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PROJETO Jardim ecologico kerlen

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Faculdade Unidombosco
Kerlen D’arc Ferreira Prado 
PROJETO JARDIM ECOLÓGICO
2022
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO
O projeto jardim ecológico propõe com apoio dos alunos da escola Belinha Feliz da 4ª série e apoio de moradores locais restaurar uma área que abrange uma Área de Preservação Permanente (APP), pertencente à Prefeitura Municipal de Atibaia e parte de área particular que se encontra na cidade de Atibaia no bairro Jardim Paulista.		
		A idéia é de que os alunos e voluntários ao fazer o plantio de árvores frutíferas passem a preservar melhor este ambiente incluindo a área particular, pois esta influência diretamente na qualidade de suas vidas. 
		Atualmente um dos maiores problemas são os impactos causados pela incineração de resíduos e o plantio de forma irregular, gerando uma relação não positiva entre ser humano e meio ambiente natural. 
		Visamos com o projeto, aproximar esses alunos e moradores locais com o poder público, para fazer a restauração e manutenção local, permitindo um melhor uso sustentável da área e despertar o interesse em cuidar do meio ambiente. O projeto busca incentivar os alunos e a população a se envolver com a problemática ambiental, mostrando que a preservação do meio ambiente é de extrema importância e sua atuação depende das gerações presentes e futuras.
	A Recuperação de Áreas Degradadas (RAD) consiste em uma atividade que tem por objetivo recuperar um ambiente degradado e torná-lo útil.
JUSTIFICATIVA
O contato dos alunos e moradores do Jardim Paulista com o meio ambiente, visando melhorar a relação entre ser humano e natureza, pode ser incentivado por meio de ferramentas educacionais e é esta nova relação que este projeto busca estabelecer. O tema é importante para os alunos pois com o avanço imobiliário, vem diminuindo o contato com o meio ambiente e essa proposta busca contribuir para a educação das pessoas, formando assim pessoas mais conscientes. Na localidade existe a necessidade de implantar métodos que estimulem os alunos e a população a ter uma vida ambientalmente saudável, por que nos dias atuais está se perdendo o contato com o meio ambiente. Verifica-se que as gerações estão crescendo e se tornando cada vez mais consumistas e individualistas, visando apenas buscar meios para se conseguir mais dinheiro, sem se importarem com o meio ambiente a sua volta.
O projeto do Jardim Ecológico propõe a transformação de uma área aberta, em uma área de preservação, bem como promover parcerias que podem ser do poder público, no caso a Prefeitura de Atibaia, junto com as comunidades do bairro. 
Verifica-se que a responsabilidade de manter o meio ambiente limpo deixa de ser seguida por grande parte da população. O descarte de resíduos ocorre em terrenos abertos e mesmo áreas arborizadas acabam sendo consideradas equivocadamente como “áreas ociosas”. A população descarta resíduo de forma incorreta, sem consciência das conseqüências que essas ações podem trazer. Entre as diversas conseqüências que estes atos podem gerar é a possível destacar: poluição atmosférica, erosões no solo, além do risco de contaminação do lençol freático. Todas problemáticas que conseqüentemente poderão causar doenças e danos ao meio ambiente e a população.
Segundo Rodrigues, Neto e Malafaia (2010),
Com relação aos hábitos de jogar lixo em terrenos baldios ou nas ruas, Hennigen (2003) destaca que o grande desafio do século XXI é mudar hábitos como estes, os quais muitas vezes se encontram enraizados em uma estrutura tradicionalmente marcada pelo descontrole. Gomes (2007) também discorre sobre a importância e necessidade de mudanças de valores e condutas para que se promova a melhoria do meio ambiente. Tal mudança de comportamento deve ser resultado de um lento processo que conscientize a população sobre os danos causados ao meio ambiente e vise amenizar a situação de degradação atual dos recursos naturais (RODRIGUES, NETO, MALAFAIA, 2010, p.8).
O projeto será de suma importância para a localidade, pois no bairro não é aparente uma consciência ambiental e a área escolhida está cada dia mais degradada e com um acumulo de resíduos. Esta situação justifica a necessidade de se implantar projetos que visam estabelecer métodos educacionais que fortifiquem a importância da conscientização, da preservação do meio ambiente, trazendo como resultado uma qualidade de vida melhor.
O artigo “A sustentabilidade na horta comunitária: qualidade de vida e geração de renda” descreve a eficácia de projetos semelhantes na cidade de Botucatu- São Paulo:
Uma das soluções, a formação de hortas comunitárias, esbarra no problema da falta de recursos daqueles que devem fazer parte do trabalho. Uma possível solução para a falta de recursos é a procura de parceiros com capital ou renda para patrocinar os insumos naturais e outros materiais necessários para a sua manutenção física. Parceiros contumazes são as prefeituras municipais, principalmente no quesito cessão de área para o projeto. (CATANEO; DINARDO, S/D, p.1)
CARACTERISTICAS DA ÁREA 
A área está localizada no bairro Jardim Paulista, em Atibaia. O terreno abrange as ruas Ribeirão Preto, Alameda Jundiaí, Alameda Lorena e a Rua Rio Claro, no entanto na Rua Rio Claro o terreno torna-se particular e nas demais ruas pertence a Prefeitura da Estancia de Atibaia (PEA).
A área que pertence a PEA está dentro de uma Área de Preservação Permanente, mas está sendo degradada por entulhos a sua volta.
No terreno encontram-se árvores nativas do bioma Mata Atlântica, porém tem pouquíssimas árvores frutíferas. Existem saguis que vivem nesse local além de pássaros, esquilos, gambás, cobras e aranhas. Dentro da área, encontra-se um córrego que dá origem ao Jardim do Lago. O terreno possui declividades e áreas que estão degradadas devido ao avanço imobiliário e ao descuido da população que descarta os resíduos sólidos no local, além do perigo à saúde pública que esse ato pode gerar, assim como criação de mosquitos transmissores de doenças.
Devido ao avanço imobiliário na região a área está sendo degradada e condomínios e casas estão sendo construídas ao seu redor o que prejudica o ecossistema local, que é muito frágil e sensível e necessita de um cuidado especial, pois esta localidade ameniza a temperatura e o clima do local deixando o ar mais úmido e agradável.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL 
Este projeto tem como objetivo despertar o interesse em cuidar do meio ambiente, ensinando os moradores do Bairro Jardim Paulista a identificar práticas que causam grandes impactos ambientais e quais ações podem ajudar a minimizá-los. O projeto busca também incentivar a população a se envolver com a problemática socioambiental, mostrando que a preservação do meio ambiente é de extrema importância e sua atuação depende das gerações presentes e futuras.Utiliza a educação ambiental como método de reflexão e a gestão ambiental para enriquecer o interesse em colaborar com o processo de conservação do meio ambiente e evidenciar que o meio ambiente possui um conceito abrangente e o quão importante é este processo.
OBEJITIVOS ESPECÍFICOS 
Entre os objetivos específicos podem ser destacados:
· Conseguir colaboração para limpeza da área e doações de mudas de árvores frutíferas, para serem plantadas no local escolhido, sendo que aproximadamente 200 mudas de árvores frutíferas serão utilizadas durante o projeto. 
· Realizar um levantamento bibliográficos sobre restauração ambiental e seus diversos reflexos socioambientais.
· Evidenciar assuntos como a escassez de água e como utilizá-la corretamente e métodos que possibilitam a reutilização da água. 
· Promover o incentivo de redução de resíduos domiciliares, adotando práticas como a separação de resíduos orgânicos e de resíduos secos.
· Explicar e demonstrar que os alimentos orgânicos produzidos são mais saudáveis, por não conterem adubos químicos e agrotóxicos.
· Promover o contato dos alunos e das pessoas com a terra e o processo do cultivo das árvores nativas frutíferas.
· Demostrar quais são as árvores frutíferasnativas da área escolhida.
· Colaborar com os alunos e envolvidos na obtenção de informações relevantes para o conhecimento de todos e aprender na prática a importância da conservação com o meio ambiente e qual a importância disso para a nossa sociedade nos dias em que vivemos.
· Realizar atividades com os alunos e com a comunidade para que os mesmos entendam a problemática socioambiental utilizando ferramentas como o plantio de mudas.
Promover a troca ou venda dos alimentos produzidos na área entre os participantes da comunidade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
IMPACTOS E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL – Efeitos do Uso Urbano
Atualmente podemos verificar diversos impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado de resíduos sólidos. Segundo Belini (2008),
Entre os impactos ambientais negativos que podem ser originados a partir do lixo urbano produzido estão os efeitos decorrentes da prática de disposição inadequada de resíduos sólidos em fundos de vale, às margens de ruas ou cursos d’água. Essas práticas habituais podem provocar, entre outras coisas, contaminação de corpos d’água, assoreamento, enchentes, proliferação de vetores transmissores de doenças, tais como cães, gatos, ratos, baratas, moscas, vermes, entre outros. Some-se a isso a poluição visual, mau cheiro e contaminação do ambiente (BELINI, 2008, p.113). 
Grande parte da população urbana, mesmo conhecendo os riscos da poluição gerada, se habituou a não se importar com o descarte inadequado, desconsiderando geralmente a existência dos problemas, em especial em áreas com vegetação.
Outro impacto que ocorrem diversos espaços, e é observado na área estudada neste projeto, é a utilização de arvores frutíferas de diferentes espécies para consumo próprio. Porém essa interferência, pode se tornar um impacto negativo, uma vez que são plantadas árvores exóticas no local, que atrairão espécies invasoras e que podem excluir as nativas de sua função sistêmica.
 Considerando que essa área é uma área protegida, pois é uma Área de Preservação Permanente, não deveria haver interferência dessa forma pela ação da comunidade local, sendo importante e relevante a necessidade de sua restauração.
Grande parte das frutas nativas da Mata Atlântica é desconhecida pelos alunos e moradores locais. As frutas mais conhecidas apesar de terem se adaptado ao solo brasileiro, são ainda exóticas a esse ambiente natural. 
A proposta do projeto será utilizar o replantio de árvores frutíferas nativas. O fato de serem plantas comestíveis, além de se tornar alimento a comunidade humana, também atraem pássaros dispersores de sementes que irão contribuir para o aumento da vegetação e conseqüentemente para conectividade da paisagem permitindo que outros seres vivos dependentes dessas árvores possam sobreviver. Ou seja, o projeto visa a melhor restauração dessa área com a participação popular e dos alunos da escola Belinha Feliz . 
O capítulo I, inciso XX do novo Código Florestal -Lei 12651/12 descreve áreas verdes urbanas como: 
XX-área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinadas aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais; 
Nesta perspectiva este trabalho visa contribuir para a conservação e expansão destas áreas verdes urbanas;
PLANTAS FRUTIFERAS
Conforme descreve IVONE et al (2007) apud BARBOSA (2007), “as plantas frutíferas absorvem o excesso de água das chuvas, aumentam a microflora e criam um ambiente saudável, tranqüilo, alegre, contribuindo para melhoria e manutenção da qualidade de vida de seus moradores”.
	Mas antes, deve se considerar, a seleção de espécies nativas, que se adaptaram melhor ao solo e clima da região, além de que não vão causar o desequilíbrio do ecossistema. 
	Entretanto para Barbosa (2007), os plantios de árvores exóticas podem se tornar nocivos ao meio ambiente, [...] tais plantas podem ameaçar os novos ecossistemas, por exemplo, causando alterações nos recursos disponíveis, introduzindo doenças que atacam as plantas nativas, alterando o estado dos nutrientes do solo, dentre outros impactos[...]
	Desta forma foram selecionadas algumas espécies de frutas escolhidas para aplicação neste projeto, conforme apresentado na tabela a seguir
Tabela de Frutas nativas características do bioma Mata Atlântica:
	FRUTAS NATIVAS MATA ATLÂNTICA
	
	Nome da espécie
	Descrição
	Período de frutificação
	Ameixa da mata
	Doce, rica em vitamina C 
	De 2 a 3 anos após plantio
	Araçá
	Sabor parecido com a goiaba, atrai aves dispersoras de sementes. Boa em projetos de reflorestamento. 
	Floresce de junho a dezembro. Amadurece de setembro a março.
	Babaçu 		
	
	Frutificação o ano todo.
	Coqueiro Jerivá 
	“Coquinho”
	Germinação de 2 a 5 meses
	Pitanga
	
	De outubro a janeiro.
No projeto Jardim Ecológico, o plantio será com uso de fertilizantes orgânicos,considerado alternativa viável para a recuperação de áreas com alguma degradação, buscando a melhoria no solo e absorção de água, que conseqüentemente irá favorecer o crescimento saudável da árvore frutífera.
Dentre os adubos orgânicos, consideram-se a cobertura vegetal, restos de alimentos e estercos, formado por compostagem. Outra recomendação de Souza (2008,p.8) é que:[...]a correção do solo com calcário dolo mítico, constituem práticas aceitas para aumentar e manter altos níveis de produtividade. 
Além disso, inclui-se o cultivo de diversidades de espécies na mesma época (policultura) pois torna a planta protegida contra pragas. Exemplo disso, foi apresentado por estudos de agriculturas orgânicas mencionadas por Stein e Soares (2010):
[...]ao lançar mão da diversidade de várias culturas, o agricultor está criando uma espécie de barreira natural, pois as pragas têm disponível uma variabilidade de alimentos e, mais importante, ocorre uma disputa natural na cadeia alimentar. Neste caso, não existe o domínio de uma única espécie, portanto, as pragas não são devastadoras tais usos tendem a alterar os ciclos biológicos de diversos organismos biológicos presentes nas áreas agrícolas, destruindo o equilíbrio da natureza (STEIN; SOARES, 2010, p. 85).
É importante também durante a manutenção do crescimento da planta, as podas constantes o que permitirá maior absorção de luz. E ainda, o uso de defensivos alternativos, recomendados por Souza (2008): “os agentes de biocontrole, os diversos biofertilizantes líquidos, as caldas Sulfocálcica, Viçosa e Bordalesa, os feromônios, os extratos de plantas, os preparados homeopáticos, a calda de leite, entre outros”.
Estes substituem os pesticidas sintéticos, muitas vezes nocivos, que segundo Stein e Soares (2010, p. 84):“A aplicação excessiva de herbicidas pode provocar a redução de fertilidade do solo, por destruir as minhocas, que realizam o trabalho de revolvimento, aeração e adubação do solo, muito importante para a agricultura”.Aliado a essas técnicas de cultivo, são recomendadas ainda o plantio em época de seca e adubação em períodos chuvosos, pois a sazonalidade vai favorecer o melhor desenvolvimento da planta.
PLANTIO COMUNITÁRIO
A participação da comunidade local é essencial para a eficácia de um Projeto Ambiental, pois os moradores passarão a cuidar da área que está próxima a sua realidade. Entendendo, assim, que por meio de atividades de plantio de plantas nativas, estarão contribuindo para a recuperação do ecossistema e melhoria ambiental saudável do espaço ao qual pertencem.
Nessa relação, um importante elemento nos espaços urbanos são as áreas verdes que transmitem relações de harmonia à população urbana, reforçando as diversas relações do ser humano com o ambiente, pois fazem parte de uma constante avaliação do relacionamento com o seu semelhante e o seu habitat. (NECKEL et al apud MELO e KORF, 2008, p.9). 
Existem váriosexemplos de projetos com estas características em várias cidades do país, como é o caso do Projeto Horta Domestica, que envolveu a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - ITCP, da Universidade Metodista de Piracicaba, a Prefeitura Municipal e os moradores do bairro (DINARDO; CATANEO, 2009. p.4).
Dinardo e Caetano (2009, p.5) afirmam que,
As famílias do Projeto Horta Doméstica aumentaram o consumo de hortaliças na dieta. Os quintais, antes tomados por mato e entulho, tornaram-se espaços úteis, agradáveis e livres de animais peçonhentos e indesejáveis. O projeto proporcionou melhoria na qualidade de vida e na autoestima, além de gerar renda pela venda de excedentes de produção para algumas famílias. Algumas pessoas se identificaram tanto com a produção de hortaliças que desejam organizar uma horta comunitária, com objetivos econômicos.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Atualmente vimos que a educação ambiental além de ser um novo paradigma de comportamento e reflexões é também um novo alicerce nas transformações culturais e sociais de um povo, pois somente pela educação é que se reconhece a identidade e características dos mesmos. Portanto, vimos que a educação ambiental assume uma posição de destaque no desenvolvimento de projetos ambientais que visem sanar ou reconhecer os problemas pré-existentes e a partir desta visualização fomentar possibilidades de tomadas de decisões para a melhoria do meio sócio ambiental e possíveis medidas adotadas para minimizar esta situação (QUADROS,2007).
A prática de educação ambiental visa que as comunidades possam se sentir parte da área como se fosse extensão de suas casas, por isso precisa ser mantido um ambiente limpo pois a vegetação nela existente oferece ar puro, alimento e qualidade da água.A atividade de plantio permitirá que haja troca de conhecimento, em que os alunos , comunidades existentes proponham alternativas para agregarem ao projeto. Assim como a ação de retirada de resíduos sólidos, irá fazer o participante refletir sobre seus impactos.
A mobilização de algumas pessoas transforma suas atitudes e conseqüentemente elas poderão compartilhar isso com outros moradores ao entorno, transformando uma nova cultura nestes moradores. 
	Por isso a proposta deste projeto é aliar educação ambiental a parcerias com a prefeitura para auxiliar na divulgação do projeto aos moradores e também para que se consiga os recursos, materiais que serão utilizados nas atividades implantadas.
METODOLOGIA
Os trabalhos foram iniciados em agosto de 2019, com a elaboração do projeto de plantio de mudas na APP do Jardim Paulista, assim como o levantamento de dados sobre a área e espécies de mudas escolhidas para a realização do plantio.
A limpeza da área será realiza com o apoio de parceiros do projeto, visando diminuir a altura e o volume de outras espécies competidoras, principalmente exóticas invasoras. Também vamos realizar a limpeza na questão dos rejeitos jogados no terreno.
Será utilizado umherbicida a base de glifosato e a sua aplicação será feita por um pulverizador. Para o controle de formigas, seráutilizada a isca granulada à base de Sulfluramida 0,01%na proporção de 10 gramas/olheiro, para que as próprias formigas levem para o interior do formigueiro. Esse processo apresenta, em outras pesquisas, uma baixa toxicidade e bons resultados no controle de formigas. É recomendado realizar controle de formigas 30 dias antes do plantio e 7 dias depois do plantio 
Para a preparação do solo será feito o combate das plantas invasoras, depois será realizadoo rompimento de possíveis camadas de solo compactadas e abertascovas com a profundidade aproximadamente de 40 cm com a distância de 1 metro uma da outra.
A adubação será feita após o plantio das mudas, com a formulação de NPK na quantidade de 150g/covas e serão inseridos também, adubo orgânico composto de restos de alimentos e cobertura vegetal. 
O plantio será feito de forma manual com os alunos e voluntários e os envolvidos no projeto, plantando mudas diretamente nos locais das covas com o hidro gel e calcário dolomítico para aumentar os níveis de produtividade solo
Após a realização dessas etapas, vamos desenvolver um cronograma com as atividades a serem realizadas, as quais são necessárias para manter o desenvolvimento das mudas.
Realizaremos reuniões aonde iremos nos reunir com os alunos voluntários e participantes do projeto no local ou na escola, onde os mesmos possam expor seus conhecimentos sobre o funcionamento e andamento do projeto, e assim realizar uma troca de experiência.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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