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Pelo que foi apresentado no texto, pode-se afirmar que as principais problemáticas no caso de Mário envolvem perda da capacidade no exercício de tarefas do cotidiano, perdas de memória e desconexões, o que pode ser considerado comum tendo em vista a idade do paciente na transição da vida adulta para o envelhecimento. Observa-se também que devido ao luto pelo falecimento da sua esposa, Mário tem frequentes alterações de humor e ansiedade, com tendências melancólicas. No que tange às ações de cuidado, seria interessante para o paciente trabalhar sua capacidade cognitiva, fazendo atividade física regular e atividades cognitivas, como exercícios para memória, de forma a estimular seu corpo a retardar os sintomas relacionados a esquecimentos e incapacidade de realizar tarefas do dia a dia, pois é comum nas etapas do envelhecimento encontrar tais obstáculos. Em relação às oscilações de humor e ansiedade, seria importante que Mário mantivesse o acompanhamento psicológico para saber como lidar melhor com o luto, diminuindo as chances do mesmo desencadear depressão. A irmã poderia dividir os cuidados do pai com seus irmãos, para que não haja um sentimento de fardo em relação ao próprio pai, ou contratar uma cuidadora para auxiliar o paciente na sua rotina. Um acompanhamento com profissionais da área da psicologia e psiquiatria, para realizar assistência psicológica e psiquiátrica, da área da educação física, para instruir os exercícios físicos que solucionariam suas demandas da forma mais eficaz, e uma enfermeira, em caso dos filhos optarem por terceirizar os cuidados do pai para não impactar suas respectivas rotinas. Porém, a atenção não poderia deixar de ser dada ao paciente por parte dos filhos, tendo em vista a preservação da saúde mental do próprio pai, que no momento necessita de mais afeto e atenção, devido a perda da esposa. Para avaliar o resultado do plano de intervenção construído, faz-se necessário um acompanhamento psicológico para analisar se as demandas relatadas por Mário seriam solucionadas com as medidas sugeridas no decorrer do texto. O psicólogo teria o papel de avaliar como Mário corresponderia ao início das atividades propostas no que diz respeito a estimular as áreas da cognição que estavam sendo afetadas pelo esquecimento e incapacidade de realizar certas tarefas, e utilizar uma abordagem que ensine o paciente a lidar com o luto da melhor forma possível. O psiquiatra teria o papel de analisar a demanda farmacológica, prescrevendo ou não alguma medicação ou encaminhando-o para outro profissional, como por exemplo um neurologista.
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