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APS JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL

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Controle de Constitucionalidade delineado pela Constituição Federal de 1988
No que tange o controle de constitucionalidade ilustrado pela Constituição Federal de 1988, esta só aceita duas vias sendo elas difusa e concentrada, obtendo um controle judicial misto, no qual a Constituição Federal de 1988 elegeu o Poder Judiciário como responsável primário pelo controle de forma repressiva. 
O controle difuso ou descentralizado de constitucionalidade pode ser efetivado por qualquer juiz, já o controle concentrado ou centralizado de constitucionalidade pode ser efetivado por determinado órgão com competência originária.
No caso em apreço a forma de controle exercida é o controle concentrado no qual a inconstitucionalidade é questão prejudicial e premissa lógica do pedido principal. Não necessariamente é o pedido, mas causa de pedir.
Conforme expresso no Art. 103, inciso VIII da Constituição Federal de 1988 o Partido Político com representação no congresso nacional pode propor a ação direta de inconstitucionalidade, neste caso o legitimado em regra é universal, ou seja, pode questionar qualquer ato sem necessidade de demonstrar seu interesse na declaração de inconstitucionalidade.
Ação Direta de Inconstitucionalidade como consta no Art. 102 alínea a da CF de 1988 é uma ação judicial proposta ao STF para que este possa decidir se a determinada lei do caso em comento é constitucional.
Em caso de conversão da Medida Provisória nº 1/2022 na Lei Federal nº 111/2022 à medida que devera ser adotada para que haja o prosseguimento do processo seria o autor realizar o adiantamento da petição inicial no qual irá ampliar até a lei de impugnação de onde foi retirado.
Neste caso a revogação acarretaria a extinção do processo, em razão da perda superveniente do objeto ou do interesse processual da Ação Direta de Inconstitucionalidade.
No caso em tela se caso houvesse a revogação da medida provisória poderia ser proposta ADPF para que houvesse a verificação da violação ao preceito fundamental no qual pode ser considerado que houve a revogação da norma por ato público conforme art. 1º da lei 9.882/99 a argüição prevista no §1º do art. 102 da Constituição Federal na qual pode ser proposta pelo STF e medida provisória conforme Art. 62 da Constituição Federal de 1988.

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