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1 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – UNIVERSO CURSO DE FISIOTERAPIA – CAMPUS – SÃO GONÇALO/RJ REGIÃO CERVICAL ALUNOS CAMILLE VITÓRIA PIMENTA – 600883796 EVELYN DA FRANÇA DE OLIVEIRA – 600881127 GABRIELA SANTOS DE MORAES - 600878909 JOÃO PEDRO NOGUEIRA DA SILVA – 600819872 LUCIANA DE MATTOS GARCIA – 600876695 SÃO GONÇALO/RJ 2022 2 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – UNIVERSO CURSO DE FISIOTERAPIA – CAMPUS – SÃO GONÇALO/RJ CAMILLE VITÓRIA PIMENTA – 600883796 EVELYN DA FRANÇA DE OLIVEIRA – 600881127 GABRIELA SANTOS DE MORAES - 600878909 JOÃO PEDRO NOGUEIRA DA SILVA – 600819872 LUCIANA DE MATTOS GARCIA – 600876695 REGIÃO CERVICAL Trabalho apresentado para a disciplina de Cinesiologia e Propedêutica II, para obtenção da nota na Verificação de trabalho (VT) da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, campus São Gonçalo/RJ. ORIENTADOR: PROF. ME. OTHON LUIZ BRUM ALMEIDA SÃO GONÇALO/RJ 2022 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4 2. ANATOMIA DA CERVICAL ............................................................................ 5 2.1 ANATOMIA DA CERVICAL E ESTRUTURA BÁSICA ................................ 6 2.2 ARTICULAÇÕES .......................................................................................... 7 2.3 LIGAMENTOS DA COLUNA CERVICAL .................................................... 8 2.4 NERVOS QUE SE ORIGINAM DA COLUNA CERVICAL ............................ 9 2.5 MÚSCULOS QUE SE INSEREM NA COLUNA CERVICAL E MOVIMENTA A CABEÇA E O PESCOÇO FAZENDO MOVIMENTOS DE FLEXÃO, EXTENSÃO E ROTAÇÃO DA CABEÇA E PESCOÇO. ....................... 11 3. FUNÇÃO DA COLUNA CERVICAL ............................................................... 12 4. GONIOMETRIA ............................................................................................. 12 5. TESTE DE FORÇA MUSCULAR .................................................................... 13 6. PATOLOGIAS ................................................................................................. 13 7. CONCLUSÃO .................................................................................................. 16 8. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 17 4 1. INTRODUÇÃO O segmento cervical da coluna vertebral é muito importante dos pontos de vista anatômico e clínico. É nessa região que se originam os nervos dos braços, através do plexo braquial, e também é nela que o plexo cervical se origina para inervar o diafragma e outras estruturas. A coluna cervical também permite a passagem de importantes estruturas vasculares para o encéfalo, e fornece pontos de inserção para músculos que movimentam a cabeça, o pescoço e a cintura escapular. Para entender essa região complexa, vamos analisar primeiro suas estruturas ósseas. Depois, vamos discutir sobre os ligamentos, os nervos e os músculos relacionados a esse segmento da coluna vertebral, concluindo com algumas implicações clínicas ocasionadas por lesões a essas estruturas. 5 2. ANATOMIA DA CERVICAL A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas e sua função é dar sustentação ao corpo e proteger a medula espinal. A coluna vista de frente deve ser retilínea, porém existem curvaturas naturais (fisiológicas) quando a coluna vertebral é observada de lado. Essas curvaturas são chamadas cifose (coluna torácica) e lordose (coluna cervical e coluna lombar). Figura 1 – Coluna Vertebral (Fonte:https://www.studocu.com/es-ar/document/universidad-nacional-de-la- matanza/articulacion-basico-clinica-y-comunitaria-i/3-columna-vertebral/16478241) Existem 33 vértebras na coluna, que são divididas em partes ou segmentos, sendo destacada no nosso trabalho a região cervical: A Coluna Cervical (C1 -C7) é composta pelas primeiras sete vértebras. Inicia bem abaixo do crânio e termina no topo da coluna torácica. As cinco mais inferiores são mais semelhantes umas às outras, enquanto as duas primeiras possuem formatos únicos, sendo a primeira (C1) denominada atlas, e a segunda (C2) denominada áxis. https://www.studocu.com/es-ar/document/universidad-nacional-de-la-matanza/articulacion-basico-clinica-y-comunitaria-i/3-columna-vertebral/16478241 https://www.studocu.com/es-ar/document/universidad-nacional-de-la-matanza/articulacion-basico-clinica-y-comunitaria-i/3-columna-vertebral/16478241 6 Atlas e áxis são vértebras especializadas, adaptadas para permitir a movimentação da cabeça e para acomodar a articulação com o crânio. Diferente das outras vértebras Atlas não possui um processo espinhoso ou um corpo vertebral e a áxis apresenta um processo ósseo conhecido como dente, denominado Processo Odontoide que localiza-se superiormente e articula-se com o arco anterior do Atlas. A 7ª Vértebra Cervical também possui uma diferença que é processo espinhoso mais longo e pode ser facilmente palpado quando a cabeça está flexionada anteriormente, já que é bastante proeminente nessa posição. 2.1 ANATOMIA DA CERVICAL E ESTRUTURA BÁSICA • Corpo vertebral: é a parte da vértebra que suporta o peso e é constituído por osso esponjoso, apresentando nas bordas osso compacto. Ele está localizado na parte anterior da estrutura. • Arco vertebral: e a parede posterior do corpo vertebral forma o forame vertebral, que em conjunto com as outras vértebras se tem o canal por onde passa a medula. • Forame vertebral: é o canal ósseo no qual cursa a medula espinal. • Processo espinhoso: é o processo que se origina na parte posterior do arco da vértebra e se projeta posteriormente. • Processo transverso: característica típica da maioria das vértebras da coluna vertebral, os processos transversos se projetam lateralmente, um de cada lado. Na coluna cervical, os processos transversos são únicos devido à presença do forame transverso, orifícios que permitem a passagem das artérias vertebrais em C1 a C6. Outra particularidade dos processos transversos cervicais é que eles possuem sulcos que permitem a passagem dos nervos espinais. Esse sulco divide os processos transversos de forma que cada processo possui um tubérculo anterior e um posterior na sua extremidade lateral, que servem como pontos de inserção para músculos. • Processo articular: estão localizados imediatamente posteriores ao processo transverso e seu forame. Há dois processos articulares superiores e dois inferiores. Cada processo articular possui uma superfície lisa, conhecida como faceta articular. As duas facetas superiores se articulam com as duas facetas inferiores da vértebra um nível acima, criando as articulações interapofisárias ou zigoapofisárias. Quando as vértebras estão empilhadas umas sobre as outras, o arco vertebral, os processos articulares e as 7 articulações interapofisárias das vértebras adjacentes criam uma passagem para os nervos espinais, conhecida como forame intervertebral. O forame intervertebral permite que os nervos espinais de cada nível deixem o forame vertebral. Finalmente, a orientação quase horizontal das facetas articulares da coluna cervical é, em parte, responsável pela sua grande amplitude de movimentos. • Discos Inverterbrais: Consistem em um componente interno chamado de núcleo pulposo, cercado por um ânulo fibroso, permitem a movimentação das vértebras e atuam como amortecedores de impacto. • Processo odontoide: é a eminência vertical que caracteriza a segunda vértebra cervical (áxis) e presentesomente nessa vertebra, sobre a qual ocorre a rotação da primeira vértebra cervical (atlas). 2.2 ARTICULAÇÕES Articulações são as junções entre dois ou mais ossos. Algumas articulações normalmente não se movem, como as localizadas entre as placas do crânio. Outras articulações permitem uma ampla e complexa gama de movimentos. A configuração de uma articulação determina o grau e o sentido do movimento possível. Os componentes das articulações proporcionam estabilidade e reduzem o risco de danos por uso constante. Em uma articulação, as extremidades dos ossos são cobertas por cartilagem. Cartilagem é um tecido liso, resistente, elástico e protetor composto por colágeno, água e proteoglicanos que reduz o atrito durante o movimento das articulações. (O colágeno é um tecido fibroso resistente e os proteoglicanos são substâncias que ajudam a dar resistência à cartilagem.) As articulações também têm um revestimento (tecido sinovial) que as envolve para formar a cápsula articular. As células do tecido sinovial produzem uma pequena quantidade de líquido claro (líquido sinovial) que nutre a cartilagem e reduz ainda mais o atrito, facilitando o movimento. Os arcos vertebrais adjacentes estão conectados por articulações sinoviais chamadas de articulações (facetas) zigoapofisiárias. Elas são formadas entre as facetas articulares superiores e inferiores. Essas articulações facilitam a flexão e a extensão das colunas cervical. Existem duas articulações craniovertebrais (sinoviais) formadas entre o crânio e as vértebras atípicas da coluna cervical: atlanto- 8 occipital e atlanto-axial. As articulações atlanto-occipitais são formadas entre as massas laterais do atlas (C1) e os côndilos occipitais do crânio. Elas permitem flexão, extensão e inclinação lateral da cabeça. Graças a elas, você pode balançar a cabeça em aprovação a algo. As articulações atlanto-axiais (duas laterais e uma mediana) estão localizadas entre as vértebras C1 e C2. Elas proporcionam um movimento rotacional ou trocoide da cabeça, como ao fazer um “não” com a cabeça. 2.3 LIGAMENTOS DA COLUNA CERVICAL Os ligamentos da coluna cervical são um conjunto de ligamentos que se estendem superiormente desde as regiões inferiores da coluna vertebral, ou constituem ligamentos específicos da coluna cervical. • Ligamento longitudinal anterior: estende-se sobre os aspectos anteriores e laterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais, inserindo-se nestes locais ao longo de seu trajeto. O ligamento sobe desde a superfície anterior do sacro até C2. • Ligamento longitudinal posterior: é um ligamento muito mais estreito que cursa ao longo do aspecto posterior dos corpos vertebrais, o que corresponde ao aspecto anterior do canal vertebral. Ele se estende do sacro a C2. • Ligamento amarelo: cursa entre as lâminas das vértebras adjacentes. Devido à sua localização, além de limitar a hiperflexão, esses ligamentos ajudam a fechar o aspecto posterior do canal vertebral. • Ligamento intertransversário: cursa entre os processos transversos das vértebras adjacentes. • Ligamento interespinal: é um ligamento fraco que cursa entre os processos espinhosos das vértebras adjacentes. • Ligamento nucal: é a continuação do ligamento supraespinal na coluna cervical (acima de C7). Assim como o ligamento supraespinal do restante da coluna vertebral, o ligamento nucal é um forte ligamento que cursa ao longo das extremidades dos processos espinhosos. Na região cervical, entretanto, ele difere no sentido de se estender posteriormente para longe dos processos. Essa extensão posterior acomoda inserções musculares, além de resistir à hiperflexão. • Ligamentos específicos da coluna cervical • Ligamento alar: cursa do aspecto posterior do processo odontoide de C2 até as margens laterais do forame magno. 9 • Ligamento apical: conecta o ápice do processo odontoide de C2 ao aspecto anterior do forame magno. • Ligamento transverso: segura o processo odontoide contra o aspecto anterior do arco de C1. Duas bandas ligamentares, uma superior e uma inferior, se originam desse ligamento e fixam o processo odontoide ao osso occipital e ao corpo de C2. 2.4 NERVOS QUE SE ORIGINAM DA COLUNA CERVICAL A medula espinal cervical é o local de origem de vários nervos importantes. Muitos desses nervos se originam de um dos dois plexos nervosos: o plexo cervical ou o plexo braquial. Plexo cervical Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais associados aos segmentos C1 a C4 (alguns autores incluem C5). Esse plexo se encontra profundamente ao músculo esternocleidomastóideo, e anteromedial aos músculos levantador da escápula e escaleno médio. Os ramos do plexo cervical podem ser classificados como musculares ou cutâneos. Ramos musculares • Nervo frênico (C3 a C5): inerva o diafragma. • Alça cervical (C1 a C3): inerva os músculos infra-hióideos. • Nervo suboccipital (C1): inerva os músculos suboccipitais. • Raízes nervosas de C1 a C3: inervam os músculos pré-vertebrais. • O plexo cervical também contribui com ramos para os seguintes nervos: • Escapular dorsal (C4 e C5): inerva os músculos romboides maior e menor, e levantador da escápula • Torácico longo (C5 a C7): inerva o músculo serrátil anterior. • Ramos cutâneos • Occipital menor (C2): pele do pescoço e couro cabeludo. • Auricular magno (C2 e C3): pele ao redor da orelha. • Cervical transverso (C2 e C3): pele sobre a região cervical anterior. • Supraclavicular (C3 e C4): pele sobre a clavícula e o ombro. 10 Plexo braquial Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinais associados aos segmentos C5 a T1 da medula espinal, de onde as raízes nervosas emergem entre os músculos escalenos anterior e médio. • Nervo musculocutâneo (C5 a C7): inerva os músculos do compartimento anterior do braço e a pele da região lateral do antebraço. • Nervo mediano (C5 a T1): inerva a maior parte dos músculos do compartimento anterior do antebraço e a pele da palma da mão, do polegar, do indicador, do dedo médio e do aspecto lateral do dedo anelar (principalmente os aspectos palmares desses dedos). • Nervo ulnar (C8 e T1): inerva a maioria dos músculos intrínsecos da mão, além da pele do dedo mínimo e do aspecto medial do nervo anelar (aspectos dorsal e palmar). • Nervo radial (C5 a T1): inerva todos os músculos dos compartimentos posteriores do braço e do antebraço, e a pele da região dorsal do polegar, do indicador, do dedo médio e do aspecto lateral do dedo anelar. • Nervo axilar (C5 e C6): inerva os músculos deltoide e redondo menor, além da pele sobre o deltoide. • Nervo para o músculo subclávio (C5 e C6): inerva o músculo subclávio. • Nervo supraescapular (C5 e C6): inerva dois dos músculos do manguito rotador (o supra-espinal e o infra-espinal). • Nervo peitoral lateral (C5 a C7): inerva o músculo peitoral maior. • Nervo peitoral medial (C8 e T1): inerva os músculos peitoral maior e peitoral menor. • Nervos cutâneos mediais do braço e do antebraço (C8 e T1): pele do aspecto medial do braço e do antebraço. • Nervo toracodorsal (C6 a C8): inerva o músculo latíssimo do dorso. • Nervos subescapulares superior e inferior (C5 e C6): inervam, em conjunto, um dos músculos do manguito rotador, o músculo subescapular. O nervo subescapular inferior inerva sozinho os músculos redondos maior e menor. 11 2.5 MÚSCULOS QUE SE INSEREM NA COLUNA CERVICAL E MOVIMENTA A CABEÇA E O PESCOÇO FAZENDO MOVIMENTOS DE FLEXÃO, EXTENSÃO E ROTAÇÃO DA CABEÇA E PESCOÇO. Músculos cervicais anteriores (flexão da cabeça, flexão do pescoço): • Reto anterior da cabeça: origem - Processo transverso de C1. • Reto lateral da cabeça: origem - processo transverso de C1. • Longo da cabeça: origem - tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6. • Longo do pescoço:origem parcial - corpos vertebrais de C5 a C7, processos transversos de C3 a C5; inserção - tubérculo anterior do processo transverso de C1, corpos vertebrais de C2 a C5, processos transversos de C5 e C6. • Escaleno anterior: origem - tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6. • Escaleno médio: origem - processos transversos de C3 a C7. • Escaleno posterior: origem - tubérculos posteriores dos processos transversos de C5 a C7. Músculos extrínsecos do dorso (extensão da cabeça e do pescoço, elevação e retração da escápula, elevação das costelas) • Trapézio: origem parcial - ligamento nucal e processo espinhoso de C7. • Levantador da escápula: origem - processos transversos de C1 e C2, tubérculos posteriores dos processos transversos de C3 e C4. • Romboide menor: origem - parte inferior do ligamento nucal e processo espinhoso de C7. • Serrátil posterior superior: origem - parte inferior do ligamento nucal e processo espinhoso de C7. Músculos intrínsecos do dorso: músculos eretores da espinha (extensão da cabeça e do pescoço) • Iliocostal do pescoço: inserção - processos transversos de C4 a C6. • Iliocostal do tórax: inserção parcial - processo transverso de C7. • Longuíssimo da cabeça: origem parcial - processos transversos das três ou quatro vértebras cervicais inferiores. 12 • Longuíssimo do pescoço: inserção - processos transversos de C2 a C6. • Espinal do pescoço: inserção - processos espinhosos de C2 a C4. Músculos intrínsecos do dorso: músculos transversoespinais (extensão do pescoço, extensão e rotação da cabeça): • Semiespinal da cabeça: origem - processos articulares de C4 a C7. • Semiespinal do pescoço: inserção - processos espinhosos de C2 a C5. • Semiespinal do tórax: inserção parcial - processos espinhosos de C6 e C7. • Multífido: inserção parcial - processos espinhosos de C2 a C7. • Rotadores do pescoço: inserção parcial - processos espinhosos de todas as vértebras cervicais. 3. FUNÇÃO DA COLUNA CERVICAL A coluna cervical exerce a importância para a mobilidade da cabeça e do pescoço, sendo composta por 7 vértebras. Juntamente com as demais estruturas da coluna vertebral. As principais funções da coluna cervical são: – proporcionar plena mobilidade ao corpo como um todo; – Viabilizar e manter a postura ereta do tronco; – Possibilitar movimento e agilidade dos membros superiores e inferiores; – Proteger os órgãos e vísceras vitais; – Absorver e dissipar choques mecânicos e a pressão gravitacional; – Proteger a medula (porção ramificada do sistema nervoso central). 4. GONIOMETRIA Flexão – (0 a 65⁰) Extensão – (0 a 50⁰) Rotação Direita – (0 a 55⁰) Rotação Esquerda – (0 a 55⁰) Inclinação Lateral Direita – (0 a 40⁰) 13 Inclinação Lateral Esquerda – (0 a 40⁰) Figura 2 – Movimentação Cervical (Fonte: https://drricardoteixeira.com.br/artroplastia-cervical-a-protese-dacoluna cervical/) 5. TESTE DE FORÇA MUSCULAR Grau 5 – Normal: Músculo vence a resistência manual máxima e gravidade, movimentando o segmento avaliado. Mantém o movimento por pelo menos 5 seg. Grau 4 – Bom: Músculo vence uma resistência manual submáxima por algum tempo (< 5 seg), e em seguida, cede à resistência. Grau 3 – Regular: Músculo vence apenas a ação da gravidade, porém não consegue vencer uma resistência externa. Grau 2 – Precário: Músculo só movimenta o segmento se a postura de escolha, reduzir a interferência da ação da gravidade no segmento. Grau 1 – Traço: Músculo tem esboço de contração, sem mover o seguimento. Grau 0 – Zero: O músculo sem traço de contração nem movimento do seguimento. 6. PATOLOGIAS De forma geral, podemos dizer que as doenças da coluna cervical podem ser classificadas quanto à natureza: problemas articulares (mecânicos), problemas ósseos, problemas neurais ou https://drricardoteixeira.com.br/artroplastia-cervical-a-protese-dacoluna%20cervical/ https://drricardoteixeira.com.br/artroplastia-cervical-a-protese-dacoluna%20cervical/ 14 mistos. Degeneração dos discos e artroses da coluna cervical são questões comuns. Estas condições podem ser aceleradas ou precipitadas pelo envelhecimento, trauma ou uso repetitivo. A despeito das condições degenerativas ou traumáticas da coluna cervical, os tumores primários da coluna são raros, sendo 40 vezes menos presentes que do que as lesões metastáticas. Os traumas que acometem a coluna cervical são potencialmente gravíssimos por colocar em risco a medula espinhal. Dentre as patologias da cervical, temos como as mais comuns: • Degeneração Discal: É um processo de desgaste ou ruptura que ocorrem no disco intervertebral, particularmente no núcleo pulposo, devido a desidratação e o ressecamento ocorridos com o avançar da idade. • Uncoartrose: É uma condição que resulta de alterações causadas por uma artrose na coluna cervical, em que os discos intervertebrais vão perdendo a sua elasticidade devido à perda de água e nutrientes. • Espondiloartrose: Tipo de artrose que afeta a região da coluna na região do pescoço. • Degeneração das Articulações Facetarias: Alteração da articulação posterior da coluna, que torna o movimento doloroso e em alguns casos diminui o espaço para nervos e medula. • Hérnia de Disco: Deslocamento da substância gelatinosa para fora do disco fibroso. • Osteofitose Cervical Anterior:Calcificação ou ossificação ao longos dos ligamentos paravertebrais anterolaterais da coluna cervical. • Estenoses: Estreitamento do canal da medula na região das vértebras cervicais, que ficam na altura do pescoço e início das costas. • Mielopatia: Doença que ocorre por compressão da medula espinhal devida as alterações degenerativas que a coluna sofre com a idade. • Discite: É uma doença inflamatória que afeta o espaço do disco intervertebral, localizado entre duas vértebras. • Fratura: Podem acontecer por causa de queda, acidente de carro ou violência. Em pessoas idosas ou com ossos fracos, por doenças ou até mesmo torções do pescoço. • Espondilite Anquilosante: Doença inflamatória crônica das articulações incluída no grupo das espondiloartropatias soronegativas. 15 • Instabilidade: Problema estrutural da junção craniocervical. • Artrite Reumatóide: Doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades ou incapacidades para realização de atividades tanto de vida diária e profissional. • Invaginação Basilar: Anomalia do desenvolvimento da região crânio-cervical que resulta no prolapsoda coluna cervical superior na base do crânio. • Cervicalgia: Quadro doloroso nas vértebras da coluna cervical, normalmente próxima da região do pescoço. • Fusão Congênita ou Adquirida: É uma enfermidade rara, congênita, do grupo das malformações crânio-cervicais. • Tumores: Muito comuns na prática clínica e podem acometer todas as faixas etárias. Elas podem representar desde cistos, afecções inflamatórias, malformações congênitas até neoplasias benignas e malignas. 16 7. CONCLUSÃO Concluímos que as sete vértebras da coluna cervical são responsáveis pela função normal e mobilidade do pescoço. Elas também protegem os nervos da medula espinal, e artérias que se estendem a partir do cérebro para o resto do corpo. 17 8. 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