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Aminoácidos, peptídeos e proteínas – Cáp. 3 – Lehninger Produzido por artEnf Aminoácid�� São subunidades monoméricas relativamente simples fornecem a chave da estrutura de milhares de proteínas diferentes. Para gerar uma determinada proteína, os aminoácidos se ligam de modo covalente em uma sequência linear característica. Exemplos: Enzimas, hormônios, anticorpos, transportadores, fibras musculares, proteínas das lentes dos olhos, penas, teias de aranha, chifres de rinocerontes, proteínas do leite, antibióticos, venenos de cogumelos e uma miríade de outras substâncias com atividades biológicas distintas. Aminoácid�� Proteínas são polímeros de aminoácidos, com cada resíduo de aminoácido unido ao seu vizinho por um tipo específico de ligação covalente (o termo “resíduo” reflete a perda de elementos de água quando um aminoácido é unido a outro). Aminoácidos compartilham características estruturais comuns Todos os 20 tipos de aminoácidos comuns são a-aminoácidos. Eles têm um grupo carboxila e um grupo amino ligados ao mesmo átomo de carbono (o carbono a). Diferem-se uns dos outros em suas cadeias laterais ou grupos R, que variam em estrutura, tamanho e carga elétrica, e que influenciam a solubilidade dos aminoácidos em água. Para todos os aminoácidos comuns, exceto a glicina, o carbono a está ligado a quatro grupos diferentes: um grupo carboxila, um grupo amino, um grupo R e um átomo de hidrogênio; na glicina, o grupo R é outro átomo de hidrogênio). O átomo de carbono a é, portanto, um centro quiral. Os aminoácidos têm dois estereoisômeros possíveis, uma vez Aminoácidos, peptídeos e proteínas – Cáp. 3 – Lehninger Produzido por artEnf que elas são imagens especulares não sobreponíveis uma da outra. Os resíduos de aminoácidos em proteínas são estereoisômeros L Os resíduos de aminoácidos em moléculas protéicas são exclusivamente estereoisômeros L. Os resíduos de D-aminoácidos foram encontrados apenas em alguns peptídeos, geralmente pequenos, incluindo alguns peptídeos de paredes celulares bacterianas e certos antibióticos peptídicos. As células são capazes de sintetizar especificamente os isômeros L de aminoácidos porque os sítios ativos de enzimas são assimétricos, tornando estereoespecíficas as reações por elas catalisadas. Grup�� R Grupos R apolares, alifáticos: Alanina, valina, leucina e isoleucina; São apolares e hidrofóbicos; A glicina tem a estrutura mais simples. Sua cadeia lateral é muito pequena e não contribui realmente para interações hidrofóbicas. A metionina, um dos dois aminoácidos que contém enxofre, tem um grupo tioéter ligeiramente apolar em sua cadeia lateral. A prolina tem cadeia lateral alifática com estrutura cíclica distinta. O grupo amino secundário (imino) de resíduos de prolina é mantido em uma configuração rígida que reduz a flexibilidade estrutural de regiões polipeptídicas contendo prolina. Grupos R aromáticos Fenilalanina, tirosina e triptofano Com suas cadeias laterais aromáticas, são relativamente apolares (hidrofóbicos). Todos podem participar em interações hidrofóbicas. A tirosina e o triptofano são significativamente mais polares do que a fenilalanina, devido ao grupo hidroxila da tirosina e ao nitrogênio do anel indol do triptofano. Grupos R polares, não carregados Serina, treonina, cisteína, asparagina e glutamina. Eles contêm grupos funcionais que formam ligações de hidrogênio com a água. A cisteína é um caso isolado aqui porque sua polaridade, devida ao seu grupo sulfidrila, é bastante modesta. Aminoácidos, peptídeos e proteínas – Cáp. 3 – Lehninger Produzido por artEnf Grupos R carregados positivamente (básicos) Lisina, arginina e histidina. Os grupos R mais hidrofílicos são aqueles carregados positivamente ou negativamente. Grupos R carregados negativamente (ácidos) Os dois aminoácidos que apresentam grupos R com carga negativa final em pH 7,0 são o aspartato e o glutamato, cada um dos quais tem um segundo grupo carboxila. Compo�tament� ácid�-bas� Quando um aminoácido sem um grupo R ionizável é dissolvido em água em pH neutro, ele permanece na solução como um íon bipolar, ou zwitteríon (do alemão “íon híbrido”), que pode agir como ácido ou base. Substâncias com essa natureza dupla (ácido-base) são anfotéricas e são frequentemente chamadas de anfólitos. Referẽnci� bibliográfic� LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed.
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