Pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio). K Entrada de sódio é acompanhada pela pequena saída de potássio. K Está inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio, e todo esse processo é denominada onda de despolarização. ➢ Entrada de Na+ desencadeia a mudança de potencial K Fechamento dos canais de Na+ K Saída dos íons K+ K Tudo isso ocorre de maneira bastante rápida para que a condição de repouso seja restabelecida = REPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA * Essas alterações no potencial elétrico da membrana são chamadas de potencial de ação ou impulso nervoso. Liberação do neurotransmissor: K Ao chegar à extremidade do neurônio (sinapse) K Espaço entre dois neurônios ou entre um neurônio e uma glândula ou músculo K Impulso nervoso desencadeia a liberação de uma substância química - neurotransmissor. K Provoca a abertura dos canais de sódio na célula adjacente K Desencadeando o impulso nessa outra célula. * “Lei do tudo ou nada” -> Os POTENCIAIS DE AÇÃO (IMPULSO NERVOSO) assemelham-se em tamanho e duração e não diminuem à medida em que são conduzidos ao longo do axônio, ou seja, SÃO DE TAMANHO E DURAÇÃO FIXOS. Velocidade de Condução - Mielinização do neurônio: K Maioria dos axônios dos neurônios motores é mielinizada - Recobertos por uma bainha de mielina K Substância “gordurosa” que isola a membrana celular do neurônio. - SNC: Oligodendrócitos mielinizam axônios - SNP: Bainha de mielina é formada por células especializadas – células Schwann. K Células de Schwam se enrolam no axônio de maneira que pouca corrente elétrica poderia vazar/escapar por ela. → São células lipídicas - isolantes → Promovendo dessa forma uma “condução saltatória” de estímulos → Aumentar a velocidade deste e economizar energia. K Espaços entre as células são chamados de “Nódulos de Ranvier” → Locais onde ocorre a despolarização da membrana. K Bainha de mielina não é contínua (não envolve toda a membrana do axônio) K Estes espaços são conhecidos como nódulos de Ranvier. → Quando o impulso nervoso (potencial de ação) percorre o axônio ▶ potencial salta de um nódulo para outro ▶ processo conhecido como condução saltatória. → Tal fenômeno faz com que o impulso nervoso seja conduzido muito + rapidamente que em axônios não mielinizados. Classificação funcional: SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO: K Sistema nervoso de vida de relação K Atitudes voluntárias através da musculatura esquelética AFERENTE (SENSITIVO) – traz informações relacionadas ao corpo EFERENTE (MOTOR) – envia ordens de contração e movimentos SISTEMA NERVOSO VISCERAL K Sistema nervoso de vida vegetativa K Atitudes involuntárias através da musculatura lisa, cardíaca e glândulas AFERENTE (SENSITIVO) – sensibilidade visceral EFERENTE (MOTOR) Sistema Nervoso Autônomo Simpático Parassimpático Sistema nervoso somático ou voluntário: K Sistema nervoso somático controla a musculatura esquelética,→ Responsável pela nossa locomoção e por outros movimentos voluntários. → Produzir respostas ao ambiente externo que podem ser controladas conscientemente. Dividido em duas partes: K Aferente (sensitivo) - leva as informações ao SNC. K Eferente (motor) - traz as respostas voluntárias aos órgãos efetores. Sistema nervoso autônomo: K O SNA: conhecido também como involuntário, vegetativo ou sistema nervoso visceral K Inerva músculos lisos, músculo cardíaco e glândulas K Função: manter a homeostase, regulando funções do organismo: → Pressão sanguínea, batimentos cardíacos, motilidade intestinal, esvaziamento da bexiga, transpiração, diâmetro pupilar K Reflexos autônomos envolvem: transmissão aferente de informações dos órgãos executores para o SNC ▶ processamento dessas informações ▶ retorno de uma resposta motora para os órgãos executores. K A maioria das funções autônomas não atinge o nível de consciência K Dividido em duas classes principais: ⮚ SN SIMPÁTICO ⮚ SN PARASSIMPÁTICO * O efeito do estímulo simpático e parassimpático são antagônicos K Nervos que estimulam o funcionamento das funções de cada órgão – SNA SIMPÁTICO K Nervos que inibem as funções desses órgãos - SNA PARASSIMPÁTICO. Sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático: K Nervos simpáticos saem da região mediana da medula espinhal. K Nervos parassimpáticos se ramificam a partir do bulbo e da extremidade final da medula. → Exemplo: ritmo cardíaco - coração é estimulado pelo SNA simpático e inibido pelo parassimpático (atividades relaxantes) . RESUMINDO: • Neurotransmissores (4) são produzidos na célula transmissora (A) e são acumulados em vesículas, as vesículas sinápticas (1). • Isso pode ocorrer por ação direta de uma substância química, como um hormônio, sobre receptores celulares pré-sinápticos (3). • Quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se fundem com a membrana plasmática, liberando os neurotransmissores na fenda sináptica (B), por exocitose. • Estes neurotransmissores agem sobre a célula receptora (C), através de proteínas que se situam na membrana plasmática desta, os receptores celulares pós-sinápticos (6). Os receptores ativados geram modificações no interior da célula receptora, através dos segundos mensageiros (2). Estas modificações é que originarão a resposta final desta célula. • Proteínas especiais da célula transmissora retiram o neurotransmissor da fenda sináptica, através de bombas de recaptação (5). Algumas enzimas, inativam quimicamente os neurotransmissores, interrompendo a sua ação.