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APS DE ICP - Sthefany Chaves

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Centro Universitário Das Faculdades Metropolitanas Unidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sthefany Nascimento Chaves RA: 3274404 
 
 
 
 
 
APS Interação Clínica e Patológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
ATIVIDADE 1: realizar a leitura dos textos propostos e responder ao 
estudo dirigido. 
1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura de cada um deles. 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 
https://amb.org.br/wp-content/uploads/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf 
 
2. Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: 
A. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? 
R: A febre amarela pode vim a apresentar assintomático ou oligo sintomático. 
No caso da febre amarela assintomática ela se desenvolve de forma leve, 
moderada, grave ou maligna. 
Febre amarela leve: O quadro clico deste paciente é autolimitado como febre 
e cefaleia com uma duração curta de dois dias. Nestes casos não há 
direcionamento para o diagnóstico de febre amarela, exceto em casos 
epidemiológicos, epidemias ou surtos. 
Febre amarela moderada: Neste caso o paciente pode apresentar de 2 á 4 
dias sinais e sintomas de febre, cefaleia, mialgia e artralgia, congestão 
conjuntival, náuseas, astenia e outros fenômenos hemorrágicos. Nesta forma 
também evoluiu sem complicações ou sequelas da doença. 
Febre amarela grave: Já nos quadros graves a situação já e diferente, após 5 
a 6 dias de período de incubação da doença, o início dos sinais e sintomas e 
penduram por 4 á 5 dias com febre alta, vindo acompanhado de Faget 
(diminuição da pulsação, cefaleia intensa, mialgia acentuada, icterícia, 
epistaxe, dor epigástrica hematêmese e melena. 
Febre amarela maligna: Já neste caso ocorre toxemia abrupta, náuseas, 
icterícia, hemorragia diversas e encefalopatia, em torno de 5 a 7 dias ocorre a 
instalação a insuficiência renal e coagulação intravascular disseminada. 
Nestes casos a letalidade e muito alta, podendo chegar em torno de 50%, com 
o paciente evoluindo aos sintomas em até mesmo uma semana. 
 
B. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre 
amarela? 
R: A febre amarela para o homem e transmitida mediante a picada de um 
inseto hematófago da família Culicidae em especial do gênero Aedes e 
Haemagogus. 
Já as formas podem sem: 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2
https://amb.org.br/wp-content/uploads/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf
Silvestre: Complexo, onde várias espécies de mosquitos são responsáveis 
pela transmissão. 
Ciclo Urbano: Homem/Mosquito onde o Aedes Aegypti responsabiliza-se pela 
disseminação da doença. 
Neste ciclo a transmissão pela Aedes Aegypti é feita diferentemente ao homem 
sem a necessidade da presença de um hospedeiro amplificadores, ou melhor, 
o próprio homem infectado e, fase virêmica atua como amplificador e 
disseminador do vírus na população geral. 
 
C. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da 
febre? 
R: A vacina é produzida com o vírus não atenuado, não tem recomendação 
para vacinação de pessoas com imunodeficiência face aos riscos de reversão 
da virulência num hospedeiro com depressão do sistema imune. Os pacientes 
com SIDA/AIDS, câncer e em uso de medicação imunossupressora não devem 
ser vacinados, salvo em casos particulares e após cuidadosa avaliação dos 
riscos e benefícios ao paciente. As pessoas com alergia a proteína do ovo, pois 
podem sofre um choque anafilático, gestantes para não correr o risco de 
transmissão ao feto, crianças menores de 6 anos. 
 
D. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? 
R: A lesão no hepatócito é principalmente necrose de coagulação hialina, com 
pouco processo inflamatório, dentro da área necrosada observa-se discreto 
infiltrado inflamatório com predomínio de células mononucleares, restos 
celulares e vários tipos e graus de lesões degenerativas. A que contem maior 
característica e tida como indicativa a febre amarela, ainda que não 
patognomônica, pois tem sido descrita também na malária por Plasmodium 
Falciparum, nas hepatites virais, na dengue, mononucleose infecciosa e em 
outras febres hemorrágicas virais, é a degeneração hialina, acidófila dos 
hepatócitos, conhecida como corpúsculos de Conciliam Rocha Lima. Também 
é comum a degeneração gordurosa, que é observada pela célula necrosadas e 
preservadas, raramente e encontrado os corpúsculos de Torres e Villela, estes 
encontrados nos hepatócitos, células Kupffer e macrófagos. 
 
E. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? 
R: Na investigação laboratorial é feita por meio de isolamento do vírus 
amarílico em células VERO ou clone C6/36. O vírus é identificado por testes de 
fixação do complemento e imunofluorescência indireta. A Reação em Cadeira 
de Polimerase (PCR). O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de 
antígenos virais e do RNA viral, além de sorologia com captura de IGM em 
ensaio enzimático, o MAC-ELISA em pessoas não vacinadas ou com aumento 
de quatro vezes ou mais ou títulos de anticorpos pela técnica de inibição de 
hemaglutinação (IH), em amostras pareadas. 
 
F. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? 
R: Devido a crescente nos números de casos diagnosticados de febre amarela 
resultara no aumento da demanda pela população aos serviços de saúde, 
demandara mais profissionais supervisionar o tratamento, maior gasto em 
hospitalização e maior disponibilização de medicamentos e leitos para 
internação, mais investimentos em infraestrutura para acolher aos portadores 
do vírus da Febre Amarela, o governo terá que liberar verba destinadas ao 
controle da epidemia. 
A Febre Amarela pode ocasionar mais mortes na população em geral, e um 
problema de saúde pública, que se não for controlado pode sair do controle. 
Por estes motivos e preconizado manter a cobertura vacinal superior a 80% 
nas áreas com recomendações.

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