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QUESTÕES DE CLÍNICA DE EQUINO TEMA CÓLICAS 01 (UFCG-COMPROV-2017) A imperfeita coaptação anatômica da mesa dentária superior e inferior como também características da fisio- E logia de mastigação de alimentos grosseiros causam desgaste irregular dos dentes pré-molares e molares sendo estas alterações denominadas de: A)Pontas dentárias. B) Prognatismo. C)Cárie dentária. D)Agnatismo. F)Fístula dentária. 02 (UFCG-COMPROV-2018) A incidência de doenças intestinais específicas em equinos ainda não é bem conhecida. Quando é possível identificar um segmento do trato gastrointestinal afetado, o cólon maior é apontado como o mais afetado, seguido pelo intestino delgado, ceco e cólon menor. Sabendo que a determinação precisa da etiopatogenia da cólica e de sua manifestação determinarão a conduta a ser tomada. I. Grau de dor suave e transitória. II. Dor não responsiva a administração de analgésicos. III. FC ≤55 bpm, pulso forte, TPC 2 seg., conjuntivas rosadas, extremidades quentes e pirexia. IV. FC ≥60 bpm, pulso fraco, TPC 22.5 seg., conjuntivas congestas, extremidades frias. V. Motilidade ausente ou diminuição persistente. VI. Refluxo nasogástrico presente ≥ 3,5 Le alcalino. Assinale a alternativa que apresenta os critérios determinantes da opção por tratamento cirúrgico. A I, III, V, VI. B I, IV, V, VI. C II, III, V, VI. D II, IV, V, VI. EI, II, III, IV, V e VI 3 (COPEVE-UFAL-2016) A compactação de intestino grosso em equinos é enfermidade comum no verão nordestino, devido à seca, falta de água e forragens com alto teor de lignina e lignocelulose. Na maioria das vezes, qual segmento do intestino grosso é acometido primariamente e submetido à enterotomia? A Íleo B Cólon Menor. C Flexura pélvica D Flexura diafragmática E Flexura esternal ou xifoidea 4 (UFAL-COPEVE-2016) Caso Clínico: Um cavalo Mangalarga Marchador, 8 anos, 400 kg, apresentou síndrome cólica por excesso de inglês eco- tão de milho, e o médico veterinário che- gou sessenta minutos após os primeiros sinais de desconforto abdominal. Exame clínico: FC.: 80, FR.: 25, mucosas hiperêmicas, TPC.: 3 segundos e hipomotilidade. Qual a ordem adequada dos procedimentos na conduta terapêutica emergencial? A Analgesia potente com flunixin meglumine; caminhar animal; enemas glicerinados. B Analgesia potente com flunixin meglumine; fluidoterapia com aproximadamente 12 litros de soro; sondagem nasogástrica evacuatória. C Tiflocentese; analgesia potente com flunixin meglumine (se necessário); sondagem nasogástrica para colocação de óleo mineral. D Sondagem nasogástrica para colocação de óleo mineral; leve analgesia com dipirona; fluidoterapia com aproximadamente 6 litros de soro. E Sondagem nasogástrica evacuatória; leve sedação com subdoses de xilazina (se necessário); fluidoterapia com aproximadamente 12 litros de soro. 5 (UFPI-COPESE-2016) Um equino mestiço de Quarto de Milha, com três anos de idade e pesando 450 kg, foi atendido durante episódios de cólicas. Era utilizado para vaquejada e se alimentava de concentrado e feno. O animal foi alimentado, colocado para treinar e, ao término do exercício, demonstrou sinais de dor. Ao exame clínico, foi obser- vado mucosas oculares congestas, desidratação grave, halo cianótico, refluxo estomacal de coloração escura e com odor pútrido. Líquido peritoneal sanguinolento. Apresentava dor severa que não cedia ao analgésico, deitava e rolava sem que se conseguisse impedi-lo. Não havia distensão abdominal e a ampola retal tinha fezes em pouca quantidade Diante do exposto, o diagnóstico presuntivo foi: A Torção do mesentério B dilatação gástrica. C compactação do cólon ventral D compactação do cólon dorsal direito E encarceramento intestinal no espaça nefroesplênico 6 (UFCG-COMPROV-2018) Você foi aprovado no concurso para residência da UFCG, e no primeiro dia na Clínica de Grandes Animais você recebe uma potra com 7 meses de idade, com histórico de cólica há 2 dias. O proprietário relata que o animal não recebe nenhum concentrado e que não houve mudanças na alimentação ou no manejo, sendo criada de forma extensiva, diz que estava esboçando dor moderada e não foi feito nenhum tratamento. Ao exame não havia distensão abdominal, sem eliminação de conteúdo a lavagem estomacal e não houve eliminação de fezes após ene- ma, urina sem alteração. Com base no histórico e etiopatogenia da cólica equina em potros, escolha o diagnóstico provável. A Compactação de estômago. B Obstrução de cólon menor por fitobezoário C Dilatação de cecu D Cistite E Torção de cólon maior 7 (UFPI-COPESE-2016) A síndrome cólica nos equinos proporciona, entre outras alterações, distensão abdominal devido ao acúmulo de gases no interior dos intestinos requerendo laparotomia exploratória para resolução do problema. No transoperatório, os passos a serem seguidos, após a abertura da cavidade abdominal nos casos em que há vísceras distendidas por gases, são: A infusão de solução fisiológica, exposição do segmento intestinal acometido e colocação de dreno nas vísceras. B exposição do segmento intestinal acometido, resolução do problema e miorrafia. C secção dos órgãos com acúmulo de conteúdo sólido, esvaziamento desses órgãos e miorrafia. D aspiração do gás acumulado no interior das vísceras, exploração minuciosa da cavidade abdominal, exposição do segmento intestinal acometido, resolução do problema e miorrafia. E exploração meticulosa dos órgãos cavitários, resolução do problema e miorrafia. 8 (UFPI-COPESE - 2016) Um equino adulto, quarto de milha, pesando 480 kg, alimentado com rolão de milho e capim elefante maduro foi encaminhado para realizar laparotomia exploratória, após sucessivos episódios de cólica, com a suspeita clínica de compactação do cólon maior dorsal direito. No transoperatório, constatou-se que havia a compactação na área imaginada e optou- -se por hidratar o conteúdo com água utilizando uma mangueira, retirando todo o conteúdo do cólon maior por meio de ordenha manual. Para facilitar a retirada de todo o conteúdo do cólon maior, o local indicado para enterotomia é: A flexura pélvica. B cólon dorsal direito. C flexura esternal. D cólon ventral direito. E superfície da tênia do cólon dorsal direito. 9 (UFCG-COMPROV-2017) Com relação à ocorrência de síndrome cólica assinale a alternativa INCORRETA. A Peristalse primária ou secundária pode evoluir o íleo paralítico. B Ocorre aumento da frequência cardíaca e do pulso. C ĺleo paralítico não é complicação comum em diferentes etiopatogenias de cólicas. D) Ausência de fezes constitui um achado comum. E Desidratação e acidose metabólica são achados clínicos comuns. 10 (UFCG - COMPROV - 2017) No exame clínico de equinos com abdômen agudo são avaliados parâmetros como coloração das mucosas, tempo de preenchimento capilar, frequência cardíaca e tumor cutâneo. Os resultados dos obtidos por meio desses parâmetros refletem, respectivamente: A Traumatismo local, pressão sistólica, condicionamento físico e hemodinâmica. B Integridade vascular, pressão sistólica, perfusão periférica e hemodinâmica. C Integridade vascular, perfusão sanguínea periférica, dor e hidratação. D Condicionamento físico, perfusão sanguínea periférica, pressão sistólica e hidratação. E Traumatismo local, perfusão sanguínea periférica, condicionamento físico e hidratação. 11 (UFERSA-COREMU-2018) Alves; Faleiros: Piotto Junior (2010) em abordagem, os "enganos em élica equina, inferem que quase sempre amplificam os obstáculos à recuperação do equino, ou até situações ameaçadoras maiores à vida do mesmo, na medida que dificultam ou impossibilitam o diagnóstico etiopatogênico da cólica e o melhor tratamento a ser instituído” (A) Exame auxiliar ao diagnóstico ao invés de manipulações por via transretal. Pela importância do tema na clínica cirúrgica de equinos, não pode ser considerado um dos equívocos de cólica: (B) É possível eliminar definitivamente os equívocos em cólica. (C )Desconhecer o paciente que requer tratamento cirúrgico. (D) Retirar sonda nasogástrica acreditandoque o estômago esteja vazio. (E)Administrar diurético com base na mímica da dor. 22 12(UFERSA-COREMU-2017) Qual das etiopatogenias da síndrome cólica equina apresenta tratamento clínico, podendo evoluir ao cirúrgico? A Ruptura de Estômago. B Torção de Cólon Menor. C Torção de Intestino Delgado. D Compactação de Cólon Maior. E Hérnia Inguinoscrotal Estrangulada. 13 (UFERSA-COREMU-2017) Em equinos, a retroflexão caudal do ceco deve ser lembrada para diagnóstico diferencial com a rotação de ceco. Na rotação do ceco o ponto de constrição situa-se geralmente em sua base. Essa patologia é rara e leva à obstrução e necrose do segmento rotacionado. Considerando que os sintomas são análogos aos de uma obstrução de intestino delgado, a ESTRUTURA que pode estar envolvida é: A ileus. B intestino delgado. C cólon menor D cólon dorsal direito. E Íleo 14 ( UFERSA- COREMU -2017 )Dois tipos principais de encarceramentos intestinais são diagnosticados em equinos, no forame epiplóico e no ligamento nefroesplênico. Os encarceramentos adquiridos estão associados com invaginações fisiológicas provocadas por hiperperistaltismos; e ocorrem DEVIDO a: A Obstrução por corpos estranhos. B Hipotonia peristática da alça intestinal envolvida. C Acentuada infestação por Strongylus equi. D Intussuscepções. E Lacerações ou rupturas espontâneas do mesentério. 15 (UFG-COREMU-2018) No encarceramento nefro nefroesplénico, ou deslocamento dorsal esquerdo do cólon em equinos, é desaconselhado o seguinte tratamento: A clinico, por meio da aplicação de fenilefrina, visando à contração esplênica. (B) cirúrgico, por laparotomia exploratória, visando reposicionar o cólon esquerdo clínico, por meio de manobra de rolagem do animal, visando desfazer o encarceramento. C clinico, por meio da administração de óleo mineral via sonda, visando estimular o peristaltismo e reposicionar o cólon esquerdo clínico, por meio de manobra de rolagem do animal, visando desfazer o encarceramento. D clínico, por meio da administração de óleo mineral via sonda, visando estimular o peristaltismo e reposicionar o cólon. 16 (UFG-COREMU-2018) Equino, garanhão, de cinco anos de idade.Durante, a realização do exame físico e sondagem nasogástrica, foram observados sinais clínicos severos de dor abdominal, refluxo gástrico de coloração amarelada, em grandes volumes, frequência cardíaca de 100 batimentos por minuto, tempo de preenchimento capilar de três segundos e distensão do intestino delgado à palpação. De acordo com essas informações, as suspeitas de diagnóstico são de A enterite proximal e hérnia inguinoescrotal. B compactação de ileo e deslocamento dorsal esquerdo do cólon. C hérnia inguinoescrotal e compactação gástrica. D enterite proximal e enterolitíase de cólon transversa 17 (UFERSA-COREMU-2018) Na enterite proximal, os nais clínicos são: A cólica branda com diarréia, desidratação e neutropenia no hemograma B cólica severa com refluxo enterics, sem desidratação e sem alteração no hemograma. C cólica severa com refluxo entérico desidratação e neutrofilia no hemograma. D cólica espasmódica sem alterações graves. E cólica branda associada à peritonite 18 (UFG-COREMU-2017) Quais são as alterações que podem ser identificadas, por meio da palpação retal, em um equino com abdômen agudo? A Dilatação gástrica, timpanismo do ceco, distensão do intestino delgado, obstrução de ureter. B Distensão do intestino delgado, compactação da flexura pélvica, timpanismo do ceco, hérnia inguinoescrotal. C Dilatação gástrica, lipoma pedunculado, encarceramento no forame epiplóico, encarceramento nefroesplênico. D Edema renal, enterólitos, hérnia inguinoescrotal, compactação na flexura esternal. 19 (UNIFESSPA-CEPS UFPA-2018) Um médico veterinário está atendendo dendo a um equino macho de 6 anos, que vinha se alimentando de feno e ração comercial para a espécie. Ao analisar a qualidade do feno, o médico verifica que ele está muito "seco e fibroso". O paciente apresentou episódios de rolagem, TPC aumentado, mucosas hipocoradas. Foi observada por palpação retal uma massa compactada no quadrante superior esquerdo. Não há refluxo e a motilidade ileocecal ainda se mantém normal, mas com discreta redução cecocólica. Nesse caso, o mais provável é que A exista uma obstrução em íleo. B se tenha uma intussuscepção de jejuno. C se tenha uma sobrecarga estomacal. D se tenha um encarceramento nefroes- plênico. E se tenha uma compactação de cólon menor. 20 (CEPS UFPA- UNIFESSPA- 2018)Chega a um hospital um equino, fêmea, com mucosas "vermelho-escuras", TPC 4, frequência cardíaca de 80 bpm, refluxo de conteúdo pelas narinas. O proprietário relata episódios de rolamento já há algumas horas. Foi feito somente flunixin meglumine na dose de 2 mg/kg. Em relação ao quadro, é correto afirmar: A O caso deve ser encaminhado de imediato para cirurgia, pois é uma emergência. B Não é recomendado sondagem gástrica nesse caso. C Um episódio de normalização abrupta da frequência respiratória e cardíaca pode representar um prognóstico D A associação com laminite não é comum nesses casos. E A terapêutica clínica seria a mais indicada para esse caso, sem necessidade de intervenção cirúrgica
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