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Gabriella Comerlatto – T3 • Ventrículo cerebral: cavidades internas, que apresentam diferentes pontos de drenagem e tem o plexo coroide, responsável pela produção do licor. Está dentro do SNC. • Formado por dois ventrículos laterais (paramedianos), terceiro e quarto ventrículos (medianos) • Um ventrículo é conectado com o outro por forames • Forames de Monro ligando os ventrículos laterais ao III ventrículos e aqueduto cerebral ligando este ao IV ventrículo • Ventrículos laterais contendo cornos frontal, temporal e occipital, além de corpo e átrio (onde está o plexo coroide) • III ventrículo com teto formado pela tela coroidea (camada dupla de pia – reveste o SNC), contendo recessos anteriores e posteriores no seu aspecto inferior. Dois recessos ópticos ou infundibular, recesso pineal e suprapineal. Adjacente ao temportal está o hipocampo. FICAM JUNTINHOS. • Os ventrículos laterais acompanham os lobos, na porção anterior (cornos frontais, corpo do ventrículo que desce em direção ao lobo occipital, vem o átrio, atras tem o corno occiptal, corno temporal. Forma o LCR • Aqueduto cerebral passa dentro do mesencéfalo • O olho do terceiro ventrículo é a aderência intertalâmica, comunicação entre o tálamo • O licor é produzido primariamente no átrio, nos ventrículos laterais • IV ventrículo pode ir para dois lugares, por 4 buracos: • Canal central da medula, mais comum • Espaço subaracnoide, para ir para as cisternas • Pelos forames de Magendie e Luschka • CC: Corpo caloso • SP: Septo pelúcido (membrana fina que divide um ventrículo do outro. RM: se está deslocado indica um processo expansivo craniano e se não estiver presente é um marcador de alguma alteração congênita) • CN: Núcleo caldado (um dos núcleos da base que controla o movimento) • F: Fórnice (Sistema Límbico) Alguns exames de imagem -> Plexo coroide (PC) e líquido cefalorraquidiano • PC, responsável pela produção do licor, formado por excrescências papilares altamente vascularizadas revestidas por epitélio secretor derivado do epêndima (revestimento interno do sistema ventricular) • Maior massa de PC chamada glomus e localizada nos átrios ventriculares • Total de LCR aproximado de 125 mL (80% no ESA sistema subaracnoide), sendo produzido pelo PC e absorvido pelas granulações aracnoideas o tempo inteiro • Drenagem de fluido intersticial encefálico também produz parte do LCR Plexo coroide aumentado – papiloma de plexo coroide (produz muito líquor, mais do que se consegue absorver) que normalmente causa hidrocefalia, como na imagem abaixo Cisternas encefálicas e espaço subaracnóideo (ESA) • O ESA localiza-se entre a pia e a aracnoide, com expansão para sulcos corticais e cisternas • O ESA possui ampla comunicação entre suas porções, facilitando a reabsorção de líquor, provendo um caminho natural para disseminação de doenças (meningite, neoplasias) • Cisternas agrupadas em supra, peri e infratentoriais; todas contendo estruturas importantes, como vasos e nervos cranianos • Nesse espaço, temos pontos onde ocorre maior acúmulo de licor = cisterna (maioria tem alguma estrutura vascularSistema ventricular e cisternas encefálicas ou nervosa, que é importante) Algumas cisternas • Suprasselar – encima de sela túrcica, hipófise • Interpeduncular – entre os pedúnculos cerebrais que estão no mesencéfalo • Perimesencefálica (ambiens) – ao redor do mesencéfalo • Quadrigeminal – atrás do mesencéfalo • Pré-pontina – frente da ponte • Magna – maior de todas, está embaixo e atrás do cerebelo • Cisternas dos ângulos pontocerebelares – entre a ponte e o cerebelo E algumas outras… • Se tem algum tumor que compromete as cisternas pode ter prejuízo a depender da localização e regiões que estão perto • Podemos ter a ocupação dessas cisterna com material que não é líquor, como sangue = chamamos de HSA (Hemorragia subaracnóidea). Na TC o sangue fica branco. Pode ocorrer por trauma, aneurisma Algumas variações anatômicas e alterações patológicas Cavum do septo pelúcido e cavum vergae • Variação anatomia, os dois folhetos do septos não se unem, ao invés de ter um septo no meio, tem dois um de cada lado • Sem repercussão clínica • Eventualmente pode estar aumentado, indo ao posterior e ganha então o nome de cavum Vergae Cavum do véu interposto • Forma um cisto por trás do 3° ventriculo, abaúla o CC para cima • Variação anatômica Alargamento do espaço subaracnóideo • Sulcos alargados, espaço maior, mais liquido ao redor do encéfalo • Predispõe o hematoma subdural – uma das causas são os idosos que caem em casa, como o cérebro está menor e as veias esticadas, ao cair a chacoalhar o cérebro rompe as veias. BEM COMUM Hidrocefalia • Quando tem algo obstruindo e causa problema na reabsorção do líquor • Mata em minutos, emergência • Descompressão com dreno – agudo Derivação ventricular Cânula de derivação, ventrículo drena para fora com uma bolsa, ou por dentro da pele para o abdome (quando crônico) Hemorragia subaracnoidea e meningite • Trauma • O licor do espaço subaracnoide pode ser substituído por sangue - trauma e ruptura de aneurisma • Líquido no exame fica hiperdenso 1. TC. O preto é o quarto ventrículo, a seta curva aponta sangue. pode vir sangue de fora para dentro 2. RM. HSA, liquido branquinho para fora no espaço subaracnoide Exames Cisterna magna Átrios Obs: Dura máter → Espaço Subdural → Aracnoide → Espaço Subaracnoide ( contém líquido cerebroespinhal) → Pia Mater. Roteiro Explique a fisiologia do líquido cefalorraquidiano (produção, fluxo e absorção) Produção: plexo coróide e epêndima das paredes ventriculares. • Fluxo: ventrículos laterais→ III ventrículo → forames interventriculares → aqueduto cerebral → VI ventrículo → espaço subaracnoide • Absorção: Granulações aracnóideas, que predominam no seio sagital superior Conceitue hidrocefalia comunicante e não comunicante. Como pode ser realizado o tratamento cirúrgico da hidrocefalia? • Hidrocefalia comunicante: aumento na produção ou deficiência na absorção do líquor, em razão de processos patológicos dos plexos coroidais ou dos seios da dura-máter e granulações aracnoideas • Hidrocefalia não comunicante: mais frequentes e resultam de obstruções no trajeto do líquor. Pode ocorrer: • Forame interventricular • Aqueduto cerebral • Aberturas medianas e laterais do IV ventrículo • Incisura da tenda • Pode-se drenar o líquor por um cateter, ligando o ventrículo à cavidade peitoral. 2022.2