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Classificação de Feridas - Clínica Cirúrgica

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Classificação de 
 Feridas
 Progressão da Infecção
 Classe 1: Ferida LImpa
 < 10 5 bactérias por grama de tecido.
 0-4h de evolução.
 Tenta-se reduzir ao máximo a 
 contaminação. 
 Não é suficiente para causar infecção.
 Classe 2: Ferida contaminada
 > 10 5 bactérias por grama de tecido.
 4-12h de evolução.
 Não se recomenda suturar para fechar.
 Classe 3: Ferida infectada Presença de inflamação aguda/ infecção. Acima de 12h.
 Causa
 Atraumáticas Causadas por bisturi; possuem bordas regulares. 
 Traumáticas Trauma rombo. ex.: atropelamentos.
 Estruturas envolvidas
 Superficiais Separação de pele e subcutâneo.
 Profundas Exposição de estruturas internas.
 Apresentação clínico-cirúrgica
 Abertas
 Ferida incisa
 Reta, linear com bordas regulares. Faz uma 
 secção no eixo maior do vaso, por isso é 
 mais cruenta, o sangue coagula mais 
 devagar.
 Solução: lavar, reavivar as bordas, suturar 
 plano a plano. 
 Ferida lacerada
 Irregular pois há estiramento do vaso. 
 Plaquetas aderem mais facilmente, 
 sangrando menos.
 Solução: lavar, reavivar as bordas, suturar 
 plano a plano. 
 Ferida Punctória Penetra na pele subcutâneo e para na musculatura, não penetrando na cavidade.
 Solução: lavar, suturar ou deixar cicatrizar 
 por segunda intenção.
 Ferida Penetrante Penetra até a cavidade.
 Colocar sonda para ver se entra na cavidade. 
 Fazer celiotomia exploratória para verificar 
 se há perfuração de órgãos. 
 Ferida por Avulsão
 Extensa e pouco cruenta pois faz 
 estiramento dos vasos e eles vão 
 coagulando. 
 Avulsão de SC: Walking suture com ponto 
 isolado simples para sutura desse SC. 
 Intercalar os pontos. Limpar e pode-se 
 colocar bandagem elástica. 
 Ferida por Mordedura Associação de apresentações: É contaminada. Classificação 2 para frente.
 Punctória e penetrante pelos dentes caninos
 Lacerada pelos dentes incisivos
 Ferida em membros
 Por ser região de movimentação, tem difícil 
 cicatrização. Tem pouco tecido e pouca 
 elasticidade. 
 Ferida por arma de fogo
 Várias lesões dependendo da arma. Armas 
 de fogo projétil sai estéril, em chumbinho 
 não. A penetração leva junto a pele, pelo e 
 sujidades. 
 Se a bala não está no caminho da cirurgia, 
 deixa ela lá; trata primeiro a lesão. Se a bala 
 causar alterações, se retira em uma segunda 
 cirurgia. 
 Fechadas Contusão Ferida fechada, pele com integridade aparente, sem exposição de tecido. 
 Leito vascular: 
 Estiramento sem romper o vaso - 
 extravasamento de líquido que se converte 
 em edema. 
 Lesão mais intensa - rompe a integridade do 
 vaso, acúmulo de sangue no SC - hematoma.
 Leito tissular: 
 Varia com a intensidade do trauma. Ruptura 
 tecidual, laceração, despregamento do SC, 
 trituração tecidual.
 Contusão de grau 1: Mais leve, presença de peteques e sufusões. Discreto e sem edema, pele avermelhada.
 Tricotomia; primeiras 24h compressa fria e 
 após compressas quentes. 
 Pomadas rubefacientes como gelol, cataflan,
 calminex. 
 Antiinflamatório: meloxican, cetoprofeno, 
 carprofeno.
 Contusão de grau 2: 
 Trauma mais intenso. Despregamento do SC, 
 ruptura de vasos. Aumento de volume, cor 
 vermelho escuro que evolui para marrom.
 Hematomas não puncionar, só se MUITO 
 estéril. Fazer drenagem cirúrgica. Ex.: 
 otohematoma.
 Incisão no eixo maior do vaso, retirada do 
 coágulo, lavagem da área, fazer pontos 
 captonados com mangueira de equipo ou de 
 sonda de cada lado da orelha, remoção após 
 fechamento de SC (10 dias).
 Cuidados: tratar a causa - otite. Colar 
 elisabetano. 
 Contusão de grau 3:
 Mais grave. Trituração tecidual. Perda do 
 eixo dos membros. Pode evoluir para 
 gangrena. Há ruptura de vasos, SC, 
 musculatura e até ossos. 
 Tratamento é amputação. 
 AMPUTAÇÃO
 AMPUTAÇÃO DE MEMBROS TORÁCICOS
 Terço proximal do úmero - retirar acrômio da 
 escápula.
 Desarticulação escapulo-umeral: escarificar 
 a cartilagem para evitar formação de líquido 
 sinovial e retirar acrômio.
 Ressecção do colo da escápula.
 Remoção da escápula: muito difícil e cruenta 
 com janela cirúrgica pequena. Se usa quando 
 há tumor ósseo.
 AMPUTAÇÃO DE MEMBROS PÉLVICOS
 Terço proximal do fêmur.
 Desarticulação coxofemoral - escarifica a 
 cápsula articular.
 Cuidar nervo isquiático. Seccionar a pele 
 mais distal, Vai dissecando e chega até o 
 osso, corta e depois aproxima a musculatura. 
 Tenta-se amputar o mais alto possível para 
 não manter cotoco para animal se apoiar - 
 não cicatrizaria;
 Não deixar fragmento de nervo superficial 
 e bloquear antes de cortar - membro 
 fantasma. Nervos são seccionados perto da 
 cavidade.
 Plexo braquial - ramos da subclávia com 
 pressão altíssima. Se escapar para 
 cavidade do tórax a pressão negativa puxa 
 e ela vai ficar jorrando sangue lá dentro.
 Vasos devem ser ligados longe para evitar 
 perder para cavidade. Vai dissecando com 
 cuidado, isola e faz a técnica das 3 pinças 
 longe da cavidade. 
 @biavetlove

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