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Historiografia Brasileira

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Historiografia Brasileira
O desenvolvimento de abordagens mais recentes sobre o período do Brasil Império permitiram a inserção de novas perspectivas de análise, bem como de novos objetos de estudo.
Considerando isso, assinale a alternativa correta.
	
	Entre as contribuições da perspectiva culturalista, podemos destacar a inclusão da fotografia e da literatura como fontes de análise na História. 
	
	Com o desenvolvimento da perspectiva culturalista, todos os estudos sobre a política do Brasil Império foram descartados.
	
	As produções historiográficas feitas na perspectiva culturalista foram as responsáveis pela consolidação da ideia de Estado-nação no século XIX.
	
	A inserção do cinema como fonte de estudo foi feita pela perspectiva positivista durante o século XIX.
	
	Os estudos mais recentes sobre o Brasil Império reforçam a homogeneidade territorial no processo de independência do país.  
	Pergunta 2
	
	1 / 1 ponto
"O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal weberiano: ele seria o precipitado de uma formação social caracterizada pela onipresença da esfera privada, logo, pelo primado das relações pessoais. Ora, a cordialidade não deve ser compreendida como uma característica essencialmente brasileira, mas antes como um traço estrutural de sociedades cujo espaço público enfrenta dificuldades ​​​​​​​para afirmar sua autonomia em relação à esfera privada" (ROCHA, João Cezar de Castro. Brasil nenhum existe. Folha de S. Paulo, 9 jan. 2000).
O texto acima revisa a tese do "homem cordial", desenvolvida por um dos intérpretes do Brasil. De qual intelectual se está falando?
	
	Sérgio Buarque de Holanda.
	
	Florestan Fernandes.
	
	Adolfo Varnhagen​​​​.
	
	Caio Prado Jr.
	
	Gilberto Freyre.
	Pergunta 3
	
	0 / 1 ponto
Leia o texto a seguir:
"Nos anos 1970, a história acadêmica entrou no campo dos estudos operários , que até então estava limitado à sociologia e em menor grau à ciência política. [...] Ainda que desenvolvida no campo dos estudos da imigração, a tese de doutorado de Michael Hall (1969), cujas posições são parcialmente sintetizadas em um artigo do autor com Paulo Sérgio Pinheiro (Hall e Pinheiro, 1990), teve um peso fundamental para a revisão da composição da classe operária proposta pela produção sociológica, ao apontar a origem rural da maioria dos imigrantes, sem experiência industrial anterior, e sem participação política nos seus países de origem. [...] Menos preocupados com grandes explicações teóricas do que uma parte significativa da produção brasileira de até então, os brasilianistas introduziram um uso muito mais vasto e rigoroso das fontes, particularmente da imprensa operária." (BATALHA, 2007).
Levando em consideração seu conhecimento acerca da produção historiográfica brasileira, assinale a alternativa correta:
	
	A partir dos anos 1970, com o relaxamento do Regime Militar, os historiadores puderam pesquisar nos arquivos nacionais eventos como as greves gerais de 1917 ou sobre as organizações sindicais.
	
	A historiografia do trabalho ganhou força a partir da República Velha, quando os presidentes oligarcas abriam espaço para a pesquisa dos movimentos sociais que surgiam nas grandes cidades.
	
	Apesar dos brasilianistas, a partir da década de 1970 poucos estrangeiros puderam pesquisar no Brasil devido ao recrudescimento do Regime Militar, limitando o número de vistos para historiadores.
	
	A década de 1970 foi muito fecunda para as análises da história do trabalho, da história marxista e da história social, questionando as grandes estruturas explicativas. 
	
	Assim como a historiografia da escravidão, a historiografia do trabalho esteve relacionada aos eventos do presente. Por isso, foi silenciada a partir da década de 1980, já que a redemocratização a deixava redundante. 
	Pergunta 4
	
	1 / 1 ponto
A perspectiva de análise marxista é composta por diversas características específicas.
Considerando isso, assinale a alternativa correta.
	
	Para uma obra historiográfica ser considerada marxista, ela deve utilizar somente referenciais da mesma perspectiva.  
	
	Entre as temáticas que são consideradas como marxistas, podemos destacar a análise dos modos de produção e das diferentes concepções de trabalho. 
	
	De acordo com a perspectiva marxista durante o período imperial, a classe dominante era composta pelos escravos.
	
	Em relação ao período do Brasil Império, são inexistentes estudos historiográficos de perspectiva marxista.
	
	Antonio Gramsci foi um dos principais críticos do marxismo, sendo contrário a essa perspectiva de análise.
	Pergunta 5
	
	0 / 1 ponto
"As bolsas de mandinga refletiram a diversidade de ideias e práticas da 'medicina mágica' popular na América portuguesa do século XVIII. De origem africana islamizada do reino muçulmano de Mali, que floresceu no vale do Níger e do Senegal por volta do século XIII, as bolsas de mandinga eram amuletos produzidos e usados pelo povo malinke ou mandinga para lhes trazer proteção e poder. Trazidas à Colônia pelos escravos bantos calunduzeiros, foram usadas como 'patuás terapêuticos' contra doenças do corpo e da alma, e tiveram ampla circularidade nos prognósticos de clérigos leigos e calunduzeiros" (BERTOLOSSI, Leonardo Carvalho. A medicina mágica das bolsas de mandinga no Brasil, séc. XVIII. Usos do Passado — XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ, p. 1-9, 2006).
As bolsas de mandinga, no Brasil, protegiam os escravizados da insegurança física, dos castigos atribuídos pelos senhores e traziam conforto espiritual, evitando catástrofes da natureza, doenças e má sorte. Esse costume é vigente desde as décadas primeiras do século XVIII, sendo utilizado não só por negros, mas também por brancos.
O que as bolsas de mandinga representam para quem as porta?
	
	É um objeto ofertado pelos senhores de escravos.
	
	É uma forma de subverter as dominações impostas pelos brancos.
	
	É um símbolo da religiosidade católica entre os negros.
	
	É um símbolo da religiosidade muçulmana entre os indígenas.
	
	Expressa festividades entre a população pobre.
	Pergunta 6
	
	0 / 1 ponto
As camadas mais pobres da população brasileira não tinham acesso à educação. A grande maioria, formada por negros ou pardos escravizados, nem mesmo sabia ler ou escrever. A educação e principalmente a graduação no ensino superior eram apenas disponíveis fora do país, um privilégio das elites no poder. Dentro deste contexto:
Qual o envolvimentos das elites ligadas ao imperador Pedro II no projeto de ensino brasileiro no século XIX?​​​​​​​
	
	As elites queriam investir no ensino para proporcionar um ensino gratuito para todos os brasileiros, formando cidadãos críticos.
	
	O interesse dos intelectuais e da elite do Brasil tinha por objetivo inserir-se nos quadros de funcionários como professores.
	
	O objetivo das elites brasileiras por meio da instituição do ensino era se tornarem independentes de D. Pedro II, com quem não tinham boas relações.
	
	A elite queria criar o ensino particular, com objetivo formar seus filhos e prepará-los para a inserção nas universidades da Europa.
	
	As elites imperiais, à frente do processo, queriam inserir o Brasil entre as nações civilizadas da Europa por meio de ideias que visavam a ordenar, civilizar e instruir.
	Pergunta 7
	
	1 / 1 ponto
Leia o trecho a seguir:
"No Brasil, as representações da vida íntima na senzala permaneceram quase constantes, desde antes da Abolição até a década de 1970. [...] Entretanto, se o quadro continuava o mesmo, a moldura havia mudado. Uma frase de Gilberto Freyre assinala a mudança de paradigma [...]: 'essa animalidade dos negros [escravos], essa falta de freio aos instintos, essa desbragada prostituição dentro de cada, animavam-na os senhores brancos [...]'. Sentencia Freyre: 'o negro foi patogênico, mas a serviço do branco'." (SLENES, 2011).
Analise as informações e assinale a alternativa correta:
	
	Slenes afirma que Freyre mantém a tradição de discutir o sistema escravista brasileiro mas, apesar da "diferente moldura", continua com os grandes esquemas explicativose atenua a violência sexual que existiu nas senzalas brasileiras. 
	
	Freyre pertenceu a uma tradição que questionava a história tradicional produzida até então, mas não fugia da interpretação racista que vigorava na época. Para ele, apesar de o negro não ser o foco da problemática sexual, sua própria natureza atestava ao contrário do argumento. 
	
	Freyre dá protagonismo ao homem negro e o absolve do olhar preconceituoso de que a violência sexual que ocorria no sistema patriarcal brasileiro era iniciada pelo homem branco. Seu tom é pessimista, já que o trato dado aos ex-escravizados e seus descentes não mudou muito.
	
	Freyre e Caio Prado Júnior construíram argumentos que, além de refutarem a historiografia tradicional que inferiorizava os africanos do período colonial, propõem mudanças práticas para a compensação material aos negros dos danos causados pela escravidão. 
	
	Apesar de a escravidão ser um assunto muito discutido desde o século XIX, cada época retoma a discussão e imprime uma interpretação própria. Freyre aborda a violência sexual que ocorria dentro do sistema patriarcal, mas imputa a problemática ao homem branco. 
	Pergunta 8
	
	0 / 1 ponto
Sérgio Buarque de Holanda foi um historiador afinado com o que havia de mais moderno nas ciências sociais do seu tempo. Nesse quesito, o autor, profundamente erudito, estava interessado no pensamento alemão do fim do século XIX e início do XX. Um dos pensadores mais influentes sobre as reflexões e os escritos da história do Brasil de Sérgio Buarque foi o sociólogo alemão Max Weber. Desse modo, o clássico Raízes do Brasil, publicado em 1936, tem sido caracterizado muitas vezes como um livro weberiano.
Considerando a influência de Max Weber sobre Sérgio Buarque de Holanda, qual elemento de Raízes do Brasil pode ser apontado como evidência desse fato?​​​​​​​
	
	O diálogo com o marxismo.
	
	O positivismo da obra.
	
	As teorias racialistas.
	
	As citações em alemão.
	
	O uso de tipos-ideais.
	Pergunta 9
	
	1 / 1 ponto
A partir do momento em que o Brasil se tornou independente de Portugal, intelectuais e historiadores do IHGB passaram a reunir documentos e produzir conteúdo historiográfico sobre temas e personagens brasileiros.
Escolha abaixo as alternativas corretas sobre como esse conteúdo de produção de textos sobre a história do Brasil no século XIX foi utilizado.
 I) A pesquisa e a produção de textos de história do Brasil eram parte de um projeto de fortalecimento da identidade e nacionalismo brasileiro.
 II) Os historiadores brasileiros do século XIX trabalhavam para publicar e ampliar a venda de livros biográficos sobre personagens brasileiros.
 III) O conteúdo publicado foi utilizado como Manuais Didáticos no Colégio Pedro II, instituição de ensino médio criado no Rio de Janeiro.
 IV) O conteúdo histórico produzido pelo IHGB era para utilização da Família Real e funcionários régios vindos para o Brasil em 1808.
	
	II e IV.
	
	I, III e IV.
	
	I e III.
	
	I, II, III e IV.
	
	I, II e III.
	Pergunta 10
	
	1 / 1 ponto
Gilberto Freyre em duas de suas obras interpretou o Brasil por meio da formação da sociedade patriarcal durante o Brasil colonial. Essas obras foram publicadas em 1930 e 1933, respectivamente, e embasam ainda hoje estudos relacionados à escravidão nas Américas, por exemplo, ou à inserção do negro como sujeito social brasileiro.
São elas:
	
	Raízes do Brasil e História Geral do Brasil.
	
	Formação do Brasil contemporâneo e Casa-grande e senzala.​​​​
	
	Casa-grande e senzala e Sobrados e mucambos.
	
	Casa-grande e senzala e Raízes do Brasil.
	
	Raízes do Brasil e Formação do Brasil contemporâneo.

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