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DOENÇAS DE NEONATOS

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DOENÇAS DE NEONATOS 
 PÓS-PARTO 
 - 1 min Posiciona-se em decúbito esternal 
 -10 min Ruptura do cordão e estímulo do reflexo de sucção 
 - 1 h Estação 
 - 2 h Ingestão de colostro 
 6-12 h Mecônio (primeiras fezes 
 4-18h Micção 
 Ambiente deve ser extremamente favorável, livre de 
 hostilidade, predadores, variações de temperatura; além 
 disso é importante estimular o animal a procurar a 
 independência alimentar; 
 Transferência imunidade materna intrauterina: é 
 impedido pelo tipo de placenta (epiteliocorial); 
 logo a transferência é passiva, suscetível a 
 infecções no período neonatal; 
 Cuidados com o recém nascido: para um neonato 
 saudável, necessitamos de uma gestação e parto 
 sem intercorrências; 
 Égua - 11 meses Jumenta - 12 meses 
 Em casos de distúrbios patológicos na gestação, 
 acompanhamento intensivo do neonato por até 48 horas 
 PARTO (sinais): aumento da temperatura da égua; 
 sudorese; intranquilidade; olhar para o flanco; 
 deambulação (movimento sem rumo); ansiedade; 
 produção de colostro; 
 NASCIMENTO: intervenção deve ser realizada em último 
 caso, como o animal ainda estar recoberto pelas 
 membranas fetais ou demora na ruptura do cordão 
 umbilical; na necessidade de desobstrução de narinas e 
 restos placentários em volta; 
 PARÂMETROS 
 Idade 1-2 horas < 1 sem 1 mês Adulto 
 FC (bpm) 80-130 70-100 30-60 28-40 
 FR (mpm) 30-50 20-40 12-20 10-18 
 T (°C) 37,0 37,2-38,9 37,5-38,5 37,5-38,0 
 MC (/3') 1-3 
 Principais preocupações iniciais: respiração 
 (hipoxemia), temperatura (hipotermia), glicemia 
 (hipoglicemia), ingestão de colostro e hidratação; 
 O QUE PODE DAR ERRADO? distocia ou atraso no parto; 
 prematuro ou dismaturo (pequeno para a idade); 
 alterações congênitas ou maternas; morte materna e 
 doenças; 
 NÃO RESPIRA BEM? (asfixia/hipoxemia); 
 Sistema APGAR (modificado para a avaliação de potros) 
 Parâmetros 0 1 2 
 FC e pulso Não detectado < 60 bpm > 60 bpm 
 FR Não detectado 
 Baixa e 
 irregular 
 40-60 mpm 
 Tônus 
 muscular 
 Decúbito 
 lateral, flácido 
 Decúbito 
 lateral, algum 
 tônus muscular 
 Regular; hábil 
 e manter a 
 posição 
 esternal 
 Estimulação 
 mucosa nasal Não responde Leve careta 
 Tosse ou 
 espirro 
 * Exame 1-5 min após o nascimento 
 Pontuação total 
 7-8 Normal 
 4-6 Asfixia moderada 
 0-3 Asfixia severa 
 SISTEMA RESPIRATÓRIO: primeira respiração é 
 difícil (massagear região pulmonar caso 
 necessário); oxigenoterapia de 2-3 minutos (não 
 deve ser contínuo para que o animal não se torne 
 dependente); 
 CONSIDERAÇÕES: 
 ● Menor relação alvéolo/interstício; 
 ● Potros normais são hipoxêmicos na 1ª semana; causas 
 de hipoxemia, como má perfusão ou anemia; em geral 
 não há cianose a não ser que a PaO2 esteja menor que 
 40 mmHG; os potros são mais resistentes a baixa 
 oxigenação (menos O2 disponível no útero - maior 
 afinidade da Hb pelo O2); 
 ● Não deixar potros enfermos em decúbito lateral muito 
 tempo (atelectasia e desigualdade ventilação-perfusão); 
 ● Usar oxigenoterapia se PaO2 <60 mmHg ou SaO2 <90% 
 (para chegar em 80 a 110 mmHg e 92%); 
 ● Pesar os prós e contras de ventilação artificial; 
 SÍNDROME DE MAU AJUSTAMENTO NEONATAL 
 ( síndrome de má adaptação neonatal; encefalopatia 
 hipóxico-isquêmica; síndrome da asfixia perinatal) 
 Desordem não infecciosa do SNC de potros 
 neonatos associada com anormalidades de 
 comportamento; pode ser acompanhada de 
 disfunção múltipla de sistemas orgânicos 
 (principalmente respiratório); 
 SINTOMAS: parto normal e sem alterações até 
 24-72 horas, com início da perda de reflexo de 
 sucção; pode haver desorientação, andar em 
 círculos, não reconhecimento da mãe, parece 
 cego, amplos movimentos corporais, convulsões 
 e morte; 
 DIAGNÓSTICO: clínico (basicamente por exclusão); 
 ● Liquor normal ou com alterações de hemorragia 
 (aumento de Pt, He; xantocromia); 
 ● Nem sempre há lesões na necropsia (edema, 
 hemorragia, isquemia) e não se relacionam com a 
 severidade dos sintomas; 
 TRATAMENTO DE SUPORTE: se não houver 
 comprimentos secundários (80% sobrevive); 
 POTRO ÓRFÃO - colostro : leite de água, cabra ou sucedâneo 
 (leite de vaca integral (750ml) + água (250ml) ou leite 
 semidesnatado (1000ml); ou dextrose (20g) ou mel (2 
 colheres); ou CaCO3 (5g); 
 Hipotermia: tem causas como a FC diminuída; 
 para elevar a T há o aumento no requerimento 
 de O2; fazer aquecimento externo; 
 ISOERITRÓLISE (incompatibilidade sanguínea) 
 Ac maternos x He potro, principalmente Aa e Qa 
 Predisposição em éguas multíparas ou 
 transfusão prévia; 
 SINTOMAS (24-48h de vida até 7 dias): apatia, 
 anemia, mucosas pálidas ou amareladas; 
 Tratamento: parar fornecimento de colostro, 
 transfusão de hemácias da mãe; escolha de 
 outros doadores; oxigenioterapia; fluidos (Hb é 
 nefrotóxica); 
 Isoeritrólise neonatal equina: acomete potros neonatos; 
 causada devido a incompatibilidade de grupo sanguíneo 
 entre o potro e a égua e mediada por anticorpos 
 maternos absorvidos através do colostro contra 
 hemácias do potro; caracterizada por uma reação de 
 hipersensibilidade tipo ll (exposição do organismo a um 
 antígeno estranho ocorre a sensibilização dos linfócitos 
 B e, após a remoção dos antígenos pelo sistema 
 retículoendotelial, a produção de imunoglobulinas é 
 diminuída e há formação de memória imunológica 
 celular); portanto, no caso de uma nova exposição, haverá 
 uma grande produção de imunoglobulinas levando ao 
 aparecimento da doença em potros de éguas 
 sensibilizadas; 
 Sensibilização da égua: produção de anticorpos; 
 parto de potro incompatível; transfusões 
 sanguíneas; anomalias placentárias (eritrócitos 
 fetais); 
 Predisposição racial: Standardbred, PSI, Muares 
 SINAIS CLÍNICOS (2 a 24 horas após a ingestão do colostro) 
 8-36 
 horas do 
 nasc 
 Normalmente apresentação colapso 
 circulatório, grace hemoglobinúria, elevadas 
 taxas de mortalidade nas primeiras horas; 
 2-4 dias 
 do nasc 
 Acentuada icterícia, moderada 
 hemoglobinúria; 
 4-5 dias 
 do nasc 
 Acentuada icterícia e discreta palidez das 
 mucosas; 
 SINTOMAS: fraqueza, depressão, redução do fluxo 
 de sucção, cansaço, palidez de mucosas, 
 icterícia, taquicardia, taquipneia, decúbito 
 esternal por longos períodos, septicemias, 
 convulsões e dispnéia; 
 TRATAMENTO: ingestão de colostro de doadores 
 saudáveis; transfusão de sangue testado (Ht < 18 
 ou hemácias < 3 x 10⁶/ul e hemoglobina 
 polimerizada ultra-pura); oxigenioterapia; 
 avaliar a necessidade de antibioticoterapia; 
 ● Corticoterapia (dexametasona - 0,1 a 0,2 mg/kg) 
 ● Antihistamínico (prometazina - 0,25 mg/kg) 
 PREVENÇÃO: testar o sangue do potro após o 
 nascimento; teste de sangue do cordão umbilical 
 + colostro (em caso de positividade, mamar após 
 48 horas); testar o soro da mãe antes do parto 
 (em caso de positividade, mamar em outra égua); 
 SÍNDROME CÓLICA 
 Causas : retenção de mecônio, uroperitônio; 
 úlcera gastroduodenal, obstruções intestinais 
 com estrangulamento vascular; as patologias do 
 trato digestivo são as de maior importâncias na 
 neonatologia equina; 
 Limitações : avaliação clínica (diagnóstico); rápida 
 degradação fisiológica causada por estas 
 patologias; 
 RETENÇÃO DE MECÔNIO: causa mais comum de 
 cólicas em potros; fezeseliminadas na 1ª 
 defecação (após a 1ª mamada do colostro); 
 A defecação deve acontecer no máximo 12 horas pós-parto 
 Causa principal está na não administração ou 
 falha na ingestão de colostro; outras causas 
 como o estreitamento pélvico nos potros do sexo 
 masculino; ausência de abertura da ampola retal; 
 má formação congênita do aparelho digestivo 
 (agenesia do cólon maior e menor); 
 Sinais clínicos: esforço para defecar (devido a 
 compactação e endurecimento das fezes), e 
 postura de cifose (dorso arqueado); desconforto 
 abdominal leve e progressivo; potro escoiceia; 
 deita e levanta com frequência; 
 Quadro clínico grave (12 hrs após o início da sintomatologia): 
 decúbito, olhar fixo ao flanco, rolamentos constantes, 
 polaciúria, distensão do abdome, cauda erguida, 
 sintomas de toxemia (mucosas congestas, taquipneia, 
 taquicardia e elevação do TPC); 
 Tratamento : infusão retal (enema morno) com 
 água ou glicerina (óleo mineral por sonda 
 nasogástrica); há a possibilidade da lavagem 
 intestinal profilática utilizando fosfato de sódio; 
 retirada manual das massas fecais; correção dos 
 desequilíbrios eletrolíticos (hipocalcemia, 
 hipocalemia e hipomagnesemia); 
 Se prosseguir com a retenção das fezes após 6-12 
 horas do enema ou o quadro clínico decaiu, é 
 indicado a realização de enterotomia; 
 UROPERITÔNIO E RUPTURA DA VESÍCULA URINÁRIA 
 Principal causa: ruptura da vesícula urinária 
 (compressão no momento do parto); alterações 
 congênitas; trauma em ureteres e úraco (extrema 
 tensão sobre o cordão umbilical e úraco (tração 
 e/ou rompimento da vesícula urinária); 
 Sinais clínicos: início 12-24 horas após o 
 nascimento; disúria, polaquiúria (polaciúria), 
 postura estendida, taquicardia, taquipneia, 
 depressão, anorexia, distensão abdominal; 
 Em grandes quantidades de urina ocorre a absorção e 
 posteriormente quadros de toxemia, sendo manifestados 
 com convulsão, coma e morte por uremia; 
 Tratamento : essencialmente cirúrgico, por meio 
 da cistorrafia; além da estabilização com 
 reposição de eletrólitos; 
 ÚLCERAS GASTRODUODENAIS: potros lactantes até 
 4 meses de vida; associação com animais 
 tratados com drogas anti-inflamatórias não 
 esteroidais ou submetidos a várias formas de 
 estresse (desmame, doença); sinais de cólica 
 recorrente ou cólica; 
 Sinais clínicos: episódios recorrentes de diarréia, 
 febre e refluxo gástrico; dor abdominal (maior 
 após amamentação ou alimentação); 
 Úlceras inaparentes: regridem sem problemas clínicos 
 aparentes (necropsia); 
 Clinicamente ativa: bruxismo, ptialismo e decúbito dorsal; 
 Úlceras perfurantes: peritonite difusa, profunda 
 depressão, colapso cardiovascular, taquipneia, 
 taquicardia, dor e distensão abdominal; 
 Úlceras associadas com obstrução: lesões da mucosa 
 gástrica que se estendem do piloro ao duodeno 
 resultando em estenose pilórica; caracterizada por 
 grande volume de refluxo gástrico; 
 Tratamento: sintomatológico; inicia-se aliviando 
 a dor do animal (AINEs podem agravar as lesões 
 ulcerativas); diminuição da acidez gástrica 
 (ranitidina 1,5 mg/Kg BID); protetor de mucosa 
 (omeprazol 1 mg/Kg/dia); ressecção cirúrgica (na 
 porção do estômago acometida); 
 TRATAMENTO CLÍNICO 
 Tratamento da mucosa escamosa ou glandular ≠ úlceras 
 da mucosa glandular (secreção de muco, bicarbonato, 
 prostaglandina E2, fluxo sanguíneo das mucosa, 
 regeneração da mucosa gástrica e fator de crescimento 
 epitelial); 
 Cura clínica não deve ser confundida com cura das 
 lesões; é um tratamento longo (20 dias), para alcançar a 
 resolução das lesões gástricas; 
 Inibidores da secreção ácida: bloqueadores dos receptores 
 H2 (tratar em período de descanso para tratar melhor as 
 lesões); dura de 14-21 dias; omeprazol (1-2 mg/Kg VO 
 (1-2x ao dia); 
 Antiácidos: cimetidina (6,6 mg/Kg VO ou IV (4-6x ao dia); 
 ranitidina (menos efeitos colaterais; 6,6 mg/Kg VO ou IV 
 3x ao dia); 
 Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio ou ambos; 
 podem provocar aumento da secreção ácida (efeito rebote) 
 em resposta ao aumento do pH gástrico; 
 Protetores de mucosa: 
 ● Sucralfato (região glandular): aderência e proteção da 
 mucosa ulcerada através de um material viscoso, 
 estimulação da liberação de prostaglandinas e muco; 
 ação sobre a mucosa escamosa ou aglandular não é 
 bem conhecida, podendo exercer certo efeito protetor; 
 uso associado a antagonistas H2 (intervalo de 2h entre 
 a administração de ambas as drogas (sucralfato atua em 
 meio ácido); 2-4g VO 2-4x ao dia; 
 ● Subsalicilato de bismuto: água na formação de compostos 
 insolúveis através da combinação com glicoproteínas e 
 mucopolissacarídeos de região ulcerada, cobrindo-a w 
 a protegendo da ação do suco gástrico; 
 Potros: 100-200g VO 
 Análogos da prostaglandina E2: misoprostol; inibição ácida 
 e proteção da mucosa gástrica; pouco se conhece de seu 
 uso em equinos; 
 Estimulantes de motilidade: prevenção do refluxo 
 gastro-esofágico; acelerar o tempo de esvaziamento 
 gástrico; utiliza-se metoclopramida (possui reações 
 adversas como distúrbios neurológicos caracterizados 
 por excitação súbita) ou betanecol (melhores resultados 
 com menos efeitos colaterais); 
 Tratamento cirúrgico : animais portadores de obstruções 
 gástricas ou duodenais; não respondem favoravelmente à 
 terapia médica; exames gastroscópio e radiológico 
 (indicadores mais precisos e objetivos da necessidade 
 cirúrgica); 
 Ex.: esofagogastrostomia, gastroduodenostomia, 
 gastrojejunostomia e duodenojejunostomia; 
 Se houver correções cirúrgicas de úlceras gástricas 
 perfuradas o diagnóstico é desfavorável; 
 O sucesso do tratamento cirúrgico reside principalmente 
 em se estabelecer um diagnóstico precoce e na 
 manutenção da estabilidade orgânica pré, trans e 
 pós-operatória do paciente; 
 OBSTRUÇÃO INTESTINAL COM ESTRANGULAMENTO 
 VASCULAR: potros de 2-4 meses; relacionada a 
 alteração alimentar juntamente com o 
 desenvolvimento do intestino grosso; causa mais 
 comum está relacionada à ingestão de corpo 
 estranho; 
 Sintomas agudos: dores intensas e persistentes; 
 aumento da intensidade dos ruídos intestinais; 
 Sintomas graves: atonia e distensão abdominal de 
 moderada a severa; 
 Tratamento: exclusivamente cirúrgico, urgência, 
 laparoruminotomia exploratória, ressecção do 
 segmento intestinal, pré-operatório (analgésico, 
 fluidoterapia, antibioticoterapia sistêmica 
 profilática); 
 ONFALOFLEBITES 
 Infecção das estruturas umbilicais; comum em 
 animais com falha na imunidade passiva; 
 agentes patogênicos ( Escherichia coli, 
 Streptococcus zooepidemicus, Clostridium sp ); 
 Relações diretas com a anatomia do cordão, falta de 
 higiene após o nascimento ou cura incorreta do umbigo; 
 Sinais clínicos: cordão umbilical enegrecido, 
 edema, secreção purulenta, febre, progressão 
 para diarreia, apatia, prostração, anorexia e 
 corrimentos nasais; 
 Tratamento: iodo 5% (diariamente) e 
 antibioticoterapia sistêmica (avaliação da 
 necessidade) com penicilina G benzatina ou 
 gentamicina; 
 PERSISTÊNCIA DO ÚRACO (causa): canal que corre 
 junto aos vasos umbilicais; finalidade é eliminar 
 a urina fetal para a cavidade alantoideana; a 
 persistência ou não da regressãodo conduto 
 urinário fetal (em condições normais se oblitera 
 logo após o nascimento), possibilita a eliminação 
 da urina através do umbigo; 
 Tratamento: pode ocorrer regressão espontânea; 
 tratamento é clínico, utilizando tintura de iodo em 
 solução a 2%; e caso não resolva ou se decida não arriscar 
 possíveis inflamações ou infecções, é feita a intervenção 
 cirúrgica (laqueadura do úraco junto a vesícula urinária); 
 HÉRNIA UMBILICAL (consequência): 0,5-2% em 
 jovens; tração excessiva do cordão e infecções 
 umbilicais (<5 cm fecha espontaneamente, e >10 
 cm o tratamento é cirúrgico); 
 Sinais clínicos: aumento do tamanho, hipertermia, 
 consistência e sensibilidade do saco herniário, 
 com ou sem sinais de cólica; 
 A correção cirúrgica é apenas estético, já que o risco de 
 estrangulamento não é comum; 
 POLIARTRITE (consequência): possui como sinais 
 clínicos o aumento de volume local e 
 temperatura; relutância em andar e dor; 
 Diagnóstico: histórico, sinais clínicos, 
 hemograma, líquido sinovial, radiografia, 
 artroscopia; 
 Tratamento: antibiótico intra-articular (amicacina; mais 
 difícil) ou sistêmico; anti-inflamatórios; 
 glicosaminoglicanos (ácido hialurônico); juntamente 
 com repouso de 90d ; 
 SEPTICEMIA NEONATAL: maior causa de óbito 
 antes dos 7 dias; infecção uterina, placentite, 
 entrada oral, respiratória ou umbilical; 
 depressão progressiva e envolvimento de vários 
 órgãos; 
 Manifestações variáveis: desidratação, 
 hipoperfusão por choque, hipotermia, acidemia, 
 hipoventilação-atelectasia; a principal causa está 
 relacionada com a falta de imunidade passiva 
 (colostro); agentes bacterianos ( Actinobacillus 
 equuli, Escherichia coli, Streptococcus sp., Klebsiella 
 sp); 
 Consequências: danos irreversíveis, infecções 
 localizadas, atraso no desenvolvimento, 
 sobrevivendo por 3-4 dias; 
 Sinais clínicos: prostração, febre, diarreia, 
 desidratação, apatia, movimentação 
 incoordenada, morte (repentina); 
 Nem sempre que há infecção há aumento de 
 temperatura; 
 Diagnóstico: hemocultura (definitivo); 
 Tratamento: suporte geral e ATB; aumentar a 
 temperatura de forma gradual, para não 
 aumentar a necessidade energética e causar 
 vasodilatação (desvio de sangue de órgãos vitais); 
 Rever IG (mesmo com transferência normal) há 
 consumo; 
 Tratamento sintomático com antibióticos de amplo 
 espectro, fluidoterapia e tratamentos complementares; 
 Fluidoterapia com ringer lactato e bicarbonato; 
 antibioterapia (amplo espectro) durante 10-15 dias; 
 Plasma 20ml/kg; 
 EM CASO DE NÃO INGESTÃO OU FALHA NA TRANSFERÊNCIA DE 
 IMUNIDADE → PLASMA 
 Reposição oral até 12h (10% PV até 24h é o ideal) 
 300-500 ml (em caso de falha parcial) 
 1 litro (falha total) 
 Reposição IV de 20-40 ml/Kg ou 20-200 mg/dl ( tem que ser 
 realizado > 1.200 mg/dl IgG); 
 Corticoides (0,5-2 mg/kg IV em dose única); heparina 40 
 UI/kg SC (8/8 hrs); 
 Diazepam em casos de convulsão

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