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Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas?

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INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - ITPAC
DANIEL DE SOUSA GUEDES
Trabalho Avaliativo
Manacapuru - AM
2022
DANIEL DE SOUSA GUEDES
Trabalho Avaliativo 
 Trabalho apresentado ao centro de ensino Itpac, como requisito avaliativo para a matéria de comunidades I de Bacharelado em medicina.
 
Manacapuru – AM
2022
Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas?
A anemia falciforme é uma doença que é passada dos pais para os filhos, ou seja, ela é hereditária e atinge principalmente a população negra do país. O Teste do Pezinho, realizado entre o 3º ao 5º dia de vida do recém-nascido é a forma precoce da descoberta da doença. Já na fase adulta, o exame de sangue é a ‘chave’ para o início do tratamento. O diagnóstico tardio pode levar ao óbito. Essa doença é tão grave que de cada cinco crianças diagnosticadas, uma não consegue chegar aos cinco anos de idade.
A prevalência da anemia falciforme na população negra e mestiça tem origem no Brasil colonial, quando por ocasião do tráfico negreiro, as pessoas trazidas da África para o Brasil possuíam uma mutação genética da anemia falciforme e desde então foi passado pelas gerações seguintes até hoje. 
Segundo o ministério da saúde, 8% da população negra no Brasil possuem diagnóstico de anemia falciforme. É uma mutação na hemoglobina S que fica dentro das hemácias e por conta disso há uma oxigenação mais lenta nas hemácias. Na década de 1990, pesquisas com doentes de anemia falciforme indicaram que o gene HB S teria surgido em mais de uma região da África e em localidades da Arábia Saudita e Índia. 
Uma hipótese da malária foi sacramentada pela óbvia correspondência geográfica entre a prevalência da malária causada pelo Plasmodium falciparum e a frequência do gene falciforme na África. Observe-se que o gene da anemia falciforme não é visto nas populações de regiões geográficas da África nas quais a malária não é endêmica. Então, a anemia falciforme tem aspecto mais geográfico do que racial.
REFERÊNCIA
LIMA, Rodson. Anemia falciforme: desconhecimento sobre a doença tem evitado diagnóstico precoce em MS.<Disponível em: https://www.saude.ms.gov.br/anemia-falciforme-desconhecimento-sobre-a-doenca-tem-evitado-diagnostico-precoce-em-ms/>. Acessado em: 30 de outubro de 2022.
RÉGIA, Mara. Anemia falciforme prevalece na população afrodescendente. <Disponível em: https://radios.ebc.com.br/viva-maria/edicao/2016-11/anemia-falciforme-prevalece-na-populacao-afrodescendente#:~:text=Ela%20destaca%20que%20a%20preval%C3%AAncia,Brasil%20no%20per%C3%ADodo%20da%20escravid%C3%A3o>. Acessado em: 30 de outubro de 2022.
PENA, Sergio Danilo. Anemia falciforme: uma doença geográfica. <Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/anemia-falciforme-uma-doenca-geografica/>. Acessado em: 30 de outubro de 2022.

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