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PRÁTICA PEDAGÓGICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA Nadia Studzinski Estima de Castro Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Apontar as habilidades esperadas pela BNCC no ensino de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental. Identificar os componentes curriculares inseridos nesta etapa do processo de ensino-aprendizagem. Avaliar práticas pedagógicas que desenvolvam maior criticidade dos estudantes. Introdução A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem caráter normativo e apre- senta parâmetros a serem seguidos pelas escolas para a formulação dos currículos. Essas orientações visam à progressão do conhecimento com a consolidação das aprendizagens anteriores e a ampliação das práticas em cada uma das etapas de formação. Neste capítulo, você vai estudar o processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental. Primeira- mente, você vai conhecer quais são as habilidades previstas na BNCC em relação à língua portuguesa nesta etapa de ensino. Essas habilida- des constituem os componentes curriculares dos anos finais do ensino fundamental, que você vai ver em seguida. Por fim, com base no que foi estudado, você vai conferir como trabalhar a língua portuguesa em sala de aula de modo a desenvolver a capacidade crítica dos estudantes. 1 Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental segundo a BNCC Para as práticas de linguagem, a BNCC (BRASIL, 2018) considera funda- mental a ampliação da autonomia intelectual, a compreensão das normas e os interesses pela vida social. Dessa forma, possibilita-se que os estudantes tenham acesso a sistemas mais amplos, que considerem as relações entre os sujeitos, a natureza, a história, as tecnologias e o ambiente (BRASIL, 2018). De acordo com a BNCC, os estudantes dos anos finais do ensino funda- mental estão em uma idade de “[…] transição entre infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais” (BRASIL, 2018, p. 60). Desse modo: As mudanças próprias dessa fase da vida implicam a compreensão do ado- lescente como sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferencia- das, capazes de contemplar suas necessidades e diferentes modos de inserção social (BRASIL, 2018, p. 60). Isso precisa ser considerado na organização dos currículos escolares e impacta nos planejamentos de aula. Ao longo dos anos finais do ensino funda- mental, os estudantes enfrentam desafios que são considerados como de maior complexidade, principalmente em relação à necessidade de apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos que estão relacionados com as áreas. Pressupõe-se uma maior especialização e, portanto, é válido, nos vários componentes curriculares, “[…] retomar e ressignificar as aprendi- zagens do ensino fundamental (anos iniciais) no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes” (BRASIL, 2018, p. 60). A BNCC (BRASIL, 2018) define competência como a mobilização de co- nhecimentos, compreendendo conceitos e procedimentos; habilidades que estão relacionadas com práticas cognitivas e socioemocionais; atitudes e valores. Todos esses conhecimentos devem operar para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Segundo à BNCC, “As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares” (BRASIL, 2018, p. 29). As habilidades esperadas pela BNCC (BRASIL, 2018) em relação à língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental, portanto, estão relacionadas à garantia do desenvolvimento das competências Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ...2 e a diferentes objetos de conhecimento (conteúdos, conceitos e processos), organizados em unidades temáticas. Para formular as habilidades, a BNCC segue uma estrutura fixa. Como exemplo de como essa estrutura deve ser, veja na Figura 1 uma habilidade esperada para a disciplina de história. Figura 1. Estrutura das habilidades na BNCC. Fonte: BNCC (BRASIL, 2018, p. 29). O primeiro elemento da habilidade é um verbo, que explicita o processo cognitivo envolvido. O verbo é seguido de um complemento, que explicita o objetivo de conhecimento mobilizado na habilidade. Por fim, aparecem os modificadores do verbo e do complemento, que explicitam o contexto e/ou um maior detalhamento da aprendizagem esperada. Agora, veja no Quadro 1 algumas das habilidades esperadas pela BNCC para língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental. 3Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ... Língua portuguesa do 6º ao 9º ano Campo: jornalístico-midiático Prática de linguagem: leitura (EF69LP01) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, posicionando-se contrariamente a esse tipo de discurso e vislumbrando possibilidades de denúncia quando for o caso. (EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes, folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots, jingle, vídeos, etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros. Campo: vida pública Prática de linguagem: produção de textos (EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características dos gêneros em questão. (EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de demanda na escola — regimentos e estatutos de organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e jovens (grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) — e de regras e regulamentos nos vários âmbitos da escola — campeonatos, festivais, regras de convivência, etc., levando em conta o contexto de produção e as características dos gêneros em questão. Quadro 1. Habilidades de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental se- gundo a BNCC (Continua) Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ...4 Estes são apenas alguns exemplos das habilidades apresentadas no do- cumento. O que podemos inferir é que, nessa etapa de formação, busca-se a ampliação do contato dos estudantes com os gêneros textuais que estão relacionados com os vários campos de atuação e as várias disciplinas. Pri- meiramente, há as práticas de linguagem vivenciadas pelos jovens e, depois, ampliam-se essas práticas na busca por outras experiências. Para a BNCC (BRASIL, 2018, p. 136): Como consequência do trabalho realizado em etapas anteriores de escola- rização, os adolescentes e jovens já conhecem e fazem uso de gêneros que circulam nos campos das práticas artístico-literárias, de estudo e pesquisa, jornalístico-midiático, de atuação na vida pública e campo da vida pessoal, cidadãs, investigativas. Fonte: Adaptado de BNCC (BRASIL, 2018). Língua portuguesa do 6º ao 9º ano Campo: práticas de estudo e pesquisa Prática de linguagem: oralidade (EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis ou slides de apresentação, levando em conta o contexto deprodução, o tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a apresentação, considerando também elementos paralinguísticos e cinésicos e proceder à exposição oral de resultados de estudos e pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento e da definição de diferentes formas de uso da fala — memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea. (EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o contexto permitir, tomar nota, gravar ou salvar a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos estabelecidos. Quadro 1. Habilidades de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental se- gundo a BNCC (Continuação) 5Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ... Portanto, nos anos finais, é aprofundado o tratamento dos gêneros que circulam na esfera pública, nos campos jornalístico-midiático e de atuação na vida pública. Os gêneros jornalísticos (informativos e opinativos), por exemplo, passam a ter uma abordagem centrada em estratégias linguístico- -discursivas e semióticas voltadas para a argumentação e persuasão. Nessas análises, são incluídas práticas consideradas contemporâneas relacionadas a curtir, comentar, redistribuir, publicar notícias, curar, etc. A dinâmica das redes sociais também ganha espaço, e a questão da confiabilidade da informação passa a ter destaque nessa etapa de formação. Por fim, além das habilidades de leitura e produção relacionadas a textos impressos, a BNCC passa a incorporar as habilidades de trato de hipertextos e ferramentas de edição de textos, áudio, vídeo e produções, que “[…] podem prever postagem de novos conteúdos locais que possam ser significativos para a escola ou comunidade ou apreciações e réplicas a publicações feitas por outros” (BRASIL, 2018, p. 136). Toda essa dinâmica busca promover uma formação cidadã baseada em um trato ético no debate de ideias. Cada habilidade na BNCC é identificada por um código alfanumérico, como você pode observar na Figura 2. Figura 2. Identificação das habilidades de acordo com a BNCC. Fonte: BNCC (BRASIL, 2018, p. 30). Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ...6 2 Componentes curriculares de língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental Na BNCC, a área de linguagens é composta pelos seguintes componentes curriculares: língua portuguesa, arte, educação física e língua inglesa (este último é inserido para os anos fi nais) (BRASIL, 2018, p. 63). Para o componente de língua portuguesa, além do detalhamento anterior sobre as habilidades, os conhecimentos sobre a língua, sobre as demais semioses e sobre a norma-padrão se articulam aos demais eixos em que se organizam os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de língua portuguesa. Portanto, as abordagens “[…] linguística, metalinguística e reflexiva ocorrem sempre a favor da prática de linguagem que está em evidência nos eixos de leitura, escrita ou oralidade” (BRASIL, 2018, p. 139). Os conhecimentos sobre a língua, as demais semioses e a norma-padrão devem ser abordados na associação deles com as práticas de linguagem (língua em uso), de forma a proporcionar reflexão sobre o funcionamento da língua no contexto das diversas práticas. O componente curricular de arte, nos anos finais do ensino fundamental, busca assegurar a ampliação das interações dos estudantes com as diversas manifestações artísticas e culturais, sejam nacionais, sejam internacionais, relacionadas com diferentes épocas e contextos. Para a BNCC (BRASIL, 2018), essas práticas podem ocupar os mais diversos espaços da escola e estender-se para o entorno da escola, de forma a favorecer as relações com a comunidade. O diferencial, nesta fase, está na maior sistematização dos conhecimentos e na oferta de experiências diversificadas relacionadas à cada linguagem. Como integrante da área de linguagens, esse componente curricular pode contribuir para “[…] o aprofundamento das aprendizagens nas diferentes linguagens — e no diálogo entre elas e com as outras áreas do conhecimento —, com vistas a possibilitar aos estudantes maior autonomia nas experiências e vivências artísticas” (BRASIL, 2018, p. 205). Nessa mesma lógica de aprofundamento dos saberes anteriores, o com- ponente curricular de educação física é entendido, nesta etapa de formação, como aquele que “[…] tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das pos- sibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história” (BRASIL, 2018, p. 213). As práticas corporais devem ser abordadas como fenômeno cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório. Assim, assegura-se aos estudantes a (re)construção de um conjunto de conhecimentos responsáveis por ampliar a consciência 7Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ... em relação aos movimentos e aos recursos para um maior cuidado de si e dos outros. Desenvolve-se, desse modo, a autonomia, com foco na “[…] apropriação e utilização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades huma- nas, favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na sociedade” (BRASIL, 2018, p. 213). O componente de língua inglesa, inserido apenas nos anos finais do ensino fundamental, busca oportunizar para o estudante, em conjunto com a língua portuguesa, o domínio de um idioma estrangeiro para possibilitar acesso a diferentes saberes linguísticos. Isso maximiza a participação nas sociedades e contribui para o exercício da cidadania ativa. Inclui-se, então, a ampliação das possibilidades de interação e de mobilidade para os percursos dos estudantes, de forma a incluir o contexto internacional como alternativa de continuidade da formação. Veja a seguir as implicações do ensino de língua inglesa. 1. Permite estudar as relações entre língua, território e cultura, na medida em que os falantes de inglês já não se encontram apenas nos países em que essa é a língua oficial. 2. Amplia a visão de letramento, ou melhor, dos multiletramentos, conce- bida também nas práticas sociais do mundo digital — no qual saber a língua inglesa potencializa as possibilidades de participação e circula- ção — que aproximam e entrelaçam diferentes semioses e linguagens (verbal, visual, corporal, audiovisual), em um contínuo processo de significação contextualizado, dialógico e ideológico. 3. Abordagens de ensino. Situar a língua inglesa em seu status de língua franca implica compreender que determinadas crenças — como a de que há um “inglês melhor” para se ensinar, ou um “nível de proficiência” específico a ser alcançado pelo aluno — precisam ser relativizadas (BRASIL, 2018, p. 242). A integração entre os componentes curriculares acontece de forma que o objetivo do campo seja atendido: o de capacitar e habilitar os estudantes para uma ação cidadã a partir do conhecimento da língua em uso, dos movimentos do corpo, do espaço que ocupam no mundo, na interação consigo e com os outros, pela leitura e produção dos mais diversos textos. Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ...8 3 Práticas pedagógicas para língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental Para o componente de língua portuguesa, devem ser elaboradas práticas de leitura e escrita com base nos mais diversos gêneros textuais. A seguir, vamos analisar alguns exemplos de práticas pedagógicas para pensar criticamente sobre como utilizar as orientações da BNCC no planejamento de aula. Uma primeira possibilidadeestá relacionada à interpretação de textos multimodais. Com o auxílio de materiais gráficos diversos, como propagan- das, quadrinhos, fotos, entre outros, o professor convida os estudantes para a interpretação dos elementos verbais e não verbais que se fazem presentes nessas práticas de linguagem. Essas práticas utilizam a palavra escrita e outros recursos para atingir os objetivos de comunicação. Por exemplo, nas tirinhas, os balões de fala e a expressividade representam as figuras de pessoas. Esse trabalho deve iniciar com uma reflexão sobre produções multimodais de forma a esclarecer para os alunos o que as configura, para que os estudantes entendam que o texto não é construído apenas pela escrita. O professor pode apresentar diversos exemplos de produções multimodais para trabalhar com o conceito de materialização da linguagem escrita, oral, imagética e também na articulação delas, quando se fazem presentes de forma múltipla. Outdoors, placas, cartazes e publicações na internet oferecem muitas ideias para esse trabalho. Essa sugestão de prática pedagógica é válida para desenvolvimento da habilidade de reconhecer a utilização de elementos gráficos, ou seja, não verbais, como forma de apoiar a construção de sentido nos processos de leitura e interpretação de textos que fazem uso das linguagens verbal e não verbal. Charges com temáticas cotidianas, atualizadas e contextualizadas são uma excelente opção de escolha de texto para esse trabalho. Infográficos também devem ser selecionados, pois apresentam importantes informações de forma diferenciada e ampliam a noção de textos multimodais. Outra sugestão de atividade está centrada na inferência de informações implícitas nos textos. Conhecimentos prévios podem ser necessários, da mesma forma que indícios presentes no texto que direcionam o estudante para espaços que estão além do próprio texto. No 6º e no 7º ano, esse trabalho é indicado com textos essencialmente verbais, mas que contenham indicativos que mobilizam a leitura para além dele. São pistas que o texto oferece para plena interpretação das informações. Nessa prática, o aluno deverá mobilizar o seu conhecimento para decifrar as pistas que o texto apresenta. Para iniciar esse trabalho, o professor pode sugerir que os alunos pesquisem sobre dois conceitos: implícito 9Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ... e explícito. Depois, é possível partir para exemplos de informações explícitas e implícitas em textos curtos. Em seguida, para protagonismo do aluno, ele pode ser desafiado a interpretar um infográfico, por exemplo. A partir das informações do infográfico, o estudante deve construir o seu próprio texto interpretativo e argumentativo. Essas são apenas algumas sugestões de práticas contextualizadas com a BNCC. O objetivo de apresentá-las é de apenas exemplificar de que forma é possível levar para a prática as propostas da BNCC, considerando uma formação integral e cidadã. Lembre-se de sempre observar o seu contexto de atuação e as produções de linguagem locais para que elas sejam também valorizadas no espaço da sala de aula. BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2018. Dis- ponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_ver- saofinal_site.pdf. Acesso em: 12 maio 2020. Leituras recomendadas AIUB, T. (org.). Português: práticas de leitura e escrita. Porto Alegre: Penso, 2015. FÁVERO, L. L. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. KATO, M. A. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. KOCH, I. G. V. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2012. KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2008. SÁNCHEZ MIGUEL, E.; GARCÍA PÉREZ, J. R.; PARDO, J. R. Leitura na sala de aula: como ajudar os professores a formar bons leitores. Porto Alegre: Penso, 2012. SARAIVA, J. I. A.; MÜGGE, E. Literatura na escola: propostas para o ensino fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006. ZILBERMAN, R. As letras e seus profissionais. In: JOBIM, J. L. et al. Sentidos dos lugares. Rio de Janeiro: ABRALIC, 2005. p. 17-41. Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ...10 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 11Língua portuguesa nos anos finais do ensino fundamental: práticas de linguagem, ...
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