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ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
1 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM 
CONTABILIDADE E AUDITORIA 
 
 
 
 
3º Ano 
Disciplina: CONTABILIDADE BANCARIA E DE SEGUROS 
Código: ISCED31-CONTCFE7 
Total Horas/1o Semestre: 125H 
Créditos (SNATCA):5 
Número de Temas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO SUPER 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
2 
 
 
 
 
Direitos de autor (copyright) 
 
Este manual é propriedade do Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância 
(ISCED), e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução 
parcial ou total deste manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios 
(electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de 
entidade editora (Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED). 
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos judiciais 
em vigor no País. 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) 
Direcção Académica 
Rua Dr. Almeida Lacerda, No 212 Ponta - Gêa 
Beira - Moçambique 
Telefone: +258 23 323501 
 
Cel: +258 82 3055839 Fax: 
23323501 
E-mail:isced@isced.ac.mz 
Website:www.isced.ac.mz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.isced.ac.mz/
http://www.isced.ac.mz/
http://www.isced.ac.mz/
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
4 
 
 
 
Agradecimentos 
 
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos 
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual: 
 
 
Autora Nilza Claudia Augusto Chivaringo, mestrada em 
contabilidade e Auditoria. 
Coordenação Direcção Académica do ISCED 
Design Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) 
Financiamento e Logística Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia 
Revisão Científica (IAPED) 
Revisão Linguística 
 
 
Aldo Sanveca, Licenciado em Contabilidade e Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
5 
 
 
 
 
Índice 
 
Contents 
Visão geral 1 
 
Bemvindo à Disciplina/Módulo de Contabilidade Bancária e de Seguros ................................ 1 
Objectivos do Módulo................................................................................................................ 1 
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. ……….1 
Como está estruturado este módulo ................................................................................2 
 Ícones de actividade .........................................................................................................3 
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 3 
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ..................................................................................6 
Avaliação ........................................................................................................................... 6 
UNIDADE Temática 1.1. Considerações Gerais à Disciplina: natureza, objectivos 
Gerais 
Específicos ........................................................................................................................ 9 
 Introdução.........................................................................................................................9 
Introducao .......................................................................... Error! Bookmark not defined. 
1.2.1 A Moeda ................................................................................................................. 11 
1.2.2 Funções da Moeda ................................................................................................. 11 
1.2.3. A Moeda como fonte do sistema Bancário ........................................................... 13 
Unidade Temática 1.3 Bancos ......................................................................................... 14 
1.3.1 Introducao …14 
 
1.3.2 O Comercio Bancário ............................................................................................. 15 
1.3.3 Principais Objectivos do Banco .............................................................................. 15 
1.2.1 A Moeda ....................................................................................................... 16 
1.3.5 O Negocio Bancário na arena Internacional ................................................ 17 
1.3.6 Fontes de Financiamento ou de Recurso nos BancosError! Bookmark not 
defined. 
Exercícios de Auto Avaliação ................................................................................. 18 
1.3.5 Fontes de Financiamento ou de Recurso nos BancosError! Bookmark not 
defined. 
TEMA II- O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ....................................................... 19 
2.1 O Sistema Financeiro ................................................................................................ 19 
2.1.1 Noção do Sistema Financeiro ....................................................................... 19 
2.1.2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional ............................................................ 20 
2.1.2. Legislação económica moçambicana .....................................................................22 
Exercícios de Auto Avaliação ..................................................................................24 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
6 
 
3.1 O Património nas Empresas Bancárias ..................................................................... 26 
3.2 A Gestão nos Estabelecimentos Bancários ............................................................... 27 
3.2.1 Componentes de Liquidez ..................................................................................... 27 
3.2.2 Produtos Bancárias Tradicionais ............................................................................ 29 
Exercícios de Auto Avaliação ................................................................................. 30 
3.1 O Património nas Empresas Bancárias ........................ Error! Bookmark not defined. 
5.1 O Deposito ................................................................................................................ 31 
5. 1.1Natureza dos Depósitos ..............................................................................31 
5.1.2 Classificação dos Depósitos .......................................................................... 32 
Exercícios de Auto Avaliação ................................................................................. 33 
5.1.3 Contabilização dos Depósitos ...............................................................................33 
 Exercícios de Auto Avaliação ........................................................................................365.2 Concessão de Créditos ................................................. Error! Bookmark 
not defined. 
5.2.1 Desconto de Letras e Livranças ...................................................................... 44 
Ecercicios…………………………………………………………………………………………………………….50 
UNIDADE Temática ..6.1 SEGUROS - Conceito Centrais ..................................................56 
Introdução .......................................................................................................................56 
6.1.1 História do Seguro ............................................................................................56 
6.1.2 O Contrato de Seguro .......................................................................................58 
6.1.3 6.1.3 Tipos de Seguro ..................................................................................... 60 
UNIDADE Temática 6.1.4 Mediadores de Seguros .......................................................... 63 
 Introdução .......................................................................... Error! Bookmark not defined. 
UNIDADE Temática 6.1.5 Função Social do Seguro ........... Error! Bookmark not defined. 
UNIDADE Temática .6.1.6 Função Económica do Seguro .. Error! Bookmark not defined. 
UNIDADE Temática .7.1.1. Caracterização ..................................................................... 67 
UNIDADE Temátic8.1 ...................................................................................................... 69 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
7 
 
 
Visão geral 
 
Bemvindoà Disciplina/Módulo de Contabilidade Bancária 
e de Seguros 
 
 
Objectivos do Módulo 
Ao terminar o estudo deste módulo de Contabilidade Sectorial 
deverá ser capaz de: Compreender os processos de contabilização 
dos diferentes de actividade, definir, analisar e o comportamento 
da contabilidade dos sectores financeiros. Deve de igual modo, ser 
capaz de definir e compreender o processo de contabilização do 
ramos de seguros, descrever a importância social, económica, 
vantagens e desvantagens da adesão aos serviços prestados pelas 
empresas seguradoras. 
 
 Diferencia a contabilidade de Seguros da Bancária. 
 Compreende quais as terminologias próprias a serem aplicadas 
em estudo das contabilizações dos dois ramos de actividades. 
 Conhecer as diferentes formas de concessão de crédito; 
Objectivos  Reconhecer as especificidades das Contabilidades Bancárias e de 
Específicos Seguros. 
 Utilizar o plano de contas para o sistema Bancário e de Seguros; 
 Descrever o processo de contabilização das operações mais 
relevantes da actividade bancária – operações financeiras e 
serviços bancários. 
 Interpretar as Demonstrações de Resultados das empresas 
Seguradoras e Financeiras. 
 
 
 
Quem deveria estudar este módulo 
 
Este Módulo foi concebido para estudantes do 3º ano do curso de 
licenciatura em Contabilidade e Auditoria do ISCED. Poderá ocorrer, 
contudo, que haja leitores que queiram se actualizar e consolidar 
seus conhecimentos nessa disciplina, esses serão bem vindos, não 
sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá adquirir o 
manual. 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
8 
 
 
Como está estruturado este módulo 
Este módulo de Contabilidade Bancária e de Seguros, para 
estudantes do 3º ano do curso de licenciatura em Contabilidade e 
Auditoria, à semelhança dos restantes do ISCED, está estruturado 
como se segue: 
 
Páginas introdutórias 
 
 Um índice completo. 
 Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, 
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer 
para melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia 
esta secção com atenção antes de começar o seu estudo, 
como componente de habilidades de estudos. 
 
Conteúdo desta Disciplina / módulo 
 
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez 
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente 
unidades 
.Cada unidade temática se caracteriza por conter uma introdução, 
objectivos, conteúdos. 
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são 
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só 
depois é que aparecem os exercícios de avaliação. 
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros 
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos 
 e actividades práticas algumas incluindo estudo de caso. 
 
Outros recursos 
 
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si, 
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de 
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta 
uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você 
explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro 
de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso 
como: Livros e/ou módulos, CD, CDROOM, DVD. Para além deste 
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter 
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as 
possibilidades dos seus estudos. 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
9 
 
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação 
 
Tarefas de auto-avaliação para este módulo encontram sem o final 
de cada unidade temática e de cada tema. As tarefas dos exercícios 
de auto-avaliação apresentam duas características: primeiro 
apresentam exercícios resolvidos com detalhes. Segundo, 
exercícios que mostram apenas respostas. 
Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-avaliação 
mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de 
dificuldades do processo de aprendizagem, umas a seguir a outras. 
Parte das tarefas de avaliação será objecto dos trabalhos de campo 
a serem entregues aos tutores/docentes para efeitos de correcção 
e subsequentemente nota. Também constará do exame do fim do 
módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os exercícios de 
avaliação é uma grande vantagem. 
 
Comentários e sugestões 
 
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados 
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza 
didácticoPedagógico, etc, sobre como deveriam ser ou estar 
apresentadas. Pode ser que graças as suas observações que, em 
gesto de confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo 
venha a ser melhorado. 
 
 
Ícones de actividade 
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas 
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes 
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela 
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança 
de actividade, etc. 
 
 
Habilidades de estudo 
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a 
aprender. Aprender aprende-se. 
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para 
facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará 
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons 
resultados apenas se conseguem com estratégias eficientes e 
eficazes. Por isso é importante saber como, onde e quando estudar. 
Apresentamos algumas sugestões com as quais esperamos que caro 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
10 
 
estudante possa rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, 
procedendo como se segue: 
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de 
leitura. 
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida). 3º Voltar a 
fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilaçãocrítica dos 
conteúdos (ESTUDAR). 
 
4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua 
aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão. 
 
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou as 
de estudo de caso se existirem. 
 
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo, 
respectivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido 
no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo 
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo 
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à 
noite/de manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da semana? 
Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio 
barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada 
hora, etc. 
 
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado 
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada 
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando 
achar que já domina bem o anterior. 
 
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e 
estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é 
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos 
de cada tema, no módulo. 
 
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por 
tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora 
intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso 
(chamase descanso à mudança de actividades). Ou seja que durante 
o intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das 
actividades obrigatórias. 
 
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual 
obrigatório, pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
11 
 
da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume 
de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando 
interferência entre os conhecimento, perde sequência lógica, por 
fim ao perceber que estuda tanto mas não aprende, cai em 
insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente 
incapaz! 
 
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma 
avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda 
sistematicamente), não estudar apenas para responder a questões 
de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo, estude 
pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que 
está a se formar. 
 
Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que 
matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que 
resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo 
quanto tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades. 
 
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será 
uma necessidade para o estudo das diversas matérias que 
compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar 
a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as 
partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, 
vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a 
margem para colocar comentários seus relacionados com o que 
está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir 
à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; 
Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado 
não conhece ou não lhe é familiar; 
 
 
Precisa de apoio? 
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o 
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas 
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros 
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou 
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento 
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, 
sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando 
a preocupação. 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
12 
 
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes 
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua 
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da 
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se 
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante 
– CR, etc. 
 
As sessões presenciais são um momento em que você caro 
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do 
seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED 
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste 
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza 
pedagógica e/ou administrativa. 
 
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% 
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida 
em que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem 
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se 
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver 
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos 
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade 
temática, no módulo. 
 
 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) 
 
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e 
auto avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é 
importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues 
duas semanas antes das sessões presenciais seguintes. 
 
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não 
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do 
estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de 
campo conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da 
disciplina/módulo. 
 
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os 
mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docente. 
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, 
contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados, 
respeitando os direitos do autor. 
 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
13 
 
O plágio1é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma 
transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor, 
sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade 
científica e o respeito pelos direitos autoriais devem caracterizar a 
realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED). 
 
 
Avaliação 
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância, 
estando eles fisicamente separados e muito distantes do 
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma 
avaliação mais fiável e consistente. 
 
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com 
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os 
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial 
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A 
avaliação do estudante consta detalhada do regulamento de 
avaliação. 
 
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e 
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de 
frequência para ir aos exames. 
 
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e 
decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no 
mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência, 
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira. 
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. 
 
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) 
trabalhos e 1 (um) (exame). 
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados 
como ferramentasde avaliação formativa. 
 
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em 
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de 
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as 
recomendações, a identificação das referências bibliográficas 
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros. Os 
 
1 Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade 
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização. 
ISCED - CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade 
Bancária e de Seguros 
14 
 
objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de 
Avaliação. 
 
 
 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
16 
 
 
TEMA – I: INTRODUÇÃO 
 
 
UNIDADE Temática 1.1. Considerações Gerais à Disciplina: natureza, objectivos Gerais 
Específicos, A Moeda; Intermediários da Moeda; Função da Moeda; Introdução 
 
Contabilidade é a ciência social que visa ao registo e ao controle dos actos 
e factos económicos, financeiros e administrativos das entidades. 
 
A Contabilidade de Seguros e Bancária constituem ramos da Contabilidade 
Geral na qual estuda os factos patrimoniais das empresas específicas do 
ramo de Seguro e financeiro. 
 
O principal objectivo desta disciplina é: 
 
• Proporcionar aos estudantes do Curso de contabilidade e Auditoria, o 
mínimo de conhecimento das particularidades e terminologias próprias 
do sector de seguros e Bancos; 
 
• Dar a conhecer as diferentes técnicas contabilísticas utilizadas para o 
registo das operações realizadas nestas empresas esperando-se desta 
forma que os estudantes obtenham conhecimentos técnicos básicos à 
actividade seguradora e Bancária, no tange aos seguros, as operações 
sobre seguros, as suas especificidades técnicas, a sua importância social, 
as companhias seguradoras, e por outro lado obtenha conhecimentos 
respeitante ao funcionamento da empresas bancárias em Moçambique, 
desde o surgimento da moeda, suas funções, os cheques, as operações 
bancárias, ao registo das operações contabilísticas, a sua contabilização 
face o normativo Moçambicano e internacional e a divulgação dos 
resultados. 
 
Estes conhecimentos serviram de base e uma aprendizagem suficiente 
para, pelo menos, se iniciem na área de seguros e bancos sem grandes 
dificuldades. 
 
A partir dos estudos da Ciência Contabilística no ISCED, o estudante será 
capaz de entender o conceito de Prémios de Seguros, Apólices de Seguros 
e classificação dos bancos. 
 
 
 
 
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de: 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
17 
 
Objectivos 
específicos 
 
 
 
 Compreender: A importância e relevância das empresas seguradoras no país. 
 Registar: Todos os factos contabilísticos que ocorrem nas empresas 
seguradoras e bancárias; 
 Organizar: um sistema de controle adequado à empresa; 
 Demonstrar: com base nos registos realizados, a posição financeira da 
situação patrimonial da empresa no que tange aos créditos dos clientes para 
as instituições financeiras, visto que, este tipo de empresa operam com 
recurso externos. 
 Analisar: os demonstrativos financeiros com a finalidade de apurar os 
resultados obtidos pela empresa; 
 Acompanhar: o registo contabilístico dos depósitos e levantamento, 
empréstimos e demais solicitações vindas dos clientes; 
 
 
Conceito 
A Contabilidade Bancária é um ramo da contabilidade aplicada que 
estuda, regista e controla as operações pertinentes a instituições de 
crédito e sociedades financeiras, determinando o resultado destas 
operações e a situação patrimonial. 
 
Assim como a empresa mercantil tem por objectivo a compra e venda de 
mercadorias e utilidades, a empresa industrial a transformacao da materia 
prima em produtos de mais variadas especies. A empresa bancaria tem 
por objectivo o comercio do dinheiro, quer com fornecedor de capitais, 
quer com como depositaria de capitais de terceiros, quer ainda com 
intermediario de crédito. 
 
O comercio sempre existiu através de permuta nas civilizações antigas na 
qual consistia na troca de mercadoria por mercadoria, pois não existia um 
instrumento de troca legal,dava-se tudo o que se fazia-o dinheiro veio 
mauis tarde. 
 
Desta forma, o homem criou mercadoria para padronizar o processo de 
troca, tendo iniciado pelo GADO, que em latim significa PECUS, dai a 
palavra pecunia que significa dinheiro. Com o tempo, surgiram diversas 
moedas padrao, variando de regiao paara regiao. 
 
O homem no seu genio intuitivo mais uma vez criou uma moeda metalica, 
tendo estabelecido como mercadoria padrao utilizando metais raros e de 
grande valorcomo, ouro, prata e bronze. 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
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Mais tarde surgiu o dinheiro de papel, conhecido tambem por moeda 
papel, tornando mais facil o transporte de pequenos e grande valores. A 
moeda sempre representou um instrumento poderoso de realização dos 
anseios do ser humano devido às suas já conhecidas principais funções. 
 
 
 
1.1.1 A Moeda 
Não sendo objectivo principal do programa temático o estudo da moeda é, 
no entanto importante mesmo de uma forma resumida refrescar os 
conhecimentos sobre a matéria para melhor perceber o funcionamento 
do sistema financeiro. 
 
 
Muito embora não haja precisão absoluta, a unificação do sistema de 
cunhagem da moeda é atribuída aos líbios, no século VII, entre 687 à 650 
A.C. Contudo, no terceiro milénio A.C. já o ouro era tido como unidade de 
conta no Egipto e a prata na Mesopotâmia. 
 
A partir do século IX A.C. os chineses usavam o bronze como meio de 
pagamento com diversas formas de inscrições gravadas. Isto significa que, 
a moeda apareceu numa fase mais evoluída da organização social. 
 
No ocidente, os povos que mais se notabilizaram na expansão da moeda 
foram os gregos, os persas e romanos durante a Idade média e época 
renascentista através do mediterrâneo, tornando-se num objecto de 
investigação por parte de teólogos, de filósofos como Platão e outros 
pensadores. 
 
 
 
1.1.2 Funções da Moeda 
 
Não há uma definição da moeda e sempre que se pretenda defini-la 
acabase falando das suas funções por ser mais prático. Esta dificuldade de 
definição resulta do facto de no passado a moeda ter passado por várias 
representações desde a concha, gado, sal que coexistiram com a troca 
directa até meados do século VIII, idade do ferro e bronze que veio 
revolucionar a divisão de trabalho e por isso o papel da moeda evolui 
também. Assim temos as seguintes funções: Meio de pagamento, Unidade 
de conta, Reserva de valor e Instrumento de Troca. 
 
Instrumento de Troca 
 
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Toda peça monetária representa um direito sobre riquezas existentes, 
permitindo ao seu portador adquirir certa quantidade dessas riquezas, à 
sua escolha, até onde alcance o valor facial indicado. 
A introdução da moeda nas transacções comerciais dissociou a anterior 
troca directa (uma só operação) em duas fases distintas: 
 
a) Troca de bens ou serviços produzidos pelo indivíduo, por moeda 
(operação de venda); 
b)Troca de moeda por bens ou serviços produzidos pelo indivíduo, por 
moeda (operação de compra). 
 
A moeda permite sair-se de uma troca directa para uma economia 
monetária e facilitar a divisão de trabalho. Sem esta função imaginemos 
quãodifícil não seria a tarefa de um professor que quisesse almoçar. Teria 
de encontrar alguém que tivesse comida e disposto a trocá-la por uma aula 
que fosse sobre matéria do seu interesse e sabendo que a vontade de 
aprender nem sempre é proporcional à de comer; o mais provável seria o 
professor morrer de fome. 
 
Mesmo havendo alguém disponível a trocar a comida o problema 
colocarse-ia na fixação da medida: quantas horas para quanta comida? 
Com esta função o professor já não precisa de procurar aluno de ocasião, 
pode comprar comida ao preço e quantidade que achar justos e a qualquer 
momento. 
 
A moeda como unidade de conta 
 
A moeda como meio de troca, torna possível a indicação de todos os preços 
numa só unidade, pela comparação dos valores relativos das mercadorias 
permitindo contabilizar ou exprimir numericamente os ativos e os 
passivos, os haveres e as dívidas. 
 
É graças a esta função que podemos ter, por exemplo, a contabilidade 
pública e as finanças, pois seria difícil avaliar o grau de endividamento ou 
avaliar o PIB e medir a riqueza das pessoas e empresas sem esta função. É 
por isso que quando numa economia se usa várias moedas torna-se 
complicado avaliar, por exemplo, o nível de inflação. É por isso que as leis 
que criam moedas nacionais impõem o curso legal obrigatório e poder 
liberatório pleno para permitir que nas transaccões internas seja usada a 
moeda local de modo a facilitar o seu registo e comparabilidade. 
 
Reserva de valor 
 
A moeda permite armazenar e conservar os valores para utilização 
oportuna. 
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Os motivos que levam qualquer indivíduo a reter a moeda são: transacção, 
segurança, poupança. 
Resolveu-se o problema de custos de gestão da riqueza na medida em que 
a mesma pode ser reduzida a um número em vez de nomeá-la, por 
exemplo, tantas casas, cadeiras, títulos financeiros, etc. E facilita a sua 
conversão em activos mais líquidos a qualquer momento. 
 
Meio de Pagamento 
 
Nas operações anteriormente descritas da troca indirecta, a moeda 
aparece para satisfazer a necessidade de meio de pagamento. A moeda 
tem poder legal de liberar débitos. Sua aceitação é baseada 
fundamentalmente nos factores confiança e hábito. 
 
 
1.1.3. A Moeda como fonte do sistema Bancário 
 
E impossível analisar a actividade económica e o papel que nela 
desempenham os bancos, sem conhecer um pouco da moeda e dos 
mecanismos pelos quais é criada. Os bancos são indispensáveis a sua 
distribuição por todos os agentes económicos. 
 
Quando um cliente vem depositar dinheiro (em notas) no seu banco, ele 
troca moeda fiduciária por importância igual de moeda escritural. Todavia, 
a moeda fiduciária não desaparece na medida em que o Banco vai colocalo 
à disposição de um beneficiário de empréstimo. Assim, completando a 
funções da moeda já estudadas anteriormente, podemos classificar em: 
 
 Moeda metálica; 
 Moeda fiduciária; 
 Moeda bancária ou Escritural; 
 
Moeda fiduciária – é constituído pelo conjunto das notas do banco; Esta 
expressão foi utilizada na época em que as notas eram convertíveis em 
ouro e na qual, consequentemente, elas se baseavam na confiança do 
portador para com o emissor. 
 
Moeda Bancária ou Escritural – consiste nos saldos dos depósitos 
bancários à ordem; ela é escritural, como já referido, porque resulta de um 
simples mecanismo de escrita nos bancos. 
 
O Valor da moeda metálica depende de dois elementos: 
Elemento Material – que consiste pelo metal precioso (ouro ou prata) 
utilizado no fabrico da moeda. É ainda o mesmo metal que serve de 
cobertura para as notas de bancos postas em circulação. 
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Elemento Psicológico – em que o valor da moeda, nas nações ditas 
civilizadas, repousa mais a vontade de todos em lhes atribuírem esse valor 
do que na matéria de que é fabricada. 
 
Analisando a moeda como Suporte do Sistema bancário encontramos dois 
grupos de moeda diferentes: 
Moeda Primária – que é constituído pelo conjunto de moedas metálicas e 
moeda fiduciária (notas). 
 
Moeda Escritural / Bancária ou Secundaria – que é constituído pelo 
movimento das contas de depósito nos bancos, através dos quais é possível 
efectuar pagamentos, como já foi referido. 
 
Ao conjunto da moeda primária e da moeda escritural dá-se o nome de 
Massa monetária. Assim, a massa monetária representa o total dos meios 
de pagamento de uma economia. 
 
 
Exercícios de Auto Avaliação 
 
1- Defina Contabilidade Bancária? 
É o ramo da contabilidade aplicada que estuda, regista e controla as 
operações pertinentes a instituições de crédito e sociedades financeiras, 
determinando o resultado destas operações e a situação patrimonial. 
 
2- O que e comercio Bancário? 
É uma actividade comercial que consiste, essencialmente, em receber 
fundos em depósito (à ordem ou a prazo), emprestar capitais aos que 
deles necessitam (através de adiantamentos ou pelo desconto de títulos 
comerciais), subscrever compromissos para facilitar as transacções dos 
seus clientes. 
 
3- Quais são as funções da moeda? As funções da moeda são: 
• Meio de Pagamento; 
• Reserva de Valor; 
• Instrumento de Troca; e 
• Denominação comum de Valores; 
 
4- Diga qual é a função da moeda que permite liquidar débitos? 
A função da moeda que permite liquidar débitos é o meio de Pagamento; 
 
5- Diga qual é a principal diferença entre a moeda primária e moeda 
secundária? 
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A 
principal diferença entre moeda primária e secundária é que a moeda 
primária é constituída pelo conjunto de moedas metálicas e moeda 
fiduciária (notas). Enquanto que, a moeda Secundaria é constituída pelo 
movimento das contas de depósito nos bancos, através dos quais é possível 
efectuar pagamentos, como já foi referido (cheques). 
 
 
 
 
Unidade Temática 1.2 Bancos 
 
 
 1.2.1 Introdução 
Bancos -São empresas que possuem capitais próprios e de terceiros 
(depósitos) e que empregam esses recursos em diversas espécies de 
operações peculiares ao comercio de dinheiro, com o objectivo de lucro; 
 
O papel dos Bancos é o comércio de dinheiro por um dado preço e aplicalos 
por preço maior (juros e descontos), donde a diferença representa lucro 
bruto, com que se pagam as despesas, resultando o lucro líquido, 
distribuindo em forma de dividendo ou acumulando como reserva. 
 
O desenvolvimento do sistema bancário através dos tempos deveu-se, 
sobretudo a busca do lucro, os quais para além de trabalharem os metais 
preciosos, também recebiam como valores a guarda. 
 
Importa anotar que este tipo de serviço era prestado aos viajantes e 
mercadores dessa época em troca de pequena taxa de serviço. 
 
 
 
1.2.2 O Comercio Bancário 
O comércio Bancário – é uma actividade comercial que consiste, 
essencialmente, em receber fundos em depósito (à ordem ou a prazo), 
emprestar capitais aos que deles necessitam (através de adiantamentos ou 
pelo desconto de títulos comerciais), subscrever compromissos para 
facilitar as transacções dos seus clientes (aceites bancários, fianças, etc.) e 
acessoriamente, em: 
 
1 - Efectuar, por conta de outrem, pagamentos e todas as transacções de 
capitais (operações de recebimentos, de compensação, transferências, 
pagamentos, e.t.c.); 
 
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232 - Comprar e Vender: 
• - Moedas de ouro e prata ou notas 
(operações de cambio); 
• - Cartas de câmbio e títulos à ordem; 
• - Títulos públicos; 
• - Acções de empresas industriais; 
 
3 – Executar, de uma maneira geral, todas as operações financeiras por 
conta da sua clientela depositante (subscrições, guarda e conservação de 
títulos e outros valores, ordens de bolsa, regularizações de títulos, 
recebimentos de cupões, gestão de carteiras, informações financeiras, 
e.t.c.); 
 
4- Fornecer aos seus clientes todas as informações e esclarecimentos 
susceptíveis de os ajudar na sua actividade (informações comerciais, 
documentação comercial, prospecção e estudo de marcados e de fontes 
de aprovisionamento, introdução junto de bancos estrangeiros, e.t.c). 
 
 
1.2.3 Principais Objectivos do Banco 
Na procura de maior lucro o banco pretende alcançar os seguintes fins: 
a) Pagamento dos depósitos 
b) Aumento das Reservas; 
c) Remuneração dos accionistas que esperam um rendimento do seu 
investimento 
 
 
1.2.4 Classificação dos Bancos 
 
Os Bancos podem classificar-se de acordo com os diversos critérios: 
• Segundo o papel desempenhado pelo Estado na sua constituição; 
• Segundo a origem dos seus capitais; 
• Segundo a natureza das operações que executam; 
 
1- Segundo o papel desempenhado pelo Estado na sua constituição: 
Os Bancos públicos criados pela intervenção do Estado; 
Os Bancos Privados constituídos pela iniciativa privada; 
 
2- Segundo a origem dos seus capitais podem distinguir-se: 
I- Os Bancos emissores ou Bancos centrais – aqueles que obtêm fundos 
pela emissão de notas que são postas em circulação em virtude das 
seguintes operações: 
 
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-
Compra de ouro ao Balcão; 
-Créditos concedidos ao comércio e à indústria através de desconto directo 
de letras comerciais; 
-Empréstimos ao Estado; 
-Empréstimos sobre títulos a comerciantes. A emissão de notas realiza-se 
de diversas formas, consoante a intervenção do Estado ou não neste 
domínio. 
 
A emissão de notas pode também ser objecto de um monopólio de um 
banco particular ou de um privilégio concedido a um número limitado de 
estabelecimentos. 
 
II- Os bancos comerciais, cujos recursos são fundamentalmente 
representados por fundos que lhes são confiados pela clientela. 
 
III- Os bancos de negócios, que trabalham principalmente com recursos 
próprios e com os de sindicatos associados. 
 
IV- Os bancos mistos, que acumulam as características dos bancos 
comerciais e dos bancos de negócios. 
 
3 . A natureza das operações executadas 
 
Quanto a natureza das operações que executam, temos: 
 
1- Os bancos comerciais que executam as operações bancárias 
correntes: 
 -Recepção e transferência de capitais 
 -Aplicações de fundos 
 -Empréstimos sobre títulos, etc 
 -Compra e venda de moedas e metais preciosos 
 -Operações de bolsa 
 -Guarda e conservação de títulos 
 
2- Os bancos exteriores (comercio externo) que se dedicam sobretudo 
ao financiamento do comercio externo. 
 
3- Os bancos hipotecários, que são especializados em empréstimos e 
garantias imobiliárias. 
 
 
4- Os bancos agrícolas e industriais, que se encarregam de conceder a 
agricultura e a industria o apoio financeiro de que necessitam 
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(créditos de campanha, compras de material, aprovisionamento de 
‘’estocks’’, etc ). 
 
5- Os bancos populares que beneficiam de empréstimos do estado 
para apoiar o pequeno e médio comercio e industria. 
 
 
 
1.2.5 O Negocio Bancário na arena Internacional 
 
As relações internacionais têm tido um desenvolvimento muito 
significativo a nível mundial que os países já não podem resolver os seus 
problemas económicos isoladamente. A interdependência financeira e 
comercial lava a que os problemas económicos sejam discutidos a nível 
global. 
 
Este desenvolvimento internacional implica um aumento igualmente 
significativo dos fluxos entre países, nomeadamente das relações 
comerciais e financeiras. 
É essencial no âmbito dessas relações que os bancos actuam na área 
internacional. Os bancos desempenham o mesmo papel que realizam no 
mercado interno, no mercado internacional. Assim, estes servem de 
principal intermediário entre os agentes económicos residentes e não 
residentes, nas operações que sirvam de suporte as importações e 
exportações resultantes do fluxo de mercadorias, ou seja, captam recursos 
para possibilitar o pagamento de importações, fazem créditos em moeda 
estrangeira, financiam importações e exportações e efectuam cobranças. 
 
Para que estas operações sejam possíveis, e necessários que os bancos 
mantém correspondências nas principais praças financeiras do mundo. E 
através desses colaboradores que os bancos realizam as transacções de 
moedas necessárias aos pagamentos internacionais. Essas transacções são 
efectuadas por débitos e créditos de contas expressas nas diversas 
moedas que os bancos têm junto das filiais, sucursais ou 
correspondentes. 
 Exercícios 
de Auto Avaliação 
 
1- Quais os critérios de classificação dos Bancos? 
Os Bancos podem ser classificados da seguinte maneira: 
• Segundo o papel desempenhado pelo Estado na sua constituição; 
• Segundo a origem dos seus capitais; 
• Segundo a natureza das operações que executam; 
 
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2- Qual e a principal função de um Banco? 
A principal função dos bancos e o comércio de dinheiro. 
 
3- O Banco é uma empresa como qualquer outra. Debruce sobre esta 
afirmação? 
Os bancos diferem-se de outras empresas por possuírem características 
próprias e uma legislação específica. As empresas bancárias sobrevivem de 
recursos de terceiros, isto é, depósitos bancários dos seus clientes que são 
aplicados à concessão de crédito e empréstimos para a geração de 
rendimentos. 
 
4- Refira-se sobre o papel da Banca na arena Económica? 
O Comercio bancário a nível internacional, serve de principal intermediário 
entre os agentes económicos residentes e não residentes, nas operações 
que sirvam de suporte as importações e exportações resultantes do fluxo 
de mercadorias. Os bancos possibilitam o pagamento de importações, 
obtenção de créditos, financiamento das importações e exportações e 
efectuam cobranças. 
 
 
5- Classifique os Bancos segundo segundo o papel desempenhado - pelo 
Estado na sua constituição e a natureza das operações que executam; 
 
Segundo o papel desempenhado pelo estado, os bancos podem ser 
públicos e privados. 
 
Segundo a natureza das operações que executam, elas podem ser: 
Comerciais, hipotecários, agrícolas e industriais, populares e de 
investimentos. 
 
 
 
TEMA II- O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
Unidade Temática: 2.1 O Sistema Financeiro 
 
Às vezes usamos esta designação quando pretendemos referirmo-nos às 
instituições, o que não é totalmente errado. Na verdade, sistema sugere a 
ideia de conjunto em que as instituições são partes integrantes do sistema 
financeiro objecto deste programa. 
 
 
 
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2.1.1 Noção do Sistema Financeiro 
 
O Ministério das Finanças e O Banco de Moçambique são as instituições 
com poderes para gerir as políticas fiscais e monetárias, respectivamente,no quadro dos objectivos macro-económicos definidos pelo Governo. 
Superintendem o funcionamento das instituições financeiras e no caso do 
Ministério das Finanças garante também a necessária coordenação com o 
Banco de Moçambique na apresentação, aos órgãos competentes, de 
projectos de legislação para o sistema bancário. 
 
Assim, o sistema financeiro deve ser entendido como um conjunto que 
integra a POLÍTICA mais as INSTITUIÇÕES com os seguintes objectivos: 
 
POLÍTICA: O sistema financeiro funciona no quadro de uma política 
económica e financeira vigente. Não seria recomendável num regime de 
economia centralmente planificada em que o papel do sector privado é 
irrelevante, predominar as instituições financeiras geridas com base na 
economia de mercado e vice versa. A acontecer seria muito difícil a 
compatibilizacão dos objectivos estratégicos com a afectacão dos meios. 
 
Por exemplo, na década de setenta houve em Moçambique necessidade 
de se restruturar o sistema financeiro para adequá-lo à política então 
vigente. Muitas instituições foram integradas no Banco de Moçambique e 
no então Banco Popular de Desenvolvimento. O Banco Standard Totta, que 
na altura representava uma pequena quota do mercado bancário, 
continuou a operar como única instituição de crédito privada. Podemos 
encontrar na política económica moçambicana os objectivos estratégicos 
constantes do Plano Quinquenal do Governo, o Plano Económico e Social 
e Plano de Accão de Redução da Pobreza Absoluta. 
 
Ainda na política temos os MERCADOS que podem ser monetários onde se 
transaccionam instrumentos de curto e longo prazos. São exemplos o 
Mercado Monetário Interbancário (MMI) e o Mercado Cambial 
Interbancário (MCI) para os instrumentos de curto prazo e a Bolsa de 
Valores para os instrumentos de longo prazo. Um aspecto importante é a 
existência da legislação adequada que permita a fluidez necessária na 
realização das operações no mercado. 
 
INSTITUIÇÕES: As instituições podem ser classificadas segundo a forma de 
propriedade em Públicas e Privadas ou de acordo com o tipo de operações 
que realizam em monetárias e não monetárias. São monetárias aquelas 
que aceitam depósitos e concedem crédito, isto é, criam moeda. As não 
monetárias são todas aquelas que não aceitam depósito e usam fundos 
próprios ou alheios sob forma de títulos financeiros. 
 
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São exemplos das instituições monetárias os bancos comerciais, incluindo 
os microbancos e todos aquelas que por lei forem autorizadas a captar 
poupança para aplicá-la no crédito. Estão enquadradas na classificação de 
instituições não monetárias as seguradoras, as sociedades financeiras 
definidas na lei das instituições de crédito e as microfinanças. Para mais 
informações consultar a apresentação esquemática do sistema financeiro. 
 
 
 
2.1.2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 
 O Sistema financeiro pode ser compreendido como um conjunto de instituições financeiras e 
instrumentos financeiros que visam em última analise, transferir recursos 
dos agentes económicos (pessoas, empresas, governo) superavitário para 
os deficitários. 
Porem, as instituições financeiras podem ser classificadas numa 
perspectiva legal da seguinte forma: 
 
i. Instituiҫões De Crédito - Institutos de 
crédito do estado; 
- Casas bancárias; 
- Bancos comerciais; 
-Instituições especiais de crédito: 
- Bancos de investimento; 
- Caixas económicas; 
- Cooperativas de crédito; 
 
ii. Instituições Auxiliares De Crédito 
- Correctores de fundos e 
- Casas de câmbio; 
 
iii. Instituições de Intermediação Financeira 
Autoridades monetárias 
As Autoridades Monetárias de Moçambique são: 
 Ministério da Economia e Finanças;  Banco 
de Moçambique (Banco Central). 
 
Ministério da Economia e Finanças 
 
O Ministério das Finanças, simultaneamente, Órgão do Governo da 
Republica autoridade monetária nacional. 
 
Na qualidade de Órgão do Governo da Republica, o Ministério da 
Economia e Finanças põe em prática as políticas económico-financeiras 
definidas pelo governo, sendo ajudado pelo Banco de Moçambique. 
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Enquanto autoridade monetária, este Órgão do Governo tem por função, 
por exemplo, negociar acordos e financiamentos externos, tendo como 
consultor o Banco Central e ainda orientar a politica monetária a cambial. 
 
Em resumo, as principais funções do ministério das finanças são: 
 Órgão do governo da Republica 
 Autoridade monetária 
 
Banco de Moçambique 
As principais funções do Banco de Moçambique (Banco Central) são: 
 
Autoridade Monetária 
 
Como autoridade monetária, define e executa a politica monetária e 
cambial. Fá-lo através da orientação e controle das instituições do sistema 
financeiro, regulando assim, o mercado. 
 
A referida orientação e supervisão, consiste em; 
 Estabelecer directivas de actuação das instituições; 
 Fixar o regime das taxas de juro e outras formas de remuneração das 
operações; 
 Estabelecer condicionalismos as operações activas das instituições de 
crédito; 
 
Bancos dos Bancos 
 
E chamado o banco dos bancos, porque: 
 Os bancos depositam ai as suas reservas obrigatórias; 
 Quando um banco tem dificuldades de tesouraria, pode recorrer ao 
Banco Central: Diz-se que é prestamista de última instância, 
relativamente aos bancos. 
 
 
 
 
Consultor do Governo 
 
Como consultor do Governo cabe ao Banco: 
• Prestar informações e pareceres sobre questões de natureza 
financeira e cambial; 
• Aconselhar nas negociações sobre acordos e financiamentos externos; 
• Participar em reuniões “ad hoc” em matéria da política monetária, 
financeira e cambial; 
 
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Emissão de moeda 
• O Banco de Moçambique tem o exclusivo e a obrigação de emissão 
de notas e de moeda divisionária em Moçambique; 
• Banqueiro do Estado; 
• No desempenho desta função, o Banco poderá conceder ao Estado, 
anualmente, crédito sem juros sob forma de conta corrente, em 
Moeda Nacional, até ao montante máximo de 10% das receitas 
ordinárias do Orçamento Geral do Estado arrecadadas no 
penúltimo exercício económico. 
 
Autoridade Cambial 
• O Banco de Moçambique mantém reservas em ouro, prata, platina, 
direitos de saques especiais e divisas o que assegura a solvência da 
moeda; 
• Deste modo, sem autorização expressa do Banco de Moçambique 
e salvo disposição em contrário, não podem ser efectuados 
quaisquer pagamentos externos; 
 
Compete ao Banco, nomeadamente: 
• Definir os princípios reguladores das operações sobre ouro e divisas 
estrangeiras; 
• Fixar os limites das disponibilidades em ouro e divisas a deter pelas 
entidades autorizadas a exercer o comércio de câmbio; 
• Autorizar a abertura de contas em Moeda Nacional por entidades 
não residentes; 
 
 
 
2.1.3. Legislação económica moçambicana 
 
No contexto da legislação económica do país, importa estudar a lei nº 1/99 
de 01 de Novembro, conhecida por lei das instituições de crédito. É esta 
que serve de base da classificação das instituições financeiras inseridas na 
estrutura do sistema financeiro moçambicano. 
 
De conformidade com a lei em apreço, a constituição de instituições de 
crédito (dependências correspondentes, sucursal); instituições auxiliares 
de crédito; instituições de intermediação financeira e instituições especiais 
de crédito na Republica de Moçambique, dependede autorização do 
conselho de ministros, precedida de parecer do banco de Moçambique. A 
constituição de instituições de crédito sob a forma de empresas públicas é 
determinada pelo conselho de ministros. 
 
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Do mesmo modo, e de sublinhar que a constituição de bancos comerciais 
e de estabelecimentos especiais de crédito só pode ser concedida depois 
de observados alguns requisitos seguintes: 
 
• A adoptar a forma de sociedade anónima de responsabilidade 
limitada. 
• A sociedade requerente deve possuir um capital social não inferior 
ao mínimo legalmente previsto, subscrito e realizado. 
• O Conselho Administração ou Direcção da instituição deve ser 
constituído por um mínimo de três membros. 
• Os membros referidos anteriormente devem ser pessoas idóneas 
e de reconhecida competência em matéria monetária e financeira, 
económica ou jurídica e de gestão. 
 
No tange ao funcionamento de filiais, agencias e delegações, a sua 
abertura, como o encerramento destas unidades organizacionais carece de 
autorização especial previa do Banco de Moçambique. 
 
O pedido referente as mesmas será acompanhado dos seguintes 
elementos: 
• Tipo de operação a realizar; 
• Numero de trabalhadores nacionais 
a estrangeiros a empregar; 
 
Relativamente a apreciação do pedido, ter-se-á em conta o seguinte: 
• A capacidade do requerente; 
• O interesse para a economia local; 
E tida como condição da autorização que a soma do capital e fundos de 
reserva da instituição seja adequada a garantia das operações a efectuar 
pela dependência. 
 
Tudo isso leva-nos a concluir que não basta ter uma soma avultada de 
dinheiro para que nos sintamos a altura de abrir um banco ou uma 
sociedade! 
 
Para alem destes requisitos legais e ainda de referir que a instituição deve 
ter por objecto actividades permitidas por lei. Ao fazer apreciação da 
necessidade e oportunidade da instituição, devera ter-se em consideração 
os seguintes critérios: 
 
• A adequação dos objectivos a politica económica do país; 
• Idoneidade dos accionistas fundadores; 
• Suficiência de meios técnicos e recursos financeiros em relação ao 
tipo de operações que pretende realizar; 
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• Possibilidade de melhorar a diversidade ou a qualidade dos serviços 
prestados ao publico e garantir a segurança que lhe forem 
confiados; 
• Compatibilidade entre as perspectivas de desenvolvimento da 
instituição e a manutenção de uma concorrência nos mercados em 
que se propõe exercer a sua actividade. 
 Exercícios 
de Auto Avaliação 
 
1- O que e Sistema Financeiro? 
Sistemas financeiros são um conjunto de instituições – organizações, 
normas, convenções, hábitos de pensamento e de comportamento – 
que definem os instrumentos financeiros, as condições e o 
ambiente/contexto econômico em que os indivíduos/organizações 
estabelecerão as transacções financeiras; 
 
2- Quem são as autoridades monetárias em Moçambique? As 
autoridades monetárias de Moçambique são: O Banco de 
Moçambique e o Ministério da Economia e Finanças. 
 
3- Quais as funções do Ministério da Economia e Finanças e como 
desempenha cada uma delas; 
O Ministério da Economia e Finanças põe em prática as políticas 
económico-financeiras definidas pelo governo, sendo ajudado pelo 
Banco de Moçambique. 
 
4- Indique as funções do Banco de Moçambique e caracterize a função 
de Banco dos bancos e Autoridade monetária; 
As funções do Banco de Moçambique são: Autoridade Monetária, Banco 
dos Bancos, Consultor do Governo, autoridade cambial, emissor da moeda. 
 
O Banco de Moçambique é chamado o banco dos bancos, porque: 
• Os bancos depositam aí as suas reservas obrigatórias; 
• Quando um banco tem dificuldades de tesouraria, pode recorrer ao 
Banco Central: Diz-se que é prestamista de última instância, 
relativamente aos bancos. 
 
Como autoridade Cambial: 
• O Banco de Moçambique mantém reservas em ouro, prata, platina, 
direitos de saques especiais e divisas o que assegura a solvência da 
moeda; 
• Deste modo, sem autorização expressa do Banco de Moçambique 
e salvo disposição em contrário, não podem ser efectuados 
quaisquer pagamentos externos; 
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33 
 
 
 
5- De acordo com a lei 1/99 de 01 de Novembro, a constituição dos 
bancos comerciais de estabelecimento comerciais de Crédito 
apenas pode ser concedida mediante cumprimento de 
determinados requisitos, quais? 
Os requisitos são: 
• A adoptar a forma de sociedade anónima de responsabilidade 
limitada. 
• A sociedade requerente deve possuir um capital social não inferior 
ao mínimo legalmente previsto, subscrito e realizado. 
• O Conselho Administração ou Direcção da instituição deve ser 
constituído por um mínimo de três membros. 
• Os membros referidos anteriormente devem ser pessoas idóneas e 
de reconhecida competência em matéria monetária e financeira, 
económica ou jurídica e de gestão. 
 
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TEMA III- O PATRIMÓNIO E GESTÃO DOS ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
 
 
3.1 O Património nas Empresas Bancárias 
 
Fontes de Financiamento ou de Recursos nos Estabelecimentos Bancários 
 
Toda e qualquer empresa, seja individual ou colectiva, possui um conjunto 
variado de elementos indispensáveis ao desenvolvimento da sua 
actividade e a satisfação de um certo número de necessidades 
relacionadas com aquele desenvolvimento. 
 
 Assim, a composição do património de um banco reflecte basicamente a 
sua actividade que se traduz na captação de recursos, na aplicação dos 
mesmos e na intermediação. O Banco, como qualquer empresa possui 
recursos próprios que são, nomeadamente: 
 
• Capital social investido na empresa pelos 
accionistas; 
• Reservas (lucros retidos de anos anteriores); 
* Legais; 
* Estatutárias; 
* Livres; 
 
• Resultados transitados de exercícios 
anteriores; 
 
• Resultados do exercício (lucros no 
exercício); 
 
Os fundos próprios de um banco, por mais avultados que sejam, não serão 
suficientes para atingir os seus objectivos. 
 
Este necessita de Capitais ou recursos alheios cuja fonte principal são os 
seus clientes. Os referidos recursos são os seguintes: 
 
• Dividas para as Instituições de Crédito: * 
Depósitos das Instituições de crédito; 
* Empréstimos das Instituições de crédito; 
 
• Dívidas para com clientes: 
* Depósitos dos clientes; 
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35 
 
* Empréstimos dos clientes; 
 
• Débitos representados por título: 
Certificado de depósitos da própria 
IC; 
 
 Outros Passivos: Fornecedores (credores); 
 
• Contas de Regularização: Juros a pagar de 
depósitos na IC; 
 
• Provisões: Para riscos gerais de crédito; 
 
 
 
3.2 A Gestão nos Estabelecimentos Bancários 
 
A principal característica da actividade bancária é comércio do dinheiro, por 
isso os bancos preocupam-se sobremaneira da gestão dos recursos que 
lhes foram confiados pela clientela colocando-os a disposição dos que 
deles precisam. 
Na verdade, eles devem fazer render o capital investido no negócio e ainda 
os fundos dos seus clientes a quem paga um juro. Esta procura de maior 
lucro assenta na produtividade e na liquidez. 
 
A produtividade ou rentabilidadeé a relação entre um capital e o seu 
rendimento bruto ou líquido. Esta relação varia directamente com a 
duração e o risco de empréstimo. 
A liquidez é a qualidade que possui os elementos do activo de um banco de 
poderem ser realizados, isto é, convertidos em dinheiro num dado período. 
 
 
3.2.1 Componentes de Liquidez 
 
As empresas bancárias precisam estar a todo momento aptos a satisfazer 
os pedidos dos depositantes. Nenhum banco está em condições de 
reembolsar, de uma só vez em determinado dia, a totalidade dos seus 
depósitos, porem esta eventualidade só pode surgir em circunstâncias 
muito especiais. (deve tomar em consideração a lei dos grandes números) 
Apesar de tudo, os bancos prudentes têm-se esforçado por conservar: * 
Uma parcela dos seus fundos liquido para responder aos reembolsos 
quotidianos (caixa); 
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36 
 
* 
Uma outra parcela rapidamente realizável, isto é, susceptível de ser 
convertida em dinheiro no prazo máximo de 48 horas, constituindo o que 
se chama os componentes da liquidez de primeiro grau. 
 
Caixa e os Componentes de Liquidez do primeiro grau 
Incluem-se, geralmente, neste tipo de aplicações, as seguintes rubricas: 
 
• O dinheiro de cofre; 
• Os saldos credores no Banco Central e nos outros bancos; 
• Os cupões vencidos; 
• Os saldos credores nos correspondentes (em países de moeda 
convertível); 
• As letras em carteira imediatamente redescontáveis no Banco Central; 
• Os cupões vendáveis a três meses (cupões descontáveis). 
 
Estas aplicações devem permitir aos Bancos fazer face ao reembolso dos 
depósitos a ordem ou pré-aviso que possam eventualmente ser 
reclamados. 
 
Componentes de Liquidez do Segundo Grau 
 
São representados por créditos ou por haveres cuja realização e um pouco 
mais lenta, Podendo atingir semanas ou meses. Eis a sua enumeração por 
ordem cronológica das suas possibilidades de mobilidade: 
 
• Os receptores sobre títulos; 
• Os empréstimos sobre títulos; 
• Os empréstimos sobre mercadorias; 
• As promissórias; 
• As letras não redesdobráveis; 
• As contas correntes; 
 
Que, segundo o seu grau de exigibilidade, constituem as aplicações 
normais, quer dos fundos depósitos a ordem ou com pré-aviso, quer do 
fundos depositados a prazo mais longo. 
 
Componentes de Liquidez do terceiro grau 
 
Trata-se de imobilizações. De acordo com a fórmula imaginada por Rey 
Alvarez, trata-se da ultima muralha que não pode ser demolida sem que 
seja destruída a própria instituição bancária. Estes compreendem: 
 
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37 
 
I- A carteiras de títulos, que só constitui propriamente uma imobilização 
quando contem valores de difícil realização; 
 
II- As participações financeiras, industriais ou comerciais, que são quotas 
em empresas, participações em sindicatos financeiros, operações de 
bolsa em curso de realização, etc. 
 
III- Os imóveis, instalações; estes dois últimos são amortizados, em regra, 
desde que o seu primeiro ano de existência no banco e ainda a medida 
que forem sendo adquiridos. 
 
E nestas aplicações que os bancos investem uma grande parte dos seus 
capitais próprios (e capitais adquiridos a longo prazo). 
 
 
 
 
3.2.2 Produtos Bancárias Tradicionais 
 
A gestão dos estabelecimentos bancários depende de duas operações 
fundamentais. As chamadas Operações Passivas e Operações Activas. As 
Operações Passivas são aquelas através das quais os bancos conseguem 
recursos em moeda, para as suas transacções com terceiros (Produtos 
bancários de captação de fundos, geralmente designados por depósitos), 
ao passo que as activas os bancos empregam esses recursos monetários 
para a obtenção de resultados (Produtos bancários de concessão de fundos 
ou créditos bancários). 
 
Assim, as operações que dão margem de renda são as activas, porque e 
no emprego desses recursos que estes obtém as suas maiores fontes de 
renda. 
 
Existem ainda as operações acessórias, nas quais os bancos 
desempenham apenas as funções de mandatários ou depositários de 
valores de terceiros. Estas trazem para o banco a vantagem de aumentar 
o número de clientes, desde que os serviços prestados sejam do agrado 
dos mesmos. 
 
Actualmente, podemos encontrar uma gama variada de depósitos e 
créditos mas no essencial são todos idênticos ou substitutos. Os bancos 
procuram introduzir pequenas variáveis de diferenciação, tais como: taxas 
juros diferentes, diferenças nas condições de movimentação; saldos 
mínimos de abertura diferentes, garantias etc.. 
 
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38 
 
Essas varáveis são normalmente introduzidos para satisfazer as 
necessidades de um determinado segmento de mercado. 
 
Operações activas: 
• Abertura de crédito, simples e em conta-corrente; • Desconto de títulos; 
• Concessão de crédito rural; 
• Concessão de empréstimo para capital de giro; 
• Depósitos interfinanceiros; 
• Operações de repasses e refinanciamentos 
• Concessões de financiamentos de projectos do Programa de Fomento à 
Competitividade Industrial. 
 
Operações Passivas 
• Depósitos a vista (de pessoas físicas ou jurídicas); 
• Depósitos a prazo fixo (de pessoas físicas ou jurídicas); 
• Obrigações contraídas no país e no exterior relativas a repasses e 
refinanciamentos; 
• Emissões de certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDIs); • Ordens 
de pagamento; 
• Redesconto e empréstimo ao banco Central; 
 
Operações Acessórias 
• Recebimento de conta de luz, água, telefone, e.t.c. 
• Custódia de valores; 
• Aluguer de cofres; 
• Transferência de numerário de uma praça para outra; 
 
Exercícios de Auto Avaliação 
 
1- Como é composto o património dos Bancos? 
 
2- Fale sobre os componentes de Liquidez dos Bancos; 
Os componentes de liquidez dos bancos consistem na capacidade dos 
bancos em gerar recursos financeiros para fazer face as suas obrigações 
imediatas. Estes são divididos em três categorias˸ componentes de liquidez 
do primeiro grau, segundo e terceiro grau. 
 
3- Em que consiste as operações Activas, Passivas e Acessórias dos 
Bancos? 
 
As operações activas são aquelas, pelas quais os bancos empregam 
recursos monetários para a obtenção de resultados (Produtos bancários de 
concessão de fundos ou créditos bancários). 
ISCED - 
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As Operações Passivas são aquelas através das quais os bancos conseguem 
recursos em moeda, para as suas transacções com terceiros (Produtos 
bancários de captação de fundos, geralmente designados por depósitos). 
Enquanto as operações acessórias, são aquelas nas quais os bancos 
desempenham apenas as funções de mandatários ou depositários de 
valores de terceiros. 
 
As operações activas, constituem as que geram mais recursos porque é no 
emprego desses recursos que elas obtêm as suas maiores fontes de renda. 
Enquanto que as operações acessórias trazem para o banco a vantagem de 
aumentar o número de clientes, desde que os serviços prestados sejam do 
agrado dos mesmos. 
 
4- Quais são os produtos Bancários que mais geram rendimentos? Os 
produtos bancários que geram mais recursos são: 
 
• Abertura de crédito, simples e em conta-corrente; 
• Desconto de títulos; 
• Concessão de crédito rural; 
• Concessão de empréstimo para capital de giro; 
• Depósitos interfinanceiros; 
• Operações de repasses e refinanciamentos 
• Concessõesde financiamentos de projectos do Programa de Fomento à 
Competitividade Industrial. 
Exercícios 
 
1- Como e composta a massa monetária em circulação e quem controla a 
sua evolução? 
 
2- Os bancos realizam essencialmente dois tipos de operações. Em que 
consistem e qual delas é mais importante? 
 TEMA 
IV- O DEPOSITO BANCÁRIO 
 
 
5.1 O Depósito 
Os depósitos bancários consistem em operações pela qual um indivíduo, 
por um período determinado ou não, com ou sem benefício de juros, 
fundos que poderá utilizar livremente. Ou seja, 
Um depósito bancário é o acto de entrega de fundos de um depositante a 
um depositário. 
 
Intervenientes 
Os intervenientes do depósito Bancário são: 
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40 
 
O 
depositante – o cliente; 
 
O depositário – o banco; 
 
A constituição de um depósito implica sempre um contrato entre os dois 
intervenientes, o qual tem inicio no momento de abertura da conta 
materializando-se através de ficha de assinaturas. 
 
O contrato é uma relação jurídica, uma relação regulamentada pela lei. 
Assim, as duas partes ficam, legalmente, com determinadas obrigações: 
• O Banco, por exemplo, torna-se responsável pelos bens que lhes 
foram entregues; 
 
• O cliente, por efectuar movimentos apenas nas condições 
acordadas; 
 
 
5.1.1Natureza dos Depósitos 
 
 
Do ponto de vista Económico 
 
 • Entre os depósitos confiados o banco pode distinguir: 
 
Capitais destinados a ser consumido num futuro próximo, isto é, que 
foram depositados por particulares, visando pagamentos posteriores e, 
sobretudo, por comerciantes e indústria que pretendem utilizar para 
liquidação das suas dívidas os instrumentos bancários, e para tal, 
depositam num Banco o fundo de maneio; 
 
Capitais em busca de colocação provisória, isto é, somas depositados nos 
bancos provisoriamente, até serem investidos por outra forma. 
 
 
Capitais em busca de colocação definitiva – representado fundos 
economizados por pessoas desejosas de assegurar materialmente o seu 
futuro e que procuram, simultaneamente, rendimento e segurança 
 
2- Do ponto de vista jurídico 
 
Dum modo geral, os depositantes podem classificar-se duas categorias: 
 
ISCED - 
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41 
 
• Os depósitos regulares – aqueles que se caracterizam pelo facto de o 
depositário ser obrigado a guardar as coisas recebidas e a restitui-las, tal 
qual como lhes foram entregues, ao depositante na data 
convencionada. Ex: Deposito de jóias, de títulos nominativos, e.t.c.; 
 
• Depósitos irregulares – em relação aos quais os o depositário é obrigado 
a restituir o valor em dinheiro igual ao recebido. Os depósitos de fundos, 
de acordo com certos autores, devem ser incluídos nesta categoria. 
 
 
 
5.1.2 Classificação dos Depósitos 
 
Os depósitos podem se classificar: 
• Quanto a exigibilidade ou 
finalidade; 
• Quanto ao depositante; 
 
Quanto a exigibilidade ou finalidade. 
 Depósito a ordem; 
 Depósito a pré-aviso; 
 Depósitos a prazo; 
 Depósitos obrigatórios; 
 Depósitos de caução; 
 
Depósito a ordem – são depósitos reembolsáveis, a todo momento, pelo 
depositário a pedido do depositante; 
 
Depósito com pré-aviso – Trata-se de uma modalidade de depósito em que 
o depositante se compromete, a não proceder a levantamentos sem avisar 
previamente a instituição de crédito. O depósito com pré-aviso funciona 
relativamente aos créditos, duma forma análoga `a dos depósitos `a 
ordem, isto é, depósito inicial poder-se-ão acrescentar outras entregas, 
que poderão vencer o mesmo juro. 
 
Depósito a prazo – é uma modalidade do depósito, através da qual o 
depositante, em princípio, apenas poderá dispor do montante entregue, 
no prazo acordado com o banco aquando da celebração do contrato; 
 
Quanto ao depositante 
 
Residentes 
• Instituições monetárias (bancos); 
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42 
 
• Instituições financeiras não monetárias (seguros); 
• Estado (governo central, governos provinciais); 
• Empresas estatais; 
• Cooperativas; 
• Particulares (inclui a população); 
 
 Não Residentes 
• Bancos no estrangeiro; 
• Outras instituições financeiras estrangeiras; 
• Embaixadas; 
• Outros organismos financeiros internacionais; • Emigrantes; 
• Empresas estrangeiras (com sede no estrangeiro); 
• Outros não residentes; 
 Exercícios 
de Auto Avaliação 
 
1- O que são Depósitos? 
É uma operações pela qual um indivíduo confia ao Banco, por um período 
determinado ou não, com ou sem benefício de juros, fundos que poderá 
utilizar livremente. 
 
2- Quem são os intervenientes dos depósitos? 
Os intervenientes do depósito Bancário são: o depositante – o cliente; e o 
depositário – o banco; 
 
3- Classifique os depósitos quanto a exigibilidade e finalidade Quanto 
a exigibilidade ou finalidade os depósitos podem ser: Depósito a ordem, a 
pré-aviso e depósitos a prazo; 
 
 
 
5.1.3 Contabilização dos Depósitos 
 
i) Pela Recepção dos Depósitos para conta de uma pessoa singular ou 
colectiva; A débito: Caixa 
A crédito Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros 
Residentes no país / EE/EP/POP. 
 
ii) Depósito em numerário para crédito da conta de uma pessoa 
singular ou colectiva noutra dependência do próprio banco 
 
 • Na dependência originária. 
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 A 
 débito: Caixa 
A crédito: Sede dependências – Conta efectiva - MOEDA 
NACIONAL. 
 
 • Na dependência destinatária 
A débito: Sede e Dependências 
A crédito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros Residentes 
no país / EE/EP/POP. 
 
iii) Depósito de cheque Moeda Nacional- sobre a própria dependência 
para crédito da conta de uma pessoa singular ou colectiva na 
mesma dependência; 
 
 Pelo deposito de cheque sobre o próprio Banco 
A débito: Valores a cobrar – Moeda Nacional - Cheques sobre o 
próprio Banco; 
 
A crédito: Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país / EE/EP/POP. 
 
 Pela Cobrança 
A débito: Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros Residentes no 
país / EE/EP/POP. 
 
A crédito: Valores a cobrar sobre o próprio banco; 
 
 
iv) Depósito de cheque em Moeda Nacional para outra dependência 
do mesmo banco 
 
 Na dependência originária 
 A débito: Valores a cobrar sobre o próprio banco; 
A crédito: Sede dependências – Conta efectiva – MOEDA 
NACIONAL 
 
 Pela cobrança de cheque na própria dependência 
A débito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros 
Residentes no país / EE/EP/POP. 
A Crédito: Valores a cobrar sobre o próprio banco. 
 
Na dependência destinatária do Banco A 
 
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44 
 
Pela recepção de depósito de outra dependência ou pelo registo do 
depósito recebido de outra agencia. 
 
A débito: Sede dependências – Conta efectiva - MOEDA 
NACIONAL 
A crédito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros 
Residentes no país / EE/EP/POP. 
 
v) Depósito de cheque em MOEDA NACIONAL sobre outra 
dependência do própria , para crédito de uma conta na própria 
dependência, 
 
 Na dependência originaria - Beira 
Pelo depósito do cheque sobre o próprio Banco 
A débito: Valores a cobra – cheque sobreo próprio Banco A 
crédito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros Residentes 
no país / EE/EP/POP. 
 
Pelo envio de Remessa 
A débito: Sede dependência -conta efectiva 
A crédito: Valores a cobrar / Cheques a cobrar sobre o próprio banco; 
 
 Dependência destinatária (Tete) 
Pelo cobrança de cheque sobre o Banco 
 
A débito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros Residentes 
no país / EE/EP/POP. 
A crédito: Sede dependências – Conta efectiva –MOEDA NACIONAL 
 
vi) Depósito de cheque em Moeda Nacional sobre outro Banco da 
praça 
para crédito de uma conta na própria dependência ; 
 
Pelo depósito de cheque sobre outro Banco na praça 
 A débito: Valores a cobrar/- Cheque sobre outros bancos; 
A crédito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros Residentes 
no país / EE/EP/POP. 
 
Pela remessa do cheque para compensação 
A débito: Compensação de valores 
A crédito: Valores a cobrar/- Cheque sobre outros banco; 
 
 
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45 
 
vii) Depósito de cheque em MOEDA NACIONAL sobre outro Banco de 
outra praça (local) para crédito de uma conta na própria 
dependência; 
 
Na dependência originária 
Pelo depósito de cheque sobre outro banco 
A débito: Valores a cobrar MOEDA NACIONAL -Cheque sobre outro banco; 
A crédito: Depósito à ordem – MOEDA NACIONAL – Outros Residentes no 
país / EE/EP/POP. 
 
Pelo depósito do cheque à dependência do próprio banco na área de 
compensação 
A débito: Sede dependência conta efectiva – MOEDA NACIONAL; 
A crédito: Valores a cobrar MOEDA NACIONAL- cheque sobre outro Banco; 
 
Na dependência destinatária 
Pela recepção do cheque sobre outro banco 
A débito: Valores a cobra – MOEDA NACIONAL – cheque sobre outro 
banco; 
A crédito: Sede dependência Conta efectiva - MOEDA NACIONAL. 
 
Pelo envio de cheque para compensação 
A débito: Compensação de valores 
A crédito: Valores a cobrar MOEDA NACIONAL- Cheques sobre outros 
bancos; 
 Exercícios 
de Auto Avaliação 
 
I- Contabilização dos depósitos 
 
1- António Nobre acaba de levantar 200.000,00 em numerário pago 
no caixa 2 do Banco A -Beira onde é cliente. 
 
2- Suraia Gomes depositou 250.000,00 na Agência do Banco A -Beira 
para crédito do Senhor Mário José cliente do mesmo Banco na agência de 
Quelimane 
 
Requere-se: 
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46 
 
a) 
Lançamento das operações no diário; 
 Beira, Agência do Banco A 
 
Caixa 200.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país /POP- António Nobre 
200.000,00 
 P/ depósito em numerário 
-----------------------//-------------------- 
Na Agencia do Banco A Beira 
 
Caixa 250.000,00 
 Sede dependências – Conta efectiva - Moeda 
Nacional- 250.000,00 
 P/ depósito na agencia do Banco 
A na Beira 
 
No Banco A - Quelimane 
Sede e Dependências 250.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda 
Nacional – Outros Residentes no 
250.000,00 país /POP- Mário José. 
P/ Credito a conta do Mário José 
 
 
II- O Banco B, realizou durante o dia 05 de Agosto as seguintes 
operações: 
 
1- Augusto Santos depositou 300.000,00mt no Banco B nesta cidade, 
para crédito da Conta Sol & Mar,lda aberta na própria dependência; 
 
2- Abílio Antúnes fez um depósito de 150.000,00 no Banco B, na 
cidade da Beira para crédito da sua conta na cidade de Chimoio; 
 
3- Ana Costa efectuou depósito de um cheque do mesmo Banco no 
valor de 40.000,00 para crédito da conta do INSS, uma instituição 
pública na Beira. 
 
 
Pretende-se: 
a) Lançamento das operações no diário: 
Resolução 
 
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 Beira, 05 de Agosto 
 
Caixa 300.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional 
– Outros Residentes no país /EP- INSS 
300.000,00 
 P/ depósito em numerário 
--------------------------2-------------------- 
Na Agencia do Banco B Beira 
 
Caixa 150.000,00 
 Sede dependências – Conta efectiva 
- Moeda Nacional- 150.000,00 
 P/ depósito na agência do Banco B na Beira 
 
No Banco B - Chimoio 
Sede e Dependências 150.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional 
– Outros Residentes no país /- Mário 
José. 150.000,00 
 P/ Crédito a conta do Abílio 
Antunes 
-------------------------3--------------------- 
Valores a cobrar – Moeda Nacional - 
400.000,00 
Cheques sobre o próprio Banco 
 Depósito à ordem – Moeda 
Nacional – Outros Residentes no país / 
EE-INSS 400.000,00 
P/ depósito de cheque sobre o próprio Banco 
 
 Cobrança do cheque 
Depósito à ordem – Moeda Nacional – 
Outros Residentes no país 400.000,00 Valores a cobrar 
sobre o próprio 
banco; 400.000,00 
 P/ cobrança do cheque no mesmo banco 
-------------------------4---------------------- 
 
 
 
 
 
 
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48 
 
 III. 
1- António Cândido depositou hoje no Banco A, um cheque de 
100.000,00 no mesmo Banco para crédito da conta de Sara Lima Lda., 
cliente do Banco A; 
 
2- Santos Salazar fez um depósito de cheque de 250.000,00 no Banco 
A em Pemba, saque da mesma dependência para crédito da conta de 
Marinha Lda., cliente do Banco A na cidade da Beira. 
 
3- António Santos acaba de depositar no Banco A nesta cidade um 
cheque de 320.000,00, saque da mesma dependência para crédito de 
Seguro Moçambique, SA em Maputo. 
 
4- José Maria depositou hoje no Banco A, um cheque de 800.000,00 
saque do Banco B na mesma cidade para crédito da conta da Cooperativa 
dos Moradores de Ndunda, cliente do Banco A nesta cidade. 
 
5- João Nunes, depositou na agência do Banco A em chimoio um 
cheque de 500.000,00 saque do Banco B, na cidade de Maputo para 
crédito da conta do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Humano 
no Chimoio. 
 
Pretende-se: 
a) Lançamento das operações no diário: 
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 Valores a cobrar – Moeda Nacional - 
Cheques sobre o próprio Banco 
100.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país / EP- Sara Lima, Lda 
100.000,00 
P/ depósito de cheque sobre o próprio Banco 
 
 Cobrança do cheque 
Depósito à ordem – Moeda Nacional 
– Outros Residentes no país, POP- António Candido 
100.000,00 
 Valores a cobrar sobre o próprio 
banco; 100.000,00 
P/ cobrança do cheque no mesmo banco 
----------------------2-------------------- Na 
dependência originária 
 Valores a cobrar sobre o próprio banco; 
250.000,00 
Sede dependências – Conta efectiva – Moeda 
Nacional 
P/ Depósito do cheque 250.000,00 
 
 Pela cobrança de cheque na própria 
dependência 
 Depósito à ordem – 
 Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país POP- Angela Salazar. 
250.000,00 
 Valores a cobrar sobre o próprio 
250.000,00 banco. 
 P/ cobrança do cheque 
 
Na dependência destinatária do 
Banco A 
 Sede dependências – Conta efectiva/ 
Moeda Nacional 250.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentesno 250.000,00 país EP- Marinha, Lda. 
P/ crédito na conta do cliente -- ------------ ---------3--
----------------- 
Na dependência originária 
Valores a cobrar sobre o próprio 
320.000,00 banco; 
ISCED - 
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50 
 
 
Sede dependências – Conta 320.000,00 
efectiva – Moeda Nacional P/ 
deposito do cheque 
ISCED - 
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51 
 
 Pela cobrança de cheque na própria 
dependência 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país POP- António 
Santos. 320.000,00 
A Crédito: Valores a cobrar sobre o 
320.000,00 próprio banco. 
 P/ desconto do cheque 
 
 Na dependência 
 destinatária do 
Banco A-Maputo 
 
Pela recepção de depósito de outra 
dependência ou pelo registo do depósito recebido de outra 
agência. 
 
Sede dependências – Conta efectiva - Moeda Nacional 
320.000,00 
 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país / EP- Seguro 
320.000,00 
Moçambique 
------------------- 4 -------------------- Pelo 
depósito de cheque sobre outro Banco na praça 
Banco A 
Valores a cobrar/- Cheque sobre outros bancos; 
800.000,00 
 Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros 
Residentes no país - Cooperativa 
dos moradores de Ndunda 800.000,00 
 
Compensação de valores 
 Valores a cobrar/- Cheque sobre outros banco - 
800.000,00 
 P/ remessa do cheque para 
800.000,00 
compensação 
-----------------------5----------------- 
Na dependência originária-Chimoio 
 
Valores a cobrar Moeda Nacional - Cheque sobre 
outro banco; 500.000,00 
ISCED - 
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52 
 
 
Depósito à ordem – Moeda Nacional – Outros Residentes no país / 
EE/EP/POP. 
500.000,00 
 P/ Pelo depósito de cheque sobre outro banco 
 
 
 
 
Sede dependência / Conta efectiva – Moeda 
Nacional; 500.000,00 
 Valores a cobrar Moeda Nacional- cheque sobre 
outro Banco- Ministério de 
Agricultura e Desenvolvimento 
Humano -Chimoio 500.000,00 
 P/ Pelo depósito do cheque à 
dependência do próprio banco na área de 
compensação 
 ---------------------- Na 
dependência destinatária-Maputo 
 
Valores a cobra – Moeda Nacional cheque sobre 
outro banco; 500.000,00 Sede 
dependência Conta efectiva - Moeda Nacional. 
500.000,00 
P/ Pela recepção do cheque sobre outro banco 
 
Compensação de valores 500.000,00 
 Valores a cobrar Moeda Nacional- Cheques sobre 
outros bancos; 
500.000,00 • P/ Pelo envio de cheque para 
compensação 
 
 
 
 
Exercícios 
I- Contabilização dos depósitos 
 
1- Augusto Martins depositou 300.000,00mt no Banco A nesta cidade, 
para crédito da Lua e Sol,Lda aberta na própria dependência; 
2- Abílio Sarmento fez um depósito de 150.000,00 no Banco A, na cidade 
da Beira para crédito da sua conta; 
ISCED - 
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53 
 
3- Ana Costa efectuou esta manhã um depósito de 40.000,00 no Banco A 
para crédito da conta do INSS, uma empresa instituição pública na 
Beira. 
4- Safira Campos, empregada da empresa Mar e Férias,Lda situada na 
Beira, depositou no Banco A importância de 200.000,00 referente a 
receita do dia anterior. 
 
Pretende-se: 
b) Lançamento das operações no diário: 
 
 
II. 1- José Ramos empregado da Empresa águas da Beira EE efectuou esta 
manhã um depósito de 120.000,00 no Banco A- Beira para crédito da conta 
Minas de ouro - EE aberta no mesmo Banco em Chimoio; 
 
2-António Cândido depositou hoje no Banco A, um cheque de 100.000,00 
no mesmo Banco para crédito da conta de Multi Service, Lda., cliente do 
Banco A; 
 
3- Santos Marcos fez um depósito de cheque de 250.000,00 no Banco A em 
Pemba, saque da mesma dependência para crédito da conta de Marinha 
Lda., cliente do Banco A na cidade da Beira. 
 
4 - António Santos depositou no Banco A nesta cidade um cheque de 
320.000,00 saque do mesmo Banco no Maputo, para crédito da conta do 
Sara Shopping, Lda. 
 
5- Ângela Carlos depositou um cheque de 800.000,00 no Banco A saque de 
outro Banco na mesma cidade para crédito da conta de Vilma Soares 
cliente do Banco A nesta cidade. 
a) Lançamento das operações no diário: 
 
 
UNIDADE Temática: 5.2 Concessão de Créditos 
 
 
 
5.2.1 Desconto de Letras e Livranças 
 
A letra é um título de crédito à ordem, sujeito a formalidades, através das 
quais uma pessoa sacador – ordem à outra , que lhe pague a si ou a terceiro 
– tomador – uma certa importância em deter minada data. 
 
A Livrança é um documento através do qual o subscritor ou signatário se 
compromete a pagar a um beneficiário ou à ordem deste um determinado 
ISCED - 
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54 
 
valor (valor nominal da livrança) numa determinada data (data de 
vencimento). 
 
A operação de letras caracteriza-se pelo facto de um cliente do Banco, 
possuidor de uma letra sacada sobre terceiro solicitar ao banco o 
adiantamento do valor antes da data do vencimento. 
 
 Cálculos referente a desconto 
J = C*n*i / 365 
Encargos = taxa de encargo * valor facial da letra 
Desconto = valor facial da letra – (Juros + Encargos) 
 
 Pelo desconto da Letra e Livrança: 
A débito: Desconto de letras e Livrança 
A crédito: Deposito a ordem – Moeda Nacional - Outros residentes 
EE,EP,Pop. 
 Receitas antecipadas – Juros de desconto; 
 Proveitos bancários diversos (Portes); 
 
 Pela mensualização ou imputação mensal dos juros A débito: 
Receitas antecipadas – Juros de desconto; 
A crédito: Juros de crédito concedido -Juros de desconto; 
 
 Pela liquidação ou Pagamento de uma livrança na data do 
vencimento descontada; 
A débito: Caixa 
A crédito: Desconto de letras e livranças. 
 
A crédito: Juros de crédito concedido -Juros de desconto; 
 
 
Em caso de não pagamento de efeitos comerciais (letras e livranças) 
procede-se a sua transferência para conta – Letras e livranças vencidas em 
virtude de falta de pagamento na data de vencimento; 
 
A débito: Letras e livranças vencidas. 
A crédito: Descontos de letras e livranças. 
 
 Os efeitos comerciais devolvidos não deverão permanecer mais do que 3 
meses após o vencimento sem que sejam transferidos para as contas - 
Crédito de mora ou - Crédito de cobrança duvidosa, o que origina o 
seguinte lançamento: 
 
A débito: Crédito de mora ou 
ISCED - 
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55 
 
 Crédito de cobrança duvidosa A crédito: Letras 
e livranças vencidas. 
 
Em caso de uma letra descontada que se destina a ser cobrada noutra 
praça teremos: 
 
 • Pela recepção da letra a ser descontada noutra praça; 
A débito: valores de conta sede e dependências/ letras a cobrança 
A crédito: credores de sua conta/ sede e dependência / letras a cobrança 
 
 Pelo desconto da letra 
A débito: Desconto de letras e livranças 
A crédito: Deposito a ordem, Moeda Nacional 
 Receitas antecipadas - Juros de desconto; 
 Proveitos bancários 
 Comissões de transferênciaNo local da cobrança da letra 
Pela recepção da letra 
A débito: valores de sua conta/ sede e dependência / letras a cobrança 
A crédito: 0810-valores de conta sede e dependências/ letras a cobrança 
 
 • Pelo recebimento do cliente 
A débito: 40-Caixa 
A crédito: 600- Sede e Dependência 
 
De regresso ao remetente da letra 
 Pela recepção de aviso de crédito confirmando a cobrança da letra 
A débito: - Sede e Dependência; 
A crédito: - Desconto de letras e livranças; 
Empréstimo em conta corrente / conta corrente caucionada 
 
 
 
 
5.2.2 Emprestimo em Comta Corrente 
 
Os empréstimos em conta corrente consiste numa modalidade de 
concessão de crédito em que mediante contrato com o beneficiário, este 
fica autorizado, durante um 
determinado prazo e até um certo limite, utilizar o valor que lhe for 
disponibilizado pelo banco. 
 
O Crédito em Conta Corrente permite movimentações a débito 
ISCED - 
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56 
 
(utilizações) e a crédito (amortizações), efetuadas por transferência de e 
para a conta à ordem, de acordo com as instruções do cliente; 
Esta utilização normalmente implica o pagamento dos seguintes encargos: 
• Comissões pela abertura do crédito; 
• Juros em função da quantia utilizada; 
• Comissão de imobilização aplicada a parte 
do crédito não utilizado; 
 
Pela utilização do crédito 
A débito: Empréstimo em conta corrente 
A crédito: Deposito a ordem/Moeda Nacional / Outros residentes no pais 
 
Pela cobrança de juros e comissões em conta corrente 
A débito: Empréstimo em conta corrente 
A crédito: Juros em conta corrente 
 Comissões de imobilizados 
 Comissões de créditos abertos; 
 
Pela hipoteca do bem imobilizado favor do Banco 
A débito: Valores recebidos de caução/hipotecas 
A crédito: credores de valores de caução recebidos por hipoteca 
 
Pela liquidação do empréstimo 
A débito: Deposito a ordem/ Moeda Nacional/ Outros residentes no país 
 EE/EP/Pop. OU Caixa 
A crédito: Empréstimo em Conta corrente 
 
Se o crédito não for liquidado dentro do prazo estabelecido deve-se 
transferir para “crédito em mora” ou “crédito de cobrança duvidosa” 
conforme os prazos previstos no âmbito do plano de contas do sistema 
bancário. 
 
No entanto o lançamento será: 
A débito: Créditos de mora ou Créditos de cobrança duvidosa 
A crédito: Empréstimo em conta corrente 
 
 
 
 
5.2.3 Redescontos 
 
O redesconto é uma operação efectuada pelas instituições de crédito junto 
do Banco de Moçambique ou Banco central. Este consiste num 
instrumento de controle monetário. 
ISCED - 
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57 
 
 
Sao chamados empréstimos de assistência à liquidez, utilizados pelos 
bancos comerciais somente quando existe uma insuficiência de caixa (fluxo 
de caixa); 
 
Quando o Banco Central deseja injetar dinheiro no mercado, ele baixa a 
taxa de juros para estimular os bancos comerciais a pegar estes 
empréstimos. E quando o Banco Central tem por necessidade retirar 
dinheiro do mercado, as taxas de juros concedidas para estes empréstimos 
são altas, desestimulando os bancos comercias a pegá-los; 
 
 No Banco Comercial 
Pela realização da operação de redesconto o banco comercial fará: 
A débito: Deposito a ordem - Moeda Nacional- BM; 
 Custo com operações passivas/ juros de desconto e redesconto; 
A crédito: Outras responsabilidades -Moeda Nacional- descontos e 
redesconto; 
 
Pela liquidação 
A débito: Outras responsabilidades -Moeda Nacional- descontos e 
redesconto; 
A crédito: Deposito a ordem - Moeda Nacional- BM 
 
No Banco Central 
 
Pela contabilização de operação de redesconto 
A débito: Redesconto / Instituições monetárias 
A crédito: Deposito a ordem / Instituições monetárias 
 Juros de crédito a instituições monetárias; 
 
Pela liquidação 
A débito: Deposito a ordem - Instituições monetárias A crédito: 
Redesconto – Instituições monetárias 
 
 
 
 
5.2.4 Descobertos em Deposito a ordem 
 
Em principio qualquer titular de uma conta so a pode movimentar ate ao 
valor constante no seu saldo. Um descoberto bancário permite a um 
cliente levantar fundos ou fazer pagamentos a partir da sua conta de 
depósito à ordem, num montante que excede o saldo dessa conta. 
 
ISCED - 
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58 
 
Os descobertos bancários podem ser de dois tipos, consoante resultem de 
um contrato celebrado entre o cliente e a instituição de crédito, ou sejam 
autorizados por iniciativa da instituição. 
 Assim, 
o lançamento a efectuar será: 
 
 Pela transferência: 
 A debita : Descobertos de Deposito a ordem; 
 A crédito : Deposito a ordem-Moeda Nacional-Outros residentes no pais/ 
EE/EP/POP. (Nome) 
No inicio do mês faz-se o lançamento inverso. 
 
 
 
5.2.5 Outros Créditos 
 
Para além das modalidades já referidas, o banco poderá efectuar créditos, 
mediante colocação dos valores a disposição do cliente, podendo a entrega 
ser efectuada em numerário ou mediante crédito em conta de depósito a 
ordem. 
 
No entanto, o beneficiário do crédito ficará obrigado a proceder a 
liquidação dos juros e a amortização do capital nas datas previamente 
acordadas. 
 
Estes tipos de empréstimo são habitualmente utilizados quando se trata 
de financiamentos a investimentos, em regra não exigem garantias tais 
como (penhor, hipoteca, ou outras garantias;…) 
 
Assim sendo, no memento da concessão do empréstimo, faz-se: 
 
 A débito: outros créditos; 
 A crédito: Deposito a ordem - Moeda Nacional-Outros residentes no 
pais/EE/EP/POP; 
 
 A amortização do empréstimo poderá ser efectuada através da conta de 
depósito a ordem do cliente, devendo nas datas acordadas efectuar-se o 
seguinte lançamento: 
 
 
 
Pela amortização: 
A débito: Deposito a ordem-Moeda Nacional-Outros residentes no pais 
/EE/EP/POP. 
A crédito: Outros créditos 
ISCED - 
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59 
 
 
 Cobrança de Juros: 
A cobrança de juros faz-se por débito a conta de depósito a ordem: 
 A débito: Deposito a ordem-Moeda Nacional-Outros residentes no 
pais/EE/EP/POP. 
 A crédito: Receitas antecipadas/ Juros de outros créditos; 
 
 Crédito com Caução: 
Se a concessão do crédito vier caucionada haverá que registar a caução 
recebida utilizando para efeitos as seguintes contas: 
 A débito: Valores recebidos de caução/hipotecas 
 A crédito: Credores de valores de caução recebidos por hipoteca; 
 
Na liquidação do empréstimo o lançamento será inverso ao anterior; 
 
 
5.2.6 Material do uso corrente. 
 
Consideremos aqui todas aquisições de meios materiais que não sejam 
considerados imobilizados, tais como impressos, artigos de higiene e 
conforto, de expediente e qualquer outro de natureza idêntica. As 
aquisições poderão destinar-se a utilização imediata ou para posterior 
consumo, além de poderem ser liquidadas a pronto ou a prazo. 
 
 Aquisição para consumo imediato: A 
débito: Fornecimento de terceiros (subconta); 
A crédito: Caixa; 
 
 Aquisição para posterior consumo: 
 Apronto: 
 A débito: Economato 
 A crédito: Caixa 
 
 A Prazo: 
 A débito: Economato; 
 A crédito: Fornecimento de Bens e Serviços. 
 
Os sectoresutilizadores do material irão solicitar o fornecimentos de bens 
ao Economato, tendo então lugar ao seguinte registo: 
 Pela utilização: 
A débito: Fornecimento de terceiros (subconta) 
A crédito: Economato 
 
 
ISCED - 
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60 
 
CUSTOS COM O PESSOAL 
Os custos com pessoal são basicamente constituídos pelos encargos 
suportados com os vencimentos dos empregados e respectivos encargos 
sociais. O pagamento dos vencimentos e efectuado habitualmente por 
crédito em conta, após se terem deduzido os encargos a suportar pelos 
empregados. 
 
Pelo processamento dos salários 
A débito: Custos com pessoal (subcontas respectivas) ; 
A crédito: Remunerações a pagar (pelo liquido) ; 
 Deduções nos vencimentos (pelos descontos efectuados); 
 
Pelo pagamento dos vencimentos líquidos 
A débito: Remunerações a pagar 
A crédito: Depósitos a ordem/caixa; 
 
Pela contabilização das contribuições do banco 
A débito: ENCARGOS SOCIAIS A crédito: outras 
exigibilidades. 
 
Nas datas adequadas serão entregues as respectivas entidades os 
descontos efectuados aos empregados, bem como as contribuições do 
banco, fazendo: 
 
A débito: Deduções nos vencimentos(subconta); 
 - Outras exigibilidades; 
A crédito: Depósitos ordem – estado; 
 
 O saldo credor que eventualmente a conta remunerações a pagar 
representara o valor das remunerações processadas e não pagas. 
 
 
 
Exercícios de Auto Avaliação 
 
1- A Filial do Banco Itaú, Agencia do Chaimite, com sede na cidade de Beira, 
realizou no mês de Abril a seguinte operação: 
 
a) 14/04: João Dias descontou uma letra no valor de 100.000,00 com 
vencimento a 90 dias de data. A letra em referencia seria cobrada na 
filial de Buzi, tendo o Banco cobrado os seguintes encargos: taxa de 
desconto 1.250,00, Prémios de transferência: 500,00; Portes: 750,00mt; 
Comissão de cobrança: 2000,00; 
ISCED - 
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61 
 
 Beira, Abril de N 
 
Desconto de letras e Livrança 
104.500,00 
 Deposito a ordem – Moeda 
Nacional - Outros residentes Pop- 
100.000,00 
João Dias 
 
 Receitas 
 
 antecipadas – 1.250,00 
Juros de desconto; 
 Proveitos bancários 750,00 diversos 
(Portes); 
 Comissões de Cobrança 2.000,00 
 Prémio de Transferência 500,00 
 P/ desconto de letra 
 
No local da cobrança da letra- Buzi 
 
Pela recepção da letra Valores de sua conta/ 
sede e dependência / letras a cobrança 
 104.500,00 valores de conta 
dependências/ letras a cobrança 
104.500,00 
 
• Pelo recebimento do cliente 
A débito: 40-Caixa 104.500,00 
 A crédito: 
600- Sede e 
Dependência 104.500,00 
 
De regresso ao remetente da 
letraBeira 
 
 Sede e Dependência; 
104.500,00 
 Desconto de letras e livranças; 104.500,00 p/ Pela recepção 
de aviso de crédito confirmando a 
cobrança da letra 
 
II. Considere algumas das operações realizadas pelo Banco Moçambicano 
em 15/02/051. 
 
ISCED - 
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62 
 
1- O cliente M&R, instruiu, que por débito da sua conta fosse transferido 
550.000 mt para a conta Deposito a Ordem de Gomes Pires no Banco de 
Maxixe. Debitamos a sua conta para além do valor solicitado, 
11.000 de comissões; 
 
2- Debitamos a conta do nosso cliente Mateus Mazuze no valor de 1.630 
Mt correspondentes a comissão de renovação do contrato de aluguer 
do cofre. Na mesma ocasião reforço a sua caução em 5.000 mt, 
também por débito da sua conta DO; 
 
3- G & B Importadores Associados Lda, instruiu-nos, para transferir 
150.000,00 por débito da sua conta em Moeda Nacional para crédito da 
conta do seu funcionário Amílcar Sousa. Debitamos também a sua conta 
DO em 240,75 de comissão. 
 
 a) Requer-se a contabilização das operações; 
ISCED - 
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63 
 
 Beira, 15 / 02 / 051 
 
Deposito a ordem – Moeda Nacional - Outros 
residentes-M e R, Lda. 
11.000,00 
 Sede e Dependências 
 11.000,00 P/ depósito a conta Me R referente 
a transferência a Gomes Pires de Manica 
 
Na agência das Maxixe 
 
Sede e Dependências 11.000,00 
 Deposito a ordem – Moeda Nacional - Outros 
residentes - M e R, Lda. 
11.000,00 P/ crédito a conta d cliente 
-------------------2-------------------- Deposito a ordem 
– Moeda 
Nacional - Outros residentes 1.630,00 
Pop-Mateus Mazuze 
 
 Proveitos bancários diversos (Aluguer 
de cofres); 1.630,00 Valores 
recebidos de 
caução/hipotecas 1.630,00 
 P/ valor pago ao aluguer do cofre e a 
respectiva comissão ------------- ----------- 3----------- 
---- 
Deposito a ordem – Moeda 
Nacional - Outros residentes-EP 
G &D Importações 
 Deposito a ordem – Moeda 
150.240,75 
Nacional - Outros residentes - EP 
Amílcar Sousa 
 Comissões de Transferência 
150.000,00 
Valores recebidos de 
caução/hipotecas 
 P/ emissão da transferência 240,75 
 
 
 
I. O Banco Sul realizou as seguintes operações: 
 
ISCED - 
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64 
 
1- 
Instruiu ao Banco de Moçambique para debitar a sua conta em 
120.223.000 mais juros a taxa de18000,00 anuais, por 7 dias, para 
operação de redesconto; 
 
a- Concedeu ao seu cliente, João Olho Vivo 100.000,00 de créditos 
diversos; 
 
Requer-se: Contabilização das operações; 
 
 No Banco Comercial 
 
Deposito a ordem - Moeda Nacional- BM 
 Custo com operações passivas/ juros 
138.233,00 
de desconto e redesconto; 120.233,00 Outras 
responsabilidades -Moeda 
Nacional- descontos e redesconto; 18.000,00 
P/ deposito efectuado na conta do Banco 
Sul 
------------- 
 Outras responsabilidades -Moeda 
Nacional- descontos e redesconto; 
138.233,00 
 Deposito a ordem - Moeda Nacional- BM 
138.233,00 
 P/ liquidação 
 
No Banco Central 
Redesconto / Instituições monetárias 
138.233,00 Deposito a ordem / 
Instituições monetárias- Banco Sul 
 Juros de crédito a 
 instituições 120.233,00 
monetárias; 180.000,00 P/ 
contabilização de operação de 
redesconto 
-------------------- 
Deposito a ordem - Instituições 
138.233,00 monetárias - Banco Sul 
Redesconto – Instituições 
monetárias 138.233,00 
P/ liquidação 
-----------------------------2------------------- 
Outros créditos; 100.000,00 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
65 
 
 
Deposito a ordem - Moeda Nacional- 
Outros residentes no país POP-Olho Vivo; 100.000,00 
P/ concessão de crédito ao Olho Vivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
I. O Banco Alegre realizou as seguintes operações: 
 
1. Recebeu um depósito do seu cliente G&G SARL na sua conta a Ordem 
em Moeda Nacional, constituído pelos seguintes valores: 
a. Um cheque do Banco BKM 320.153 da mesma praça; Numerário 
21.220; 
 
2. B & B, Lda instrui-lhe para transferir da sua conta de depósitos a ordem20.000,00 para a constituição de um depósito a prazo em MZM; 
 
3. Foi lhe devolvido por falta de provisão, através da Câmara de 
Compensação, um cheque no valor de MZM 160.000 sacado sobre o 
Banco Alegre e depositado pelo nosso cliente Olho Vivo; 
 
4. Foi hoje aprovado um empréstimo em conta corrente a favor da Visão 
Empreendimentos, SARL no valor de 1.000.000 contos, tendo sido 
debitado a sua conta DO, preparos no valor de 1% do empréstimo. 
 
5. Descontou uma letra de 159.000.000,00 a pedido da M&M, 
Entretenimentos, lda. A letra vence dentro de 90 dias. As condições de 
desconto foram as seguintes: Taxa de juro anual 350; Comissões de 
cobrança 250,00; Portes 180,00 
 
6. Instruiu Banco de Moçambique para debitar na sua conta em 
120.000.000 mais juros no valor de 50.000,00 anuais, por 15 dias; 
 
7. Transferiu para conta corrente caucionada da Movicel 500.000,00 
referente ao crédito solicitado, tendo suportado 18.000,00 de juros; 
 
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8. Efectuou regularizações dos créditos mal parados que se encontravam 
na conta Efeitos devolvidos a 3 meses na ordem dos 800.000,00 
 
Pretende-se: 
a) Contabilização das operações no diário; 
 
 
Capitulo II. Seguro 
 
Introdução 
SEGUROS: 
 
“Seguro é uma operação pela qual, (mediante o pagamento de uma 
pequenaremuneração, denominada prêmio) uma pessoa, o segurado, se 
faz prometer para si próprio ou para outrem, (no caso da ocorrência de um 
evento determinado, a que se dá o nome de risco) por meio de uma 
prestação de uma terceira pessoa, o segurador, que, assumindo um 
conjunto de riscos, os compensa de acordo com as leis e do princípio do 
mutualismo.” 
 
Seguro – proveito ou benefício de um acordo por virtude do qual uma parte 
(Seguradora) se obriga a providenciar à outra (Segurado) um pagamento 
ou remuneração ou qualquer outra prestação, no caso de destruição ou 
prejuízo, ou dano a uma pessoa específica ou coisa na qual o outro possui 
um interesse. 
O contrato de seguro é um contrato em que uma das partes (a seguradora) 
aceita o risco significativo de seguro de outra parte (o tomador de seguro) 
acordando compensar o segurado/beneficiario se um envento futuro 
específico e incerto (evento seguro) aceitar adversamente o segurado. 
 
O seguro (do latim "securu") pode ser ainda defino como todo contrato 
pelo qual uma das partes, segurador, se obriga a indenizar a outra, 
segurado, em caso da ocorrência de determinado sinistro, em troca do 
recebimento de um prêmio de seguro. 
 
O seguro é um produto que oferece protecção contra diversas 
contingências. A contabilidade de seguros constitui um dos vários ramos 
da contabilidade e dedica-se ao estudo da aplicação, das técnicas 
contabilisticas e de princípios das operações de empresas 
seguradoras.Como todo ramo de Contabilidade, a Contabilidade de 
seguros tem características próprias. 
 
A necessidade de protecção vem desde o homem primitivo, o qual, 
irracionalmente, diante de certos fenómenos da natureza, tais como, 
UNI DADE Temática 6.1 SEGUROS 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segurador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segurador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segurado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segurado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinistro_(seguro)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinistro_(seguro)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_de_seguro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_de_seguro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_de_seguro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_de_seguro
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relâmpagos, temporais, etc., se sentia intimidado e apelava o auxílio dos 
deuses. 
 
 
6.1.1 História do Seguro 
 
O seguro nasceu da necessidade do homem em controlar o risco. A 
primeira ideia de seguro nasce com o desenvolvimento da navegação, ao 
se adaptarem actos de protecção contra perigos do mar e nos preceitos 
contra riscos marítimos, como por exemplo, a avaria grossa, em que se 
tinha de atirar a mercadoria ao mar, o navegador ou armador era 
indemnizado Nacionalizado por este acto. 
 
 O Seguro Marítimo é o seguro mais antigo e nasce do comércio marítimo. 
Os primeiros contratos de seguro marítimo datam 1347 e foram 
celebrados em Génova e a primeira apólice data 1385 e foi emitida em 
Pisa. 
 
As condições dos contratos variavam de país para país e até mesmo de 
porto para porto, daí que, foram emitidos vários regulamentos para 
regular a actividade. 
 
O Seguro de Vida , tem a sua origem na lei 43 da Rainha Isabel da 
Inglaterra, no qual preconizava a construção de uma sociedade na qual 
havia uma curiosa obrigação de o pai fazer um depósito logo que lhe 
nascesse um filho. 
 
A primeira apólice de seguro de vida foi assinada em 1583 e foi celebrado 
por um grupo de negociantes membro da Câmara de Seguros de Londres. 
A primeira companhia de seguro surgiu em 1667 em decorrência do 
Grande Incêndio de Londres de 1666, que destruiu cerca de 25% da cidade. 
 
O Seguro em Moçambique antes da Independência 
 
Embora o seguro na sua forma moderna tenha começado no século XIV na 
Europa e tenha registado um grande desenvolvimento no século XVIII 
como fruto do comércio marítimo e da navegação ligados aos impérios 
coloniais, em Moçambique, só começou a ser praticado no século XX com 
a criação das primeiras sociedades de seguro, que foram: 
 
Companhia de Seguros Náuticos, SARL criada em 1943; 
Companhia de Seguros Lusitano, SARL criada em 1945; 
Companhia de Seguros Tranquilidade de Moçambique, SARL criado em 
1957; 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Inc%C3%AAndio_de_Londres
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Inc%C3%AAndio_de_Londres
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Inc%C3%AAndio_de_Londres
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Inc%C3%AAndio_de_Londres
http://pt.wikipedia.org/wiki/1666
http://pt.wikipedia.org/wiki/1666
http://pt.wikipedia.org/wiki/1666
http://pt.wikipedia.org/wiki/1666
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Companhia de Seguros Mundial e Confiança de Moçambique, SARL criado 
em 1957; 
 
Dada a importância deste sector e aliado ao sistema económico socialista 
em vigor, através do decreto lei 3/77 de 13 de Janeiro, o Governo 
Moçambicano nacionalizou a industria seguradora em 1977, e a luz do 
mesmo decreto uma empresa estatal, Empresa Moçambicana de Seguros 
(EMOSE EE), que passou a integrar o activo e passivo das seguradoras 
Lusitano, Náuticos e Tranquilidade e nos termos do decreto lei referido, a 
Companhia de seguros Mundial e Confiança cessava as suas funções em 
Moçambique. 
 
Uma vez que só havia uma única instituição de seguros, que fazia parte do 
Governo, considerou-se que não havia necessidade de um regular a 
actividade de seguros e, portanto, a actividade foi suspensa. 
 
No entanto, em 1991, a Lei n º 24/91 foi aprovada, que abriu o mercado de 
seguros privados para a concorrência. A EMOSE foi reincorporada como 
uma sociedade anónima em 1998 e, em 1999, o regulador de seguros, 
Inspecção Geral de Seguros (IGS) foi criado. 
 
A actividade de seguros em Moçambique é regulamentada nos termos do 
Diploma ministerial nº 222/2010, de Dezembro. 
O governo estabeleceu a Inspecção Geral de Seguros (IGS), dentro do 
Ministério das Finanças em 1999,a autoridade regulamentar e de 
supervisão dos seguros. A IGS é financiada por um imposto cobrado de 
1,5% sobre os prémios brutos de seguros, que são passados por 
seguradoras ao Ministério das Finanças. A Associação Moçambicana de 
Seguros foi criada em 2002 para representar a indústria. 
 
 
6.1.2 O Contrato de Seguro 
 
O Contrato de Seguro é um acordo formal estabelecido entre dois 
intervenientes – o Tomador de Seguro e a Seguradora e assenta em dois 
elementos fundamentais – o Prémio e o Risco, sendo que: 
O Prémio é a importância paga pelo Tomador de Seguro; 
 
O Risco é a eventualidade de ocorrer qualquer acontecimento que 
determine o assumir de responsabilidade por parte da Seguradora. A 
incerteza pode ser tanto quanto ao momento em que o evento irá 
acontecer (ou seja, em uma apólice de seguro de vida, o momento da 
morte do segurado é incerto), ou quanto a se ela vai acontecer ou não (ou 
seja, uma apólice de seguro de incêndio). 
 
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69 
 
Características do Contrato 
Contratos de seguro são geralmente considerados como contratos de 
adesão, pois a seguradora elabora o contrato, o segurado tem pouca ou 
nenhuma capacidade para fazer as alterações a ela. Isso é interpretado 
como significando que a seguradora assume o encargo se há alguma 
ambiguidade em termos de qualquer contrato. 
Contratos de seguro são aleatórios em que os montantes trocados pelo 
segurado e segurador são desiguais e dependem de eventos futuros 
incertos. 
Contratos de seguro são unilaterais, no sentido em que somente a 
segurado faz uma promessa judicialmente vinculada. O segurado não está 
obrigado a pagar os prémios, mas a seguradora é obrigada a pagar as 
prestações nos termos do contrato se o segurado tiver pago os prémios e 
satisfeitas algumas outras disposições básicas. 
Contratos de seguro são regidos pelo princípio da máxima boa fé que exige 
que ambas as partes do 
seguro ajam de boa-fé e, em particular, transmite sobre o segurado o dever 
de revelar todos os factos que se relacionam com o risco para ser cobertos. 
 
Partes de Um Contrato 
 
Definições - definição os termos utilizados na linguagem apólice. 
 
Acordo de Seguro - descreve os perigos abrangidos, ou riscos assumidos, 
ou a Natureza de cobertura, ou faz alguma referência ao acordo contratual 
entre a seguradora e o Segurado. Ela resume as principais promessas da 
companhia de seguros, bem como afirmar o que é coberto. 
 
Declarações - identifica quem é um segurado, o endereço do segurado, a 
empresa de seguros, quais os riscos ou os bens estão abrangidos, o limite 
da apólice (o valor assegurado), quaisquer deduções, o período coberto 
pela apólice o montante do prémio. 
 
Exclusões - descreve perigos, riscos ou perdas resultantes de causas 
específicas que não são cobertas pela apólice. 
 
Condições - disposições, regras de conduta, direitos e obrigações exigidas 
para cobertura. Se as condições não forem cumpridas, a seguradora pode 
negar o pagamento. 
 
A negociação de um Contrato de Seguro pressupõe a formalização escrita 
dessa relação. Assim a sua concretização acontece através do 
preenchimento da Proposta. A Proposta de Seguro é o documento através 
do qual o segurado e/ou o Tomador de Seguro expressa a sua vontade de 
celebrar o Contrato de Seguro. Uma vez o Seguro definitivamente aceite, é 
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70 
 
emitida a Apólice, documento que define e regula as relações entre a 
Seguradora, o Tomador de Seguro e/ou Segurado. 
 
A Apólice de Seguro é o documento que titula o Contrato celebrado entre 
o Tomador de Seguro e a Seguradora e é composta de: 
 
Condições Gerais - Conjunto de cláusulas que definem os aspectos 
genéricos dos Contratos de Seguro de um mesmo Ramo ou Modalidade, 
emitidos pela Seguradora; 
 
Condições Especiais - Conjunto de condições próprias de cada Modalidade 
que se destinam a esclarecer ou completar as disposições das Condições 
Gerais; 
 
Condições Particulares - Conjunto de condições próprias de cada Contrato, 
que o individualizam relativamente a todos os outros do mesmo ramo ou 
modalidade. 
 
Acta Adicional - Documento que formaliza as alterações produzidas 
durante a vigência do Contrato; 
 
Certificado de Seguro - Documento que, contendo um número restrito de 
indicações, comprova de imediato a existência do Contrato de Seguro. Nos 
Seguros Colectivos é o documento individual fornecido a cada participante 
comprovativo da sua inclusão no Seguro. 
 
Na concretização de um Contrato de Seguro existem diversas figuras que 
participam na sua formação, tais como: 
 
Seguradora ou Empresa de Seguros - Entidade Legalmente autorizada a 
exercer a actividade Seguradora e que subscreve com o Tomador de 
Seguro o Contrato de Seguro; 
 
Tomador de Seguro - Entidade que celebra o Contrato de Seguro com a 
Seguradora e que é responsável pelo pagamento do Prémio – de um modo 
geral coincide com o Segurado; 
 
Segurado - Entidade no interesse da qual o Contrato é celebrado ou a 
pessoa (Pessoa Segurada) cuja vida, saúde ou integridade física é objecto 
do risco; 
 
Beneficiário - Pessoa singular ou colectiva a favor de quem reverte a 
prestação da Seguradora; 
 
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71 
 
Usufrutuário - Entidade que contrata o Seguro sobre propriedade alheia, 
da qual tem benefício ou utilidade própria; 
 
Mediador - É a pessoa singular ou colectiva devidamente inscrita para o 
exercício da mediação de seguros - propõe, prepara a celebração do 
contrato e presta assistência aos contratos. 
 
 
 
6.1.3 Tipos de Seguro 
 
Tipos de Seguros 
Os seguros podem ser classificados nos seguintes ramos: 
a) Ramo Vida – que compreende os seguintes tipos: 
 Seguro de vidas e rendas. 
 Seguro de casamento e nascimento; 
 Seguro de operações de capitalização. 
 
b) Ramo Não Vida – que corresponde os restantes tipos 
entre os quais: 
Seguro de Acidente de trabalho; 
Seguro de Acidentes pessoais e doenças; 
Seguro de incêndio e elementos de natureza; Seguro 
automóvel; 
Seguro maritimo; 
Seguro Ferroviario; 
 
Aéreo; 
Transportes; 
Responsabilidade Civil geral/profissional; Diversos: Despesas 
de funeral; 
 ◦ Empreitadas; 
 ◦ Roubo; 
 ◦ Fundos de transito; 
 ◦ Perdas indirectas; 
 
O seguro de Vida e Rendas 
O seguro pode definir-se como sendo um contrato através do qual, e 
mediante o pagamento de prémio, a 
 companhia seguradora compromete-se a pagar o capital subscrito na 
apólice ao segurado ou beneficiários em conformidade com as 
modalidades estipuladas: em caso de vida, em caso de morte e em caso 
misto. 
 
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Em 
caso de Vida 
Em que o pagamento do valor seguro da pessoa segura estar viva no termo 
do contrato; 
 
Seguro em Caso de Morte 
Quando a obrigação assumida pela seguradora se torna real após a morte 
da pessoa cuja vida se segura; 
 
Seguro Misto 
Os quais reúnem as características das duas situações anteriores, isto é, o 
capital será pago, quer a pessoa segura sobreviva ou não, no termo do 
contrato. 
 
Seguro de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais 
Seguro de Acidente de trabalho:Segundo a lei de trabalho nº 23/2007 de 
17 de Julho, art. nº 222, Acidente de Trabalho é um sinistro que se verifica, 
no local e durante o tempo de trabalho, desde que produza, directaou 
indirectamente, no trabalhador subordinado, leso corporal, perturbação 
funcional ou doença que resulte a morte ou redução na capacidade de 
trabalho ou ganho. 
O seguro de Acidentes de trabalho pode considera-se como o mais 
importante tipo de seguros tendo em atenção a sua função social. O 
seguro de Acidente de trabalho (obrigatório por lei) é um seguro de 
responsabilidade civil visto que ele se define como sendo transferência de 
responsabilidade das entidades patronais para a seguradora motivadas 
pela ocorrência do RISCO enquato o trabalhador desempenhar as suas 
actividades profissionais. 
 
Doenças Profissionais 
Considera-se doenças profissionais, de acordo com o art. 224, nº 1 da Lei 
de Trabalho nº 23/2007 de 17 de Julho, toda situação clínica que surge 
localizada ou generalizada no organismo, de natureza tóxica ou biológica, 
que resulte de actividade profissional e directamente relacionada com ela. 
 
O seguro assume a responsabilidade da entidade patronal, garantindo: O 
pagamento de salário ao trabalhador enquanto estiver impossibilitado de 
trabalhar. 
O pagamento das despesas com os tratamentos médicos e hospitalares. O 
pagamento da pensão vitalícia do trabahador vítima de incapacidade 
permanete parcial. 
O pagamento da pensão as pessoas da família dependentes do trabalhador 
falecido. 
 
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73 
 
Amplitude do Seguro de Acidentes de Trabalho 
Seguro Completo - Que cobre, em caso de sinistro, o pagamento de 
vencimentos perdidos, das despesas médicas e hospitalares, de farmácia, 
radiografias, salários, funerárias, pensões e constituição das respectivas 
provisões matemáticas para os casos de Morte, Invalidez Permanente, 
total ou Parcial. 
 
Seguro de Pensões: O seguro de pensões, conforme o próprio nome diz, 
cobre unicamente o pagamento das pensões e a constituição das 
respectivas provisões matemáticas para os casos de Morte ou Invalidez 
Permanente Total ou Parcial. 
 
Acidentes Pessoais e doenças 
Seguro que garante o pagamento de benefícios fixos de ordem pecuniária, 
resultantes de lesões corporais que causem morte, invalidez temporária ou 
permanente ou o pagamento de benefícios específicos de ordem 
pecuniária contra risco de perdas atribuíveis a doenças ou enfermidade. 
 
Considera-se acidente pessoal, a toda lesão corporal ocasionada por 
qualquer força externa, súbita, fortuita e violenta que possa causar a 
pessoa segura, morte, invalidez permanente ou incapacidade temporária 
para o trabalhado. 
Uma apólice deste seguro, tendo por base as condições gerais e as 
declarações exaradas na respectiva proposta de seguro, garante as 
indeMoeda Nacionalizações expressamente fixadas nas condições 
específicas, em consequência de acidentes corporais que possam sobrevir 
a pessoa segura no exercício da sua profissão ou for a dela. 
 
 6.1.4 
Mediadores de Seguros 
 
 
Entre os Segurados e as seguradoras, ou entre as seguradoras directas e os 
resseguradores, podem actuar alguns intermediários, que facilitam a 
relação entre as partes. 
 
Entende-se por mediação de seguros a actividade remunerada tendente a 
realização, através da apreciação dos riscos em causa, e assistência, dos 
contratos e operações de seguros. 
 
A Mediação de Seguros é passível de ser exercida em relação aos contratos 
de seguro directo que cobram riscos situados na Republica de 
Moçambique, incluindo, com as necessárias adaptações. 
 
 
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74 
 
Categoria de Mediadores de Seguros 
 
Correctores de Seguros – são os mediadores que estabelecem a ligação 
entre os tomadores de seguros e as seguradoras, que escolhem 
livremente, preparam a celebração dos contratos, prestam assistência a 
esses mesmos contratos e podem exercer funções de consultadoria em 
matéria de seguros junto dos tomadores, bem como realizar estudos ou 
emitir pareceres técnicos sobre seguros. 
 
Agentes de Seguros – são mediadores que exercem a sua actividade 
apresentando, propondo e preparando a realização de contratos, com a 
prestação de assistência e esses mesmos contratos, podendo intervir, a 
pedido da seguradora, na realização de sinistros, em nome e por conta 
adequada. 
 
Angariadores de Seguros - são os mediadores que, sendo trabalhadores de 
seguros, exercem a sua actividade apresentando, propondo e preparando 
a realização de contratos, com prestação de assistência a esses mesmos 
contratos. 
 
Os correctores podem trabalhar com os seus angariadores de seguros ou 
com agentes de seguros. 
 
Os mediadores de seguros e resseguros registados estão sujeitos a deveres 
no exercício da actividade de mediação: 
 
 
A. Deveres Gerais 
 
São deveres gerais do mediador de seguros: 
a) Celebrar contratos em nome da empresa de seguros apenas 
quando esta lhe tenha 
conferido, por escrito, os necessários poderes; 
b) Não assumir em seu próprio nome a cobertura de riscos; 
c) Cumprir as disposições legais e regulamentares aplicáveis a 
actividade seguradora e a actividade de mediação de seguros e não 
intervir na celebração de contratos que as violem. 
d) Assistir correcta e eficientemente os contratos de seguro em que 
intervenha; 
e) Diligenciar no sentido da prevenção de declarações inexactas ou 
incompletas pelo tomador de seguro e de situações que violem ou 
constituam fraude a lei ou que incidem situações de 
branqueamento de capitais; 
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75 
 
f) Guardar segredo profissional, em relação a terceiros, dos factos de 
que tome conhecimento em consequência do exercício da sua 
actividade; 
 
B. Deveres para com as empresas de seguros e outros mediadores de 
seguro 
 
São deveres do mediador de seguros para com as empresas de seguros e 
outros mediadores que intervenham: 
 
a) Informar sobre os riscos a cobrir e das suas particularidades; 
b) Informar sobre as alterações aos riscos já cobertos de que tenha 
conhecido e que possam influenciar nas condições do contrato; 
c) Prestar contas nos termos legais e contratualmente estabelecidos; 
d) Actuar com legalidade; 
e) Informar sobre todos os factos de que tenha conhecido e que possam 
influir na regularização de sinistros. 
 
C. Deveres para com os clientes 
São deveres do mediar de seguros para com os clientes: 
a) Informa, nos termos fixados na lei e respectiva regulamentação, 
dos direitos e deveres que decorram da celebração de contratos de 
seguros; 
b) Transmitir a empresa de seguros em tempo útil, todas as 
informações, no âmbito do contrato de seguro, que o tomador de 
seguro solicite; 
c) Prestar ao tomador de seguros todos os esclarecimentos relativos 
aos contratos de seguro durante a sua execução e durante a 
pendência dos conflitos dela derivados; 
d) Não praticar quaisquer actos relacionados com o contrato de 
seguro sem informar previamente o respectivo tomador de seguro 
e obter a sua concordância. 
 
Os mediadores de seguro têm direitos a remunerações de mediação 
pelos serviços prestados. Estas consistem na retribuição pelas funções 
de mediação; as remunerações de corretagem respeitam a 
remunerações atribuída aos corretores pelo exercício das funções de 
mediação e custeio parcial das despesas administrativas; 
 
Sobre as remunerações de mediação, incidem os impostos de selo, 
sendo calculados por dois métodos distintos, recorrendo a uma 
fórmula aritmética adequada: 
 
ISCED - 
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76 
 
a) Assim,se pretender o apuramento do valor aritmético, isto é, o 
valor das remunerações de mediação, liquido do próprio imposto 
de selo, far-se-á: 
 
C1 = C-C1 * t/100 = C * 100/ (100+t) 
E 
Is= t * C1 
 
Em que: 
C1= Remunerações de mediação líquidas de imposto de selo (valor 
tributável); 
C= Valor bruto das remunerações de mediação; T 
= Taxa de imposto Is = Imposto de selo. 
 
b) Caso se pretenda calcular directamente o imposto do selo, far-sea: 
Is=t/100 * C1 = C * t/(100+t) 
 
Exemplo: 
 
Uma seguradora tem a pagar a um agente de seguros, pessoa singular, 
título de remunerações de mediação, a importância de 3.000,00mt, 
remunerações essas que estão sujeitas a imposto de selo calculado a 
taxa de 2% e também a IRPS calculado por retenção na fonte de 20%. 
 
Pedido: Calcular 
a) O imposto de selo, utilizando os dois métodos conhecidos; 
b) O Valor do IRPS; 
 
a) O cálculo do imposto de selo 
1° método 
C1= CX100/(100+t) = 3.000,00 x 100/(100+2) = 2.947,18 
Is= 2% * 2.941,18 = 58,82 
 
2º método 
Is= Cxt/(100+t) = 3.000,00 x 2/(100+2) = 58,82 
 
b) Cálculo do IRPS 
IRPS= 20% x 3.000,00 = 600,00 
 
 
 
7.1.5 O Risco 
 
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77 
 
O 
Risco 
Conforme Sanvicente (1997, p. 64), “a incerteza e orisco decorrem, em 
grande parte,da impossibilidade de prever o futuro com absoluta 
segurança”. 
 
O Risco – é o perigo que reside no facto de um determinado acontecimento 
futuro, incerto e não dependendo da vontade do tomador do seguro ou do 
segurado, originar danos ou perdas na coisa que se pretende segurar. 
 
É todo factor, condições e circunstâncias capazes de conduzir à ocorrência 
de uma perda ou dano material, financeira, ou moral. 
 
O Risco – é o elemento determinante do objecto do contrato de seguro e 
deve ser aleatório, real e lícito. (art.108 do Decreto 1/2010 de 31/12…). 
 
A Inexistência do risco determina a nulidade do contrato, sendo de se 
aplicar as seguintes regras quanto ao prémio que haja sido pago pelo 
tomador de seguro: 
 
• Se houver boa-fé das partes contratantes, a seguradora devolve o valor 
do prémio, deduzidos as despesas necessárias à celebração do contrato 
que comprovadamente não tenham sido recuperadas. 
 
• Se houver má-fé do tomador do seguro ou do segurado, a seguradora 
de boa-fé tem direito ao prémio. 
 
• A inexistência do risco, na vigência do contrato, determina automática 
e imediatamente a cessação destes, por caducidade, havendo lugar a 
estorno do prémio nos termos e condições do art. 156 do Decreto 
1/2010 de 31 de Dezembro; 
 
• Os seguradores socorrem-se de várias ciências e 
 técnicas 
especializadas para calcular a probabilidade de ocorrência dos eventos. 
 
• Determinação da probabilidade da ocorrência terá em conta dois tipos 
de riscos: Risco físico e Risco Moral; 
 
• O Risco físico é inerente ao próprio objecto a segurar, isto é, atenta as 
características intrínsecas do interesse segurável (vertente objectiva), 
o risco moral ocupa-se das características do seguro (vertente 
subjectiva),isto é, avaliação que se faz do candidato a seguro sob o 
prisma de honorabilidade pessoal, comercial ou profissional. 
 
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78 
 
• A análise do risco físico terá em consideração os elementos que no 
objecto, concorrem para a maior ou menor probabilidade da 
ocorrência e a maior amplitude dos prováveis danos ou prejuízos que 
poderiam resultar do sinistro. 
 
• Já o risco moral, centra-se nas características da pessoa (individual ou 
colectiva) e o ambiente a sua volta. 
 
• O risco é a incerteza da ocorrência de um evento cujas consequências 
possam originar uma perda financeira. 
 
• Do ponto de vista material, o risco será consubstanciado por um bem 
ou conjunto de bens, que podem ser afectados por determinado 
evento. 
 
• Do ponto de vista qualitativo, a maior ou menor probabilidade de 
ocorrência de um prejuízo indemnizável. 
 
 
7.1.6. Caracterização 
 
Riscos Puros - envolve a chance de perda ou não, mas não a chance de 
ganho. 
Todavia, pode-se dizer que o risco puro é o risco no qual só existem duas 
possibilidades: perder ou não perder. Esse tipo de risco é tratado com 
técnicas de Seguro, ou seja, é segurável. 
 
Sob o ponto de vista legal, o risco puro constituí o objeto do Seguro, pois 
se transfere. Nas operações de Seguro, as ondições que definem o risco 
como sendo segurável são: ser possível, incerto, futuro, independer da 
vontade das partes contratantes, resultarem de sua ocorrência uma perda 
de valor econômico e ser mensurável. 
 
Pré-Requisito para Risco ser Segurável 
 
Ser Possível - Segurar um risco impossível seria o mesmo que admitir um 
contrato sem objetivos. 
 
Ser Futuro - Eventos já ocorridos até o momento da realização docontrato 
não podem ser dmitidos como riscos. 
 
Ser Incerto - Não se pode fazer Seguro para garantir riscos que já têm data 
e hora para ocorrer. 
 
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Independer Das Partes - Se uma pessoa contrata um Seguro para um 
imóvel para garantia de incêndio e tem a intenção de incendiá-lo, está 
descaracterizando a incerteza quanto à ocorrência dos danos. 
 
Resultar Uma Perda - É necessário que o contratante tenha um interesse 
segurável, para que esse venha a receber a indenização pela Perda. 
 
Ser Mensurável - É preciso que o risco seja mensurável para evitar que a 
seguradora fique exposta e para que possa estabelecer um custo adequado 
para sua aceitação 
 
São aceites pelas entidades seguradoras por apresentarem as seguintes 
características: 
São de Natureza Acidental: de ocorrência incerta (uso e desgaste; 
depreciação, e.t.c); 
 
Não tem natureza ilegal (Actos deliberados e intencionais do seguro), e.t.c; 
 
Não são de natureza catastrófica ( riscos de guerra, comoções civis, 
tumultos, terrorismo, e.t.c;) 
 
Não são contra interesse público - O seguro não protege actos de 
desobediência as regras de conduta moral e social (infracções às regras de 
transito, multas, e.t.c;) 
 
As acções da gerência do risco são: 
 
Identificação dos riscos - Consiste no levantamento, inspecção e analise, 
com o fim de determinar os valores em riscos e as prováveis perdas 
máximas em que a empresa pode ocorrer. 
 
Classificação dos riscos - Depois que tenham sido identificados, os riscos 
são agrupados de acordo com a sua seriedade e dimensão, determinando 
os que são elimináveis, minimizáveis, transferíveis; 
 
Avaliação do risco – A classificação dos riscos permite separa-los em 
função da frequência ou probabilidade, severidade ou amplitude das 
perdas e consequentemente, avaliar ou medir, objectivamente, em termos 
de valor, permitindo a tomada de decisão sobre o método de tratamento 
adequado. 
 
 
 Exercícios 
de Auto Avaliação 
 
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1- Por suas palavras, discuta o conceito de seguro? 
Seguro – proveito ou benefício de um acordo por virtude do qual uma parte 
(Seguradora) se obriga a providenciar à outra (Segurado) um pagamento 
ou remuneração ou qualquer outra prestação, no caso de destruição ou 
prejuízo, ou dano a uma pessoa específica ou coisa na qual o outro possui 
um interesse. 
 
2- Diferencie os seguintes conceitos: Tomador do seguro e Segurador. O 
Tomador do seguro é a pessoa que celebra o contrato com a 
seguradorapara salvaguardar a segurança do bem ou coisa. Enquanto 
que o segurado é a pessoa pela qual recai o seguro. 
 
3- Quando é que o tomador de seguro é necessariamente o segurado? 
Analise; 
O segurador é o segurado quando o tomador de seguros assina o contrato 
para assegura a sua própria vida. 
 
4- Indique o factor determinante do contrato de Seguro. 
O factor determinante do contrato de seguro é o Risco, pois que, é da 
existência do risco que depende a celebração do contrato de seguro entre 
o Tomador de seguros e a seguradora. 
 
5- Quais são os principais requisitos para que o risco seja segurável? 
Para que o risco seja segurável é necessário que ele seja: Ser Possível, Ser 
Futuro, Ser Incerto, Independer Das Partes, Resultar Uma Perda, Ser 
Mensurável. 
 
Exercícios 
1- Qual é a função dos mediadores de Seguros? 
 
2- Comente com gosto as vertentes objectivas e subjectivas do risco em 
seguro; 
 
3- Diz-se que a consciência do risco e uma conquista importante para a boa 
gestão. Enfatize; 
 
4-Sobre prémio de Seguro, discuta com classe: 
 
O conceito; 
• O seu papel para industria seguradora; 
• As consequências da falta de pagamento; 
 
4- Por suas palavras, debata a importância económica e social do seguro. 
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TEMA VII: Prémio 
 
 
 
Prémio 
É a prestação efectuada pelo tomador do seguro à seguradora para as 
coberturas ou benefícios ou reparações garantidos numa apólice, como 
contrapartida do risco assumido pela seguradora. 
 
O prémio de seguro é a prestação paga pelo segurado, para a contratação 
do seguro, que se efectiva com a emissão da apólice por parte da empresa 
seguradora. 
 
É a contrapartida da cobertura acordada e inclui tudo o que seja 
contratualmente devido pelo tomador de seguro, nomeadamente os 
custos de cobertura do risco, os custos de aquisição, de gestão e de 
cobrança e os encargos relacionados com a emissão da apólice, e.t.c. 
 
As seguradoras aceitam a cobertura do risco mediante o pagamento 
antecipado de uma determinada verba, prémio, calculado em função da 
natureza e intensidade do risco. 
 
Aplicando os ensinamentos da teoria das probabilidades, a razão entre o 
número de casos favoráveis e o número de casos possíveis, supondo todos 
igualmente possíveis, podemos chegar ao valor puro, também designado 
prémio de risco, ou seja, a verba que equitativamente o segurado deve 
pagar para que a seguradora assuma a responsabilidade do risco. 
 
 Consideramos o caso de ao longo de vários anos se ter verificado em 
determinado lugar com 10.000 casas, os incêndios afectaram 100 casas. O 
risco de incêndio a luz da teoria das probabilidades, será, pois de: 
 100 = 0.01 
 10.000 
 
Em que o numerador 100 representa o numero de casas sinistradas (casos 
favoráveis) e o denominador (10.000) o número total de casas em 
exposição ao risco de incêndio ( casos possíveis). 
 
Traduzindo em unidades (u.m.) o valor quer das 10.000 casas, quer dos 
danos sofridos pelas 100 sinistradas e se estes montantes fossem, por 
exemplo: 
Totalidade das casas sujeitas ao risco de incêndio (10.000 casas) 
....................….5.000.000,00 u.m 
 
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Danos verificados anualmente, em média, devido a incêndios (nas 100 
casas)………10.000,00 u.m. 
 
Concluía-se que o risco de incêndio corresponde a 2‰ (dois por mil) do 
capital em exposição. 
 
Assim supondo que os proprietários das 10.000 casas pretendem construir 
um fundo comum para fazer face aos danos causados por incêndio, cada 
um deveria contribuir anualmente para esse fundo com 2‰ do valor da 
respectiva casa. 
 
Se esse fundo se confundir com a indústria seguradora dir-se-ia que os 2‰ 
correspondem ao prémio de risco para o exemplo apresentado. 
 
 
7.1.1 Classificação de Prémios 
Os prémios podem ter as seguintes designações: 
 
Prémio Puro ou Simples – o que resulta da multiplicação do capital seguro 
pela taxa tarifada. 
 
Prémio Total – O resultado do somatório do prémio puro com todos os 
encargos, taxas e impostos e contribuições a que o segurado esteja 
legalmente obrigado a pagar no acto do pagamento do seguro. 
 
Prémio Cedido – porção do prémio que a seguradora transfere para a 
resseguradora. 
 
Prémio Retrocedido – prémio que uma resseguradora cede a outra 
resseguradora. 
 
Prémio Bruto – Prémio comercial acrescido de cargas relacionadas com a 
emissão do contrato, tais como fraccionamento, custo de apólice, actas 
adicionais e certificados de seguro. 
 
Prémio Complementar – é o valor devido pelo tomador do seguro sempre 
que, por razões de diversa natureza, tenha sido emitido um recibo 
provisório com valor inferior ao recibo definitivo que posteriormente 
venha a ser emitido. 
 
Prémio Suplementar – aquele que visa sustentar uma garantia àquela que 
se encontra em vigor a partir do prémio inicialmente acordado ou pago. 
Surge geralmente na sequência do agravamento de um risco comunicado 
a seguradora. 
 
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Tal agravamento de risco pode ser em consequência de: o aumento do 
capital inicialmente acordado, mudança do local do risco para outro cada 
vez mais propenso ao sinistro, aumento de coberturas, e.t.c 
 
O prémio suplementar visa essencialmente adequar o preço do seguro às 
novas características do risco. 
 
 
 
7.1.2 Regularização do recibo Provisório 
 
O recibo provisório passa para definitivo através de um processo 
contabilístico que se designa por “regularização do recibo provisório”. 
 
A regularização do recibo provisório é uma operação que começa pelo 
balanceamento do valor cobrado 
através de recibo provisório com o valor do recibo de prémio definido com 
vista a se apurar a situação efectiva (devedora, credora ou nula) do 
tomador de seguro em relação ao segurador. 
 
Sempre que se emite um recibo (de prémio) provisório pressupõe-se que 
o valor do provisório será exactamente igual ao futuramente irá constar 
do recibo (de prémio) definitivo. 
 
Caso o valor cobrado através de recibo provisório seja superior ao do 
recibo definitivo, proceder-se-á à regularização do recibo provisório 
levando-se a diferença para crédito do tomador do seguro, devendo este 
(tomador se seguro) ser comunicado em relação a existência de um 
crédito a seu favor. 
 
De contrario, será notificado o tomador de seguro (por escrito) para 
proceder ao pagamento do prémio complementar correspondente afim 
de permitir a regularização. 
 
O recibo de prémio a liquidar pelo segurado representa o somatório de 
dois tipos de verbas: 
a) Verbas genéricas ou comuns a todos os ramos. 
b) Verbas específicas. 
 
a) Verbas genéricas ou comuns a todos os ramos: 
 
• Prémio de risco – que é o resultado da multiplicação do capital 
seguro pela taxa tarifada. 
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• Percentagem do prémio de risco (os chamados encargos 
administrativos ou de gestão) – que é a taxa ou contratualmente 
estabelecida, incidem sobre prémio simples. 
• Custo da apólice. 
• Custo das actas adicionais (no caso de alterações). 
• Selo da apólice. 
• Sobretaxa quando aplicável. 
 
b) Verbas específicas para determinados ramos. 
Estes valores correspondem a diversas taxas cobradas aos segurados e 
destinadas ao Estado ou outras entidades equiparadas, tais como:• Fundo de garantia automóvel. 
• Instituto nacional de emergência. 
 
Salvo disposição legal em sentido diverso, o montante do prémio, as 
regras do seu cálculo e determinação são estipuladas no contrato de 
seguro. As regras sobre o cálculo e a determinação do prémio devem 
respeitar as técnicas seguradoras. 
 
 
Exemplo: 
 
“ A Alfa,SA -companhia de seguros,” emitiu uma apólice do ramo Incêndio 
e elementos da natureza cujos detalhes são os seguintes: 
 
Segurado: ISCED, Lda 
Capital de 500.000.000,00 
Taxa tarifada para o ramo: 0.3% 
 
Duração : 1 ano e seguintes. 
-Data de início: 03.03.2014 
-Encargos: 20% 
-Custo da apólice: 10.000,00 
-Selo da apólice: 5% 
-Sobretaxa: 1.5% 
a) Determine o prémio Total. 
 
Resolução: 
Prémio simples =(500.000.000,00 * 0.3%) ……….1.500.000,00 
Encargos: (1.500.000,00*20%) …………………………….300.000,00 
Premio Comercial…………………………………….…..…1.800.000,00 
Custo da apólice………………..……………………………..….. 10.000,00 
Prémio Bruto…….……………..………………………….…..1.810.000,00 
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Selo da apólice (1.810.000,00 * 5%) ….…………………. 90.500,00 
Sobretaxa (1.810.000,00*1.5%) ................................27.150,00 
Prémio total …………………………………..…………..…. 1.927.650,00 
 
 
 
8.1.2 Contabilização dos Prémio de Seguro Directo 
 
Contabilização do premio de seguro Directo. Contas a movimentar e 
lançamentos a efectuar 
 
Conta a movimentar e lançamentos a efectuar 
A contabilização dos prémios de seguro direito implica a movimentação 
das seguintes contas: 
 70 - Prémios brutos emitidos; 
40x8 - Tomadores de seguros/contas de cobrança; 46x3 - 
Outros impostos e taxas. 
 
Conta 70 – prémios brutos emitidos, que inclui: 
• Os prémios correspondentes a recibos ainda não emitidos, sempre 
que: os cálculos só possa efectuar-se no fim do ano. 
• os prémios únicos e as entregas destinadas a aquisição de uma 
renda anual; 
 
Os suplementos de prémio; 
 
A respectiva quota-parte de prémio (incluindo actas adicionais) nos casos 
de co-seguro; o custo da apólice; -etc. 
 
A conta ‘’70 – prémios brutos emitidos’’ e movimentada, como a seguir se 
indica, pelo valor do premio bruto, ou seja, pelo valor do premio simples 
acrescido de adicionais. 
 
A débito: 
- Pela anulação do recibo de premio; 
 
- Pelo estorno do premio. 
 
A crédito: 
-pelo processamento do recibo de premio (novo ou continuado); -pela 
anulação do recibo de estorno. 
 
700-premio de seguro directo vida; e 
701-premio de seguro directo Não Vida. 
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Por sua vez, estas contas se desdobram da seguinte maneira: 
7000-premios processados; 
7001-premios anulados; 
7002-premios estornados; 7003-apolice e 
actas adicionais. 
 
No caso do ramo ‘’Não Vida’’, existe ainda, outra subconta que e: 7014 
- cartão de responsabilidade civil. 
 
Conta ‘’40x8 – contas de cobrança’’ 
Esta conta e movimentada pelo valor total dos recibos, aquando da sua 
emissão, anulação ou cobrança em conformidade com o canal de cobrança 
utilizado, devendo, ainda, ser desdobrada por entidade cobradora. 
 
O recibo do premio, uma vez emitido, e enviado é debitado em conta de 
cobrança a entidade encarregue de proceder a respectiva cobrança. Tal 
entidade pode ser um canal interno da seguradora ou um canal externo. 
 
No primeiro caso estamos em presença de uma cobrança directa e no 
segundo duma cobrança indirecta. 
 
Assim, se o recibo se destinar, a ser cobrado através dos serviços da 
seguradora (tesouraria, cobradores, sucursais, delegações, etc) a conta a 
movimentar é a 4080 – contas de cobrança/directa que se desdobra em: 
 40800 – Sede/Sucursal; 40801 – Delegações. 
 
Se, pelo contrario, for utilizado um canal externo (mediadores de seguro 
ou outras entidades, tais como banco, correios, etc) já será movimentada 
a conta ‘’4081 – contas de cobrança/indirecta’’ que se desdobra em: 
 
• 40810 – corretores; 
• 40811 – agentes; 
• 40812 – outros; 
 
A conta ‘’40x8 – contas de cobranças’’, cujo saldo representa o valor dos 
recibos por cobrar, é uma conta transitória pelo que o seu saldo, a existir 
em 31 de Dezembro de cada ano, será transferido para a conta ‘’40x0 – 
recibos por cobrar’’ subconta respectiva. 
 
A conta 40x8 – contas de cobrança e movimentada como a seguir se indica: 
 
A débito 
- Pelo valor dos recibos enviados a cobrança; 
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87 
 
A 
crédito 
- pelas cobranças realizadas (em qualquer das subcontas); 
- pelas devoluções; 
- pelas anulações mas não pelos estornos, que se são contabilizados na 
conta ‘’40x4 – estornos a pagar’’. 
 
De referir que essa conta pode ser debitada e acreditada em simultâneo, 
utilizando as subcontas como contrapartidas, quando se verificarem 
alterações quanto ao interveniente na cobrança. 
 
‘’46x3 – outros impostos e taxas’’ 
Esta conta destina-se a contabilizar as verbas cobradas e a cobrar do 
tomador do seguro como impostos (encargos fiscais) e como taxas 
(encargos parafiscais) sendo aquelas destinadas ao estado (como sucede 
com o selo da apólice) e estas destinadas a outros organismos e/ou fundos 
(como e o caso da sobretaxa INEM, FUNDAP, PGA, etc.). 
 
O registo de impostos e taxas é feito em contas específicas, subconta de 
‘’463 outros impostos e taxas: 4630-Imposto de selo; 4631-taxa pela 
supervisão 4639-Outros. 
 
Todas estas contas desdobram-se em ‘’processado’’ e ‘’Cobrado’’. A conta 
‘’46x3-Outros impostos e taxas”e movimentada, naquelas contas 
especificas, como a seguir se indica: 
 
A débito: 
-Pelo pagamento aos organismos e/ou fundos competentes; 
-Pelas anulações; -Pelos estornos. 
 
A crédito: 
-Pelo processamento do recibo de premio. 
 
 Lançamento a efectuar 
Os principais lançamentos a efectuar para contabilizar, no seguro directo, 
as operações relacionadas com os recibos de premio são: 
 
a)Pelo processamento do recibo de premio a cobrar pela própria 
seguradora: 
-Conta 4080- tomadores de seguro/ Contas de cobrança/ directa a crédito. 
 -Conta 70x0-Premios brutos emitidos/…Prémios processados Conta 
70x3- Prémios brutos emitidos/ apólices e actas adicionais. 
 -Conta 436- outros impostos e taxas/ impostos de selo/ 
Processados; 
 
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b) 
Pelo processamento do recibo do premio a cobrar pelos mediadores de 
seguro ou outras entidades: 
O lançamento e semelhante ao da alínea anterior com a diferença de que 
a conta debitada é a “4081-Contas de cobrança/indirecta” subconta 
respectiva. 
 
c) Pela transferência do local de cobrança de recibo: 
Esta pode verificar-se: 
I) De uma seguradora para um mediador de seguro; 
II) De um mediador de seguro para a seguradora; 
III) Entre dois mediadores de seguro; 
 
I) Pela transferência da cobrança do recibo de premio da seguradora 
para um mediador de seguro: A débito: 
 Conta 4081 -Tomadores de Seguro / Contas de 
cobranças/Indirecta A 
crédito: 
Conta 4080-Tomadores de seguro/Contas de cobrança /Directa; 
 
II) Pela transferência da cobrança do recibo de premio de um mediador 
de seguro para a segura; 
 Adébito: Conta 4080-Tomadores de Seguro/Contas de 
cobranças/Directo; 
A Crédito: Conta 4081 Tomadores de seguros/Contasde 
cobrança/Indirecta. 
 
III) Pela transferência da cobrança do recibo de premio entre mediadores; 
 A débito: Conta 4081 Tomadores de seguros/Contas de 
cobrança/Indirecto/Fulano 
 A crédito: Conta 4081 Tomadores de seguro/Contas de 
cobrança/Indirecta/Belorano; 
 
d) Pela cobrança de recibo de premio pela seguradora; 
A débito: Conta 10- Caixa/Sede 
Contas 10 ou 111 – respectivamente, Depósitos à ordem/Em Moeda 
Nacional e Depósito / moeda estrangeira; 
Contas 2214-Investimentos não afectos/Outros investimentos 
Financeiros / Deposito em investimentos de crédito. 
A Crédito: Conta- 4080 Tomadores de seguros/Contas de cobrança 
/Directa. 
 
e) Pela cobrança do recibo por um mediador de seguro A débito: Conta 
41x2 – Mediadores de seguro/…/Contas correntes. 
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A 
crédito: Conta 4081 – Tomadores de seguro / Contas de 
cobrança/indirecta. 
 
f) Pela Transferência de Processados para Cobrados. 
A débito: Conta 46x3-Outros impostos e taxas/Impostos de 
selo/Processados. 
A crédito: Conta 46x3-Outos impostos e taxas/Imposto de selo/Cobrados. 
 
g) Pela prestação de contas dos mediadores de seguro dos recibos de 
prémios por eles cobrados: A débito – Conta 10 Conta Caixa/Sede. 
 -Conta 11, respectivamente, Deposito a ordem/Em Moeda 
Nacional e Deposito a ordem / Moeda estrangeira. 
A crédito – Conta 41x2 – Mediadores de seguros/…/Contas corrente. 
 
 
h) Pela anulação do recibo de Prémio 
A débito – Conta 70x1 – Prémios brutos emitidos/…/ Prémios anulados. 
Conta 46x3-Activos e passivos por impostos e taxas/ Outros 
impostos e taxas/…/Imposto de selo/Processado. 
A crédito - Conta 40x8-Tomadores de Seguros/Contas de cobrança. 
 
i)Pelo estorno do recibo do prémio. 
A débito - Conta 70x2 – Prémios brutos emitidos/Prémios estornados. 
Conta 46x3- Activos e passivos por impostos e taxas/ Outros impostos e 
taxas /…/ Impostos de Selo/Processados. A crédito : Conta 40x4Tomadores 
de seguros/Estornos a pagar 
 
 j) Pelo pagamento do recibo de Estorno pela seguradora A débito 
: Conta 40x4 – Tomadores do seguro/…/Estornos a pagar. 
A crédito: Conta 100- Caixa/Sede. 
 -Conta 110/111 – Respectivamente depósitos a ordem/em Moeda 
Nacional e Deposito a ordem/Moeda Estrangeira. 
 -conta 2214 – Investimentos não afectos/Outros investimentos 
financeiros/Depósitos em instituições de crédito. 
 
k) Pelo pagamento do recibo do estorno pelo mediador do seguro. A 
débito: Conta 40x4- Tomadores de seguro/…/Estornos a pagar. 
A crédito: Conta 41x2 – Mediadores de seguro - Contas correntes. 
 
L) Pelo recebimento antecipado do prémio do seguro. 
A débito: Conta 10-Caixa /Sede. 
 -Conta 11 – Respectivamente depósitos a ordem/em Moeda 
Nacional e Deposito a ordem/Moeda Estrangeira. 
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 -
conta 2214 – Investimentos não afectos/Outros 
 investimentos financeiros/Depósitos em instituições de crédito. 
A crédito: Conta 40x5 – Tomadores de seguro/Prémios recebidos 
antecipadamente. 
 
m) Pela emissão do recibo de prémio recebido antecipadamente. A 
débito: Conta 40x5 – Tomadores de seguro/Prémios recebidos 
antecipadamente. 
A crédito: Conta 70x0 – Prémios brutos emitidos / Prémios processados. 
Conta 46x3-Activos e passivos por impostos e taxas/ Outros impostos e 
taxas /…/ Impostos de Selo/Processados. 
 
n) Pela Transferência de “Processado” para “Cobrados”. 
A débito: Conta 46x3-Activos e passivos por impostos e taxas/ Outros 
impostos e taxas /…/ Impostos de Selo/Processados. 
A crédito: Conta 46x3-Activos e passivos por impostos e taxas/ Outros 
impostos e taxas /…/ Impostos de Selo/Cobrados. 
 
 
 
8.1.2 A mediação de Seguros e Resseguros 
 
Contabilizaҫão das Remuneraҫões de Mediação de Seguro Directo 
 
Na actividade seguradora a liquidação e pagamento do imposto compete 
as empresas de seguro relativamente a soma do prémio de seguro, custos 
da apólice e quaisquer outras importâncias cobradas justamente em esse 
prémio ou em segurado, bem como as remunerações (comissões pagas a 
mediadores liquidas de imposto). 
 
Assim sendo, as empresas de seguro paga aos mediadores as 
remunerações(comissões) líquidas do imposto de selo devido, pois são eles 
quem afinal suportam encargo com tal imposto. 
Contas a movimentar. 
 
A contabilização das remunerações de mediação, quando devidas, 
acompanha a vida contabilística do 
respectivo prémio e implica a movimentação, em seguro directo, das 
seguintes contas: 
 
41-Mediadores de seguros 
630x0- Custos de exploração/Custos de aquisição/…/comissões de 
mediação e corretagem 
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Contas “630x00-Comissões de mediação e corretagem” A débito: 
Pelas remunerações processadas. 
A crédito: Pelas remunerações estornadas. 
 
O seu saldo corresponde ao valor global das remunerações de mediação 
processadas no exercício líquidas de estornos e anulações. 
Conta “41-Mediadores de seguros” 
 
Esta conta que só existe no seguro directo, “destina-se a registar os 
movimentos com os mediadores do seguro como consequência das 
funções por estas realizadas no domínio da mediação de seguro” 
 
Esta conta desdobra-se da seguinte maneira: 
 41x0 – Comissões a pagar 
 41x1 – Comissões a receber 
 41x2 – Contas correntes. 
 
A conta “41x0- Comissões a pagar” regista as remunerações relativas a 
recibos de prémios já emitidos mas ainda não cobrados. Pelo valor das 
remunerações correspondentes: E creditada quando da emissão dos 
recibos de prémio e debitada quando da cobrança ou anulação dos recibos 
de prémios. 
 
A conta “41x1-Comissòes a receber de estornos” regista as remunerações 
a reaver por motivos de estorno. 
 
A conta “41x2-Contas correntes” que e a verdadeira conta financeira, 
destina-se a registar, “ o movimento de efectivo com os mediadores 
designadamente, prémios cobrados, remunerações relativas a esses 
prémios, montantes entregues e recebidos e sinistros pagos, por forma a 
que o seu saldo corresponda aos valores a pagar(se credor e contabilizado 
no passivo) ou a receber (se devedor). 
 
Lançamentos principais a efectuar 
Pelo processamento de remuneração, em simultâneo com a emissão do 
recibo de prémio. 
A débito : Contas “63x006- Custos de exploração/Custos de aquisição/ 
Comissões de mediação e corretagem”. 
A crédito; Conta 41x0 – Mediadores de seguros/…/ Comissões a pagar. 
 
Pela anulação de Remunerações em simultâneo com a anulação de recibo 
de prémio. 
Lançamento inverso ao da alínea anterior. 
 
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92 
 
Pelo crédito ao mediador o valor das remunerações em simultâneo com 
a cobrança do recibo de prémio. 
A débito: Conta 41x0 – Mediadores de seguros/…/ Comissões a pagar. 
A crédito: Conta 41x2 – Mediadores de seguros/…/ Contas correntes. 
 
Pela retenção na fonte do IRPS e do imposto de selo sobre as 
remunerações 
A débito: 41x2 Mediadores de seguro/…/Contas correntes 
A crédito: 46x01 – Activos e passivos por impostos e taxas/ …/ Retenção de 
imposto na fonte/ Pagamento de rendimentos/ Comerciais e industriais 
Conta 46x30 - Activos e passivos por impostos e taxas/impostos e taxas/ 
impostos de selo/ selo de recibo. 
 
Pelo pagamento das remunerações ao mediador líquidas de IRPS e do 
imposto deselo. 
A débito - Conta 41x2 – Mediadores de seguros/…/ Contas correntes. 
A crédito - Conta 10x0-Caixa /Sede. 
 -Conta 11 – Respectivamente depósitos a ordem/em Moeda 
Nacional e Deposito a ordem/Moeda Estrangeira. 
 -conta 2214 – Investimentos não afectos/Outros investimentos 
financeiros/Depósitos em instituições de crédito. 
 
 
Exemplo: 
A Beira-seguros, SA com sede na cidade da Beira, emitiu um recibo nº 
5000/2015 do ramo vida / Doenças/ Acidentes pessoais, sob angariação do 
agente Sof-Corrector de seguros, pessoa colectiva, em que o premio total 
para o calculo seguro de 500.000,00 foi calculado com base nos seguintes 
dados: 
• Taxa de risco: 2% ; 
• Encargos: 20% ; 
• Custo da apólice: 100,00mt 
• Selo da apólice: 6%; FNP : 2% 
O recibo foi cobrado pelo mediador, e no mesmo dia ele prestou contas a 
seguradora; 
 
Pedido: 
a) Calcule do valor do recibo de prémio, das remunerações de 
mediação e dos respectivos impostos; 
b) Efectue o reconhecimento da emissão e cobrança do recibo, 
sabendo que o mediador, na prestação de contas emitiu um cheque sobre 
o banco 
BIM; 
 
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93 
 
• Direitos do mediador: Mediação: 10%; Cobrança: 5% 
• A seguradora efectuou uma retenção na fonte dos 
impostos: IRPS20% 
e Is-2% 
 
Resolução 
Prémio simples = (500.000,00 * 2%).....................................10.000,00 
Encargos: (10.000,00 * 20%) ……………….…………….……..… ......2.000,00 
Prémio Comercial……………………………..………………………………12.000,00 
Custo da apólice………………..……………………………….………….... ….. 100,00 
Prémio Bruto…….……………..…………….………………………………...12.100,00 
Selo da apólice (12.100,00 * 2%)..............…………….…..........…....242,00 
SNB (12.100,00*6%) ...................................................................726,00 
Prémio total …………………………………../…………………………....…13.068,00 
 
• Mediação: 10.000,00 * 10% = 1.000,00 
• Cobrança: 10.000,00 * 5% = 500,00 
 1.500,00 
 
• IRPS = 1500,00 * 20% = 300,00 
• Is= 1500,00 *2% = 30,00 
 330,00 
 
 4080- tomadores de seguro/ Contas de 
 cobrança/ directa a 
crédito…………………………………………….……………………………….13.068,00 
 
 70x1-Premios brutos emitidos/…Prémios processados 
……………………………………………………………….………………………12.000,00 
 70x3 - Prémios brutos emitidos/ apólices e actas adicionais 
……….……………………………………………………………………………..……100,00 436 
- outros impostos e taxas/ impostos de selo/Processados; 
……………………………………………………………………….………………….330,00 
 P/ processamento do prémio de seguro 
 
 
63x006- Custos de exploração/Custos de aquisição/ Comissões de mediação 
e corretagem”. …………………………………….………..1.500,00 
 
 41x0 – Mediadores de seguros/…/ Comissões a pagar. 
…………………………………………………………………………………………1.500,00 
 P/ processamento da remuneração do mediador 
 
 4081 -Tomadores de Seguro / Contas de cobranças/Indirecta 
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94 
 
…………………………………………………………………..…………………….13.068,00 
 4080-Tomadores de seguro/Contas de cobrança /Directa; 
…………………………………………………………………..……………………13.068,00 
P/ transferência do recibo ao mediador de Seguro 
 
 41x2 – Mediadores de seguro/…/Contas correntes 
………………………………………………………….……………………………..13.068,00 
4081 – Tomadores de seguro / Contas de 
 cobrança/indirecta…………………………………………………. 13.068,00 
 P/ cobrança do recibo por parte do Mediador 
 
46x3-Outros impostos e taxas/Impostos de selo/Processados 330,00 
 46x3-Outos impostos e taxas/Imposto de selo/Cobrados. 330,00 
 P/ transferência do imposto de processados para cobrados 
 
 11 / 1100 - Deposito a ordem/Em Moeda Nacional . 13.068,00 
 41x2 – Mediadores de seguros/…/Contas corrente.13.068,00 
 P/ prestação de contas a seguradora 
 
 41x0 – Mediadores de seguros/…/ Comissões a pagar. 1.500,00 
 41x2 – Mediadores de seguros/…/ Contas correntes. 1.500,00 
 P/ transferência da comissão de mediação para conta corrente 
 
 41x2 Mediadores de seguro/…/Contas correntes .. 330,00 
 46x01 – Activos e passivos por impostos e taxas/ …/ Retenção de 
imposto na fonte/……………………………………………………..…….IRPS300,00 
 46x30 - Activos e passivos por impostos e taxas/impostos e 
taxas/Is ………………………………………………………………..………………..30,00 
 P/ retenção dos impostos na fonte 
 
 41x2 – Mediadores de seguros/…/ Contas correntes………..1.170,00 
10x0-Caixa /Sede………………………………………………………..1.170,00 
 P/ Pagamento das remunerações de mediação 
 
 46x3 - Outros impostos e taxas/Imposto de selo/Cobrados… 330,00 
 10x0 - Caixa /Sede ……………………………………………………..330,00 
 P/ Pagamento dos impostos ao Estado 
 Exercícios 
de Auto Avaliação 
 
1- Em 03 de Janeiro do ano N, a empresa de seguros Alfa, SA, com sede 
na Beira emitiu um recibo de premio no: 70400 do ramo Marítimo e 
Transportes/Mercadorias Transportadas, a cobrar pela sede, em que o 
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95 
 
premio total, para um capital seguro de 1.200.000,00, foi calculado com 
base nos seguintes elementos: 
 Taxa de risco ........................................... 5‰ 
 Encargos................................................... 20% 
 Custo da Apólice..................................... 2,00mt 
 Selo da Apólice........................................... 8% 
 
O recibo de prémio foi cobrado no dia 20 do mesmo mês. 
 
 
Pedidos: 
a) Cálculo do valor total do recibo n° 70.555; 
b) Reconhecimento da emissão e cobrança do 
recibo. 
 
a) Cálculo do valor total do recibo n° 70.555 
 
Prémio simples2=(1.200.000,00 * 5‰) ………... 6.000,00 
Encargos: (6.000,00 * 20%) …...……………………......…1.200,00 
Premio Comercial……………………………..……………..…7.200,00 
Custo da apólice………………..……………..……….……........….2,00 
Prémio Bruto…….……………..………………………………..7.202,00 
Selo da apólice (7.202,00 * 9%).... ….………….…........648,18 
Prémio total ………………………………………..........……7.850,18 
 
b) Reconhecimento da Emissão e Cobrança do Recibo 
 
 
2 Actualmente já não existe a figura do "Premio Simples" e dos "encargos" que foram 
substituídos, no seu conjunto pelo premio comercial. Porem, continuaremos utilizar pois 
que o reconhecimento do premio simples facilita o calculo das remunerações devidas aos 
mediadores de seguro e também o calculo dos prémios devidos aos mediadores. 
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96 
 
 Beira, 05 de Janeiro de N Transporte... 
40 TOMADORES DE SEGUROS 4008 Contas 
de Cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 7.850,18 
 
70 TOMADORES DE SEGUROS 
701 Prémios de Seguro Directo Não 
 Vida 
7010 Prémios Processados 7.200,00 
7013 Apólices e Actas Adicionais 2,00 
 
 46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e Passivos por Impostos 
 (e Taxas) Correntes 
4603 Outros Impostos e Taxas 
 46030 Imposto de Selo 
 460300 Selo da Apólice 
4603000 Processados 648,18 
 Pela Emissão do recibon°70.555 --------------------//------------------ 
50 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES OU 
DEPOSITO A ORDEM 
500 Sede 7.850,18 
 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Conta Cobrança 
 
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97 
 
40080 Directa 400800 Sede 
 Pela 
Cobrança do recibo n° 
7.850,18 
 70.555 
 ----------- ----------//----------------- 
 46 ACTIVOS E 
 PASSIVOS POR 
 IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e Passivos por 
Impostos (e Taxas) Correntes 
 4603 Outros Impostos e Taxas 
 46030 Imposto de Selo 
 460300 Selo da Apólice 
 4603000 Processados 648,18 
 
 46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e Passivos por Impostos 
 (e Taxas) Correntes 
 4603 Outros Impostos e Taxas 
 46030 Imposto de Selo 
 460300 Selo da Apólice 
4603001 Cobrados 648,18 P/ 
Transferência da 1ª para 2ª 
 
 
2- Em 05 de Dezembro do ano N, a empresa de seguros Alfa, SA, com sede 
na Beira emitiu um recibo de premio no: 548520 do ramo Acidentes e 
Doenças, da angariação do Agente J. Silva, pessoa Singular, em que o 
premio total para um capital seguro de 50.000,00, foi calculado com base 
nos seguintes elementos: 
 Taxa de risco ........................................... 2‰ 
 Encargos................................................... 20% 
 Custo da Apólice..................................... 1,00mt 
 Selo da Apólice........................................... 5% 
 Taxa para INEM………………………………………. 1% 
 
O recibo foi cobrado pelo mediador em 10 de Janeiro do Ano seguinte, data 
em que prestou contas à seguradora, liquido das remunerações de 
mediação e acrescidos do imposto retido na fonte calculado a taxa de 20% 
e do imposto de selo do recibo à taxa de 20% 
 
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98 
 
Pedidos: 
 
a) Cálculo do valor total do recibo n° 548520, das remunerações de 
mediação e dos impostos sobre estas; 
 
b) Reconhecimento da emissão e cobrança do recibo, sabendo que o 
mediador, na prestação de contas, emitiu o cheque n 123321 sobre 
o Banco Nacional, e 
que o mesmo tem direito a remunerações de mediação: mediação 
– 10% e cobrança – 4%. 
 
Cálculo do valor total do recibo n° 548520 
 
Prémio simples =(50.000,00 * 5‰) ……….........100,00 
Encargos: (100,00 * 20%) …...……………………………20,00 
Premio Comercial……………………………..…………..120,00 
Custo da apólice………………..……………..……….......….1,00 
Prémio Bruto.... …….…………………………………..…121,00 
Selo da apólice(121,00 * 5%)…………..…………………6,05 
 Taxa para INEM (1%*121,00)……….…………….…...1,21 
Prémio total ………….…………….…………........……128,26 
 
Comissões 
 
Mediação: 10% * 100,00………………….100,00 
Cobrança: 4% * 100,00 ……………………….4,00 140,00 
 
Impostos 
IRS : 20% * 14,00 ……………………….….2,80 
Imposto de Selo: 14,00 * 2/102 …….0,27 3,07 
 
c) Reconhecimento da Emissão e Cobrança do Recibo 
 
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99 
 
 
Beira, 05 de Janeiro de N 
 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Indirecta 
40081 Agente – J. Silva 128,26 
 
70 TOMADORES DE SEGUROS 
701 Prémios de Seguro Directo Não Vida 
7010 Prémios Processados 120,00 
7013 Apólices e Actas Adicionais 1,00 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS E 
 TAXAS 
460 Activos e Passivos por Impostos (e 
 Taxas) Correntes 
4603 Outros Impostos e Taxas 
46030 Imposto de Selo 
 460300 Selo da Apólice 
4603000 Processado 6,05 
46032 Taxa para INEM 
460320 Processados 1,21 Pela Emissão do 
recibo n°548520 
 --------- -----------------//---------------------------- 
63 CUSTOS E GASTS DE EXPLORACAO 
630 Custo de Aquisição 
6302 De Seguro Directo Não -Vida 
63026 Remunerações e Comissões 
 630260 Remunerações de Mediação 14,00 
 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 4130 
Remunerações a pagar 
413.01 J. Silva, Lda 14,00 P/ processamento das 
remunerações de mediação 
 --------- ------------------//-------------------------- 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
403 Outros Tomadores de Seguros 
4030 Recibos a cobrar 
40300 Em Curso 
40300.01 J. Silva 128,26 
 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 40081 Indirecta 
ISCED - 
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100 
 
40081 Agente – J. Silva 128,26 
P/ Transferência da 2ª para 1ª 
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101 
 
 
Beira, 05 de Janeiro de N 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4130 Remunerações a pagar 
413.01 J. Silva, Lda 
 128,26 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
403 Outros Tomadores de Seguros 
4030 Recibos a cobrar 
40300 Em Curso 128,26 
40300.01 J. Silva 
 Debito ao mediador do valor do recibo cobrado 
 --------- -----------------//-------------------------- 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4130 Remunerações a pagar 
413.01 J. Silva, Lda 14,00 
 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
4132.01 J. Silva, Lda 14,00 
 Credito ao mediador das remunerações de 
mediação 
 --------- ----------------//------------------------ 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
4132.01 J. Silva, Lda 3,07 
 Credito ao mediador das remunerações de 
mediação 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS E 
 TAXAS 
460 Activos e Passivos por Impostos (e 
 Taxas) Correntes 
4601 Retenção de imposto na fonte 
46010 No pagamento de rendimentos 
460102 Comerciais e Industriais 2,80 
4603 Outros Impostos e Taxas 
46030 Imposto de Selo 
460301 Selo da Recibo 0.27 
 Debito o mediador do valor dos impostos s/ as 
remunerações de mediação 
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102 
 
 --
------------------------//---------------------------- 
 
 
 
 
8.1.3 Sinistros 
Sinistro é uma palavra com origem no termo em latim sinistru e significa 
esquerdo, funesto, ameaçador, assustador, desgraçado. Também pode ser 
sinônimo de desastre, acidente, grande prejuízo ou naufrágio. 
 
Sinistro - é a ocorrência de acontecimentos previstos no contrato de 
seguro, de natureza súbita, involuntária e imprevista; 
 
Quando ocorre um sinistro o segurado deve comunica-lo a seguradora 
imediatamente. 
 
Para efeito de participação do sinistro ao tomador de seguro é facultado 
um impresso apropriado no qual se encontra elaborado um completo 
questionário que deve ser integralmente respondido. 
 
A seguradora por sua vez é chamada a reparar o dano, nos seguros de (ou 
de coisas) ou a repor o capital seguro (ou seguros de capitais) a luz das 
condições previstas no contrato. 
 
A peritagem é a operação imediata a efectuar pela seguradora,ela deve 
ser rápida e eficiente: 
 Rápida para evitar o agravamento dos danos, perdas de tempo e 
eventuais situações litigiosas com o segurado ou terceiros. 
• Eficiente - para se conseguirem orçamentos equilibrados e 
reparações justas, embora não se esquecendo que ao tomador de 
seguro ou segurado ou ainda beneficiário não é licita a obtenção de 
qualquer vantagem por motivo de sinistro, devendo-se indemnizar 
com justiça; 
 
A indemnização visa essencialmente colocar o tomador de seguro ou 
segurado em condições equiparáveis àquelas em que encontrava-se na 
circunstância imediatamente anterior a ocorrência do sinistro. 
 
O contrato de seguro não tem por finalidade nem pode proporcionar o 
enriquecimento do segurado. 
 
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103 
 
Participação do sinistro a seguradora 
O sinistro deve ser participado a seguradora no prazo fixado no contrato 
ou, no silencio deste, nos oito dias subsequentes a data da sua ocorrência 
ou de que tenha conhecimento. 
 
Se porem, a comunicação a que se refere este artigo não poder ser feita no 
prazo de oito dias por motivo de força maior, e provado, fica ressalvada ao 
segurado a plenitude dos seus direitos a indemnização. 
A comunicação deve ser feita pelo tomador do seguro ou pelo segurado, 
quando este tenha conhecimento do contrato e do sinistro. 
 
A comunicação deve explicitar, de forma clara, as circunstâncias da 
verificação do sinistro e as suas consequências. 
 
A seguradora deve, no prazo de quinze dias após ter recebido a 
participação, informar ao tomador do seguro e ao segurado da sua posição 
sobre a aceitação do sinistro, independentemente do que se verificar em 
momentos, designadamente o disposto no nº2 do artigo 142 do decretolei 
1/2010. 
 
 
A contabilização dos sinistros, no seguro 
directo, implica fundamentalmente, a movimentação 
 das seguintes contas: 
 
60 - Custos com sinistro; 
3001- Provisões Técnicas de seguro Directo Vida/Provisões para Sinistro; 
3101- Provisões Técnicas de seguro Directo Não-Vida /Provisões para 
Sinistro; 
 
Contas “60-Custos com sinistros” 
A conta “60-Custos com sinistro” designa-se a registar todos os custos 
assumidos pela empresa de seguros com contratos de seguros por sinistro 
já ocorridos, participados ou não. Regista igualmente os montantes pagos 
durante o exercício bem como a variação da provisão para sinistro ocorrida 
durante o exercício. 
 
Regista ainda, para alem dos custos, todos os custos indirectos com a 
gestão de processos do sinistro, e também no caso do ramo não vida, as 
rendas e os resgates. Contudo, as verbas recuperáveis resultam da 
subrogação ou de salvados devem ser deduzidos. 
 
Contas a movimentar 
Os movimentos a débito e a crédito da conta são os seguintes: 
 
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104 
 
A 
débito: 
-Pela constituição e variação positiva para sinistros; 
-Pelo pagamento de sinistros; 
-Pelos custos de gestão dos processos de sinistro; A crédito: 
-Pela anulação e pala variação negativa da provisão para sinistro; 
 
Contas “3001 – Provisões para sinistros” e 3101 – “Provisões para 
sinistros”. 
 
A provisão para sinistros corresponde ao custo total estimado que a 
empresa de seguros suportará para regularizar todos os sinistros que 
tenham ocorrido até ao final do exercício, quer tenham sido comunicados 
ou não, após a dedução dos montantes já pagos respeitantes a esses 
sinistros. 
 
As verbas recuperáveis provenientes da aquisição dos direitos dos 
segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da propriedade legal 
dos bens seguros (salvados) devem ser estimados com prudência e não 
serão deduzidos ao momento da provisão para sinistro; devem ser 
registados nas subcontas adequadas das contas “251-Existencias”, 
“40Tomadores de seguro”, e “47-Outros devedores e credores”. 
 
Lançamentos a efectuar. 
 
Os principais lançamentos a efectuar para contabilizar, no seguro directo, 
as operações relacionadas com os sinistros são: 
 
Pela constituição da provisão para sinistro e/ou registo da sua variação 
positiva 
A débito: Conta 60x1 – Custos com sinistros/…/ Variação para sinistro; 
A crédito : Conta 3001-Provisões Técnicas de seguro Directo 
Vida/Provisões para sinistro; 
 Conta 3101-Provisões técnicas de Seguro Directo Não-vida/Provisões para 
sinistros; 
 
Pela anulação da provisão para sinistro e/ou registo da sua variação 
negativa. 
Lançamento inverso ao anterior; 
 
Pelo Pagamento do sinistro pela Seguradora; 
A débito: Conta 3001-Provisões Técnicas de seguro directo vida/Provisões 
para Sinistros. 
 Conta 3101- Provisões Técnicas de seguro Directo 
ISCED - 
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105 
 
NãoVida/Provisões para sinistro; A 
crédito: Conta 10 – Caixa/Sede 
 Conta 11-Respectivamente, Depósito à ordem/Em Moeda 
Nacional e Depósito a ordem/Em moeda estrangeira; 
 Conta 2214- Investimentos não afectos/Outros investimentos 
financeiros/Depósito em Instituições de crédito; 
 
Pelo pagamento de sinistro por Mediador de Seguro 
A débito: Conta 3001-Provisões Técnicas de seguro directo vida/Provisões 
para Sinistros. 
 Conta 3101- Provisões Técnicas de seguro Directo Não-Vida/Provisões 
para sinistro; 
A crédito: 41x2 – Mediadores de seguros/…/Contas correntes; 
 
 
 
Pela transferência de “variações” para “montantes” após pagamento (total ou 
parcial” do sinistro. 
A débito: Conta 60-Custos com sinistro/…/Montantes Pagos. 
A crédito: Conta 60x1 Custos com sinistro/…/Variações da provisão para 
sinistros; 
 
Salvados 
São bens ou objectos seguros que sofreram um sinistro e que, por via disso, 
o custo de reparação é superior ao seu valor à data do sinistro, isto é, ao 
seu valor venal, adicionado ao valor do próprio salvado. 
Os salvados, regra geral, estão associados a uma perda total. Assim, no 
caso do ramo automóvel, um veículo interveniente de um acidente 
considera-se em situação de perda total, na qual a obrigação de 
indeMoeda Nacionalização é cumprida em dinheiro e não através da 
reparação do veículo, quando se verifique uma das seguintes hipóteses: 
 
Tenha ocorrido o seu desaparecimento ou a sua destruição total; 
Se constatar que a reparação é materialmente impossível ou tecnicamente 
não aconselhável, por terem sido gravemente afectados as suas condições 
de segurança. 
Se constate que o seu valor estimado para a reparação dos danos sofridos, 
adicionando o valor do salvado, ultrapasse o valor venal do veículo 
imediatamente antes do sinistro; 
 
O valor venal do veículo antes do sinistro é calculado com base no valor de 
venda no mercado no momento anterior ao sinistro ou com base nas 
tabelas de desvalorização comunentemente utilizados, se superior. O valor 
da indemnização por perda é determinado com base naquele valor venal, 
deduzido do valor do respectivo salvado, caso este permaneça na posse do 
proprietário. 
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106 
 
 
Do ponto de vista contabilístico, quando as seguradoras, na liquidação do 
sinistro, em vez de abaterem o valor dos bens salvados, tiverem de liquidar 
pelo total e ficarem com esses bens, levá-los-ão à débito da conta 
“270Inventarios /Salvados” por contrapartida de “6001112- Custos com 
sinistros/Custos com sinistro de seguro Directo Não vida/Variações da 
provisão para sinistros /Outros Seguros/Sinistrosa reembolsar. 
 
Posteriormente pela venda do salvado, credita-se aquela conta da classe 
2 por contrapartida Conta 100-Caixa / Sede; 
 
Conta “11- respectivamente, Depósito à ordem/Em Moeda Nacional e 
Depósito a ordem/Moeda Estrangeira”. 
 
Conta “2214-Conta investimentos não afectos / Outros investimentos 
Financeiros/Depósito em Instituições de crédito” ou ainda de 4746 – 
Outros Devedores e Credores /Outras Entidades / Devedores Diversos”. 
 
Lançamentos a efectuar 
Do ponto de vista contabilístico, os lançamentos para contabilizar os 
salvados são os seguintes: 
 
Pelo valor atribuído aos salvados. 
A débito: Conta-270 – Inventários ou Salvados. 
A crédito: Conta 6001112 – Custos com sinistro / Custos com sinistro do 
seguro Directo Não-Vida / Variações das provisões para Sinistros / Outros 
Seguros /Sinistros a Reembolsar. 
 
Pela Venda de Salvados. 
A débito: Conta 11 ou 11-Respectivamente, Depósito à ordem/Em Moeda 
Nacional e Depósito a ordem/Em moeda estrangeira; 
Conta 2214- Investimentos não afectos/Outros investimentos 
financeiros/Depósito em Instituições de crédito 
 
A Crédito: Conta 270-Inventários/Salvados; 
 
Simultaneamente debita-se a conta 601112 por contrapartida de 
610011Custos com sinistro do Ramo – Não – Vida/Montantes pagos / 
Outros seguros / Sinistros reembolsados. 
 
Pela transferência de “sinistros a reembolsar para Sinistros Reembolsados” 
A débito: Conta 6001112 – Custos com sinistros / Custos com sinistro do 
seguro Directo Não-Vida / Variação da Provisão para sinistros/Outros seguros 
/ Sinistros a reembolsar. 
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107 
 
A 
crédito: Conta 6001011 – Custos com sinistro / Custos com sinistro do 
Seguro Directo Não-Vida/ Variação da provisão para sinistros /Outros 
Seguros/Sinistros reembolsados. 
 
Pela afectação dos salvados (por exemplo, uma viatura aos serviços da 
própria seguradora; 
A débito: 2604-Outro activos tangíveis/Equipamento / Material de 
Transporte 
A crédito: Conta 270-Inventários/Salvados. 
 
O Reembolso dos Sinistros 
 
O reembolso de sinistros tem subjacente o direito de regresso ou o direito 
de reembolso que visa, ressarcir as seguradoras das indemnizações e 
devidamente pagas na sequência de sinistros ocorridos e participados. 
 
Quando assim acontece a companhia de seguros fica com a possibilidade 
de poder mais tarde requerer o valor pago ao responsável pelo acidente. 
 
Aquele direito de regresso que é conferido às seguradoras existe em 
muitas condições especiais, nomeadamente com a ocorrência de um 
sinistro do ramo Automóvel em que o responsável pelo mesmo não estava 
devidamente habilitado a conduzir. 
 
Do ponto de vista contabilístico, pelo valor dos reembolsos calculados mas 
ainda não recebidos é creditada, consoante o caso, a conta 
“6001103Custos com sinistros/Custos com sinistro do seguro Directo Não 
-Vida/ Variação das provisões para Sinistros/Seguro de Acidente de 
trabalho / Sinistros a reembolsar”. 
 
Ou 
A Conta “6001112– Custos com sinistros / Custos com sinistro do seguro 
Directo Não-Vida / Variação da Provisão para sinistros/Outros seguros / 
Sinistros a reembolsar.” 
 
Por contrapartida de: 
40x3 – Tomadores de seguro/…/ Reembolso de sinistros “(no caso de 
tomadores de seguros)”ou de 470- Outros Devedores e Credores / 
Reembolsos de sinistros”, subconta respectiva (tratando-se de terceiros”. 
 
Quando do recebimento do valor dos reembolsos, será debitada consoante 
o caso, a conta 100 – Caixa/Sede, Conta 11-Respectivamente, Depósito à 
ordem/Em Moeda Nacional e Depósito a ordem/Em moeda estrangeira; 
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108 
 
Conta 2214- Investimentos não afectos/Outros investimentos 
financeiros/Depósito em Instituições de crédito por contrapartida da conta 
4; 
Simultaneamente, 
 
 
Debita-se as contas com os códigos 6001101 e 601112 por contrapartida 
de respectivamente, “6001001 – Custos com sinistro / Custos com sinistro 
Ramo Não-Vida/Montantes Pagos/Seguro acidente de trabalho/ Sinistros 
Reembolsados” e Conta 6001011 – Custos com sinistro / Custos com 
sinistro do Seguro Directo Não-Vida/Variação da provisão para sinistros 
/Outros Seguros/Sinistros reembolsados. 
 
 
Pelo processamento do reembolso do sinistro 
A débito: Conta 40x3 – Tomadores de Seguros / …/ Reembolsos de 
Sinistros; ou Conta: 470- Outros devedores e Credores / Reembolsos 
de sinistros; 
A crédito: Conta 601103 - Custos com sinistros / Custos com sinistro do 
seguro Directo Não-Vida / Variação da Provisão para sinistros/seguro de 
Acidente de trabalho/Sinistros a Reembolsar” ou efectuar 
 Conta - 601112– Custos com sinistros / Custos com sinistro do seguro 
Directo Não-Vida / Variação da Provisão para sinistros/Outros seguros / 
Sinistros a reembolsar.” 
 
Pelo processamento do valor do reembolso 
A débito: Conta 100 – Caixa/Sede 
 Conta 110 ou 111-Respectivamente, Depósito à ordem/Em Moeda 
Nacional e Depósito a ordem/Em moeda estrangeira; 
 Conta 2214- Investimentos não afectos/Outros investimentos 
financeiros/Depósito em Instituições de crédito; 
A crédito: Conta 40x3 – Tomadores de Seguros / …/ Reembolsos de 
Sinistros; ou 
 Conta: 470- Outros devedores e Credores / Reembolsos de sinistros; 
 
Pela transferência de “Sinistros a Reembolsar” para “Sinistros 
Reembolsados” 
 
A débito: Conta 60211103 - Custos com sinistros / Custos com sinistro do 
seguro Directo Não-Vida / Variação da Provisão para sinistros/seguro de 
Acidente de trabalho/Sinistros a Reembolsar” ou efectuar 
 
 Conta- 6001112– Custos com sinistros / Custos com sinistro do seguro 
Directo Não-Vida / Variação da Provisão para sinistros/Outros seguros / 
Sinistros a reembolsar.” 
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109 
 
A 
crédito: 6001001 – Custos com sinistro / Custos com sinistro Ramo 
Não-Vida/Montantes Pagos/Seguro acidente de trabalho/ Sinistros 
Reembolsado. ou 
 
 Conta 6001011 – Custos com sinistro / Custos com sinistro do Seguro 
Directo Não-Vida/variação da provisão para sinistros /Outros 
Seguros/Sinistros reembolsados. 
 
Exercício de Auto Avaliação 
 
1. Em 17/02/2010, foi emitido na sede da Beira – Companhia de Seguros, 
Sa, na Beira, um recibo com o nº 333/10 do ramo não-vida-, Incêndio e 
Outros Danos em Coisas /Multi-risco Habitação, angariação de Mafias 
Agencias – um corrector de Seguros- cujo premio total para um capital de 
1.500.000,00MT foi calculado com base nos seguintes elementos: 
-Taxa de risco – 1%; 
-Encargos – 05%; 
-Selo da apólice – 2%; 
-Custo da Apólice – 100,00MT. 
 
 Pedido: Calculo e contabilização do prémio e das remunerações de 
mediação. 
 
Resolução 
 
 Capital segurado 1,500,000,00 
 Premio simples (1,500,00*1%) 15.000,00 
 Encargos diversos (15,000*5%) 750,00 
 Prémio comercial 15.750,00 
 Custo da apólice 100,00 
 Prémio Bruto 15.850,00 
 Selo da apólice (15,850*2%) 317,00 
 Prémio Total 16.167,00 
 
Comissão de Mediação = 2% * Prémio simples 
 = 2% * 15.000,00 = 300,00 
 
Comissão de cobrança = 4% * 15.000,00 = 600,00 
 
Contabilização 
 
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110 
 
 ------------------- --17/02------------------ 
-- 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Indirecta400810 Corretores 
400810.01 Máfias Agências 
16.167,00 
70 Prémios Brutos emitidos 
701 Prémio de seguro directo não- 
vida 
7010 Prémios Processados 
 7013 Apólices e actas adicionais 
15.850,00 
46 Estado e outros entes públicos 
463 Outros impostos e taxas 
4630 Imposto de selo 
46300 Selo da apólice 317,00 Pela emissão 
do recibo 
 ------------------- -----//--------------------- 
-- 
 63 63 Custos de exploração 
630 630 Custos de aquisição 
6301 6301 De seguro directo não- vida 
63010 63010 Comissões de 
mediação e cobrança 900,00 41 41 
Mediadores de seguro 
413 413 Outros Mediadores de 
Seguro 
4132 4132 Contas correntes 
4132.01 4132.01 Máfias Agências 900,00 Pelo 
processamento de comissões 
 ------------------- -----20/02--------------- 
41 Mediadores de seguro 
413 Outros Mediadores de Seguro 
4132 Contas correntes 
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111 
 
4132.01 Máfias Agências 16,167 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Indirecta 
400810 Corretores 
40810.01 Máfias 
Agências 16.167,00 
 Pela cobrança do recibo --------------- ------
25/02------------ ------ 
11 Depósitos a Ordem 14.950,00 
46 Estado e outros entes públicos 
463 Outros impostos e taxas 
4630 Imposto de selo 46300 Selo da 
apólice 317,00 
41 Mediadores de seguro 
413 Outros Mediadores de Seguro 4132 
 Contas correntes 
4132.01 Máfias Agências 15.267,00 Pela 
transferência Bancária 
 ------------------- -------//------------------ 
 
 
 
 
2. Em 02/04/2005, foi emitido na sede da General – Companhia de Seguros, 
Sa, na Beira, um recibo com o nº 333444/05 do ramo não-vida-, Incêndio e 
Outros Danos em Coisas /Multi-risco Habitação, angariação de H & D, Lda 
– um corrector de Seguros- cujo premio total para um capital de 
4.800.000,00MT foi calculado com base nos seguintes elementos: 
-Taxa de risco – 5%; 
-Taxa para o INEM – 4%; 
-Encargos – 20%; 
-Selo da apólice – 2,5%; 
-Custo da Apólice – 12.000,00MT. 
 
Em 02/04/05 – o recibo foi enviado para ser cobrado por H & D, Lda. 
 
No dia 03/04/05- em virtude de se ter constatado que o Tomador do 
seguro merecia uma bonificação, através da redução da taxa de risco a 
metade, a Seguradora solicita a devolução do recibo nº 333444/05 a fim 
de ser anulado. 
 
Em 04/04/05 – 333444/05 é anulado e, em sua substituição, é emitido o 
recibo n 555666/05 que é imediatamente enviado ao mediador o qual, 02 
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112 
 
dias depois, efectua a cobrança e comunica, por correio registado, ao 
segurador. 
 
Dia 05/04/05 – H. D presta contas através de uma transferência bancária. 
 
Pretende-se o reconhecimento de: 
a) Todos os factos inerentes a vida dos recibos nºs 333444/05 e 
555666/05. 
b) Todos os factos tendentes ao pagamento, em numerário, das 
comissões devidas ao mediador sabendo que o selo do recibo de 
comissões é calculado a taxa de 2% e o IRPS a 20%. 
c) Pagamentos ao estado e ao INEM, efectuados por transferência 
Bancária. 
NB: As remunerações ao mediador são calculadas com base na seguinte 
tabela em vigor na seguradora: Cobrança:8% ; Angariação:10% 
Corretagem: 15% 
 
Resolução: 
Prémio simples =(4.800.000,00 * 5%) = ….……..…240.000,00 
Encargos: (240.000,00*20%) ………..………..…….…...48.000,00 
Premio Comercial………………………………..………..…288.000,00 
Custo da apólice………………..…………………..…..….….. 12.000,00 
Prémio Bruto…….……………..…………………..…….......300.000,00 
Selo da apólice (300.000,00 * 2,5%) ….…..………..….. 7.500,00 
Taxa para INEM (300.000,00* 4%)...........................12.000,00 
Prémio total ……………………………..……………….….... 319.500,00 
 
Comissões de mediação: 
Cobrança = 240.000,00* 8% = 19.200,00 
Angariação = 240.000,00*10% = 24.000,00 
Corretagem = 240.00,00 * 15% = 36.000,00 
 79.200,00 
 
Resolução: 
Prémio simples =(4.800.000,00 * 2.5%) …………....120.000,00 
Encargos: (120.000,00 * 20%) ………………………………24.000,00 
Premio Comercial………………………………………………144.000,00 
Custo da apólice………………..……………..………….……….12.000,00 
Prémio Bruto…….……………..………………………………..156.000,00 
Selo da apólice (156.000,00 * 2.5%) ….………………. ..3.900,00 
Sobretaxa (156.000,00 * 4%) .....................................6.240,00 
Prémio total ………………………………………………….……166.140,00 
 
Comissões de mediação: 
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113 
 
Cobrança = 120.000,00* 8% = 9.600,00 
Angariação = 120.000,00*10%= 12.000,00 
Corretagem = 120.00,00 * 15% = 18.000,00 
 39.600,00 
IRPS = 39.600,00 * 20% = 7.920,00 
Is= C1 * t 
Is= 38.823,53*2% =776,47 
 
 
 
 Beira, 
24/04/2005 
 
40 
TOMADORES DE 
SEGUROS 319.500,00 
4008 Contas de Cobrança 
C1= C c * t t 39 100 .600 * 2 100 38.823,53 
Actas 
POR 
Taxas 
 
-- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED - 
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114 
 
40080 
Directa - Sede 
 
70 TOMADORES DE 
SEGUROS 
701 Prémios de Seguro Directo 
7010 Não Vida 
7013 Prémios Processados 288.000,00 Apólices e 
12.000,00 Adicionais 
46 
 ACTIVOS E PASSIVOS 460 IMPOSTOS E TAXAS 
 Activos e Passivos por 
4603 Impostos (e Taxas) 
Correntes 
46030 Outros Impostos e 
 460300 
Imposto de Selo 
4603000 Selo da Apólice 
 Processado 7.500,00 
46032 Sobretaxa 
460320 Processados 
12.000,0 
Pela Emissão do recibo 
---------------------//------------- 
 
 40 TOMADORES DE SEGUROS 319.500, 
 4008 Contas de Cobrança 00 
 40081 Indirecta – D&G, Lda 
 
 40 TOMADORES DE SEGUROS 
 4008 Contas de Cobrança 
 40080 Directa - Sede 319.500,00 
 P/ Envio do recibo ao mediador 
----------------------//--------------------- 
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115 
 
 63 CUSTOS E GASTOS DE 
 EXPLORAÇÃO 
630 Custo de Aquisição 
6302 De Seguro Directo Não -Vida 
63026 Remunerações e 
Comissões 
630260 Remunerações de 
Mediação 79.200,00 
 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4130 Remunerações a pagar 
413.01 D&G, Lda 79.200,00 
 P/ processamento das remunerações de 
mediação 
 ------ ---------------//-------------------- 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa - Sede 319.500,00 
 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 
400810 Indirecta – D&G, Lda 
319.500,00 P/ Devolução do recibo 
pelo mediador 
 ------ ---------------//-------------------- 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
 
4130 Remunerações a pagar 413.01 
D&G, Lda 79.200,00 
 
63 CUSTOSE GASTOS DE 
 EXPLORAÇÃO 
630 Custo de Aquisição 
6302 De Seguro Directo Não - Vida 
63026 Remunerações e Comissões 
630260 Remunerações de 
Mediação 79.200,00 
 P/ Cancelamento da remuneração de mediação 
---------------------//-------------------- 
 
 
 
ISCED - 
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116 
 
 40 TOMADORES DE 
SEGUROS 166.140,00 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa - Sede 
 
70 TOMADORES DE 
SEGUROS 
701 Prémios de Seguro Directo 
7010 Não Vida 
7013 Prémios Processados 
144.000,00 
 Apólices e Actas Adicionais 12.000,00 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
 IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e Passivos por 
 Impostos (e Taxas) Correntes 
4603 Outros Impostos e Taxas 
46030 Imposto de Selo 
460300 Selo da Apólice 3.900,00 
4603000 Processado 2.240,00 
46032 Taxa para INEM 
460320 Processados 
 Pela Emissão do recibo 
 
 ------- ----------//-------------------- 
40 TOMADORES DE 
SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Indirecta – D&G, Lda 
166.140,00 
 
40 TOMADORES DE 
SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 
Directa - Sede 166.140,0 40081 
Envio do recibo ao mediador 0 P/ 
 
 ------- ----------//-------------------- 
63 CUSTOS E GASTOS DE 
 EXPLORAÇÃO 
630 Custo de Aquisição 
ISCED - 
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117 
 
6302 De Seguro Directo Não -Vida 
63026 Remunerações e Comissões 
630260 Remunerações de 
 Mediação 39.600,00 
41 
413 MEDIADORES DE SEGUROS 
4130 Outros Mediadores de Seguros 
413.01 Remunerações a pagar 
 D&G, Lda 39.600,00 P/ processamento das remunerações de 
mediação 
----------------------//--------------- 
 
 
ISCED - 
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118 
 
 41 MEDIADORES DE 
SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
413.01 D&G, Lda 
160.140,00 
 
40 TOMADORES DE 
SEGUROS 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Indirecta – D&G, Lda 
160.140,00 P/ Cobrança do recibo pelo 
mediador 
 ---------------------//--------------- --- 
11 Bancos 160.140,00 
 
41 MEDIADORES DE 
SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
413.01 D&G, Lda 
160.140,00 P/ Prestação de contas 
 ----------------------//-------------- --- 
41 MEDIADORES DE 
SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4130 Remunerações a pagar 
413.01 D&G, Lda 
39.600,00 
 
41 MEDIADORES DE 
SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
413.01 D&G, Lda 39.600,00 Credito ao 
mediador das remunerações de mediação 
 --------------------------//---------- --- 
41 MEDIADORES DE 
SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
413.01 D&G, Lda 8.696,47 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
 IMPOSTOS E TAXAS 
 460 Activos e Passivos por 
 Impostos (e Taxas) Correntes 
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119 
 
4601 Retenção de imposto na fonte 
 46010 No 
 pagamento de 
460102 rendimentos-IRPS 7.920,00 
4603 Comerciais e Industriais 
46030 Outros Impostos e Taxas 
460301 Imposto de Selo 
 Selo da Recibo 776,46 P/ Retenção na fonte 
 
 
 41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Contas correntes 
413.01 D&G, Lda 151.303,54 
 
100 Caixa /Sede 151.303,54 p/ 
pagamento ao mediador das 
comissões de mediação 
 ------- --------------//----------------- 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
 IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e Passivos por Impostos 
 (e Taxas) Correntes 
4601 Retenção de imposto na fonte 
46010 No pagamento de rendimentos 7.920,00 
460102 Comerciais e 
Industriais 
4603 Outros Impostos e Taxas 
46030 Imposto de Selo 
460301 Selo da Recibo 776,46 
 
460300 Selo da Apólice 
4603000 Processado 3.900,00 
46032 Sobretaxa 
460320 Processados 2.240,00 
 
100 CAIXA-Sede. 14.836,86 
P/ pagamento ao Estado 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED - 
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120 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.1.4 Co-Seguro 
Consiste na cobertura conjunta de um risco por vários seguradores, de 
entre os quais um é líder, através de um contrato de seguro único, com as 
mesmas garantias e idêntico período de duração e com um prémio global. 
 
Não é mais do que a partilha proporcional de um mesmo risco entre várias 
seguradoras: é uma forma de distribuição horizontal do risco. 
 
A líder decide as condições do seguro junto ao tomador do seguro ou do 
corrector, procede a emissão do contrato e envia a copia as demais 
coseguradoras. 
 
O contrato de Co-seguro, é titulado por uma apólice única emitida pela 
líder e assinada pelas co-seguradoras, e pelo facto tem direito a uma 
comissão de gestão. Compete-lhe igualmente a liquidação de todas as 
taxas e impostos que são directamente cobrados dos segurados. 
 
O co-seguguro, para além de prémios também respeita a sinistros e a 
comissão de líder. 
 
Quanto ao caso dos sinistros, é de referir que a sua regularização e 
liquidação poderá ser contabilizada, no caso de cada uma das 
coseguradoras proceder a liquidação da parte que lhes compete. 
 
1- O co-seguro é sempre admitido quando justificado. 
2- Contrato titulado por uma única apólice; 
3- Apólice emitida pela líder; 
4- Apolice assinada por todas co-seguradoras; 
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121 
 
5- Apólice deve conter a quota parte do risco ou parte percentual do 
capital assumido por cada uma; 
6- Não ha solidariedade entre as co-seguradoras; 
7- A modalidade escolhida para pagamento dos sinistros deve 
obrigatóriamente figurar na aplólice. 
 a) Líder assume totalidade do sinistro e depois é reembolsada 
pelas congeners. 
 b) Cada co-seguradora assume sua parte. 
 
 
Função da líder: 
 
1-Receber do tomador de suguro: 
a) Declaração do risco a 
assumir; 
b) Declarações 
posteriores; 2- 
Análise do risco: 
a) Estabelecer condições do seguro; 
b) Estabelecer tarifação; 
3- Emitir apólice; 
4- Cobrar prémios (Emissão de recibos de prémios); 
5- Accionar mecanísmos previstos quando se verificar a falha de 
pagamento de um prémio ou fracção do mesmo; 
2- Receber participações de sinistros e proceder a sua regularização. 
 
 
Relação entre as co-seguradoras: 
 
Relativamente a cada contrato de co-seguro, deve ser estabelecido entre 
as respectivas co-seguradoras um acordo expresso relativo as relações 
entre todas entre cada e a líder, no qual devem constar, pelo menos, os 
seguintes aspectos: 
1- Valor da taxa de gestão – se as funções da líder forem remuneradas. 
2- Formas de transmissão de informações e prestações de contas entre 
elas; 
3- Sistemade liquidação de sinistros. 
 
Retirada de carteira por parte de uma co-seguradora/abandono por uma 
co-seguradora; 
 
1. Se uma das co-seguradoras desejar abandonar o contrato, deve 
comunicar a líder com antecedência minima de 30 dias; 
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122 
 
2. A líder deverá comunicar ao tomador de suguro e as restantes 
coseguradoras afim de decidir sobre a forma de cobertura da quota parte; 
 
Contabilização do co-seguro Contas a movimentar e lançamentos a 
efectuar 
 
Escrita da Co-segudora líder 
 
No Co-Seguro, a líder do contrato terá de contabilizar na sua escrita os 
prémios,as remunerações de mediação (caso existam) e os Sinistros. 
Como o co-seguro é um negócio de seguro directo e como tal as contas a 
movimentar são as indicadas para aquele tipo de seguro, ou seja: 
 
40-Tomadores de Seguros; 
60-Custos com sinistros; 
63-Custos de Exploração; 
70-Prémios brutos Emitidos; 
 
A estas contas, naturalmente, juntam-se a rubrica “42-Co-Empresas de 
Seguros” que regista os movimentos com outras seguradoras resultante 
da celebração conjunta de contratos de co-seguros (prémios, 
remunerações de mediação, sinistros, e comissões de co-gestão). 
 
De referir que a contabilização pela líder, como proveito, das comissões 
de gestão de co-seguro a que tem direito é feita na conta “790-Outros 
rendimentos /Técnicos/…/Comissão de gestão de co-seguro” 
 
Os lançamentos a efectuar pela líder, com reflexo na escrita das restantes 
empresas de seguro, são: 
 
 • Pelo processamento do recibo de prémio: A débito: Conta 4080 – Tomador de 
 seguros/Conta cobrança/Directa/sede/sucursal 
A crédito: Conta 70x0 Prémios brutos emitidos/…/Prémios processados; 
Conta 7003 – Prémios brutos emitidos /…/ Apólices e actas adicionais; 
 42x0 – Co-Empresas de Seguros / … / Prémios a pagar. 
 463x000 – Outros impostos e taxas/Processados; 
 
Pelo Processamento da remunerações de Mediação; 
A débito: Conta 630x00- Custos de exploração / Custos de aquisição / De 
seguro directo Vida / Comissões de mediação e corretagem; 
 Conta 42x4 – Co-Empresas de seguro / …/ Remunerações / 
Comissões a receber; 
A crédito: Conta 41x0 – Mediador de seguros/…/ Comissões a pagar; 
 
ISCED - 
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123 
 
Pelo crédito às restantes co-seguradoras do valor do prémio de 
seguro a que tem direito , reflexo da cobrança do recibo de prémio 
pela líder ou por um mediador: 
A débito: Conta 42x0 – Co-empresas de seguros /…/ Prémios a pagar; 
A Crédito: 42x7 – Co-empresas de Seguros /… / Contas correntes; 
 
Pelo débito às restantes co-seguradoras do valor das 
remunerações de mediação que lhes respeitem , reflexo da cobrança do 
recibo de prémio pela líder ou por um mediador: A débito : Conta 42x7 
– Co-empresas de seguros /…/ Contas correntes; A crédito: Conta 42x4 
Co-empresas de Seguros /…/ Remunerações a receber; 
 
Pelo processamento das comissões de Co-gestão: 
A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
A crédito: Conta 790x0 – Outros rendimentos/Técnicos/…/ Comissões de 
Gestão de co-seguro; 
 
Pelo processamento do recibo de Estorno: 
A débito: Conta 70x2 – Prémios brutos emitidos/…/Prémios estornados; 
 Conta 42x5 – Co-empresas/…/Estornos a receber; 
 Conta 463x000 – Outros impostos e taxas/Processados; 
A crédito: Conta 40x4 – Tomadores de seguros/…/ Estornos a pagar; 
 
Pelo processamento do estorno das remunerações de mediação: 
A débito: Conta 41x0 – Mediador de seguros/…/ Remunerações a receber 
(de estorno); 
A crédito: Conta 630x00- Custos de exploração / Custos de aquisição / 
Remunerações / Comissões de mediação e corretagem; 
 Conta 42x3 – Co-Empresas de seguro / …/ Remunerações / 
Comissões a pagar (de estorno); 
Pelo débito às restantes co-seguradoras do prémio estornado, 
reflexo do pagamento pela líder ou por um mediador do recibo de 
estorno: 
 A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
A crédito: Conta 42x4 Co-empresas de Seguros /…/ Estornos a receber; 
 
Pelo processamento do Sinistro: 
A débito: Conta 60x1 – Custos com sinistros/ …/ Variação da provisão 
para sinistros; 
 Conta 42x6 – Co-Empresas de seguros/…/ Sinistros a receber; 
 A crédito: Conta 301-Provisões Técnicas de seguros Directo 
Vida/Provisões para sinistros/Prestações; ou 
 Conta 311 - Provisões Técnicas de seguros Directo Não-Vida 
/Provisões para sinistros/Prestações; 
 Conta 42x1 - Co-empresas de Seguros /…/ Sinistros a pagar; 
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124 
 
 
Pelo pagamento do sinistro pela líder ou por um mediador: 
 A débito: Conta 301-Provisões Técnicas de seguros Directo 
Vida/Provisões para sinistros/Prestações; ou 
 Conta 311 - Provisões Técnicas de seguros Directo Não- Vida/Provisões para 
sinistros/Prestações; 
 Conta 42x1 - Co-empresas de Seguros /…/ Sinistros a pagar; 
A crédito: Conta 100- Caixa/Sede 
 Conta 110 ou 111 – Depósito a ordem/ Em Moeda Nacional ou 
estrangeira; ou 
 Conta 2214-Investimentos não afectos / Outros Investimentos 
Financeiros / Depósito em instituições de crédito; ou 
 Conta 41x2 – Mediador de seguros/…/ Contas Correntes; 
 
Pelo débito as restantes co-seguradoras do sinistro a seu cargo, , 
reflexo do pagamento pela líder ou por um mediador: 
A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
A crédito: Conta 42x6 – Co-empresas de Seguros / … / Sinistros a receber; 
 
Pela liquidação de Saldos entre a Líder e cada uma das 
coseguradoras: 
Debita-se ou credita-se, consoante a natureza dos saldos, a conta “42x7 
– Co-empresas de seguros/…/Contas correntes” das restantes empresas 
de seguros por contrapartida de “ Conta 100-Caixa/Sede ou Conta111 – 
Depósito a ordem”; 
 
Escrita das Co-Seguradoras não líder; 
Seguido do mesmo raciocínio do utilizado na escrita da líder, os registos a 
efectuar na escrita das co-seguradoras não líderes são os seguintes: 
 
Pelo Processamento do prémio de seguro correspondente da líder, os 
registos a efectuar na escrita das co-seguradoras não líderes são os 
seguintes: 
 A débito: Conta 4080 – Tomador de seguros/Conta 
cobrança/Directa/sede/sucursal 
A crédito: Conta 70x0 Prémios brutos emitidos/…/Prémios processados; 
Conta 7003 – Prémios brutos emitidos /…/ Apólices e actas adicionais; 
 
Pelo processamento das remunerações de mediação correspondentes às 
responsabilidades assumidas: 
A débito: Conta 630x00- Custos de exploração / Custos de aquisição / De 
seguro directo Vida / Comissões de mediação e corretagem; 
A crédito: A crédito: Conta 41x0 – Mediador de seguros/…/ 
Comissões/Remunerações a pagar; 
 
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125 
 
NOTA: Este lançamento em nada difere do procedimento normal no 
seguro directo, só que as remunerações de mediação são devidas a líder e 
não ao mediador. 
 
Nesta conformidade, o saldo da conta “41x0 – Mediadores de seguros/…/ 
Remuneracoes a pagar” será posteriormente transferido para a conta 
“42x7-Co-Empresas de seguros/…/ Contas Correntes”. No caso de ser cada 
uma das empresas de seguros, que não a líder, a pagar directamente aos 
aos mediadores as respectivas comissões, então a conta “41x0 – 
Mediadores de seguros/…/ Remunerações a pagar/…/” sera 
posteriormente debitadapor contrapartida de “41x2 – Mediadores de 
seguros/…/ contas correntes”. Esta conta, pelo pagamento das 
remunerações de mediação”. Esta conta, pelo pagamento das 
remunerações de mediação, sera posteriormente debitada por 
contrapartida de “100-Caixa ou 111-Deposito a ordem”. 
 
Pelo débito à líder do prémio de seguros devido, reflexo da 
cobrança do recibo de prémio. 
A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
 A crédito: Conta 4080 – Tomador de seguros/Conta 
cobrança/Directa/sede/sucursal; 
 
Pelo crédito a líder das remunerações de mediação devidas, 
reflexo da cobrança do recibo de prémio; 
 A débito: Conta 41x0 – Mediador de seguros/…/ 
Comissões/Remunerações a pagar; 
A crédito: A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas 
correntes; 
 
Pela anulação da quota-parte do prémio e das remunerações de 
mediação; 
Após a comunicação pela líder da anulação de um determinado recibo, 
as restantes empresas de seguro farão a anulação dos prémios que lhes 
respeitem e ainda, se for o caso, das remunerações de mediação. Assim 
sendo, os lançamentos a efectuar são os inversos dos efectuados 
aquando do processamento, quer dos prémios de seguro, quer das 
remunerações de mediação 
 
 
 
Pelo processamento da comissão de Co-gestão; 
A débito: Conta 690X0- Outros Custos/ Técnicos/…/ Comissões de 
Gestão de Co-Seguro; 
A crédito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
 
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126 
 
Pelo processamento da quota-parte do prémio estornado; 
A débito: Conta 70x2 Prémios brutos emitidos/…/Prémios Estornados; 
A crédito: Conta 40x4 – Tomadores de seguros/…/ Estornos a pagar; Pelo 
processamento da quota-parte das remunerações de mediação 
estornadas 
A débito: Conta 41x1 – Mediador de seguros/…/ Remunerações a receber 
(de estorno); 
A crédito: Conta 630x00- Custos de exploração / Custos de aquisição / 
De seguro directo Vida / Comissões de mediação e corretagem; 
 
Pelo crédito a líder da quota-parte do premio de seguro 
estornados, reflexo do pagamento do recibo de estorno; 
A débito: Conta 40x4 – Tomadores de seguros/…/ Estornos a pagar; 
A crédito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
 
Pelo débito `a líder da quota-parte das remunerações de mediação 
estornadas, reflexo do pagamento do recibo de estorno; 
A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
A crédito: Conta 41x1 – Mediador de seguros/…/ Remunerações a 
receber (de estorno); 
 
Pela regularização da comissão de gestão, reflexo do pagamento 
do recibo de estorno; 
A débito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
A crédito: Conta 690X0- Outros Custos/ Técnicos/…/ Comissões de 
Gestão de Co-Seguro; 
 
Pelo processamento da quota-parte do sinistro 
A débito: Conta 60x1 – Custo com Sinistro/…/ Variação da provisão para 
sinistros; 
A crédito : Conta 301-Provisões Técnicas de seguros Directo Vida/Provisões 
para sinistros/Prestações; ou 
 Conta 311 - Provisões Técnicas de seguros Directo Não- 
Vida/Provisões para sinistros/Prestações; 
 
Pelo crédito a líder da quota-parte do sinistro, reflexo do seu 
pagamento de sinistro; 
A débito : Conta 301-Provisões Técnicas de seguros Directo 
Vida/Provisões para sinistros/Prestações; ou 
 Conta 311 - Provisões Técnicas de seguros Directo Não- 
Vida/Provisões para sinistros/Prestações; 
A crédito: Conta 42x7 – Co-empresas de Seguros / … / Contas correntes; 
 
Pela liquidação de saldos as restantes co-seguradoras e a líder 
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127 
 
Debita-se ou credita-se, conforme a natureza dos saldos, a conta “42x7 – 
Co-Empresas de seguros/…/ Contas correntes”, da líder, por 
contrapartida das contas de disponibilidades que forem utilizadas para o 
efeito; 
 
Exercicios de Auto Avaliação 
 
 
1. Entre as empresas de seguros X e Y, ambas com sede em Maputo, foi 
estabelecido no ramo Incêndio e Outros Danos/ Incêndio e Elementos da 
Natureza um contrato em regime de co-seguro em que a primeira (líder) 
participa no capital seguro com uma percentagem de 75% e a outra com 
os restantes 25% 
 
Em Abril foi emitido um recibo n° 300444 de cobrança, relativo apólice 
n°150, cujo premio bruto calculado foi de 175.000,00. 
 
Pedido: Contabilização do processamento do prémio e das respectiva 
comissão de co-gestão a taxa de 1% nas seguradoras X e Y. 
 
a) Comissão de gestão = 1% * (175,000*0,25) = 437.5 
 
Prémio a cobrir pela Seguradora X = 75%*175,000 + 250 = 179,631 Prémio 
a cobrir pela Seguradoa Y = 25% * 175,000 = 43,750 
 
 
Contabilização na Seguradora X 
 
 ----------------------- 19/02---- ------------
----- 
 40 Tomadores de Seguros 
 4008 Contas de Cobrança 
 40080 4080 Directa 
 400800 40800 Sede 179.631,00 
 
 70 70 Prémios Brutos emitidos 
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128 
 
701 701 Prémio de seguro directo não- 
vida 
7010 7010 Prémios Processados 
7013 7013 Apólices e actas adicionais 
131.500,00 
46 46 Estado e outros entes públicos 
463 463 Outros impostos e taxas 
4630 4630 Imposto de selo 
46300 46300 Selo da apólice 876,00 
42 42 Co-seguradoras 
423 423 Outras Co-Seguradoras 
4230 4230 Prémios a pagar 3.505,00 Pela emissão 
do recibo de estorno 
 ----------- -----------22/02---------------------- 
11 Depósitos a Ordem 178.755,00 
46 Estado e outros entes públicos 
463 Outros impostos e taxas 
4630 Imposto de selo 
46300 Selo da apólice 876,00 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Directa 
400800 Sede 179.631,00 Pela 
cobrança do recibo de estorno 
 ----------- ----------------------//--------------- 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4230 Prémios a pagar 43.750,00 
79 Outros Proveitos 
790 Técnicos 
7901 Relativos aos Ramos não-vida 
79010 Comissões de gestão de Co- 
seguro 438.00 
11 Depósitos a Ordem 43.312,00 
 Pelo pagamento do prémio liquido de 
comissões a co-segurado 
 ---------------------------------//--------------- 
 
 
 
Contabilização Y 
 
 
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129 
 
 ----------- ----------------19/02--------------------- 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 43.750,00 
70 Prémios Brutos emitidos 
701 Prémio de seguro directo não-vida 
7010 Prémios Processados 
7013 Apólices e actas adicionais 43.750,00 
 Pela n/ quota-parte do prémio de co- 
seguro 
 ----------- ----------------//-------------------------- 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 43.750,00 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 43.750,00 
 Pelo débito a líder do prémio que nos é devido 
 ----------- -------------------//-----------------------69 Outros custos 
690 Técnicos 
6901 Relativos aos Ramos não-vida 
69010 Comissões de gestão de Co- seguro 
438,00 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 438,00 
 Pelo crédito a Líder das comissões a pagar 
 ----------- --------------------22/02----------------- 
11 Depósitos a ordem 43.312,00 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 43.312,00 
 Pelo recebimento da quota-parte prémio 
de co-seguro 
 ----------- --------------------//---------------------- 
 
 
2- Entre as empresas de seguros Mocambicana, Norte e Sul ambas com 
sede em Maputo, foi estabelecido no ramo Habitação e seguro de coisas 
um contrato em regime de co-seguro em que a primeira (líder) participa no 
capital seguro com uma percentagem de 50% e a outra com os restantes 
25% cada uma. 
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130 
 
 
Este contrato foi mediador um corrector de seguro, pessoa colectiva e 
devidamente registado para o efeito, cujo premio total foi calculado com 
base em seguintes elementos: 
 
Prémio simples -----------1.200.000,00 
Encargos------------------------20% 
Custo da Apolice-----------------120,00 
Selo da Apolice------------------1.5% 
 
Comissão de mediação: 
Comissão de cobrança: 
 
Pedido: Contabilização das operações nas 03 Seguradoras. 
 
Resolução: Calculo do recibo de prémio 
Elementos do recibo Valor 
Prémio simples 1.200.000,00 
Encargos 240.000,00 
Prémio comercial 1.440.000,00 
Custo da apólice 120,00 
Prémio Bruto Selo da 
apólice 
1.440.120,00 
(1,5%*1,440,120) 21.602,00 
Valor do recibo 1.461.722,00 
 
Comissão de Mediação = 10% * 1.200.000,00 = 120.000,00 
 
Comissão de Cobrança = 4% * 1.200.000,00 = 48.000,00 
 
Prémio da Seguradora Moçambicana = 50% * 1.440.000,00 + 120,00 = 
720.120,00 
Prémio da Seguradora do Norte = 25% * 1.440.000,00 = 360.000,00 
Prémio da Seguradora do Sul = 25% * 1.440.000,00 = 360.000,00 
 
 
Contabilização 
 
 
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 -------- -------------12/0------------------------ 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 1.461.722,00 
40081 Indirecta 
400810 Corretores 
70 Prémios Brutos emitidos 
701 Prémio de seguro directo não-vida 
7010 Prémios Processados 
7013 Apólices e actas adicionais 720.120,0 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 720.000,00 
46 Estado e outros entes públicos 
463 Outros impostos e taxas 
4630 Imposto de selo 21.602,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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132 
 
 Pela emissão de recibo --------------------- //-------------
----------- --- 
63 Custos de exploração 
630 Custos de aquisição 168.000,00 
6301 De seguro directo não-vida 
63010 Comissões de mediação e cobrança 
46 Estado e outros entes públicos 
 461 Retenções de imposto na fonte 33.600,00 
41 Mediadores de seguro 
413 Outros Mediadores de Seguro 
4132 Contas correntes 134.400,00 
 Pela comissão de mediação a cobrar 
 ---------- ---------15/02-------------------------- 
41 Mediadores de seguro 1.461.722,00 
413 Outros Mediadores de Seguro 
4132 Contas correntes 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Indirecta 
400810 1.461.722,0 
 Corretores 0 Pela cobrança do recibo 
 ---------- ---------17/02-------------------------- 
11 Depósitos a ordem 1.293.722,00 
46 Estado e outros entes públicos 
 461 Retenções de imposto na fonte 33.600,00 
41 Mediadores de seguro 
413 Outros Mediadores de Seguro 4132 1.327.322,0 
 Contas correntes 0 
 Pela prestação de contas a líder liquido de comissões 
 ---------- -----------20/02----------------------- 
42 Co- seguradoras 720.000,00 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 
79 Outros Proveitos 
790 Técnicos 
7901 Relativos aos Ramos não-vida 
79010 Comissões de gestão de Co- seguro 
36.000,00 
11 Depósitos a ordem 684.000,00 
 Pela liquidação do saldo em divida líquidos da comissão 
 ---------- ------------------2/02------------------ 
 
70 Prémios Brutos emitidos 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
133 
 
701 Premio de seguro directo não-vida 
7012 Prémios Estornados 292.320,00 
79 Outros Proveitos 
790 Técnicos 
7901 Relativos aos Ramos não-vida 
79010 Comissões de gestão de Co-seguro 7.200,00 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 7.200,00 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Indirecta 
400810 Corretores 292.320,00 Pela 
emissão de recibo de estorno 
 ---------- ------------------//---------------------- 
41 41 Mediadores de seguro 
411 411 Comissões a receber (de 
estornos) 26.880,00 
46 Estado e outros entes públicos 
 461 Retenções de imposto na fonte 6.720,00 
63 Custos de exploração 
630 Custos de aquisição 
6301 De seguro directo não-vida 63010 Comissões 
de mediação e 
cobrança 26.880,00 
41 Mediadores de seguro 
413 Outros Mediadores de Seguro 
4132 Contas correntes 6.720,00 
 Pela estorno dos custos registados 
 ---------- ----------------23/02------------------ 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40081 Indirecta 
400810 Corretores 292.320,00 
11 Depósitos a ordem 292.320,00 
 Pelo pagamento do recibo de estorno aos 
tomadores 
 ---------- ----------26/02------------------------ 
11 Depósitos a ordem 12.960,00 
42 Co- seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 7.200,00 
46 Estado e outros entes públicos 
461 Retenções de imposto na fonte 6.720,00 
41 Mediadores de seguro 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
134 
 
411 
Comissões a receber (de estornos) 26.880,00 Pelo 
recebimento das co-seguradoras e 
do mediador 
 -------- --------------------//--------------------- 
 
 
 
 
Na Seguradora Norte 
 
 
 
 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de Seguros 
135 
 
 ----- ------------------12/02-------------------------- 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 360.000,00 
70 Prémios Brutos emitidos 
701 Premio de seguro directo não-vida 7010 Prémios 
Processados 
7013 Apólices e actas adicionais 
360.000,00Pela n/ quota-parte do premio de co-seguro 
 ----- -------------------//------------------------------ 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 360.000,00 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40040 Directa 
400800 Sede 360.000,00 
 Pelo debito a líder do premio que nos e 
devido 
 _---- --------------------0/02----------------------------- 
- 
69 Outros custos 
690 Técnicos 
6901 Relativos aos Ramos não-vida 
69010 Comissões de gestão de Co- seguro 
18.000,00 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 18.000,00 
 Pelo credito a Líder das comissões a pagar 
 ----- -------------------//---------------------------------- 
11 Depósitos a ordem 342.000,00 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
ISCED - CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e 
de Seguros 
136 
 
 
 4237 Contas Correntes 342.000,00 
 Pelo recebimento da quota-parte premio de 
co- seguro ---------------------------02/02----------- ------------ 
-- 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 3.600,00 42 Co- 
seguradoras 
424 Comissões a receber 3.600,00 Pelo estorno das 
comissões a pagar 
 ___________________26/02_------------------ --- 
11 Depósitos a ordem 3.600,00 
42 Co-seguradoras 
424 Comissões a receber 3.600,00 
 Pelo recebimento das comissões corrigidas 
 
Na Seguradora Sul 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED - CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e 
de Seguros 
137 
 
 
 
 
ISCED - CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e 
de Seguros 
138 
 
 
 -----------------12/02---------- 
ISCED - CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e 
de Seguros 
139 
 
 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 360.000,00 
70 Prémios Brutos emitidos 
701 Premio de seguro directo não-vida 7010 Prémios 
Processados 
7013 Apólices e actas adicionais 360.000,00 
 Pela n/ quota-parte do premio de co- seguro 
 
---------------------------//---------------------- 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas correntes 360.000,12 
40 Tomadores de Seguros 
4008 Contas de Cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 360.000,00 
 Pelo debito a líder do prémio que nos e devido 
 
---------------------20/02----------------------- 
69 Outros custos 
690 Técnicos 
69010 
690101 Rlativos aos Ramos não-vida 
 Comissões de gestão de Co- seguro 
18.000,00 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 18.000,00 
 Pelo credito a Líder das comissões a pagar 
 ---------------------//----------------------------- 
11 Depósitos a ordem 342,000,00 
42 Co-seguradoras 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 342.000,00 ----------------22/02---------
--------------- 42 Co-seguradoras 3.600,00 
423 Outras Co-Seguradoras 
4237 Contas Correntes 
ISCED - CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e 
de Seguros 
140 
 
 
 
 42 Co-
seguradoras 
424 Comissões a receber 3.600,00 Pelo estorno 
das comissões a pagar 
 ------- ----------26/02----------------------- 
11 Depósitos a ordem 3.600,00 
42 Co-seguradoras 
 424 Comissões a receber 3.600,00 
 Pelo recebimento das comissões 
corrigidas 
 
 
 
Exercício 
1- Entre as empresas de seguros Alfa, SA e Beta, SA, ambas com sede 
em Maputo, foi estabelecido no ramo Incêndio e Outros Danos/ 
Incêndio e Elementos da Natureza um contrato em regime de 
coseguro em que a primeira (líder) participa no capital seguro com 
uma percentagem de 70% e a outra com os restantes 30% 
 
Em 12 de Março do ano n foi emitido pela líder, naquele ramo de seguro, 
o recibo n.o 3005678, de sua cobrança, relativo a apólice n.o 300555 com 
base nos seguintes elementos: 
-Prémio simples....................................................................4.698,68 Mt 
- Encargos...............................................................................939,74 Mt 
- Prémio Comercial.............................................................. 5.638, 42 Mt 
- Custo da Apólice........................................................................2,00 Mt 
- Prémio Bruto......................................................................5.640,42 Mt 
- Selo da Apólice.......................................................................507,64 Mt 
- Taxa para o FNB (13%)...........................................................733,25 Mt 
- Prémio Total.......................................................................6.881,31 Mt 
 
Em 28 do mesmo mês o recibo foi cobrado pela líder. 
 
Pedido: Considerando que os factos ocorridos na líder foram de imediato 
comunicados à outra co-seguradora, que a comissão de gestão de 
coseguro a pagar à líder é de 100,00 Mt e que entre as duas seguradoras 
não existe qualquer ligação em termos de participação no capital social, 
contabilizar tais factos nas escritas de: 
a) Alfa, SA; 
b) Beta, SA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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141 
 
 
 
 
2- Entre as empresas Seguratudo, SA e Prevenção, SA, ambas com sede em 
Maputo, foi celebrado no mês de Junho do ano n, em regime de coseguro, 
um contrato de seguro directo do ramo Acidentes e Doença/ Acidentes/ 
Acidentes de Trabalho, titulado pela apólice n.o 2007676, com a seguinte 
distribuição, em percentagem, do capital seguro: 
- Seguratudo, SA (líder)................................................60%; 
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Seguros 
142 
 
- Prevenção, 
SA.............................................................40%. 
 
Posteriormente, nas datas que se indicam do mesmo ano n, ocorreram na 
íder os seguintes factos relacionados com a apólice acima referida que de 
imediato forma comunicados à outra co-seguradora: 
 08/11 – Participação à líder de um sinistro com um custo total estimado de 
2.00,00 Mt. 
 
 26/11 – Liquidação pela líder do sinistro pelo valor de 2.100,00 Mt, 
mediante a emissão do cheque n.o 123456 s obre o Banco Norte. 
 
 10/12 – Liquidação, por transferência bancária, do saldo em dívida 
existente entre a líder e a outra co-seguradora sabendo que esse saldo, 
antes das operações acima mencionadas, era de 400,00 Mt, a favor de 
Beta, SA. 
 
Pedido: Considerando que entre as co-seguradoras não existe qualquer 
ligação em termos de participação no capital social, reconhecer os factos 
acima nas escritas de: 
a) Seguratudo, SA; 
b) Prevenção, SA. 
 
Operações de Resseguro 
 
Evolução Histórica do Resseguro 
 
Como e natural, o resseguro teve a sua origem no próprio seguro, 
embora nãohaja indicadores quanto ao seu começo. Sendo o seguro um 
dos transportes mais antigo de todos os seguros a, o primeiro documento 
de todos os seguros refere-se precisamente a um um negocio. 
 
Conceito 
Nenhuma seguradora, por mais poderosa que seja, poderá assumir sob 
sua exclusiva responsabilidade, certos riscos de quantias avultadas. Por 
muito avultados que fossem os prémios, e mesmo que durante anos 
seguidos se não registassem sinistros, logo que ocorresse um de certo 
montante, nem os prémios nem as provisões constituídas seriam 
certamente suficientes para pagar o sinistro. 
 
O Seguro e o resseguro são por natureza, 
 duas actividades interdependentes. 
Tal com o um cidadão comum transfere habitualmente para as 
seguradoras os seus riscos, estes repartem parte desses riscos com outras 
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Seguros 
143 
 
resseguradoras, caso sintam que não conseguem fazer face as 
responsabilidades assumidas perante os tomadores de seguros. 
 
Da mesma forma que o tomador de seguro paga um premio de seguro ao 
tentar proteger-se de um risco segurável, também as seguradoras 
transferem parte desse risco para os resseguradores, a quem pagam um 
premio de resseguro. 
 
O Resseguro é normalmente aceite por resseguradoras especializadas 
mas também podem efectua-lo sociedades que pratiquem 
fundamentalmente o seguro directo. Assim pode ser levado a efeito 
entre: 
• Duas ou mais seguradoras; 
• Uma seguradora e uma ou mais resseguradoras; 
• Duas ou mais resseguradoras 
 
O processo acima descrito não termina nos resseguradores, muitas vezes 
os resseguradores necessitam de ceder esses riscos a outras 
resseguradoras, criando assim uma cadeia. O ressegurado de resseguro 
denomina-se retrocessão, que e portanto o negocio de um negocio já 
tomado em resseguro. 
 
 
Tipos de Resseguradores 
• O Ressegurador Profissional que se especializou no resseguro; 
 
• O Segurador que aceira Resseguro e que apesar de não se ter 
especializado no resseguro, tem um departamento especifico para o 
efeito; 
 
• Os Pools e as Organizações Underwriting – que muitas vezes congregam 
varias entidades; 
 
• Lloyd’s of London, que assume os riscos por vários sindicatos e membros 
individuais. 
 
Funções do Resseguro 
Em termos gerais, o resseguro permite uma flexibilização na gestão dos 
riscos que torna, actualmente, imprescindível na actividade seguradora; As 
funções ou objectivos do resseguro são os seguintes: 
 
a) Concepção de uma ampla distribuição do risco. 
b) Flexibilidade na aceitação perante do risco; 
ISCED - 
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Seguros 
144 
 
c) Poder de resposta perante o público; 
d) Fortalecimento na protecção aos tomadores de seguro; 
e) Evitar perdas grandes em sinistros de ponta 
f) Crescimento das empresas de seguros 
g) Ajuda Financeira; 
h) Estabilidade dos resultados; 
i) Desenvolvimento de solidariedade e coerção; 
 
Tios de Contratos de resseguro 
Facultativo 
Obrigatório ou Automático Facultativo obrigatório 
ou misto. 
 
Resseguro Facultativo 
O Resseguro Facultativo foi o método original. Utiliza-se quando as 
coberturas automáticas ou obrigatórias são ultrapassadas, quando o risco 
esta excluído dessas coberturas, quando a resseguradora não deseja 
incluir nos contratos obrigatórios certos riscos ou ainda quando não tem 
tratados em relação a certos ramos que explora raramente. 
 
Resseguro Obrigatório ou Automático 
As condições de ressegurar, para um certo tipo de riscos, são estabelecidas 
por contrato escrito, chamado tratado ou contrato de resseguro, entre a 
resseguradora e os resseguradores, traduzindo-se no aspecto fundamental 
de que aquela se obriga a ceder este (s) se obriga (m) a aceitar cessões de 
negócios, dentro de condições e limites prévia e contratualmente 
estabelecidos. 
 
Resseguro Facultativo Obrigatório ou Misto 
No Resseguro misto, a cedente fica com a liberdade de ceder ou não 
determinado negócio mas obriga o ressegurador a aceita-lo, nos termos 
contratuais, no caso de aquela o pretender ressegurar. E, pois, facultativa 
a decência mas obrigatória a aceitação pelo ressegurador. 
 
 
Contabilização do Resseguro 
O resseguro Cedido. Contas a movimentar e lançamentos a efectuar 
No resseguro cedido, a resseguradora, na contabilidade da qual nos 
encontramos, e a entidade que cede o negócio havendo a registar, na sua 
escrita, os seguintes factos: 
a) Prémios 
b) Comissões (caso existam) 
c) Sinistros 
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Seguros 
145 
 
 Prémios 
Em resseguro, quando nos referimos a prémios estamos a pensar em 
prémios simples, por não existirem quaisquer encargos. Também o premio 
de resseguro, quando calculado em percentagem do premio de seguro 
directo, representa essa percentagem do premio simples (do seguro 
directo) 
 
Os prémios de resseguro cedido são registados a débito da conta 
“71Premios de Resseguro cedido’’ por contrapartida de 
 ’43Resseguradores’’ subcontas respectivas. Far-se-á lançamento 
inverso pelos prémios anulados. 
 
O Resseguro pode ser proveniente de seguro directo (Vida e Não Vida) 
como de resseguro aceite (Vida e Não Vida). Dai há desdobramentos em 
contas “71-Premio de Resseguro Cedido” da seguinte forma: 
710- De Seguro Directo Vida 
711-De Seguro Directo Não Vida 
712-De Resseguro Aceite Vida 
713-De Resseguro Aceite Não Vida 
Por sua vez, todas estas contas do 2º grau se desdobram como segue: 
71x0-Premios 
71x1-Entradas de carteiras 
71x2-Saida de Carteiras 
 
Quanto a conta “43-Resseguradores’’, que regista o movimento de efectivo 
com resseguradores resultante de negocio cedido ou retrocedido, e 
desdobrado pelo de seguinte maneira: 
430-Filiais 
431-Associadas 
432-Outross participantes e Participantes (Incluindo Empreendimentos 
conjuntos). 
433-Outros Resseguradores. 
 
De notar que o movimento do resseguro cedido deve ser coincidente com 
o do seguro directo, ou do resseguro aceite. 
Do ponto de vista contabilístico, os lançamentos a efectuar são os 
seguintes: 
j) Pelo processamento de premio de Resseguro Cedido 
A débito 
Conta 7003 – Prémios brutos emitidos /…/ Apólices e actas adicionais; 
42x0 – Co-Empresas de Seguros / … / Prémios a pagar. 
 
ii) Pela anulação do premio de resseguro Lançamento 
inverso ao da alínea anterior 
ISCED - 
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Seguros 
146 
 
 
Comissões 
As comissões, como oportunamente foi referido, apenas existem, nos 
tratados de resseguro proporcionais. 
Essa participação, acrescente-se, e tida como comissão adicional e como tal 
contabilizada. 
 
Sob ponto de vista contabilístico, os lançamentos a efectuar são os 
seguintes: 
i) Pelo processamento da comissão e da participação nos resultados 
A débito 
Conta-43-Resseguradores 
A crédito 
Conta 72-Comissoes e participação dos Resultados de Resseguro Cedido. 
 
ii) Pela anulação da comissão e da participação nos resultados iii) 
Lançamentos Inverso ao da alínea anterior 
 
Sinistros 
A contabilização dos sinistros, em resseguro cedido, deve acompanhar par 
a passo a do seguro directo ou do resseguro aceite, se tratar de uma 
operação de retrocesso. Contudo, se em seguro directo se processam 
sinistros, se reajustam provisões, se pagam sinistros, etc. e se o contrato 
interessa ao resseguro, tais operações devem ser de imediato reflectidas 
na conta do resseguro. 
 
Do ponto devista contabilístico, os lançamentos a efectuar envolvendo as 
contas são as seguintes: 
 
Pelo montante da provisão para sinistros a cargo dos resseguradores A 
débito: 
Conta 34x1 – Provisões técnicas de resseguro cedido/…../ Provisões para 
sinistros; ou 
Conta 35x1 – Provisões técnicas de resseguro cedido Não Vida/…../ 
Provisões para sinistros; 
 
A crédito: 
Conta 604x1-Custos com sinistros / Parte dos resseguradores nos custos 
com sinistros vida// Na varação da provisão para sinistros 
Conta 605x1-Custos com sinistros / Parte dos resseguradores nos custos 
com sinistros Não-vida// Na varação da provisão para sinistros 
 
ii) Pela anulação ou diminuição da provisão para sinistros a cargo dos 
resseguradores 
ISCED - 
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Seguros 
147 
 
Lançamento inverso ao da alínea anterior 
 
iii) Pelo débito aos resseguradores dos custos do sinistro a seu cargo, regra 
geral, após o pagamento do sinistro pela ressegurador 
 
A débito 
Conta 43-Resseguradores 
Crédito 
Conta 34x1 – Provisões técnicas de Resseguro Cedido Vida/…/ Provisões 
para Sinistros; ou 
Conta 35x1 – Provisões técnicas de Resseguro Cedido Não-Vida// 
Provisão para sinistro 
 
iv) Pela transferência de “variações” para “montantes pagos’’, após o 
pagamento do sinistro pela resseguradora 
 
A débito 
Conta 604x1-Custos com sinistros / Parte dos resseguradores nos custos 
com sinistros vida// Na varação da provisão para sinistros 
Conta 605x1-Custos com sinistros / Parte dos resseguradores nos custos 
com sinistros Não-vida// Na varação da provisão para sinistros 
A crédito 
Conta 604x0-Custos com sinistros / Parte dos resseguradores nos custos 
com sinistros vida// Nos montantes pagos 
Conta 605x1-Custos com sinistros / Parte dos resseguradores nos custos 
com sinistros Não-vida// Nos montantes pagos 
 
O resseguro aceite. Contas a movimentar e lançamentos a efectuar 
Os negócios do resseguro aceite são em tudo semelhantes ao de seguro 
directo, só que eles agora não chegam à seguradora (ou resseguradora) 
por intermédio de um mediador ou do próprio domador do seguro mas 
sim por intermédio de uma outra seguradora (ou resseguradora). 
Assim sendo, e como se assumem riscos, há que registar o seguinte: 
a) Prémios; 
b) Comissões; 
c) Sinistros; 
 
a) Os prémios de resseguro aceite, comunicados pelas resseguradas, são 
levados, consoante o caso, a crédito da conta “7020 – Prémios Brutos 
Emitidos / Prémios de Resseguro Aceite Vida / Prémios” por contrapartida 
de “44 – Ressegurados”, subconta respectiva. As duas primeiras contas, da 
Classe 7, são movimentadas, a debito, pelos prémios anulados, 
englobando-se nestas anulações o reflexo dos estornos e das anulações 
efectuados pela cedente, e são creditadas pelos prémios processados. Os 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
148 
 
seus saldos representam, em qualquer momento, o valor global dos 
prémios decorrentes do negócio aceite em resseguro, desde 1 de Janeiro 
ate a data considerada, líquidos de anulações e estornos. 
 
No âmbito da conta “70 – Prémios Brutos Emitidos”, são incluídos os 
prémios de resseguro provenientes de empresas de seguros cedentes e 
retrocedentes, incluindo as entradas de carteira. Serrão debitadas as 
saídas de carteiras a favor de empresas de seguros cedentes e 
retrocedentes e as anulações totais ou parciais de prémios. 
 
O PCES, em matéria de resseguro aceite, desdobra a conta “70 – Prémios 
Brutos Emitidos” nas subcontas: 
702 – Prémios de Resseguro Aceite Vida; 
703 – Prémios de Resseguro Aceite Nao – Vida; 
 
Estas contas, por sua vez, admitem o seguinte desdobramento: 
 70x0 – Prémios; 70x1 – 
Entradas de Carteiras; 70x2 – Saídas das 
Carteiras. 
 
Quanto a conta “44 – Ressegurados”, que regista o movimento (de 
efectivo ou corrente) com cedentes resultante de resseguro aceite, o 
PCES, a semelhanca de outras contas da Classe 4, apresenta o seguinte 
desdobramento: 440 – Filiais; 
441 – Associadas; 
442 – Outras Participadas e Participantes (Incluindo 
Empreendimentos Conjuntos); 443 – Outros Ressegurados. 
 
Do ponto de vista contabilistico, os lancamentos a efectuar no resseguro 
aceite sao os seguintes: 
i) Pelo processamento do premio 
 A debito 
- Conta 44 – Ressegurados. 
 A credito 
- Conta 7020 – Premios Brutos Emitidos / Premios de 
Resseguro Aceite Vida / Premios; ou 
- Conta 7030 – Premios Brutos Emitidos / Premios de 
Resseguro Aceite Nao-Vida / Premios. 
 
ii) Pela anulacao ou estorno do premio Lacamento 
inverso ao da alinea antorior. 
 
b) Comissoes (Caso existam) 
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Seguros 
149 
 
As comissoes, quando previstas nos tratados, destinam-se a compensar a 
ressegurada, em termos proporcionais, das despesas que foi necessario 
realizar para realizar para a celebracao do contrato, em seguro directo. 
 
Assim, pelo valor dessas comissoes, debita-se a conta “6863 – Custos e 
Gastos de Exploracao / Comissoes / Outras Comissoes” por contrapartida 
de “44 – Ressegurados”, subconta respectiva. Far-se-a o lancamento 
inverso pelas comissoes anuladas. 
 
Em esquema, os lancamentos a efectuiar sao, entao, os seguintes: 
i) Pelo processamento da comissao de resseguro e / ou da 
participacaonos resultados 
 A debito 
- Conta 6863 – Custos e Gastos de Exploracao / Outras 
Comissões. 
 A Credito 
- Conta 44 – Ressegurados. 
 
ii) Pela anulação ou estornada comissão de resseguro e / ou da 
participação nos resultados. 
Lançamento inverso ao da alínea anterior. 
 
Sinistros 
 
c) A contabilização dos sinistros é feita de acordo com as comunicações 
recebidas das resseguradas, sendo movimentadas a debito, consoante 
o caso, a conta “602 – Custos com Sinistros / Custos com Sinistros de 
Resseguro Aceite Vida” ou a conta “603 – Custo com sinistro / Custos 
com Sinistros de Resseguro Aceite Nao-Vida”, subcontas respectivas, 
por contrapartida de, respectivamente, “321 – Provisões Técnicas de 
Resseguro Aceite Não -Vida / Provisões para Sinistros”, subcontas 
respectivas. Neste ultimo caso, a subconta tanto pode respeitar a 
seguros de acidentes de trabalho como outros seguros. 
 
As contas de custos são debitadas pela provisão para sinistros e por todos 
os custos adicionais com a sua regularização e creditadas pela diminuição 
da provisão e pelo reembolso. São igualmente debitadas e / ou creditadas 
pelo valo de sinistros pagos. O seu saldo representa sempre o valor líquido 
dos sinistros, desde de 1 de Janeiro ate a data considerada. No âmbito de 
tais contas, como refer o PCES, sao creditadas as saídas da provisão para 
sinistros a favor de empresas de seguro cedentes e debitadas as entradas 
da provisão para sinistros provenientes de empresas de seguro cedentes. 
 
Os lançamentos a efectuar são, pois, os seguintes: 
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Seguros 
150 
 
i﴿ Pela constituição ou reforço da provisão 
A debito 60x1 – Custos com Sinistros/.../Variação das provisões para 
sinistros 
A credito 322- Provisões Técnicas de resseguro aceite Vida/Provisões para 
sinistros ou 
 321- Provisões Técnicas de resseguro aceite Não Vida/Provisões 
para sinistros. 
 
ii ﴿Pela anulação ou divisão da provisão Lançamento 
inverso ao da alínea anterior 
 
iii﴿Pelo credito a resseguradora do sinistro a cargo do ressegurador, regra 
geral, como reflexão do pagamento do sinistro pela cedente 
A debito 
Conta321-Provisao de técnica de resseguro aceite Vida/ Provisão para 
sinistro 
331-Provisao de técnica de resseguro aceite Vida/ Provisão para sinistro 
A credito 
Conta 44-Resseguradores 
 
iv﴿ Pela transferência se variações para montantes pagos, apos 
pagamento de sinistros pela resseguradora 
A debito 
Conta 60x0 Custos com Sinistros /.../ Montantes pagos 
A credito 
Conta 60x1 – Custos com Sinistros/.../ Vaiacao da Provisao para Sinistros 
 
Aplicações 
Entre as empresas Alfa, SA e Beta, SA, ambas com sede em Lisboa, foram 
estabelecidos os seguintes contratos de resseguro 
a﴿De quota parte no ramo Acidentes e doenças/ Incendios e elementos de 
Natureza b﴿De excedente de capitais: do ramo incêndios e Outros 
Danos/Incêndios e elementos de natureza, com um leno de conservação 
de 25.000,00me e um pleno aceitação de 500.000,00mt, prevendo 
comissões de 30%. 
 
No mes de Janeiro do ano N, nas datas que se indicam, ocorreram na 
seguradora Alfa, SA (ressegurada), os seguintes factos que de imediato 
foram comunicados a Beta, SA (resseguradora): 
 
Dia 10 – Celebração de novo contrato de seguro do ramo incêndios e 
Outros Danos/Incêndios e Elementos de Natureza, titulado pela apólice n° 
31012345, da angariação dos correctores de seguros GAMA, Lda cobrindo 
o risco de incêndio de um imóvel no valor de 300.000,00mt e emissão, com 
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Seguros 
151 
 
referencia a mesma apólice, do recibo n°31004545, a cobrar pelos 
mediadores de contrato, cujo premio total foi calculado com base nos 
seguintes elementos: 
• Taxa de risco................2% 
• Encargos......................20% 
• Custo de apólice..........1,25% 
• Selo de apólice.............9% 
• Taxa para bombeiros...13% 
Sabe-se que a seguradora pratica naquele ramo de seguro as seguintes 
remunerações de mediação: • De mediação................15% 
• De cobrança.................5% 
• De corretagem...............3% 
 
Sabe-se igualmente que sobre as remunerações de mediação, liquidas do 
imposto de selo, incide o imposto de selo calculado a taxa de 2%. 
 
Dia 12 – Celebração de um novo contrato do ramo Acidentes e 
Doença/Acidentes/Acidentes de Trabalho, titulado pela apolice 
n°211054321, e emissão do respectivo recibo, com o n°21034345, a cobrar 
pela seguradora, com o premio total de 26.042,12, assim decomposto: 
 
Premio Simples................................20.000,00 
Encargos............................................4.000,00 Premio 
Comercial................2.4.000,00 Custo da 
apolice.......................................2,00 Premio 
Bruto........................24.002,00 Selo da 
apolice...................................1.200,00 
Taxa para o INEM................................240,00 
Taxa para INAV..................................600,00 Premio 
Total........................26.042,00 
 
Dia 24- Cobrança do recibo n°31004545 pelos mediadores do contrato que 
de imediato prestaram contas a seguradora do seu valor, liquida das 
remunerações de mediação respectiva e adicionado do valor do imposto 
de selo. Nesse sentido foi junto ao boletim de prestação de contas o 
cheque n°78877 sobre o Banco Sofala. 
 
Dia 28-Cobranca pela seguradora do recibo 21034345. 
 
Pedidos: a﴿ Calculo do valor do recibo n° 31004545, das respectivas 
remunerações de mediação, do imposto de selo sobre estas, premio de 
resseguro cedido e da comissão de resseguro cedido; 
 
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152 
 
b ﴿Considerando que entre as duas seguradoras não existe ligação em 
termos de participação no capital social, reconhecer os factos acima nas 
escritas de: 
 
b1 ﴿Alfa, SA 
b2 ﴿Beta, SA 
 
Resolução 
a﴿ 
Recibo n° 310004545 
Premio Simples (2% * 300.000,00)...........................600,00 
Encargos (2% * 600,00) ................................. .........120,00 Premio 
Comercial..........................................720,00 
Custo da apólice............................................................1,25 
Premio Bruto.................................................721,25 
Selo da apólice (9% * 721.25﴿.......................................64,91 
Taxa para bombeiros(13% * 721,25)..........................93,76 Premio 
Total...................................................879,92 
 
Remunerações de Mediação 
 De mediação (15%*600,00mt)...........................90,00 
 De cobrança (5%*600,00mt)..............................30,00 De corretagem 
(3%*600,00mt)...........................18,00 138,00 
 
 
Impostos sobre remunerações de mediação 
 Imposto de selo: 138,00*2/102 ..................................2,71 
 
Premio de resseguro cedido 
 2% * (300.000,00-25.000,00)=.................550,00 
 
Comissão de resseguro cedido 
 30%*550,00 = .............................................165,00 
 
b)Reconhecimento dos factos 
 
b1) Escrita de Alfa, SA (resseguradora) 
 
Beira, 10 de Janeiro de N 
 
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Seguros 
153 
 
 40 
TOMADORES DE 
SEGUROS 
4008 Conta cobrança 
40081 Indirecta 
400810 Correctores 
400810.01 Gama 879,92 
 
70 PREMIOS BRUTOS EMITIDOS 701 
Prémios de Seguro Directo Não - 
 Vida 
7010 Prémios processados 720,00 
7013 Apólices e actas adicionais 1,25 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e passivos correntes 
4603 Outros impostos e taxas 
 46030 Imposto de selo 
460300 Selo de apólice 
4603000 Processados 64,91 46031 Taxa para 
bombeiros 
460310 Processados 93,76 
 P/ processamento de recibo n° 
31004545 
----------------------//------------------- 
63 CUSTOS E GASTS DE 
EXPLORACAO 
630 Custo de Aquisição 6302 De Seguro Directo 
Não - Vida 
 63026 Remunerações e Comissões 
630260 Remunerações de Mediação 41 
MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 138,00 
4130 Remunerações a pagar 
4130.01 Gama, Lda P/ processamento das 
remunerações de mediação 
----------------------//------------------ 138,00 
 
 
 
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Seguros 
154 
 
71PREMIOS DE RESSEGURO DIRECTO 
711 De Seguro Directo 
7110 Prémios 
 550,00 
43 RESSEGURADORES 550,00 
433 Outros Resseguradores 433.01 Beta, SA 
Crédito ao ressegurador do prémio cedido 
------------------------//----------------- - 
43 RESSEGURADORES 
 433 Outros 
Resseguradores 
433.01 Beta, SA 165,00 
 
72 COMISSOES E PARTICIP. NOS 
 RESULTADOS DE RESSEGURO 
 CEDIDO 
721 De Seguro Directo Não -Vida 165,00 Debito 
 ao ressegurador da 
comissão de resseguro 
------------------12---------------------- - 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
26.042,12 
4008 Conta cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 
 
70 PREMIOS BRUTOS EMITIDOS 
701 Prémios de Seguro Directo Não - 
 Vida 
7010 Prémios processados 
 7013 Apólices e actas adicionais 
24.000,00 
 2,00 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e passivos correntes 
4603 Outros impostos e taxas 
46030 Imposto de selo 
460300 Selo de apólice 
4603000 Processados 1.200,10 
46032 Taxa para INEM 
460320 Processados 240,0246033 Taxa para INAV 
460330 Processados 600,00 
 
 
 
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Seguros 
155 
 
P/ processamento de recibo n° 
31004545 
-----------------------//------------------- 
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Seguros 
156 
 
71PREMIOS DE RESSEGURO CEDIDO 
8.000,00 
711 De Seguro Directo Não Vida 
7110 Prémios 
 
43 RESSEGURADORES 433 Outros 
Resseguradores 
433.01 Beta, SA 8.000,003 
 Crédito ao ressegurador do premio cedido 
 
 ----------- ------------//-------------------- 
43 RESSEGURADORES 
433 Outros 
Resseguradores 42.000,00 
433.01 Beta, SA 
 
72 COMISSÕES E PARTICIP. NOS 
 RESULTADOS DE RESSEGURO 
 CEDIDO 
721 De Seguro Directo Não -Vida 2.000,00 Debito 
 ao ressegurador da 
comissão de resseguro 
------------------24--------------------- 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
879.92,00 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4130 Remunerações a pagar 
4130.01 Gama, Lda 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Conta cobrança 
40081 Indirecta 
400801 Correctores 
4008100.0 Gama,Lda 
879.92,00 
1 Debito ao mediador do valor do recibo 
cobrado 
----------------------//------------------- - 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR 
IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e passivos correntes 
4603 Outros impostos e taxas 
46030 Imposto de selo 
460300 Selo de apólice 
4603000 Processados 64,91 
 
 
 
 
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Seguros 
157 
 
46032 Taxa para bombeiros 
460320 Processados 93,76 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS 
E TAXAS 
 
340%*20.000,00 = 8.000,00 
425%*8.000,00 = 2.000,00 
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Seguros 
158 
 
460 Activos e passivos correntes 
4603 Outros impostos e taxas 
 46030 Imposto de selo 
460300 Selo de apólice 
4603001 Cobrados 64,91 
 46031 Taxa para bombeiros 
460311 Cobrados 93,76 
 Transferência da 1ª para a 2ª 
------------------//----------------------- 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 138,00 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4130 Remunerações a pagar 
4130.01 Gama, Lda 
 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Conta Corrente 
4132.01 Gama, Lda 138,00 
Credito ao mediador das 
remunerações de mediação ----- ------------ ---//----
------------- 
10 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES )ou 
 DEPOSITO A ORDEM ou 
 INVESTIMENTOS NAO AFECTOS) 100 Sede 
 
 
41 MEDIADORES DE SEGUROS 744,63 
413 Outros Mediadores de Seguros 
4132 Conta Corrente 
4132.01 Gama, Lda Credito ao mediador das 
remunerações de mediação 
-------------------//--------------------- 744,63 
10 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES )ou 
 DEPOSITO A ORDEM ou 
 INVESTIMENTOS NAO AFECTOS) 
50 Sede 26.042,12 
 
40 TOMADORES DE SEGUROS 
4008 Conta cobrança 
40080 Directa 
400800 Sede 26.042,12 
 
 
 
 
ISCED - 
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Seguros 
159 
 
46ACTIVOS E PASSIVOS POR 
 IMPOSTOS E TAXAS 460 Activos e passivos correntes 
4603 Outros impostos e taxas 
46030 Imposto de selo 
460300 Selo de apólice 
4603000 Processados 1.200,10 
46032 Taxa para INEM 
460320 Processados 240,02 46033 Taxa para INAV 
460330 Processados 600,00 
 
46 ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS E TAXAS 
460 Activos e passivos correntes 
4603 Outros impostos e taxas 
46030 Imposto de selo 
460300 Selo de apólice 
 4603001 Cobrados 1.200,10 
46032 Taxa para INEM 
460321 Cobrados 240,02 46033 Taxa para INAV 
460331 Cobrados 600,00 
 Transferência da 1ª para a 2ª 
------------------------//----------------- 
 
 
B1) Escrita na Beta, SA (Resseguradoras) 
 
 Beira, 10 de Janeiro de N 
 
 44 RESSEGURADORES 
 443 Outros Resseguradores 
 443.01 Alfa, SA 550,00 
 
 70 PREMIOS BRUTOS EMITIDOS 
 703 Prémios de Resseguro Não Aceite 
 7030 Não -Vida 
 Prémios processados 
 De premio de resseguro 550,00 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
160 
 
 68 
686 
6863 
 44 
443 
443.01 
CUSTOS E GASTOS DE 
EXPLORAÇÃO 
 Comissões 
 Outras Comissões 
 
RESSEGURADORES 
 Outros 
Resseguradores 
 Alfa, SA 
Pelo processamento 
das comissões de 
resseguro 
------------------//--------
----------------- 
 
 
165,00 
 
 
 
 
 
 
 
165,00 
 44 
443 
443.01 
 70 
703 
7030 
 
RESSEGURADORES 
 Outros 
Resseguradores 
 Alfa, SA 
 
PREMIOS BRUTOS 
EMITIDOS 
 Prémios de 
Resseguro Não 
Aceita 
Não -Vida 
 Prémios 
Pelo processamento 
de prémio de 
resseguro 
8.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 68 CUSTOS E GASTOS DE 
EXPLORAÇÃO 
 
 686 Comissões 
 6863 Outras Comissões 
 2.000,00 
 44 RESSEGURADORES 
 443 Outros 
Resseguradores 
 
 443.01 Alfa, SA 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
161 
 
 Pelo processamento 
das comissões 
resseguro 
2.000,00 de 
 
 
Exercício II 
 
Entre as empresas de seguros ALFA, SA (Ressegurada) e BETA, SA 
Resseguradora), ambas com sede em Lisboa, foram estabelecidos os 
seguintes trabalhos de resseguro: 
 
i﴿ De excess of loss (excedente de sinistro): no ramo Automóvel, com, por 
uma primeira prioridade a cargo da cedente de 750,00 por sinistro; 
 
ii﴿ De Excedentes de capitais: no ramo Incêndios e Elementos de Natureza, 
com um pleno de conservação de 5.000,00 e um pleno de aceitação de 
100.000,00. 
 
Durante o ano N, nas datas que se incidem, ocorreram na seguradora 
Alfa,SA os seguintes factos que de imediato foram comunicados a 
resseguradora: 
 
12/03 – Participação de um sinistro do ramo Automóveis com um 
custo total estimado de 700,00. 
 
11/04- Participação de um sinistro do ramo Incêndio e Outros 
Danos/Incêndio e Elementos de Natureza com um custo total estimado 
4.200,00 (nota: a apólice sinistrada tinha um custo seguro de 60.000,00﴿; 
 
15/04-Pagamento pela seguradora directa do sinistro do ramo 
Automóvel (ver dia 12/03) com um custo total de 900,00, tendo sido 
emitido o cheque n° 654321 sobre o Banco Sul; 
 
09/05-Pagamento por intermédio dos correctores de seguro M. 
Lopes, SA do sinistro do ramo Incêndios e Outros Danos/Incêndios e 
Elementos da Natureza ver dia 11/04, com um custo total (3.000,00); 
 
Pedido: Considerando que entre as duas seguradoras entre estas e o 
mediador não existe qualquer ligação em termo de participação no capital, 
reconhecer as operações mencionadas nas escritas de: 
 
a) Alfa, SA 
b) Beta, SA 
 
ISCED -CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
162 
 
a)Escrita de Alfa, SA (Seguradora directa e Resseguradora) 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 700,00 
 601 Custos com Sinistros do Seguro 
 Directo Não – Vida 
6011 Variação das provisões para 
 sinistros 
 60111 Outros Seguros 
 601110 Prestações 
 
 31 PROVISAOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO DIRECTO NAO-VIDA 
 311 Provisões para sinistros 
 3111 Outros Seguros 
 31110 Prestações 700,00 
 Pela provisão constituída 
 
60 
601 
6011 
60111 
601110 
 
31 
 
311 
3111 
31110 
35 
350 
3501 
CUSTOS COM SINISTROS 
 Custos com Sinistros do Seguro 
Directo Não – Vida 
 Variação das provisões 
 para sinistros 
 Outros Seguros 
 Prestações 
 
 PROVISAOES TECNICAS DE 
RESSEGURO DIRECTO NAO-VIDA 
Provisões para sinistros 
 Outros Seguros 
 Prestações 
Pela provisão constituída 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.200,00 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
163 
 
 
 
 
60 
605 
6050 
60501 
 
605010 
 
 
PROVISOES RECNICAS DE 
RESSEGURO CEDIDO NAO-VIDA 
 De Seguro Directo 
 Provisões para Sinistros 
 
CUSTOS COM SINISTROS 
Parte dos Resseguradores no 
Custos com Sinistros Não -Vida 
De Seguro Directo 
Na variação Provisões 
 para sinistros 
Prestações e Outros Custos 
 P/ Provisão a cargo do 
ressegurador 
 
 
 
 
3.850,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.850,00 
 
 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
164 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 601 Custos com Sinistros de Seguro 
 Directo Não -Vida 200,00 
6011 Variação da Provisão para 
 sinistros 
 60111 Outros Custos 
601110 Prestações 
 
 31 PROVISOES TECNICAS DE 200,00 
 SEGURO 
DIRECTO NAO-VIDA 
 311 Provisões para Sinistros 
 3111 Outros Seguros 
 31110 Prestações P/ 
Reajustamento da provisão 
 35 PROVISOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO CEDIDO NAO-VIDA 150,00 350 
 De Seguro Directo 
 3501 Provisões para Sinistros 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 605 Parte dos Resseguradores no Custos 
com Sinistros Não -Vida 
 6050 De Seguro Directo 
60501 Na variação Provisões para sinistros 
 
605010 Prestações e Outros Custos 150,00 P/ 
Reajustamento da provisão a cargo do ressegurador 
 31 PROVISOES TECNICAS DE 900,00 
 311 SEGURO DIRECTO NAO-VIDA 
3111 Provisões para Sinistros 31110 Outros 
Seguros 
 
51 DEPOSITO A ORDEM ( ou 23 
 INVESTIMENTOS NAO AFECTOS) 
 51.01 Banco Comercial 900,00 
 N/ Cheque 
n°654321 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 900,00 
 601 Custos com Sinistros de Seguro 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
165 
 
 Directo Não -Vida 
 6010 Montantes Pagos 
600101 Outros Seguros 601010 Prestações 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 601 Custos com Sinistros de Seguro 
 Directo Não -Vida 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
166 
 
6011 Variação da Provisão para 
 sinistros 
 60111 Outros Seguros 
601110 Prestações 900,00 
 P/ Transferência da 1ª para 2ª 
 RESSEGURADORES 
 43 Outros Resseguradores 
 433 Beta, SA 150,00 
433.01 
 PROVISOES TECNICAS DE 35 
 RESSEGURO CEDIDO NAO-VIDA 
 De Seguro 
Directo 
 Provisão para Sinistros 150,00 350 Debito 
ao ressegurador do custo 
 3501 do sinistro a s/ cargo 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 605 Parte dos Resseguradores nos 
 Custos com Sinistros Não -
Vida 
 6050 De Seguro Directo 
60501 Na variação da Provisão para sinistros 
 
 605010 Prestações e Outros Custos 150,00 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 605 Parte dos Resseguradores no 
 Custos com Sinistros Não -
Vida 
 6050 De Seguro Directo 
 Nos montantes pagos 
150,00 
 60500 P/ transferência da 1ª para 2ª 
 
 31 PROVISOES TECNICAS DE 
 1.100,005 SEGURO DIRECTO NAO-VIDA 
 311 Provisão para Sinistros 
 3111 Prestações 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
167 
 
 31110 Outros Seguros 1200,00 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 601 Custos com Sinistros de Seguro 
6011 para sinistros 
 
 60111 
601110 P/ reajustamento da 
Provisão 
 
560.000,00/3.000,00 = 55.000,00 / x e x = 2.7500,00 
2.750,00-3.850,00 = -1.100,00 
 
 
Directo Não - Vida 
 Variação da Provisão 
 
 Outros Seguros 
 Prestações 1.200 , 00 
para sinistros 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
168 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 605 Parte dos Resseguradores nos 
 Custos com Sinistros Não - Vida 
 6050 De Seguro Directo 
 60501 Na variação da Provisão para 
 
sinistros 
 605010 Prestações e Outros Custos 1.100,00 
 
 35 PROVISOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO CEDIDO NAO-
VIDA 
 350 De Seguro Directo 
3501 Provisão para Sinistros 1.100,00 Pelo 
reajustamento da provisão a cargo do 
ressegurador 31 PROVISOES TECNICAS DE 
 
 311 SEGURO DIRECTO NAO-VIDA 
 3111 Provisão para Sinistros 
 31110 Prestações 3.000,00 Outros 
 Seguros 
 41 MEDIADORES DE SEGUROS 
 413 Outros Mediadores de Seguros 
 4132 Contas Correntes 
4132.01 M. Lopes, SA 3.000,00 Pelo crédito ao 
mediador do sinistro pago de n/ conta 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 Custos com Sinistros de 
Seguro 
 601 Directo Não -Vida 
 6010 Montantes Pagos 
 60101 Outros Seguros 
 601010 Prestações 3.000,00 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 601 Custos com Sinistros de Seguro 
 Directo Não -Vida 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
169 
 
6011 Variação da Provisão para sinistros 
 60111 Outros Seguros 
 601110 Prestações 3.000,00 
 P/ Transferência da 2ª para a 1ª 
 
 43 RESSEGURADORES 
 433 Outros Resseguradores 
 433.01 Beta, SA 2.750,0035 PROVISOES TECNICAS DE 
 
 RESSEGURO 
CEDIDO NAO- VIDA 
 350 De Seguro Directo 
 3501 Provisão para Sinistros 
 P/ Debito ao ressegurador do sinistro a 2.750,00 s/ cargo 
 ---------------------- //---------
--------------- 
 60 CUSTOS COM 
SINISTROS 
605 Parte dos Resseguradores nos Custos com Sinistros 
Não -Vida 
 6050 De Seguro Directo 
 60501 Na variação da Provisão para sinistros 
 
 605010 Prestações e Outros Custos 2.750,00 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
605 Parte dos Resseguradores nos Custos com Sinistros 
Não -Vida 
 6050 De Seguro Directo 
 60500 Nos montantes pagos 2.750,00 
 P/ Transferência da 1ª a 2ª 
 
 
 
c) Escrita na Beta, SA (Resseguradora) 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
170 
 
 60 CUSTOS COM 
SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -Vida 
 6031 Variação da Provisão para sinistros 
 Prestações 
 3.850,00 
 60310 
 PROVISOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO ACEITE NAO- VIDA 
 33 Provisão para Sinistros 
 Outros Seguros 
 Prestações 3.850,00 
 331 P/ Provisão constituída 
 3311 
33110 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
171 
 
 60 
 CUSTOS COM 
SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -
Vida 
 6031 Variação da Provisão para sinistros 
 60310 Prestações 150,00 
 
33 PROVISOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO ACEITE 
NAO-VIDA 
 331 Provisão para Sinistros 
 3311 Outros Seguros 
 33110 Prestações 150,00 
 P/ Provisão 
constituída 
 --------------------- 15-------
---------------- 
 33 PROVISOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO ACEITE 
NAO-VIDA 
 331 Provisão para Sinistros 
 3311 Outros Seguros 150,00 
 33110 Prestações 
 44 
RESSEGURADORES 
 443 Outros Ressegurado 150,00 
 443.01 Alfa, SA 
 Credito a resseguradora do sinistro a n/ 
 cargo 
 ------------------------ -//--------
--------------- 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -
Vida 
 6030 Montantes Pagos 
603000 Prestações 150,00 
 60 
CUSTOS COM SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -
Vida 
 6031 Variação da Provisão para sinistros 
 60310 Prectações 150,00 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
172 
 
 P/ Transferencia da 2ª para a 1ª 
 ------------------------//----------------------- 
 33 PROVISÕES TECNICAS DE 
 RESSEGURO ACEITE NAO-VIDA 
 331 Provisão para Sinistros 
 3311 Outros Seguros 
 33110 Prestações 1.100,00 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -Vida 
 6031 Variação da Provisão para sinistros 
 60310 Prestações 
P/ Reajustamento da Provisão 1.100,00 ------------------- 9/5 -- 
--------------- 33 PROVISOES TECNICAS DE 
 RESSEGURO ACEITE 
NAO-VIDA 
 331 Provisão para Sinistros 
 3311 Outros Seguros 
 33110 Prestações 
 
 44 RESSEGURADORES 
 443 Outros Ressegurado 
443.01 Alfa, SA 
 Credito a resseguradora do sinistro a n/cargo 
 ----------------------//------------ ---- - 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -Vida 
 6030 Montantes Pagos 
 60300 Prestações 
 
 60 CUSTOS COM SINISTROS 
 603 Custos com Sinistros de Resseguro 
 Aceite Não -Vida 
 6031 Montantes Pagos 
 60310 Prestações 
P/ Transferência da 2ª para a 1ª 
 
 
 
 Exercícios 
de Consolidação 
 
ISCED - 
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Seguros 
173 
 
Parte A 
1 – Quais são as principais funções da moeda; 
 
2 – Fale da Origem dos Bancos; 
 
Operações de depositos 
1- Nunes depositou 300.000,00mt no Banco A nesta cidade, para crédito 
da Conta Sol & Mar,lda aberta na própria dependência. 
 
2- Abílio fez um depósito de 150.000,00 no Banco A, na cidade da Beira 
para crédito da sua conta; 
 
3- Ana efectuou um depósito de 40.000,00 no Banco A para crédito da 
conta do INSS, uma empresa instituição pública na Beira. 
 
4- Safira empregada da empresa Mar,Lda situada na Beira, depositou no 
Banco A importância de 200.000,00 referente a receita do dia anterior. 
Pretende-se: 
a) Lançamento das operações no diário: 
 
5- Zair e Filhos, Lda empresa bem sucedida na cidade da Beira, emprestou 
para desconto no Banco A, a sua letra LD/27/2013 de 2.000.000,00 
sacada pela Cooperativa dos citadinos da Cidade de Tete nas seguintes 
condições: juros de desconto-10.000,00, prazo 6 meses, portes 
15000,00, comissão 10/1000. 
Requer-se: 
 
a) Apresentação da contabilização de desconto de letra no Banco A- 
Beira; 
b) Recepção de Livrança; 
c) Cobrança e regularização das contas extras patrimoniais e remessas de 
credito a agencia remetente; 
d) Recepção de registo de aviso de credito na agencia remetente na agencia 
da Beira; 
 
6- O Banco A, redesconto no Banco de Moçambique a letra n° LD/65/2013 
do seu cliente Mar e Luz,Lda no valor de 400.000,00 para fazer uma 
aplicação na Bolsa de Valores local: 
Os juros de redesconto ascendem aos 25.000,00. 
 
a) Calculo da operação de redesconto no BM; 
b) Contabilização de operações de redesconto no Banco A; 
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Seguros 
174 
 
c) Contabilização da liquidação de redesconto no BM e no Banco A; 
 
7- Ramos Satur empregado da Empresa águas de Nhamatanda EE, 
efectuou esta manhã um depósito de 120.000,00 no Banco A- Beira para 
crédito da conta Minas de ouro-EE aberta no mesmo Banco em Chimoio; 
 
7- António Cândido depositou hoje no Banco A, um cheque de 
100.000,00 no mesmo Banco para crédito da conta de Sara Lima Lda., 
cliente do Banco A; 
 
8- Santos Salazar fez um deposito de cheque de 250.000,00 no Banco A 
em Pemba, saque da mesma dependência para credito da conta de 
Marinha Lda., cliente do Banco A na cidade da Beira. 
 
9- António Santos acaba de depositar no Banco A nesta cidade um 
cheque de 320.000,00 saque do mesmo Banco no Maputo, para 
credito da conta do Quiosque do Rio Maria Lda na Beira. 
 
Pretende-se: 
 b) Lançamento das operações no diário: 
 
 
 
Parte B 
 
1- A consciência do risco e uma conquista importante para a boa gestão. 
Enfatize; 
 
2- Porque é que o seguro de Acidente de trabalho, é um seguro de 
responsabilidade civil. 
 
3- O Sr. João Paulo dirigiu-se a Seguradora Ganhos e Perdas para efectuar 
o seguro do seu automóvel de gama alta, acabado de comprar. 
Pretendia apenas cobrir os danos causados ao seu veículo, acabado de 
comprar. 
a) Poderia a seguradora aceitar cobrir apenas este risco? 
b) Distinga segurode responsabilidade civil e seguro de danos 
próprios. 
 
4- Em 05 de Fevereiro do ano de 2009, a Náuticos, companhias de seguro, 
Sa, empresa com sede na Matola, emitiu o recibo nº 500500/09, a 
cobrar pela sede, relativo a apólice nº 9876 do ramo Incêndio e 
Elementos da Natureza, da angariação do agente Moises, pessoa 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
175 
 
singular, em que o premio total, para um capital seguro de 
200.000.00MT,foi calculado com base nos seguintes elementos: 
- Taxa de risco………………………..2% 
- Encargos……………………………..20% 
- Custo da apólice……………….1,25% - Selo da apólice………………………9% 
- Taxa para o INEM……………….13% 
 
No dia 18 do mesmo mês o recibo foi cobrado pela seguradora. Pedidos: 
 
a. Calculo do valor do recibo 500500/90, das remunerações de 
mediação e dos impostos sobre estas ; 
b. Reconhecimento da emissão e cobrança do recibo, sabendo que a 
remuneração devida ao mediador e de 15%, e ainda da emissão do cheque 
nº 112233 sobre o banco EFG para o pagamento ao mediador das 
remunerações de mediação, liquidas da retenção na fonte a taxa de 20% e 
imposto de selo de recibo a taxa de 2%. 
 
5 - Ao longo do exercício económico de 2013 a Boa Vida – Companhia de 
seguros, realizou as seguintes transacções: 
 
Dia 10/10/13 – Emitiu e enviou o recibo n. 222000/13 do Ramo Não 
VidaMulti Risco Habitações, a ser cobrado pela Medmoz,Lda Corrector de 
Seguro, cujo prémio total foi calculado com base nos elementos que a 
seguir são apresentadas, e simultaneamente processou as remunerações 
de mediação com base na tabela em vigor que previa o seguinte: 
 
Comissões de Cobrança – 10%; 
Comissões de corretagem – 12.5%; 
 
Outras informações do recibo n. 222000/13; 
Taxa do Risco – 2%; 
Encargos – 20%; 
Imposto de selo da apólice -2%; 
Serviços Nacional de Bombeiros – 2.5%; 
Capital Seguro – 40.000.000,00mt; 
Custo da Apólice – 4000,00mt; 
 
Dia 11/10/13 –Constatou-se que a taxa de risco usada para o cálculo de 
prémio total deveria ser agravada em 50% pelo que a seguradora informou 
ao Mediador do agravamento do risco. 
 
Dia 12/10/13 – A seguradora emitiu um recibo suplementar com o nr. 
300300/13; 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
176 
 
Dia 14/10/13 – O novo recibo é enviado à Medmoz,Lda que no dia seguinte 
conseguiu cobrar o valor. 
 
Dia 17/10/13 – O mediador de seguros procede a prestação de contas junto 
a seguradora; 
 
Dia 18/10/13 – A seguradora efectua a retenção na fonte do imposto de 
selo e do IRPS, Respectivamente, a taxa de 2% e 20%. 
 
Dia 30/10/12 – A Boa Vida - Companhia de seguros,Sa paga as 
remunerações devidas ao mediador, liquidas de IRPS e Imposto de Selo. 
NB: A tabela de remunerações aos mediadores estabelece as seguintes 
taxas. 
 -Cobrança – 10% - 
Corretagem- 12% Pretende-se: 
a) Cálculo do valor dos recibos 222000/13 e 300300/13. 
b) Lançamento das operações realizadas no Diário da Seguradora. 
 
6- Em 28 de Março de 2011, a empresa de seguros Beta, SA com sede em 
Maputo, emitiu o recibo n°45/12, relativa a Angariação de Mediatec,Lda, 
um corrector de seguros com base nos seguintes elementos: 
Capital ………………..……….600.000.000,00mt 
Imposto de selo………….…5% 
FUNDAP………………….……2% 
INEM…………………………...4% 
Custo da apólice………..…800,00mt 
Encargos……………………..20% 
Tomador de Seguros…….Green Frorestly,lda 
Tipo de Seguro …………… Automóveis /Responsabilidade Civil e Danos 
pessoais 
As remunerações de mediação obedecem a seguinte tabela: 
 Angariação – 12.5% Corretagem-8% 
 Cobrança – 10% 
 
DIA 02/02/12 - Contabilização do processo do recibo 45/12 
 
Dia 02/02/12 – Processamento das comissões de medição. 
 
Dia 04/02/12 – O recibo é cobrado Pela Mediatec, Lda e no mesmo dia a 
seguradora é comunicada; 
 
Dia 05/02/12 – Crédito ao mediador no valor das comissões a que este tem 
direito à luz do contrato de mediação; 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
177 
 
Dia 06/02/12 – Em consequência da diminuição exclusão da cobrança de 
cobertura de roubo comunicada pelo tomador de seguro, o recibo n°45/12 
é estornado e imediatamente, o segurador emite o recibo de estorno em 
10%; 
 
Dia 01/05/12 – A Beta, SA paga o recibo de estorno n°67/12. 
 
Dia 03/05/12 – O segurador Calcula o valor da remuneração de Mediação 
proporcional ao valor do prémio estornado e daí, debita a conta da 
Mediatec; 
 
Dia 06/08/12 – Devido a problemas no funcionamento do sistema 
informático de processamento de prémios, o segurador emite, 
manualmente, um recibo provisório com n°77/11 para prémio inicial no 
valor de 1.250,00 cujo tomador de seguro é Green Forestly. 
 
Dia 08/08/12 – É emitido o recibo definitivo n°88/12 no valor de 1250,00 
para regularização do recibo provisório emitido no dia 06/08/12. 
 
Dia 09/08/12 - O segurador paga ao mediador, Mediatec,Lda as comissões 
/remunerações a que este tem direito pelo trabalho prestado à margem 
do recibo 45/12, líquidos do imposto de selo a taxa de 2% e do IRPS à taxa 
de 20%. Para tal emite o cheque n°658 sobre o Banco ABC. 
 
Dia 10/08/12 – A Alfa paga os impostos devidos ao Estado, 
nomeadamente, o imposto de Selo da apólice, o imposto de selo do recibo 
de comissões e o IRPS retido. No mesmo dia paga ao INEM e ao FUNDAP. 
Os impostos foram pagos em numerário e as taxas em cheque sobre o 
Banco ABC; 
 
Dia 13/08/12 – A Green Forestly, participa um sinistro (Incêndio da viatura 
em pleno parque de estacionamento) cuja avaliação preliminar apontava 
para uma perda total da viatura. O valor venal estimado foi de 
150.000,00mt; 
 
Dia 20/08/12 - Peritos da Seguradora concluíram que havia lugar para 
Salvados cujo valor era de 5.000,00mt. Nesta data o tomador de seguros 
rejeitou a proposta da seguradora segundo a qual ele ficaria na posse dos 
salvados pelo que estes, ultimamente, ficariam como uma propriedade do 
segurador. 
 
 
7- Entre as empresas Alfa, SA, Beta, SA e Gama, SA, todas com sede em 
Maputo, foi estabelecido na apólice n.o 700666 do ramo marítimo e 
Transportes/ Mercadorias Transportadas, da angariação do agente de 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
178 
 
seguros A. Lemos, pessoa singular, um contrato em regime de co-seguro 
com a seguinte repartição, em percentagem, do capital seguro: 
- Alfa, SA (líder)..................................................50%; - Beta, SA 
...........................................................25%; 
- Gama, SA .........................................................25%. 
 
Relativamente a apólice acima referida, cujo recibo de prémio vai ser 
cobrado pelos mediadores do contrato, verificaram-se no ano n, nas datas 
que se indicam os seguintes factos: 
 
04/01 –Processamento pela líder do recibo n.o 700888, no valor de 
52.324,36 Mt, assim decomposto: 
- Prémio simples............................................40.000,00 Mt 
- Encargos.......................................................8.000,00 Mt 
- Prémio comercial............................48.000,00 Mt 
- Custo da Apólice........................................ 4,00 Mt 
- Prémio Bruto..................................48.004,00 Mt 
- Selo da Apólice............................................4.320,36 Mt 
- Prémio Total..............................................52.324,36 Mt 
 
- Pocessamento das remunerações de mediação, no valor de 5.600,00 Mt, 
assim distribuídas: 
 
- Mediação (10%)..................................4.000,00Mt 
- Cobrança (4%)....................................1.600,00 Mt 5.600,00 Mt 
 
28/01 – Cobrança do recibo n.o 700888 pelo mediador do contrato que de 
imediato prestou contas a líder do valor recebido, líquido das 
remunerações de mediação respectivas e acrescido do IRS calculado à taxa 
de 20% e do imposto de selo calculado à taxa de 2%, impostos estes 
incidentes sobre o valor das remunerações de mediação, e que, no caso do 
imposto do selo, a percentagem respectiva incide sobre o valor das 
remunerações,líquidas do próprio imposto do selo. Nesse sentido, o 
mediador juntou ao boletim de prestação de contas o cheque n.o 453278 
sobre o Banco Nacional; 
 
16/02 – Liquidação pela líder às restantes seguradoras dos saldos em 
dívida, líquidos da comissão de co-gestão de 5% sobre o montante de 
prémios de seguro processados. Nesse sentido, foram emitidos os cheques 
n.os 123456 e 123457 s/ o Banco Comercial para as seguradores 
Beta, SA e Gama, SA, respectivamente; 
 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
179 
 
04/03 – Processamento pela líder do recibo de estorno n.o 70055 po 20% 
do valor do recibo n.o 700888, líquido do custo da apólice, a pagar ao 
tomador de seguro C. Costa. Foi igualmente prcessado o estorno das 
remunerações respectivas; 
 
16/03 – Pagamento pela líder ao tomador de seguro do recibo de estorno 
n.o 70055, mediante a emissão de cheque n.o 123458 sobre o Banco 
Comercial; 
 
25/03 – Reconhecimento pela líder dos saldos em dívida pelas restantes 
co-seguradoras e pelo mediador de seguros tomando em consideração 
que nos pagamentos efectuados pelas seguradoras foi corrigida a 
comissão de gestão de co-seguro relativa aos prémios estornados e que no 
pagamento efectuado pelo mediador foi considerada a correcção do IRS e 
do imposto do selo. 
 
Pedido:Considerando que os factos ocorridos na líder foram de imediato 
comunicados às restantes seguradoras e que entre as seguradoras e o 
mediador não existe qualquer ligação em termos de participação no 
capital social, reconhecer os factos acima nas escritas de: a) Alfa, SA 
 b) Beta, SA3 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
 
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E 
FINANCEIRAS. Manual de contabilidade das sociedades por ações: 
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Saraiva, 2008. 
 
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 MOREIRA, Claudio Filgueiras Pacheco. Manual de contabilidade bancária. 
2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 
 
3 Os registos na escrita de Gama, SA seriam em tudo semelhantes aos efectuados na 
escrita de Beta, SA. 
ISCED - 
CURSO: CONTABILID ADE E AUDITORIA; 30 Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Bancária e de 
Seguros 
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 MOURAD, Nabil Ahmad. IFRS 4: Introdução à contabilidade internacional 
de seguros. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
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 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
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São Paulo: Prentice Hall, 2003. 
 
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FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 17. ed. Rio de 
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