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De acordo com a declaração do filósofo francês Auguste Comte, “toda educação humana deve procurar todos para viverem pelo outro a fim de reviverem o outro”, é perceptível que tal premissa não se aplica à sociedade contemporânea, uma vez que a poluição sonora provocada em sociedade é um prejuízo latente para a saúde pública do país, provocando a aquisição do problema de perda parcial ou total da audição e do desrespeito aos mais velhos. A princípio, é relevante ressaltar a animação “Up: atlas aventuras” que retrata a vida de Carl Fredricksen, um senhor de 78 anos, que está prestes a perder a casa que sempre viveu com a esposa por causa de uma grande obra imobiliária, que busca construir um moderno condomínio na área. Nessa perspectiva, é indubitável que dentre as diversas consequências oriundas da Revolução Industrial, os prejuízos ambientais foram muitos. Dentre eles, é importante salientar a poluição sonora, pois as grandes construções modernas e tecnológicas aumentaram o barulho nos centros urbanos, comprometendo as células ciliares da orelha interna dos mais vulneráveis a esse problema, que são os idosos. Ademais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população do mundo está exposta constantemente a níveis de pressão sonora que podem provocar perda de audição. Outrossim, mais de 1 bilhão de jovens no mundo correm risco de desenvolver problemas auditivos devido à exposição prolongada e excessiva a sons de volume alto, principalmente por causa do uso de fones de ouvido. Dessa forma, é incontrovertível que a poluição sonora é um prejuízo muito grande na conjuntura hodierna, podendo causar a perda parcial ou total da audição, por meio do comprometimento de células que não são regenerativas, sendo imprescindível citar a agressão sofrida pela médica Ticyana D’ Azambujja no Rio de Janeiro, por um grupo que fazia uma festa ao lado de sua casa com o som alto. Destarte, é indubitável que a poluição sonora é um grande problema de saúde pública no Brasil, devido os prejuízos provocados nas células ciliares da orelha interna podendo causar a perda da audição, além do desrespeito com os idosos. Portanto, o Ministério da Justiça juntamente com o Ministério da Educação deve elaborar projetos nas escolas e comunidades locais de diferentes partes do país, por meio de gincanas nas instituições de ensino, projetos nos bairros e palestras com especialistas, para uma maior conscientização e informação sobre os malefícios causados pela utilização de sons com volume elevado, principalmente para os mais vulneráveis a esse problema.
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