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RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA Aluna: Helen Ximenes dos Santos Silva R.A. N2818B-0 Semestre: 10º Estágio Prático – Audiência Online AUDIÊNCIA / SESSÃO: Audiência Criminal de Instrução e Julgamento Ato processual: Ação Penal - Latrocínio e Estelionato Órgão: Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região Vara/Câmara: 1ª Vara Criminal Residual Da Comarca De Campo Grande Autos nº: 0026918-77.2013.8.12.0001 Presidente do ato: Juiz Roberto Ferreira Filho Relatório: O Ministério Público ofereceu denúncia contra 3 autores, o Sr. Reginaldo, Sr. José Roberto e Sra. Regina, pela prática das seguintes das condutas delituosas de dois fatos: O primeiro, em face apenas do denunciado Reginaldo e uma mulher não identificada, que subtraiu para si um Cartão Magnético de Crédito e Débito, com senhas pessoais da vítima, o Sr. Luiz Santana Xavier, mediante violência, desferindo múltiplos golpes de espancamento e apedrejamentos na cabeça, que causou na vítima lesões corporais que resultaram na morte da vítima. O segundo fato consiste em face dos 3 denunciados, que em diversos horários e estabelecimentos comerciais e bancários obtiveram para si, vantagem ilícita, em prejuízo da vítima, em pelo menos 150 (cento e cinquenta vezes) em oportunidades distintas, utilizo o seu Cartão Magnético de Crédito e Débito, fazendo compras e sacando dinheiro em benefício próprio. Portanto, a denúncia incorreu no delito previsto no art. 157, § 3°, c/c art. 29, do CP em relação ao denunciado Reginaldo, e nos delitos previstos no art. 171, I do CP (2° fato) c/c arts. 29, em pelo menos 150 (cento e cinquenta) oportunidades distintas, em continuidade delitiva do art. 71, e 69 (Latrocínio e Estelionato) do CP em relação aos 3 denunciados. No dia 24/10/2016, na cidade e comarca de Campo Grande do Estado de Mato Grosso do Sul, ocorreu audiência de instrução e julgamento, a qual foi presidida pelo MM. Juiz de Direito que efetuou o pregão das partes que estavam ali presentes. Apregoadas as partes, deu-se início à oitiva das testemunhas, sendo a primeira ouvida como informante, devido ao vínculo de parentesco que tinha com a vítima, sendo sobrinha dele. A promotoria iniciou então o interrogatório com suas testemunhas Luciane de Moura Xavier e Leonice Alves de Oliveira. Os advogados de defesa não perguntaram nada e deixaram de requerer a oitiva de suas testemunhas, visto que estavam ausetes. Feita a instrução, e tendo em vista que ainda havia uma carta precatória pendente, o Juiz deliberou que as partes apresentassem suas manifestações, na fase do artigo 402 do CPP e, na ausência de manifestações, o mesmo prazo sucessivo, para apresentarem suas alegações finais, com posterior conclusão para sentença.