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O que é e para que serve a Inteligência Emocional? Para Goleman, a inteligência emocional é a capacidade de reconhecer os nossos próprios sentimentos e os dos demais, de nos motivarmos e de manejar adequadamente as relações. Para que ela serve? Principalmente, para tirar mais partido da nossa própria informação emocional e da dos demais porque a emoção é a expressão física da nossa mente e nunca mente. As emoções nos informam sobre como a nossa mente processa o que vivemos e isto é muito útil tanto na nossa vida pessoal quanto profissional porque permite, por exemplo, sermos conscientes do que dizemos e como dizemos as coisas. Gerenciar adequadamente as emoções pode nos levar à felicidade? A inteligência emocional ajuda a superar atitudes, crenças e hábitos negativos que nos condicionam e limitam, impedindo que aproveitemos todo o nosso potencial. Timothy Gallwey, autor de numerosos livros para o desenvolvimento da excelência pessoal e profissional, dizia neste sentido que o rendimento nas nossas vidas pode ser representado por uma simples equação: R (rendimento) = P (potencial) - I (interferências). Ou seja, quanto menos interferências emocionais negativas tivermos, maior potencial teremos. A única diferença entre você poder ou não andar sobre brasas ou vencer qualquer desafio é sua capacidade de comunicar−se consigo 2 mesmo, de uma forma que o faça agir, apesar de toda sua programação passada de medo do que poderia lhe acontecer. Precisamos aprender é que as pessoas podem fazer virtualmente qualquer coisa, desde que desenvolvam as ferramentas e reúnam os meios para acreditar que podem e se utilizem destas ferramentas de forma sistêmica. Tudo isso leva a um fato simples e inexorável: “O sucesso não é um acidente”. A diferença entre pessoas que conseguem resultados positivos e aquelas que não conseguem não é um tipo de acaso, como o rolar dos dados. Há padrões consistentes e lógicos de ação, caminhos específicos para a superioridade, que podem estar ao alcance de todos nós. Todos podemos amplificar a nossa inteligência emocional. Só temos de aprender como mudar e usar nossa mente e nosso corpo da maneira mais eficiente e vantajosa possível. Veja agora esta pequena palestra do Prof. Pedro Calabrez que explica um pouco mais o que é a Inteligência Emocional: 2ºTipos de Inteligência Howard Gardner, um psicólogo americano, lançou livro “Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences” o qual apresentou a Teoria das Múltiplas Inteligências. Na teoria, um ser humano pode possuir 7 tipos diferentes de inteligência, cada uma com a mesma importância, porém com elementos diferentes. As inteligências possíveis são a inteligência lógico-matemática, a inteligência linguística, inteligência visual-espacial, inteligência corporal-cinestésica, inteligência musical, inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal. Depois, ele ainda adicionou mais dois novos tipos: a inteligência naturalista e a inteligência existencial. A principal conclusão extraída da teoria de Gardner é que não há um tipo de inteligência melhor que a outra e que cada pessoa deve saber encontrar qual ela é melhor e qual é pior a fim de aperfeiçoá-las, vejamos os tipos: 1º) Inteligência lógico-matemática: Um indivíduo com a inteligência lógico-matemática possui a capacidade de solucionar problemas matemáticos e lógicos com facilidade através habilidade de identificar padrões e tendências rapidamente. https://youtu.be/r8OuSQbOoz4 3 Envolve raciocinar de forma lógica e sequencial percebendo dessa forma a relações e conexões entre elementos. Apesar de todos os tipos de inteligência possuírem a mesma importância, a lógica- matemática termina sendo uma das mais requisitadas na sociedade e por consequência, termina resumindo o conceito de inteligência somente nela. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: - Identifica padrões, operações e problemas matemáticos - Tem facilidade com números - Prefere comprovar hipóteses a partir de experimentos - É um tipo de inteligência comum entre engenheiros, cientistas, astronautas, físicos e matemáticos. 2º) Inteligência linguística: É a capacidade de utilizar as palavras e a linguagem de uma forma efetiva. Ela envolve a organização e transmissão de palavra de modo claro e direto atingindo objetivos por meio da fala ou simplesmente somente transmitindo uma mensagem. Normalmente, é encontrada em jornalistas, redatores, escritores, poetas e em políticos ou em qualquer profissão que envolva expressar ideias complicadas de forma simples. Além disso, esse tipo de inteligência também tem uma facilidade de interpretação de textos e discursos. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: - Tem um bom vocabulário - Usa muito bem as palavras para transmitir uma mensagem ou alcançar um objetivo - Consegue persuadir alguém com facilidade - Gosta de ler - Aprende idiomas com facilidade 3º) Inteligência visual-espacial: A maioria das pessoas pensam em apenas um ponto de vista quando imaginam um objeto, já as pessoas com esse tipo de inteligência conseguem ver e compreender o mundo em três dimensões. Em geral, é encontrada em indivíduos com a imaginação muito ativa. Quem possui esse tipo de inteligência consegue projetar as coisas em vários ângulos mentalmente, além disso é capaz também de imaginar objetos ou situações corretamente, mesmo que sejam baseadas em muita pouca informação. A inteligência visual-espacial também é acompanhada da capacidade de imaginar fielmente a representação do mundo físico, mesmo a partir de memórias distantes. Também inclui o processamento de imagem, dando ao indivíduo a habilidade de visualizar claramente os resultados das alterações que podem ter sido feitas. 4 Além disso, é composta também de habilidades artísticas através da capacidade de usar o espaço visual para desenvolver uma arte, como uma pintura. Você encontra esse tipo de inteligência em arquitetos, pintores, designers, etc. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: - Gosta de criar trabalhos artísticos - Tem um alto senso de espaço - Sonha acordado com frequência 4º) Inteligência corporal-cinestésica: Esse tipo de inteligência está relacionado a utilização eficiente do corpo. Geralmente, é expressa através da coordenação motora e sincronia entre corpo e mente. Indivíduos com a inteligência corporal-cinestésica normalmente gostam de praticar exercícios físicos e de criar objetivos que incluam o seu corpo. Através de sua alta sincronia entre corpo e mente, as pessoas com essa inteligência se dispõem a realizar atividades que exigem melhoria e tempo, por exemplo, um dançarino treina dias, às vezes, até meses para uma apresentação. Pode ser facilmente encontrada em dançarinos, lutadores, artesãos e até cirurgiões. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: - Tem um alto grau de consciência física e reconhece suas habilidades e limitações físicas; - Gosta de atividades manuais e arquitetura; - Tem uma boa disciplina em relação às atividades físicas 5º) Inteligência musical: São existentes hoje, diversos tipos de inteligência. Sem dúvida, a teoria de Gardner, criador das inteligências múltiplas mostra que não é benéfico classificar nenhuma pessoa de modo estereotipado quando existem diversos talentos diferentes que podem ser potencializados. E um dos talentos mais importante é o musical. A inteligência musical é definida como a capacidade de compreender e identificar tons, timbres, ritmos e outros elementos relacionados ao som. A inteligência musical é facilmente notável em músicos, compositores, cantores, condutores, DJ’s, etc. Ela permite que o indivíduo crie, reconheça e reproduza elementos sonoros sem dificuldades, além de captar sons que outras pessoas não notariam. Um indivíduo possui alta inteligênciamusical quando: - É sensível a sons em geral; - Consegue discernir tons, timbres e ritmos; - Aprecia música e gosta de compor, cantar ou tocar. 6º) Inteligência interpessoal: Pode ser conceituada como a aptidão para compreender e interagir com outras pessoas de forma fatual, mais desenvolvida naqueles com especial competência em lidar com as outras pessoas. 5 Esse tipo de inteligência implica diretamente na facilidade em se fazer entender perante outros. A inteligência interpessoal está ligada a atenção e sensibilidade na hora de notar o humor, sentimentos e temperamento de outras pessoas, bem como a facilidade em entender os outros. A inteligência interpessoal pode ser notada em professores, assistentes sociais, políticos, vendedores, atores, figuras públicas, etc. - Um indivíduo possui alta inteligência interpessoal quando: - Possui aptidão para liderança; - É sensível ao humor e sentimentos de outros; - Possui grande número de amigos. - Tem facilidade para analisar questões através de diversos pontos de vista; - Consegue entender pessoas com facilidade, incluindo suas tendências e características sutis. 7º) Inteligência intrapessoal: A habilidade ou inteligência intrapessoal é definida como a capacidade de conhecer a si mesmo, respeitando seus próprios desejos, sentimentos, limitações e motivações, utilizando plenamente suas próprias competências. Consiste no autoconhecimento que está apto a direcionar planejamentos para a vida, implicando também em uma apreciação e respeito pela condição humana e seus ciclos. A inteligência intrapessoal é naturalmente encontrada em psicólogos, líderes espirituais e filósofos. Um indivíduo é tido com alta inteligência intrapessoal quando: - Possui grande força de vontade e independência; - Possui forte ciência dos seus sentimentos e age em conformidade; - Aprecia reflexões existenciais e busca o autoconhecimento constantemente; - Tende a ser tímido, introvertido ou ter poucos amigos. 8º) Inteligência Naturalista: A inteligência naturalista é a oitava da teoria de Gardner, é definida como a facilidade em compreender a natureza e seus respectivos elementos, vivos ou não vivos. Nisso se tem a compreensão de animais, plantas, chuva, mar, terra, etc. A inteligência naturalista possui um grande papel na evolução do homem de forma que as noções de caça, plantio e colheita foram essenciais para a sobrevivência da espécie humana. Gardner propôs a inteligência naturalista em 1995, ou seja, 12 anos após a apresentação dos sete tipos originais de inteligência. Alguns profissionais se destacam de modo evidente por sua inteligência naturalista. Os biólogos, botânicos e veterinários são um exemplo disso. 6 - Um indivíduo possui alta inteligência naturalista quando: - Possui facilidade em lidar com animais; - Possui gosto pela natureza; - Possui interesse e aptidão para entender fenômenos naturais como a chuva, ventanias, neve, etc. 9º) Inteligência existencial: Proposta por Gardner em 1999, a inteligência existencial é pontuada como a sensibilidade e capacidade na abordagem de questões reflexivas sobre a existência humana, tais como o sentido da vida, por que morremos e como chegamos aqui. Consiste na habilidade de entender essas questões e temas espirituais. Esse tipo de existência é manifestado através de um intenso interesse por buscar respostas sobre esse tipo de assunto. A inteligência existencial é muito comum em líderes espirituais, teólogos e filósofos. Um indivíduo possui alta inteligência existencial quando: Possui forte interesse por questões relacionadas à existência, como a morte, o universo, à origem da vida, etc. Veja também este vídeo com uma explicação mais aprofundada dos 9 tipos de inteligência conforme Gardner: QUAIS OS 9 TIPOS DE INTELIGÊNCIA E QUAL É A SUA? https://youtu.be/M0p1-B0fjpA https://youtu.be/M0p1-B0fjpA 7 3ºConhecimento X Comportamento Por mais que você possa conhecer suas emoções e saiba lidar com elas, é preciso colocar todo esse conhecimento em prática para que seja possível ter um efeito positivo em sua vida. Ao aplicarmos todo esse fundamento em nossas rotinas, inserindo-os em nossos comportamentos é possível que haja um grande impacto não só em si mesmo e em pessoas ao seu redor, mas sim na sociedade como um todo. Mas como saber se isso realmente acontece? Em 1956, o professor Donald L. Kirkpatrick criou um modelo de avaliação de aprendizagem, focado em treinamentos corporativos, denominado Modelo Kirkpatrick. Em 2005, junto com James D. Kirkpatrick, foi lançado o livro “Transformando Conhecimento em Comportamento”, no qual afirmavam que a transformação dos conhecimentos em comportamento se dá efetivamente por meio de treinos constantes, possibilitando o desenvolvimento de habilidades, incorporando-as ao comportamento pessoal do indivíduo. Com o passar dos anos este modelo foi aprimorado, mas continua seguindo seus princípios básicos, ganhando cada vez mais importância nos processos de treinamento e desenvolvimento em organizações do mundo todo. O professor responsável pelo seu desenvolvimento, dizia que um colaborador satisfeito com um treinamento (reação) faria melhor proveito daquele conteúdo passado (aprendizagem). Portanto, aplicaria e disseminaria o que aprendeu na rotina de trabalho (comportamento) e, como consequência, produziria um efeito positivo em cadeia, resultando em maior produtividade e retorno para a empresa (resultados). Desta forma, este processo acontece em quatro níveis: Nível 1 - Reação: tem como base o engajamento, relevância e satisfação do cliente, tendo como função medir a percepção dos treinados a respeito da aprendizagem. Nível 2 - Aprendizagem: até que ponto o indivíduo foi capaz de aprender de modo efetivo? Isso é verificado por meio de conhecimento, habilidades e, principalmente, atitudes daquele que recebeu o treinamento, uma vez que, se ele de fato aprendeu, sua produtividade e motivação para trabalhar será maior do que antes. Nível 3 - Comportamento: é aplicação do conhecimento em atitudes – o comportamento mudou em consequência disso? quanto mudou? - processos e sistemas que reforçam, apoiam, monitoram e recompensam a demonstração de mudança no comportamento durante o trabalho indicam o sucesso do treinamento Nível 4 - Resultados: por meio da classificação das mudanças comportamentais em função do novo conhecimento e treinamento adquirido chegamos ao resultado: a transformação foi eficaz? Para isso é preciso observar quais são os principais indicadores durante o treinamento para que possam ser alcançados os resultados esperados. Com isso é possível perceber em quais áreas ainda é necessário aprimoramento. 8 Treinamento é um ato intencional de fornecer os meios para possibilitar a aprendizagem. Aprendizagem é um fenômeno que surge dentro do indivíduo como resultado de seus esforços. Esta, por sua vez, propicia uma mudança no comportamento e ocorre no dia a dia de todos os indivíduos. Quando esse procedimento acontece, atitudes se tornam mais favoráveis em diversas situações. Por mais que seja um processo realizado em empresas, está relacionado com a inteligência emocional de diversas maneiras. Ao dispormos de mudanças comportamentais que nos possibilitam sermos empáticos (lembrando que empatia é um dos pilares de Goleman), presenciamos ocasiões em que, por exemplo, pessoas em cargos superiores em uma empresa se sensibilizam com os sentimentos e reações dos seus funcionários, tomando atitudes que provavelmente não tomariam caso o treinamento não tivesse ocorrido. Aplicação do modelo na IE O comportamento no trabalho é afetado diretamente pelos estados emocionais dos empregados. Aqueles que possuem inteligência emocional são sempre mais motivados em suas atividades. Isso acontece porque, por conhecer suas emoções e possuírem a habilidade decontrolá-las, não permitem que seus sentimentos atrapalhem no decorrer da sua rotina, consequentemente têm maior produtividade e motivação do que pessoas com um QE mais baixo. Empatia, como já mencionado, é um dos pilares de Goleman mas também é um tipo de comportamento de pessoas que possuem QE elevado. Elas não são capazes de desvalorizar os sentimentos alheios, na verdade se importam com eles. Ainda em seu livro “Inteligência Emocional” (1995), Daniel exibe o seguinte exercício, o qual relata fazer parte de um teste psicológico criado por Suzanne Miller, psicóloga da Universidade Temple: “Imagine por um instante que você está num avião voando de Nova York para São Francisco. É um vôo tranqüilo mas, quando se aproxima das montanhas Rochosas, o piloto fala pelo altofalante: - Senhoras e senhores, vamos entrar numa área de turbulência. Por favor, retornem às suas poltronas e apertem os cintos. Aí, o avião entra em turbulência, a mais forte pela qual você já passou, jogando para cima e para baixo, para um lado e para outro, como uma bola nas ondas do mar. O que você faz numa situação 9 dessas? É daquelas pessoas que metem a cara num livro ou revista, ou continuam vendo o filme que está passando, desligando-se da turbulência? Ou é mais provável que pegue o manual que dá as instruções de emergência para rever as precauções, que observe a equipe de bordo para detectar sinais de pânico, ou que apure o ouvido para os motores, para ver se há alguma coisa digna de preocupação?” As respostas para essas perguntas são devidamente caracterizadas por uma situação de apuro, na qual você não tem certeza do que irá acontecer em seguida. Além disso, essa situação propõe dois prováveis modelos de reações em circunstâncias em que se faz necessário desenvolver uma atividade nova, que exige que você se reinvente: MODELO REATIVO: por ter autoconsciência das suas emoções, você pode ir para uma zona de medo e pânico, que gera uma zona de reação com muito estresse e ansiedade com nostalgia, ou seja, uma reação negativa que gera bloqueio com novas oportunidades e conhecer novas pessoas que pensam diferentes de você. A zona de reação gera uma zona de superação com desgaste emocional, na qual você lamenta não ter feito de maneira diferente. Este modelo acontece geralmente com aqueles que se fixam em uma situação de apuros, acabam tendo reações exageradas que levam a um intenso desgaste emocional justamente por reagirem de forma mais intensa, o que ocorre muitas vezes pela falta de controle dos próprios sentimentos, mesmo que tenha consciência deles. MODELO ANTIFRÁGIL: neste modelo você vai para uma zona de curiosidade que leva a uma zona de preparação, na qual você está em uma zona de aprendizado. Isso se assemelha, de certa forma, ao Modelo de Kirkpatrick, se essa situação for vista como se fosse um treinamento. Você pode errar, mas aprende com os erros, expande as novas habilidades, isso gera uma zona de superação e resultado que dá crescimento. Neste modelo, o desafio é superado diariamente, mas para que isso aconteça é preciso experimentar, validar, verificar e melhorar todos os dias. Aqui é onde se tem controle das suas emoções, sem permitir que elas o desgastem. Geralmente pode ser observado em pessoas com alto QE, uma vez que ao permitirem o autoconhecimento de suas emoções, podem antecipar prováveis reações, o que faz com que tenham mais autocontrole, sem que uma nova situação leve ao cansaço mental. Caso isso aconteça em uma empresa, um líder com estas características é capaz de trazer certa tranquilidade aos funcionários em um momento que seria de desespero. Uma pessoa antifrágil também se diferencia de uma pessoa resiliente. Este último irá mudar e se transformar diante a uma situação de mudança e estresse, e superar essa fase voltando a neutralidade. Um exemplo disso é o bambu, que se transforma com o vento, mas volta para sua forma neutra, sendo que com o passar do tempo ele enrijece. O antifrágil consegue superar a questão da mudança e da crise com aprendizados e evolução pessoal, é como o músculo do corpo humano, que quebra a rigidez e cresce com o tempo. Sendo assim, podemos destacar que pessoas com inteligência emocional elevada são capazes de controlar suas emoções. Isso acaba interferindo no modo como se comportam, já que o conhecimento é aplicado em suas atitudes diárias, como quando 10 possuem empatia por outra pessoa. A empatia é um ato de extrema importância, afinal ela auxilia em uma melhor relação com quem está ao seu redor, sendo possível uma sociabilidade ainda mais impactante e superior. Veja neste vídeo uma reflexão sobre o tema: Você é resiliente ou antifrágil? 4ºPodemos Mudar o Comportamento das Outras Pessoas? Sim, porém devemos lembrar que cada um de nós é único e nossas experiências no decorrer da vida não são iguais. Também sabemos que o conhecimento das técnicas, aqui descritas podem não ter chegado ainda a todas as pessoas com as quais nos relacionamos. https://youtu.be/ScJ9r0OSt24 https://youtu.be/ScJ9r0OSt24 11 Portanto é mais coerente que nós possamos aprender a flexibilizar nossos filtros comportamentais antes de promovermos qualquer mudança no comportamento alheio, pois toda ação pede uma reação e os iguais se atraem. Ex.: só posso ter um ambiente de trabalho em equipe, bem-sucedido, se eu aprender a trabalhar em equipe tão bem que o meu comportamento contagie o comportamento dos meus companheiros, ou seja, é através dos meus estímulos sinceros que posso promover todas as mudanças desejadas no mundo. Aliás, relacionamentos podem se dividir em dois tipos: os do tipo tênis e os do tipo frescobol. O objetivo do jogo de tênis é o de derrotar o adversário. Joga−se tênis para fazer o outro errar. Nele o bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do outro. O adversário, incapaz de devolver a bola, conclui a sua derrota. O prazer do tênis enfim, é quando um dos dois jogadores é colocado fora do jogo; um está alegre porque ganhou, o outro está triste porque perdeu. O frescobol no entanto, muito parecido com o jogo de tênis, se diferencia por não ter adversário. É preciso que nenhum dos jogadores perca para o jogo ser bom, ou os dois ganham ou ninguém ganha. O que se deseja é que ninguém erre, pois não há adversário a ser derrotado. Quando um erra fica chateado, e o que provocou o erro também, mas não tem importância: começa−se de novo o jogo onde ninguém marca pontos. Nos relacionamentos do tipo tênis é assim: um recebe as palavras, os sonhos do outro, e com críticas os destroem. Nos relacionamentos do tipo frescobol é diferente: um recebe do outro as palavras como ensinamentos, os sonhos como algo delicado que vem do coração. Ninguém ganha e se deseja então estar sempre junto, para que o jogo nunca tenha fim... “Fabricar álibis, ou desculpas, com as quais justificamos os fracassos, é um passatemponacional.” O hábito é tão velho quanto à raça humana e fatal para o sucesso na vida! Porque as pessoas se apegam as suas desculpas favoritas? A resposta é clara. Defendem−nas porque foram elas que as criaram! A desculpa é filha da imaginação do homem − é próprio da natureza humana defender os filhos de nossa mente. Se tivermos a coragem de nos vermos como realmente somos, descobriríamos o que há de errado conosco e corrigiríamos. Em seguida, poderíamos ter a oportunidade de aproveitar os nossos erros, para aprender alguma coisa com a experiência dos outros... Pois se nada estivesse errado conosco, estaríamos agora onde deveríamos estar se tivéssemos passado mais tempo analisando nossas fraquezas e menos tempo inventando desculpas para elas. 12 5ºUso da Inteligência Emocional no Mundo Atual e sua Importância Daniel Goleman é um psicólogo PhD conhecido mundialmente por ser considerado o pai da Inteligência Emocional. O profissional se perguntou sobrealgo tradicionalmente utilizado por contratadores, sejam eles de empresas grandes ou pequenas, para admitir seus funcionários. O Quociente de Inteligência (QI) é extremamente conhecido como o requisito inquestionável para verificar a excelência de alguém. Mas seria esta a melhor maneira de verificar a competência de uma pessoa? Goleman afirma que não, o mundo de hoje não aceita mais que a capacidade do indivíduo reter informações seja capaz de predizer o seu sucesso. Ele defende a ideia de que o modo como uma pessoa lida com suas emoções e as dos outros é muito mais importante do que o QI. As pesquisas de Goleman seguiram tendo como foco o mundo dos negócios. Executivos de grandes empresas foram analisados para que pudesse constatar quais habilidades faziam com que se destacassem, tendo como resultado a inteligência emocional. Grandes líderes e administradores possuem altos índices de IE, sendo extremamente aptos para reconhecerem e entenderem a necessidade dos outros, retendo mais talentos e tendo melhores relações com seus colegas de trabalho, bem como seus superiores. Se você deseja inspirar e engajar pessoas, melhorar o desempenho do seu time e se destacar como líder, precisa estar preocupado em desenvolver sua IE. Em estudos, o psicólogo demonstra que a inteligência emocional chega a ser duas vezes mais importante em pessoas com altos índices de produtividade quando comparado às suas capacidades técnicas e QI, sem ter relação direta com o cargo que esses indivíduos ocupam na empresa. Além disso, o QE é importante porque um líder com estas características consegue sempre estar aberto a sugestões, delegando tarefas aos seus funcionários para que eles também tomem decisões importantes, mesmo não ocupando cargos maiores. Atualmente, este âmbito é o que mais aplica o conceito apresentado pelo psicólogo em 1995. O impacto da IE no mundo dos negócios foi tão grande que o conceito se tornou uma maneira de educação para adultos, fazendo com que funcionários desenvolvam suas habilidades intrínsecas de liderança. A Harvard Business Review aclamou a inteligência emocional como “uma ideia inovadora, capaz de destruir paradigmas”, uma das ideias empresariais mais influentes da década. O QE está se tornando uma das principais ferramentas em contratação, promoção e desenvolvimento de trabalhadores, empresas como Johnson & Johnson já utilizam esta ferramenta para tal fim. Com isso, fica evidente que precisamos cada vez mais nos inovar a aprofundar nossos conhecimentos não somente nas informações, dados concretos e fatos. Também é necessário que saibamos reconhecer emoções e controlar nossos próprios sentimentos, afinal de nada adianta possuir QE elevado se o temperamento pessoal não está controlado. Por esse motivo, é extremamente importante desenvolvermos nossa inteligência emocional e o primeiro passo para isso é o autoconhecimento. O autocontrole emocional e empatia podem ser habilidades mais poderosas e benéficas quando 13 comparadas às competências mentais e cognitivas. Saber balancear os pilares descritos pelo psicólogo em junção com o aperfeiçoamento da sua IE faz com que o indivíduo se torne uma pessoa melhor em todos os campos da sua vida, seja ele o profissional ou o particular. As vantagens de se ter inteligência emocional são profundamente amplas, dentre elas podemos destacar: 1º) Consciência emocional: conhecendo suas emoções e como elas são expressas, é possível determinar como elas afetarão aqueles à sua volta; 2º) Autorregulação: regular suas atitudes antes que elas aconteçam, tomando decisões mais assertivas; 3º) Gerenciamento das emoções de uma equipe: perceber e gerenciar suas próprias emoções faz com que seja mais fácil para identificar os sentimentos dos outros, permitindo que conflitos sejam antecipados e resolvidos antes que eles possam acontecer de fato; 4º) Desenvolvimento de uma comunicação rápida e eficiente: a facilidade na comunicação faz com que esta seja realizada de forma mais assertiva, possibilitando avaliar as respostas das outras pessoas envolvidas na situação Saiba mais com a aula abaixo, com algumas dicas e benefícios do uso da inteligência emocional: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: O que é, Benefícios e Como Desenvolver | Daniel Goleman https://youtu.be/mgGpIMaPAKQ https://youtu.be/mgGpIMaPAKQ https://youtu.be/mgGpIMaPAKQ 14 6ºNeurofisiologia das Emoções Emoções: A palavra “emoção” tem origem no latim: movere (mover, pôr em movimento). A ideia de emoção como conceito traz um movimento de externalizar as necessidades internas mais importantes que uma pessoa tem. As emoções constituem parte daquilo que consideramos serem os principais motivos provocadores dos comportamentos humanos. As emoções, por muitas vezes, desencadeiam ações do ser humano de maneira tão espontânea que a pessoa em questão raramente percebe que foi uma emoção que despertou um pensamento, uma ação ou uma atitude. As emoções possuem duas qualidades que as determinam: são reações psicológicas incontroláveis e possuem reações físicas. Quando uma pessoa sente uma emoção, a maneira como ela o faz é subjetiva e, além de acontecer de uma maneira única e incomparável para cada pessoa poderá ter diversos níveis de intensidade diferentes, podendo, muitas vezes, ser de tamanha intensidade a ponto de a pessoa em questão ser, temporariamente, completamente tomada pela emoção. Como exemplo disso, basta pensar em uma pessoa que enfrenta uma situação na qual perde o controle de si mesma, realizando coisas das quais se arrepende, e, imediatamente após reencontrar certa tranquilidade, argumenta não ter sido ela mesma ou ter sido tomada por algo. Até mesmo no Código Penal do Brasil temos a figura legal de “calor do momento”, na qual se reconhece que, dependendo do limiar emocional ao qual um indivíduo é levado, ele poderá agir de maneira atípica e sem dolo ou culpa no acontecimento. O psicólogo Paul Ekman (1934-) afirma que o ser humano possui cinco emoções básicas: felicidade, tristeza, nojo, medo e raiva. Ekman afirma, também, que a surpresa seria uma espécie de sexta emoção, pois, afinal, também possui a característica de ser uma reação psicológica incontrolável e de resultar em reações físicas. Vale dizer que cada uma das emoções é tanto desencadeada como vivida de maneiras diferentes por cada pessoa em cada momento. FELICIDADE Dentro do conjunto das emoções às quais o ser humano tem acesso, a felicidade é a que a maior parte das pessoas persegue e deseja 15 ao máximo. A felicidade é tida como prazerosa e satisfatória, dizendo respeito à possibilidade de nela encontrar contentamento, diversão e alegria. Basicamente, a felicidade faz com que a pessoa se sinta bem. Ao experienciar momentos de felicidade, a linguagem corporal tende a trazer à tona um estado mais relaxado, o sorriso e, também, um tom de voz mais animado e agradável. Suas variações estão entre a serenidade e o êxtase. A felicidade costuma deixar as pessoas com um prisma mais bonito sobre a vida e, constantemente, é associada à saúde individual e coletiva. A felicidade também é vinculada à produtividade e à capacidade de as pessoas lidarem com frustração e momentos de desamparo. TRISTEZA Ao contrário da felicidade, a tristeza não é uma emoção muito desejada pelas pessoas. É considerada uma emoção transitória, ou seja, ela geralmente é uma reação emocional a um conjunto de acontecimentos e tende a se dissipar conforme esses eventos são resolvidos ou esquecidos. Muitas vezes, a tristeza está ligada a sentimentos de desapontamento, desilusão, luto, e desinteresse. As reações mais comuns que a tristeza traz ao indivíduo são quietude, mágoa, choro, irritabilidade, letargia e isolamento. O nível em que essas reações se apresentam varia e, no geral, está completamente ligado ao motivo que originou a emoção e ahabilidade com a qual a pessoa em questão lida com frustrações, problemas e tragédias. NOJO É considerado, também, uma emoção transitória, ou seja, ele geralmente é uma reação emocional a um acontecimento, um objeto ou um conjunto de acontecimentos e, conforme eles são solucionados ou esquecidos, a emoção tende a se dissipar. A reação mais comum ao nojo, no geral, consiste na tentativa de evitar aquilo que desencadeia tal emoção. O nojo traz uma sensação de que algo não é agradável ou mesmo de que algo é desprezível. A reação de se afastar daquilo que traz a sensação frequentemente ocorre junto de sensações como a ânsia de vômito ou com o próprio ato de vomitar, afastar-se fisicamente do objeto, torcer o nariz, tampar o nariz, fechar os olhos etc. Os objetos de atenção que desencadeiam 16 o nojo podem ter as mais diversas naturezas. Podem dizer respeito a um gosto ou cheiro ruim ou algo desagradável aos olhos daquele que observa. Pode ser um alimento, algo ou alguém que pareça ter pouca higiene, corpos, sangue, fungos, coisas em decomposição, alguns animais, coisas que podem transmitir doenças, coisas ou pessoas mortas. O nojo é algo bastante subjetivo e pode vir a ser bem específico em cada pessoa. Algumas pessoas podem ter nojo das coisas mais inesperadas para outros, como o nojo de usar sandálias nas ruas. Outras pessoas podem ter nojo vinculado a questões raciais e racistas. O nojo é algo extremamente diferente para cada ser humano tanto em relação àquilo que o desencadeia como à reação que o indivíduo terá perante ele. É importante atentar para o fato de que o nojo é uma emoção que traz consigo caráter de sobrevivência, colocando o indivíduo em uma disponibilidade para afastar-se daquilo que sente que é ruim, prejudicial, nocivo ou até mesmo perigoso, contudo, seu excesso pode o privar de diversas experiências, tornar-se formas de preconceito ou até mesmo de mania, obsessão ou paranoia. MEDO É uma emoção intensa e com papel muito importante no que diz respeito à sobrevivência do ser humano. Quando uma pessoa sente essa emoção, ela entra naquilo que chamamos de estado de luta ou estado de sobrevivência. Seus músculos ficam rígidos e tensos, a frequência de seus batimentos cardíacos e de sua respiração aumenta e sua mente e seus órgãos sensoriais ficam em estado de alerta, dando a sustentação para que o seu corpo reaja à situação, seja ficando para lutar, seja correndo. Os níveis de hormônios e respostas neurológicas também reagem ao medo com a mesma finalidade, a de evitar riscos e sobreviver a qualquer custo. O medo traz diversas características presentes na linguagem corporal e na expressão facial, tais como uma abertura maior ou mesmo exagerada dos olhos, busca de fuga, esconder-se ou lutar, abertura da boca ou ranger dos dentes, tremores, aumento da sudorese e diversas outras. Sentir medo varia desde ter pequenas apreensões diante de alguns fatores até o próprio terror. O medo pode também levar à completa paralisação de um indivíduo perante 17 uma situação de risco, quando o terror o domina e ele fica sem reação, o que dificulta sua capacidade de protagonismo na situação e, por consequência, na sobrevivência do evento em questão. O medo em excesso pode levar a uma diversidade de quadros patológicos, tais como ansiedade, síndrome do pânico, paranoia e depressão. RAIVA Pode se tornar uma emoção bastante intensa, poderosa e perigosa. Ela, no geral, é caracterizada por sentimentos de hostilidade, agressividade, agitação, frustração e antagonismo ao próximo. Assim como no caso mencionado anteriormente, o do medo, a raiva pode desenvolver um papel fundamental para a sobrevivência tendo ligação com o estado de luta/sobrevivência. Quando algo coloca uma pessoa em risco, a raiva pode ser um fator que traz a possibilidade de defesa e proteção da vida através de, até mesmo, atos violentos e intensos como maneira de eliminar o perigo. A raiva também traz diversas alterações hormonais, endócrinas e neurológicas. Manifesta-se através da linguagem corporal e da expressão facial de diversas formas, tais como o ato de encarar ou ficar com o rosto carrancudo, gritar, enrubescer, aumento da sudorese, olhos arregalados, ranger dos dentes e comportamentos típicos das extremidades do corpo, como socar e chutar. Sua variação está entre a irritação e a fúria e sua principal qualidade positiva é que ela coloca a pessoa em movimento, pois é na raiva que alguém tende a ter mais ímpeto e iniciativa para resolver aquilo que ameaça ou frustra. Uma maneira divertida e interessante de entrar em contato com a ideia de emoções e como elas acabam por orientar muitas de nossas atitudes, posturas, ações e pensamentos é assistir ao filme DivertidaMente, da Pixar. É uma caricatura bastante simples da influência e das variações na forma como a emoção atinge a vida do ser humano. A figura a seguir apresenta uma correlação de emoções mais complexas resultantes da combinação de duas emoções mais básicas, apenas como um modelo ilustrativo sobre as múltiplas emoções e a complexidade com a qual o campo emocional atua em 18 nossas vidas, já que é possível estar feliz e triste ao mesmo tempo, com raiva e nojo ao mesmo tempo e, também, todas as demais combinações. Ekman define surpresa como uma emoção básica e não como uma combinação de felicidade e medo. Isso porque a surpresa deriva de uma reação a algo inesperado. Traz a comum reação de abertura de olhos e bocas, saltos para trás e gritos, sensação de choque ou, às vezes, de paralisia. As surpresas, assim como as demais emoções, podem ser boas e ruins e são elas que facilitam a construção e a permanência de memórias afetivas. Sua variação pode ser desde uma pequena distração até um grande maravilhamento. A surpresa pode se dar diante de um susto que desencadeia um comportamento destinado à sobrevivência. A 19 surpresa pode acontecer quando alguém faz algo maravilhoso ou terrível sem que isso fosse esperado. De toda maneira, emoções são bases do comportamento humano e, no geral, são automáticas. Reconhecer a maneira como elas se manifestam e usar esse conhecimento de forma racional é o que a psicologia chama de sentimento. Saber que uma situação deixou a pessoa melhor ou pior do que ela estava anteriormente pressupõe uma atribuição de valor para a situação e o sentimento é a aplicação racional desse valor estabelecido. Fazer coisas (ou não fazer outras coisas) para que o próximo se sinta bem, acolhido, querido, cuidado, respeitado e/ou apreciado tem muito a ver com isso. Toda cultura tem diversos padrões e rituais com a finalidade de trazer bons sentimentos ao próximo. Desde oferecer um copo d’água para aquele que vem à sua porta até amparar o desconhecido que se encontra em intenso sofrimento e/ou desamparo. Lidar com as emoções e favorecer um processo de autoconhecimento e autoconsciência acerca de suas próprias emoções é fundamental, como mencionado no primeiro capítulo do presente trabalho. • É fundamental para que não sejamos escravos de nossas emoções e sentimentos. • É fundamental para que possamos ter empatia. • É fundamental para que possamos compreender o outro e entrar em contato com ele. • É fundamental para aumentar o êxito em nossa sobrevivência e vida. • É fundamental para nos relacionarmos com os outros e sermos queridos por eles. • É fundamental para o autocontrole. • É fundamental para tudo aquilo que diz respeito ao desenvolvimento e ao cuidado consigo mesmo e com os outros. Saiba mais com esta aula que aprofunda a explicação da Fisiologia das Emoções: Aula 12 - Fisiologia das Emoções https://youtu.be/SfF0e-O7su0 20 7º12 Estratégias para ter mais Inteligência Emocional Não sabe por que ficou tão chateado depois da última conversa com o seu chefe? Ficou perplexo com o mauhumor do seu colega durante o almoço? Talvez a sua rotina seja marcada por menos “mistérios” se você desenvolver sua inteligência emocional. Mas, se você fica confuso com os altos e baixos emocionais do seu ambiente de trabalho, não se preocupe: você não está sozinho, a deficiência na interpretação e na gestão de sentimentos é epidêmica. Apenas 36% das pessoas conseguem identificar suas próprias emoções, segundo um estudo feito por Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro “Emotional Intelligence 2.0” (Inteligência emocional 2.0), da TalentSmart. Feita com mais de 500 mil pessoas ao longo de uma década, a pesquisa demonstra que essa competência, além de rara, é muito valiosa. O chamado QE, ou quoeficiente emocional, está ligado a 58% do sucesso profissional em qualquer carreira. 21 A boa notícia, é que esse tipo de inteligência pode ser treinado. “É possível trabalhá−la em quatro eixos: autopercepção, percepção social, autogestão e gestão de relacionamentos”, afirma. Seguem algumas estratégias para se desenvolver em cada um desses âmbitos: AUTOPERCEPÇÃO 1º) Identifique os “gatilhos” das suas emoções. Se você tem alguma reação a um evento, pare e procure descobrir por que você está se sentindo tão nervoso ou tão aliviado, por exemplo. 2º) Visite os seus valores. Saber o que é importante para você contribui para o seu autoconhecimento e ajuda a prever as suas próprias reações. 3º) Procure feedback dos outros. Saber o que as pessoas pensam das suas atitudes − e estar aberto a essas opiniões − ajuda a conhecer melhor o seu próprio modo de ser. AUTOGESTÃO 4º) Conte até dez. Para “esfriar o sistema” e elevar o nível das suas respostas, a dica é esperar um tempo antes de agir. Atrasar a sua reação emocional pode evitar desgastes desnecessários causados por uma “explosão”. 5º) “Durma sobre o problema". Deixar uma decisão difícil para o dia seguinte, após uma noite de sono restauradora, pode arejar as ideias e garantir um comportamento mais tranquilo. 6º) Saiba que as mudanças estão “na esquina”. A consciência de que os vínculos e os conflitos são passageiros aumenta a sua resiliência. Você aguenta melhor o impacto dos problemas se sabe que eles vão ter fim. PERCEPÇÃO SOCIAL 7º) Chame as pessoas pelo nome. O hábito desarma e faz o outro “baixar a guarda”. Com esse vínculo criado, você terá um acesso mais fácil às emoções alheias. 8º) Limpe a mente de distrações ao interagir socialmente. Esqueça o resto das suas preocupações e fixe a sua atenção na outra pessoa. 22 Isso porque é impossível perceber as emoções do outro se você não é capaz de ouvi−lo. 9º) Observe as pessoas. Quando você não estiver participando de uma cena, assista a ela. Estudar o modo como os outros falam, riem e interagem pode dar dicas valiosíssimas sobre como se relacionar com eles. GESTÃO DE RELACIONAMENTOS 10º) Seja curioso a respeito dos outros. Se você demonstra interesse em conhecer uma pessoa, cresce exponencialmente a sua capacidade de influenciá−la no ambiente de trabalho. 11º) Explique as suas decisões, não apenas tome−as. Comunicar frequentemente os motivos das suas atitudes contribui para que os outros compreendam você e se tornem seus aliados. 12º) Use expressões para a correção de conflitos. Pedir desculpas nunca é demais. Outra dica é trazer para si o motivo da briga no discurso. É melhor dizer uma frase como “eu fiz algo que afetou você” do que “você fez algo que me afetou”. Se o outro entende que você não o culpa pelo problema, aumentam as chances de reconciliação. Veja esta interessante palestra com algumas técnicas para aumentar a sua inteligência emocional: COMO TER INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (6 passos) https://youtu.be/hC4H2q5u_4k 23 8ºImportância das Emoções Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas. Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação. Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas. 24 Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental. Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros. União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais". Veja também o vídeo 'O que são emoções?' O QUE SÃO EMOÇÕES? https://youtu.be/GyFQj64amhY 25 9ºInteligência Interpessoal É a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. Nós vivemos em sociedade, e como tal devemos ter habilidade de conviver bem com outras pessoas. A inteligência interpessoal está ligada justamente às nossas habilidades sociais e de relacionamento. Uma pessoa de forte inteligência interpessoal tem maior habilidade para entender as outras pessoas, suas emoções, necessidades, motivações e intenções. Sabe como se relacionar com elas de forma que se cria um ambiente favorável para a relação. Dessa forma, é uma pessoa que consegue gerenciar suas relações com mais efetividade. Tem facilidade para conquistar amigos e habilidade para lidar com pessoas difíceis. É geralmente uma pessoa extrovertida e que consegue trabalhar bem com diversos outros tipos de pessoas. Tem bom relacionamento interpessoal. Alguém com habilidade interpessoal consegue expressar seus desejos e vontades com clareza e sem ofender ou conquistar antipatia dos outros. 26 Algumas das principais características de pessoas com inteligência interpessoal são: - Têm empatia - São extrovertidas - Compreendem as emoções alheias - São simpáticas - Entendem as normas sociais - Gostam de conhecer novas pessoas - Possuem facilidade de interação com os outros - Têm carisma - São bem-humoradas - Conseguem estabelecer uma relação de confiança com rapidez - São bons comunicadores - Têm habilidade de liderança - Possuem habilidade de conectar-se com outras pessoas - São socialmente influentes - Possuem habilidade de entender tanto a comunicação verbal como a não verbal - Têm grande poder de resolução de conflitos. Conseguem reduzir a tensão e promover harmonia. - Têm um bom relacionamento com pessoas de todos os tipos - Sabem utilizar-se de tato e diplomacia nas relações - Praticam escuta ativa para compreender as demais pessoas As carreiras que mais demandam inteligência interpessoal são aquelas que exigem maior relacionamento entre pessoas. Alguns exemplos são: - Gerentes e diretores - Professores - Médicos 27 - Advogados- Psicólogos - Políticos - Vendedores - Diplomatas - Atores Pessoas com capacidade interpessoal se dão bem com a interação social e costumam ter bastante autenticidade. Rapidamente conseguem estabelecer uma relação de confiança com outros. Geralmente são pessoas com muitos amigos e outros gostam de estar à sua volta. Seguidamente as pessoas buscam sua ajuda e conselhos. Para quem tem interesse em cargos de liderança numa empresa, deve-se trabalhar fortemente o aprendizado da psicologia interpessoal. Como desenvolver inteligência interpessoal? Inteligência interpessoal requer que você tenha uma ampla gama de habilidades interpessoais para saber qual usar em qual momento e com quem. A inteligência pode ser desenvolvida. Com exercício regular intencional a tendência é melhorar. Para desenvolvê-la é necessário que você se coloque em situações em que essas habilidades sociais sejam exigidas. Segue algumas sugestões de como fazer isso. 1. Force-se a interagir mais com as pessoas:Quanto mais você conversar e mais interagir com os demais, maior se fortalecerá a sua capacidade de se relacionar com os outros. 2. Participe de trabalhos em equipe:Trabalhos em equipe exigem comunicação e colaboração. Uma excelente forma de estimular interação e troca. 3. Procure se relacionar com pessoas de diferentes tipos (introvertidos e extrovertidos, humildes e arrogantes, chatos e carismáticos etc.): Isso irá ajudá-lo a entender e conhecer diferentes tipos de pessoa. 28 Quanto melhor conseguir se relacionar com uma maior variedade de perfis pessoais, mais estará compreendendo o conceito de relacionamento interpessoal e aprimorando sua habilidade nesse sentido. 4. Assuma a liderança de alguma iniciativa onde você trabalha ou em algum outro local:Por exemplo, você pode se oferecer para tomar a frente em um novo projeto da empresa em que trabalha. Pode se candidatar a ser Síndico do seu prédio ou liderar uma iniciativa de trabalho voluntário. Pode ainda organizar uma viagem com amigos, por exemplo. 5. Ensine:Ajude as outras pessoas compartilhando o seu conhecimento. Pode ser simplesmente mostrando à um colega de trabalho como fazer alguma atividade que você domina. Ou pode ser algo mais avançado como ministrar um treinamento ou mesmo dar aulas em alguma instituição de ensino. 6. Faça apresentações para audiências:Numa empresa que trabalhei existia um grupo que se chamava toastmasters. Essa é uma iniciativa mundialmente difundida onde as pessoas se reúnem para praticar a habilidade de falar em público. Você pode participar de um grupo desse tipo ou simplesmente oferecer uma palestra para colegas ou outros locais do seu círculo de relacionamentos. 7. Organize uma festa:Não precisa ser uma festança. Pode ser uma pequena festinha para celebrar uma conquista importante da sua equipe de trabalho, por exemplo. 8. Pratique empatia:Coloque-se no lugar do outro e tente entender suas necessidades e porque se comporta de determinada maneira 9. Tenha bom humor:Uma das melhores formas de criar conexão com as pessoas é pelo humor. Relaxa e abre as pessoas para ficarem mais receptivas. 10. Utilize escuta ativa:Procure entender o outro e suas questões ouvindo genuinamente o que eles têm para dizer. 11. Seja flexível nas interações com os outros:Procure entender a opinião dos outros e seja flexível nas interações em vez de fincar o pé na sua forma de pensar. Dessa forma, conseguirá melhor encontrar um ponto de vista conciliador e que atenda da maneira mais adequada possível as diferentes opiniões e necessidades. 29 Nós seres humanos somos seres sociais. Conviver e interagir com outras pessoas faz parte da nossa natureza. Algumas pessoas têm maior facilidade de rapidamente estabelecer conexão com outras. Mas essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Pode até parecer um pouco difícil, porém não subestime sua capacidade. Cultivá-la traz muitos ganhos para nossa vida profissional e para a qualidade das nossas relações pessoais. Isso pode resultar em experiências muito mais ricas na sua vida. Veja também esta aula com 3 dicas de relacionamento interpessoal no trabalho: 3 dicas de relacionamento interpessoal no trabalho para alavancar seu crescimento 10ºOs 5 Fatores da Inteligência Emocional 1º) AUTOCONHECIMENTO EMOCIONAL: Capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos. A ausência desta habilidade de https://youtu.be/V9LjLAn_C14 https://youtu.be/V9LjLAn_C14 30 reconhecer os sentimentos nos deixa à mercê das emoções. Pessoas com esta habilidade são melhores “pilotos” das suas vidas. 2º) CONTROLE EMOCIONAL (AUTOGERENCIAMENTO): É a habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida. Tendo consciência das emoções negativas que nos bloqueiam, podemos nos libertar delas por meio de um processo dirigido pela razão. Se estamos tristes, podemos escolher pensar de maneira otimista, da mesma forma que um passeio pode nos acalmar quando estamos furiosos. Porém, se não conseguimos reconhecer as emoções que estamos vivendo, dificilmente poderemos fazer algo a respeito delas. 3º) AUTOMOTIVAÇÃO: Trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal. Se nos deixarmos levar pela ansiedade e pelos aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concentrar na tarefa que estamos realizando. Por outro lado, se estivermos motivados, encontraremos prazer no trabalho e não perderemos a calma durante o período de espera pela gratificação. 4º) RECONHECIMENTO DAS EMOÇÕES EM OUTRAS PESSOAS (CONHECIMENTO DO OUTRO): Diz respeito à habilidade de reconhecer emoções no outro e ter empatia de sentimentos. Empatia é outra habilidade que constrói o autoconhecimento emocional. Ela permite às pessoas reconhecerem necessidades e desejos nos outros, permitindo-lhes a construção de relacionamentos mais eficazes. 5º) RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS (GERENCIAMENTO DO OUTRO – EMPATIA): Habilidade de interação com outros indivíduos, utilizando competências sociais. O relacionamento é, em grande parte, a habilidade de gerir sentimentos de outros. É a base de sustentação da popularidade, da liderança e da eficiência interpessoal. Pessoas com esta capacidade são mais eficazes em tudo o que diz respeito às interações interpessoais. Aprenda no vídeo abaixo os 5 Domínios da INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: Aprenda os 5 Domínios da INTELIGÊNCIA EMOCIONAL| DANIEL GOLEMAN | SejaUmaPessoaMelhor https://youtu.be/xrQl9D2jVw4 https://youtu.be/xrQl9D2jVw4 31 11ºAutoconsciência O Fator Determinante no Desenvolvimento da Inteligência Emocional: Segundo Weisinger (2001), se ficarmos atentos às nossas emoções, poderemos obter informações muito importantes acerca de nós mesmos e das pessoas com quem convivemos. Quando um indivíduo no trabalho explode com seu colega é muito provável que este seja um sinal de cansaço obtido por excesso de trabalho; quando somos invadidos por ondas de ansiedade antes de apresentarmos algum projeto, esta sensação pode estar nos avisando que precisamos nos preparar mais a respeito do assunto e, até mesmo o sentimento de frustração que sentimos depois de um contato não satisfatório com um cliente, pode ser um alerta para encontrarmos uma forma diferente de abordá-lo numa próxima vez. 32 Weisinger (2001) diz que nossos sentimentos são responsáveis por uma parte muito importante no nosso desempenho no trabalho e, conseguir usá-los de forma inteligente, de modo que as nossas emoções trabalhem a nosso favor, fará com que consigamos melhorar nosso desempenho como profissional. Para conseguir isso é preciso desenvolver e ampliar a Inteligência Emocional através do autoconhecimento. Conforme Weisinger (2001) o autoconhecimento ou autoconsciência é o fator determinante para o desenvolvimento da InteligênciaEmocional, pois saber previamente como agiremos em determinadas situações limites, pode nos dar a percepção do que nos afeta e, assim, poderemos trabalhar antecipadamente nossas reações. O autor exemplifica a explicação da seguinte forma: “[...] para conseguir controlar a raiva, você tem que ter consciência daquilo que a provoca e de como essa poderosa emoção o afeta – então poderá aprender a reduzi-la e usá-la acertadamente; pra driblar o desânimo e conseguir se motivar precisa ter consciência do modo como você permite que afirmações negativas a respeito de si mesmo sabotem seu trabalho; pra ajudar os outros a se ajudar precisa ter consciência de seu envolvimento emocional na relação.” WEISINGER (2001, p. 26). Para Weisinger (2001), quando o indivíduo consegue ter a autoconsciência aguçada, ele pode avaliar suas ações constantemente o que lhe permite entender o que o faz agir desta 33 ou daquela maneira e, assim, pode de uma forma mais tranqüila, alterar algum comportamento previamente, o que lhe proporcionará melhores resultados no convívio com as pessoas. É preciso entender a autoconsciência como um instrumento de controle que pode manter o profissional alerta e no caminho certo para alcançar seus objetivos. Ampliando a Autoconsciência: Segundo Weisinger (2001), a autoconsciência é algo que pode ser trabalhada e ampliada, para isso é necessário comprometimento do indivíduo ao disponibilizar tempo para uma séria introspecção, além de coragem para enfrentar as reações às pessoas e momentos de sua vida profissional. O autor vai além e determina cinco passos específicos para fazer este exercício interno: - Examinar como se faz avaliações: Avaliações são as diferentes interpretações que fazemos de algo ou alguém, elas são influenciadas por nossos valores e personalidade. Ao estarmos cientes de como isso ocorre internamente conosco, é possível determinar como nossos pensamentos influenciam nossos sentimentos, ações e reações e, desta forma, podemos alterá-los previamente. - Estar atento aos sentidos: Por diversas vezes deixamos que nossos sentidos sejam influenciados por nossos sentimentos, ou seja, com um pré julgamento ouvimos o que queremos e vemos coisas onde não há. É importante que se consiga manter os sentidos limpos de forma que possamos enxergar, ouvir e ver somente a realidade. - Dar atenção aos sentimentos: Tanto os sentimentos positivos quanto os negativos devem ser levados em conta pela pessoa emocionalmente inteligente, pois ambos devem ser trabalhados de modo a trazer benefícios em suas ações. Ao ignorar sentimentos o indivíduo perde a chance de reconhecê-los e controlá-los para seguir em frente. - Identificar suas intenções: Consideramos como intenções nossos desejos imediatos e os de longo prazo e, assim como nossos sentimentos, elas podem se tornar conflitantes e trazer confusões ao nosso dia a dia, por isso, é muito importante identificá-la e tê-las 34 muito claras para si, para que desse modo consiga tomar sempre a atitude mais acertada em cada situação. - Estar atento a seus atos: Os atos podem dizer muito sobre a pessoa, por isso, é primordial prestar atenção na forma que agimos em determinadas situações. Essa análise pode nos preparar para novos acontecimentos e assim conseguir nos controlar e ter uma atitude mais condizente com nossos objetivos. O Instinto do Sucesso por Renato Grinberg: Em seu livro O Instinto do Sucesso o escritor e especialista em desenvolvimento profissional Renato Griberg, faz uma alusão à forma que agimos em nossas carreiras nos dias atuais aos tempos primitivos, onde o homem, ainda não muito evoluído, tinha seus atos dominados única e exclusivamente pelos seus instintos de sobrevivência. Grinberg (2013) diz que, o homem durante o longo período de sua evolução, aprendeu a dar valor a seus instintos para se proteger e, até hoje, de alguma forma, ainda mantemos inconscientemente esse mecanismo de sobrevivência, ou seja, sempre que nos sentimos ameaçados ou em perigo, automaticamente nossos sentidos de autoproteção são acionados e é aí que devemos tomar mais cuidado. Ele afirma que o mundo em que vivemos hoje é muito diferente dos nossos ancestrais, porém como ainda carregamos em nossos genes aquela mesma programação de reação ao perigo e ameaças, por vezes o ser humano se deixa levar por seus impulsos primitivos e isso, especialmente no mundo profissional, pode trazer grandes problemas. Conforme Grinberg (2013), mesmo que o mundo corporativo aparente ser objetivo e racional, os sentimentos são responsáveis por uma grande parcela do resultado final que a empresa alcança. Por isso, a importância de reconhecer esses instintos e usá-los em favor próprio direcionando-os de forma à obtenção do sucesso profissional. O autor destaca em seu livro algumas feras que podemos entender como sendo as mais perigosas e existentes dentro do profissional, e que, quando este permite que seus instintos falem mais alto, dominam totalmente suas atitudes. 35 “Essas feras são seus instintos primitivos que se manifestam sem controle. Elas são famintas e ávidas por sair em busca de algo que alimente sua natureza. Quando essas feras ficam soltas em um ambiente de trabalho, sem direcionamento positivo, grandes estragos podem acontecer.” GRINBERG (2013 p. 19). Conforme Grinberg (2013), as feras podem ser nossas ou de nossos companheiros de trabalho e é importante que o profissional as reconheça e esteja alerta para que a partir disso, aja com cuidado e saiba como lidar com cada uma delas, de modo que, não se torne uma presa fácil na grande selva que é o mundo corporativo. Ele explica as sete feras da seguinte forma: Fera 1: A obsessão destrutiva: Muitas vezes, na ânsia de alcançar seus objetivos, os profissionais ficam obcecados e se tornam protagonistas de disputas ferozes para destruir seus adversários sem levar em conta valores e ética e isso traz como resultado final prejuízos para ambas as partes. Fera 2: A insegurança: A insegurança paralisa o profissional não permitindo que este se desenvolva. Outro problema que a insegurança apresenta é a ansiedade, profissionais inseguros tendem a ser mais ansiosos e isso pode ser muito perigoso quando o assunto é a tomada de decisões, pois a pessoa age pelo pânico e isso pode acarretar danos irreparáveis. Fera 3: A agressividade: Uma das feras mais comuns no mundo corporativo e isso acontece por conta da pressão, cobranças e estresses sofridos no dia a dia profissional. O importante é ressaltar que atitudes agressivas podem ter conseqüências desastrosas para o clima organizacional, o que refletirá negativamente na produtividade. Fera 4: A arrogância e a subserviência: Esta fera de duas cabeças é composta por um lado de profissionais considerados prepotentes e arrogantes, os conhecidos como os donos da verdade que não aceitam críticas e não são capazes de ouvir ninguém, por vezes a arrogância é tanta que nem mesmo o que os clientes ou o mercado diz tem relevância para este tipo de pessoa. Do outro lado, mas não menos perigosos, estão aqueles que aceitam tudo e são incapazes de dizer não, são profissionais que, na ânsia de agradar a todos, são levados ao estresse extremo e se tornam improdutivos. 36 Fera 5: A impulsividade: Uma fera muito perigosa pois o profissional dominado por ela pode ter atitudes capazes de destruir a sua carreira e a empresa em que trabalha pelo simples fato de agir sem pensar. Quando o profissional age por impulso é dominado única e exclusivamente por suas emoções e isso é capaz de cegá-lo para partes relevantes do problema, essas atitudes fazem com que as outras pessoas se distanciem de profissionais assim. Fera 6: A ganância: O problema desta fera é o extremo, ou seja, quando a ambição toma proporções inadequadas e se torna dominante em um profissional.Neste momento o indivíduo não é capaz de observar nada que não seja o seu objetivo, ele é capaz de qualquer coisa para alcançá-lo e, agindo assim, se torna perigoso pra si e para a organização em que trabalha. Fera 7: A obsolescência: É o medo do novo, é a vontade de permanecer em sua zona de conforto. Profissionais assim querem sempre manter as coisas como estão e são avessas a inovações. O problema é que pessoas dominadas por esta fera se tornam obsoletas, desnecessárias, pois não se renovam e têm a utopia de que o mundo tem que aceitá-las como são. Na realidade, quem permite que essa fera domine sua carreira faz um grande mal para si, muitas vezes até sem perceber. Grinberg (2013), explica que mesmo que sejamos muito influenciados por nossos instintos, o ambiente em que vivemos também deve ser encarado com bastante relevância em nossas atitudes. O que nos possibilita as escolhas, ou seja, mesmo que tenhamos conhecimentos das feras que podem surgir durante nossa trajetória profissional, cabe a nós a escolha de como reagiremos ao nos defrontarmos com cada uma delas. Ele concluiu que o profissional comprometido com o sucesso deve valorizar seus pontos positivos e ser capaz de usar a razão para domar suas feras interiores. É dessa forma que ele será capaz de superar seus medos e inseguranças, se tornando um ser humano realmente evoluído aprendendo a cada dia ser melhor no que se propõe a fazer Veja também esta mini-palestra: Ep. 12 - O que é a autoconsciência? https://youtu.be/h13qkT9q-J0 37 12ºAutomotivação Todos gritamos aos 4 cantos o quanto estamos desmotivados e sem inspiração. Chame do que quiser – você sabe o sentimento. Você fica preso e incapaz de progredir sobre o que importa para você. Você sente preguiça, cansaço – e diminuído. Bem, é hora de levantar-se e fazer o máximo para sua vida. É tempo de sair de seu medo motivacional. 38 Lembre-se que a sua motivação é você quem faz. Seu chefe, seu parceiro, seu cônjuge, seus amigos, parentes ou analistas não são responsáveis por isso. Você é o único responsável por isso. Se você concorda que a motivação é um problema para você, aqui estão algumas dicas que vão ajudar você a criar uma rotina diária para fomentar a sua motivação. Veja algumas dicas: 1º) Encontre o seu mantra: A primeira de nossas dicas motivacionais tem um lado um tanto místico. Um mantra não precisa ser longo – ele só precisa te deixar animado. Todo mundo tem sua própria vida para viver e, eu não posso dizer qual é o seu mantra – mas eu aposto que você provavelmente já tem alguma coisa em mente. Tenha um mantra para manter você na linha da motivação. 2º) Lembre-se dos seus momentos de pico: Essa é uma daquelas técnicas de automotivação que não são difíceis de aplicar. Podemos chamar isso também de “estar na área” ou “no clima”. Mas os momentos de pico significam encontrar o seu melhor momento de trabalho. São momentos de triunfo e eles nos lembram de quem somos, o que estamos fazendo – e por que estamos perseguindo nossos objetivos únicos de vida. Um momento de pico é um momento em que você sente que está no auge de seu momento de produtividade. E continuar assim é uma ótima maneira de como se manter motivado. Em seu momento de pico você se conecta com o tempo em que você se sentiu mais realizado, mais disposto, mais presente. 39 Um momento de introspecção em que você diz: “Sim isso é algo para se lembrar, esse é um momento na minha maior essência, meu momento mais autêntico e melhor“. Se você não está no seu melhor momento – tente lembrar-se das vezes em que você estava e, use isso para recarregar as baterias e entrar na dinâmica da motivação. 3º) Seja ativo: Há tantas pesquisas por aí que falam sobre os benefícios do exercício – e inúmeras pesquisas que mostram como ele pode melhorar. Quando você não faz exercício, não é só a sua forma física que sofre, mas seus outros objetivos sofrem também. O seu trabalho depois de uma sessão de exercícios, após uma corrida e um banho refrescante se torna um dia muito produtivo e, você deveria fazer isso todos os dias. Certamente você vai sentir a diferença. É uma das melhores maneiras de como se motivar todos os dias. Você não precisa entender toda a ciência: o que você precisa saber é se você está com medo e realmente batendo a cabeça na parede com o seu trabalho – você pode ficar melhor afastando-se por um momento e cuidando do seu corpo. Isso vai se refletir na sua mente. Faça uma pausa e corra, caminhe ou se estique por meia hora – você vai voltar revigorado e pronto para trabalhar. Acredite, os exercícios físicos podem ajudar você a ter a dose de motivação que você precisa. 4º) Motive-se diariamente: A motivação reside em você mesmo. O que você acha que é mais fácil: Motivar-se após um dia improdutivo, semana ou mês. Motivar-se depois de uma série de sucessos, um melhor que outro? É claro que é mais fácil estar motivado quando as coisas já estão vindo em sua direção. Então por que não começar o dia com algum impulso? Comece o seu dia com uma dose de inspiração. Você será lembrado diariamente sobre a sua motivação e seguir em frente em direção aos seus objetivos. 40 5º) Lembre-se que esse momento é precioso: Às vezes, quando não estamos motivados para fazer o que precisa ser feito, precisamos nos lembrar que, se perdermos essa oportunidade, essa chance pode ser única e nunca vamos conseguir outra igual. Nossos minutos, horas e dias veem em torno de um tempo – e cabe a nós mesmo viver a vida que queremos, nesse momento. Saber administrar o tempo! Cada momento de nossa vida é importante – lembre-se disso e sinta a construção da motivação dentro de você. 6º) Não deixe a energia acabar: São as pequenas coisas que levam a uma queda motivacional. É pular um treino para sair com os amigos, depois 2, e assim por diante. Na semana seguinte, na parte de trás da mente você já está racionalizando que hoje é um dia ruim para a academia – há tanto ímpeto trabalhando contra mim que é difícil começar de novo. Não caia nessa armadilha. Assim, não há como criar motivação! Quando você se vê caindo nas mesmas velhas rotinas, tome uma atitude imediatamente, não importa quão pequena seja a vitória, use esse impulso para novas tarefas. Não deixe que o desânimo tome conta de você. 7º) Saia da esteira da falha: A última de nossas dicas motivacionais é para aumentar também sua confiança. A falta de motivação é uma das maiores razões para as pessoas falharem. Sabe do que mais? Uma vez que as pessoas começam a falhar, fica mais difícil de se motivar – muitas vezes, até atingirem o fundo do poço e não terem para onde ir. Então, se você se encontra em um ciclo tóxico de fracasso – você tem que sair dele. Você precisa começar a ter algumas pequenas vitórias – assim você pode sentir os benefícios de tomar alguma ação em sua vida. Não deixe que a falta de motivação vença você: aprenda a como se motivar todos os dias! 41 Muitas vezes parece impossível vencer a falta de motivação: estamos desanimados, desligados e parecemos vencidos. Mas, existe uma saída e uma luz no fim do túnel. Se você cria uma rotina de produtividade e que ajuda você a manter o seu equilíbrio em dia e sua energia em alta, você começa a vencer a falta de motivação e, passa a ter mais energia para as tarefas do dia a dia. Essa é a melhor maneira de como se manter motivado. Quando você criar uma rotina voltada para a motivação, a falta de motivação fica cada vez mais distante e, assim você tem mais gás e energia. Veja abaixo mais dicas para se automotivar: COMO SE AUTOMOTIVAR e Encarar Seus Problemas: 07 Dicas Incríveis 13ºEmpatia No dicionário, uma das definições diz que ela é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer. Em resumo,poderíamos dizer que ter empatia é se https://youtu.be/AjEID5q0MFk https://youtu.be/AjEID5q0MFk 42 colocar no lugar do outro. No entanto, ser empático envolve saberes diversos e mais profundos. Com a empatia, a sensação é de ser aquela pessoa e, por isso, compreender escolhas, alegrias, medos, arrogância, agressividade e ignorância, ou seja, o que há de bom e de ruim em alguém. É acreditar que faria exatamente a mesma coisa. Mas como abandonar as próprias emoções, crenças ou expectativas para viver a empatia em sua totalidade? Para caminhar por essa estrada de aprendizado é necessário entender que ninguém é perfeito. Segundo a especialista em autoconhecimento e inteligência comportamental Heloísa Capelas, não é possível chegar ao amor sem empatia, por isso, essa é uma capacidade tão importante. "Eu preciso primeiro me abrir, olhar para o outro do ponto de vista dele, renunciar aos meus julgamentos, minhas verdades e minhas crenças. Poder me abrir para poder compreender o que o outro está vivendo é empatia, e ela vem muito antes do amor", afirma. Como melhorar a empatia? A empatia é uma competência que só se desenvolve na prática. Por mais que as leituras, as conversas e as reflexões ajudem a compreender a vida e as dificuldades do outro, a melhor maneira de ser uma pessoa empática é na vida real. O lado bom é que, enquanto 43 se tenta ter empatia com alguém, esse mesmo alguém pode estar neste processo com você, o que deixa as tentativas mais verdadeiras. Saiba como começar com estes exercícios diários para você melhorar sua empatia, vamos lá: 1º) Não julgue: esse talvez seja o primeiro mandamento para ter empatia. Quando escolhe não fazer julgamentos, é capaz de ouvir, acreditar e se aprofundar sem procurar pelas falhas. Em vez de julgar, indique caminhos possíveis para dias melhores. Abra-se para as histórias: prestar atenção nos detalhes, questionar menos, superar os próprios preconceitos, tudo isso envolve compreensão e aceitação. "Ser empático não é concordar com tudo, mas compreender do seu ponto de vista", indica Elizângela Barbosa, consultora especialista em assessoria para Recursos Humanos. 2º) Pratique a escuta atenta: "Caso não possa ouvir a pessoa naquele momento, seja gentil em dizer que não pode e o procure assim que possível", completa Elizângela. Essa é uma decisão inteligente, pois ter empatia significa se envolver com o que se está escutando. Preste atenção no tom de voz e à linguagem corporal. 3º) Esteja disposto: não só a ouvir, mas a ajudar, colocar a mão na massa. Procurar viver situações desconhecidas para entender o que as pessoas que estão inseridas naquele contexto enfrentam faz parte dessa disposição. 4º) Reconheça as diferenças: somos iguais em nossa humanidade, mas, ao mesmo tempo, completamente diferentes uns dos outros. Esse reconhecimento nos coloca no lugar de vulnerabilidade necessário para nos deixar enxergar cada pessoa de uma maneira. 5º) Trate bem as pessoas: cuide de sua postura nos momentos de estresse e, durante os conflitos, seja gentil. Lembre-se de que o momento passa, os problemas serão resolvidos e sua postura diante deles, caso seja ruim, nunca será esquecida. 6º) Demonstre confiança: fofocas, críticas e exposição desnecessária estão no lado oposto da empatia. Isso afasta as pessoas, provoca insegurança e ansiedade, por isso, mostrar-se alguém sincero e de confiança torna as relações empáticas. 44 Para além das relações pessoais, existe a crença de que a empatia é um tipo de faculdade a ser desenvolvida em âmbito profissional. É o caso de Fabiana Gutierrez, cofundadora da Carlotas, uma empresa com propósito social, que tem como objetivo espalhar empatia e respeito à diversidade, contribuindo para desenvolver relações humanas mais harmoniosas. "Não apenas lutamos e defendemos isso, por meio de oficinas e programas em empresas e escolas, mas investimos 10% do nosso faturamento bruto nacausa. Esse investimento é o Programa Explore Carlotas, que objetiva levar gratuitamente o diálogo e o desenvolvimento das competências socioemocionais para instituições de educação e assistência públicas", explica Gutierrez. A atuação da empresa se dá em diferentes frentes. Entre elas, estão os programas de desenvolvimento humano e responsabilidade social para empresas e organizações, e parcerias com escolas públicas e particulares para a formação de educadores e alunos por meio de suas competências socioemocionais. Outro exemplo de como a empatia pode extrapolar —de um jeito bom — as relações pessoais é o trabalho desenvolvido por Fernanda Guerra, advogada pioneira na abordagem de Contratos Conscientes. "A proposta é termos um documento vivo que sirva de guia para a relação que as partes trouxeram para o contrato. O contrato passa a ser baseado em valores e cria ações, e não regras, para gerar sustentabilidade aos negócios e aos relacionamentos", diz. Segundo a advogada, por meio da vulnerabilidade e da empatia, é possível que as partes desistam de ter razão e passem a se reconhecer como seres humanos, capazes de errar e acertar. Dicas para ter mais empatia Às vezes, as coisas não são ditas e aquilo que se queria dizer fica guardado por muito tempo. Por isso, a capacidade de identificar nas atitudes e no comportamento o que alguém deseja falar, mas ainda não consegue, é um exercício positivo para quem está em busca de melhorar essa competência. Outro ponto é tentar reconhecer em si mesmo essa dificuldade. Por exemplo: no dia a dia de um casal, uma pia de louças sujas pode ser motivo para uma grande briga. É possível que dizer "Eu sou o único a cuidar da casa" tenha um impacto diferente de "Eu me sinto triste quando você não vê que estou cansado". Ou seja, 45 exercer a comunicação de forma não violenta viabiliza um diálogo de mais compaixão, sem acusações. O problema, no entanto, é que a paciência com pessoas que não conhecemos tende a ser maior. Colocamos as máscaras da simpatia, da resiliência, da compreensão e até mesmo da empatia a fim de tentar nos adequar às situações e, principalmente, às expectativas do outro. Buscamos recursos para moldar socialmente os comportamentos aceitáveis, mas essas máscaras não duram o tempo o todo e caem no fim do dia. Por isso, a dica especial para ser uma pessoa ainda mais empática é treinar essa habilidade com os seus: desatar os nós para melhorar os laços. De acordo com Capelas, também é importante ter em mente que a empatia nunca prejudica os relacionamentos. "Eu só posso ser empático com alguém se eu for empática comigo mesmo. Isso significa que eu posso compreender as minhas misérias emocionais, posso perdoar as minhas mazelas, fortalecer os meus talentos, me apropriar dos meus recursos internos, aprender a ser proprietária de mim e, assim, ser empática com o outro", diz. Veja também este interessante vídeo com 6 formas de aumentar a sua empatia: Como ter mais empatia? | 6 formas de aumentar a empatia https://youtu.be/04TTQF5bY3c 46 14ºIntegrando a Inteligência Emocional na sua Forma de Trabalhar A inteligência emocional no trabalho é uma das competências mais demandadas pelas empresas atualmente, sobretudo quando as tarefas mais repetitivas e rotineiras se automatizam. De fato, conforme um recente estudo da empresa de consultoria CapGemini denominado Emotional Intelligence: The Essential Skillset For The Age Of AI, 76% dos executivos consideram que os funcionários devem desenvolver estas competências, dado que terão que se adaptar a mais funções relacionadas com o tratamento pessoal e do cliente. Seguindo com o relatório, a mesma porcentagem indica que os funcionários terão que assumir mais tarefas que exigem competências emocionais e não podem ser automatizadas, como é o caso da empatia, da persuasão e do trabalho em equipe. Em geral, 83% das empresas indicam que
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