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Entorse e Luxação 
 
Denominamos entorse à perda repentina e momentânea da relação anatômica 
e estrutural de uma articulação. 
Ocorre com mais frequência em animais de corrida, polo e hipismo, cuja 
mecânica locomotora predispõe ao apoio instável, desequilibrado e falso, produzindo, 
geralmente, torção da articulação. 
O sintoma mais evidente é a claudicação de aparecimento brusco e grave, 
chegando o animal, em algumas vezes, a evitar o apoio do membro no solo. A 
articulação atingida sofre, além do estiramento dos ligamentos e da cápsula, derrame 
intra-articular, instalando-se rapidamente processo inflamatório extremamente 
doloroso e quente. 
Diante dos sintomas, o membro do animal deverá ser minuciosamente 
examinado desde o casco até as articulações escapuloumeral e coxofemoral com o 
objetivo de verificar outras possíveis lesões, e a articulação sensível deverá ser 
radiografada para diagnóstico diferencial com fraturas ou mesmo luxações. 
Localizada a articulação, e se o processo for recente, podem-se aplicar duchas 
de água fria ou bota de gelo, para que o derrame sanguíneo seja controlado. Em 
seguida, friccione suavemente toda a articulação com substâncias heparinoides com 
DMSO solução a 20%, para em seguida aplicar-se penso compressivo. A ducha de 
água fria ou a bota de gelo deverá, já a partir do 2º dia de tratamento, ser substituída 
por duchas mornas, duas vezes ao dia, antes da massagem. Ocasionalmente, quando 
a articulação estiver muito inchada, aplique anti- inflamatório por via sistêmica, de 
preferência não hormonal. O repouso deverá ser no mínimo de dez dias, e a volta ao 
trabalho será leve e gradativa. 
As luxações são produzidas basicamente pelos mesmos mecanismos das 
entorses, só que de intensidade muito maior, suficiente para provocar a perda total da 
relação das faces articulares, ruptura de ligamentos e, às vezes, até desgarro da 
cápsula com extravasamento de líquido sinovial. 
Edema e tumefação acompanham a evolução do processo, assim como o 
aumento de temperatura local. Algumas articulações são de difícil acesso ao exame 
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manual, sendo possível a abordagem somente por meio de radiografias que poderão 
confirmar a suspeita. 
O tratamento das luxações poderá ser conservador constituindo de manobras 
de redução, coaptando as faces articulares, e aplicação tópica de pomadas anti-
inflamatórias associada à aplicação sistêmica de anti-inflamatórios corticosteroides ou 
não. 
 
Fraturas 
 
É denominada fratura toda e qualquer solução de continuidade sofrida pelos 
ossos, por ação traumática direta ou indireta. 
As fraturas diretas são produzidas por traumas intensos que atingem os ossos 
e podem produzir grandes lacerações de tecidos moles. São oriundas de ação 
perpendicular de forças em sentido oposto sobre o osso, geralmente em acidentes, 
em que o membro permanece preso e fixo, como por exemplo, em buracos no solo, 
em vãos de cercas de madeiras ou “mata-burros”. 
As fraturas indiretas são as mais comuns, atuando através de mecanismos de 
torção, flexão, pressão e tração. Todas as vezes que a ação brusca e momentânea 
de qualquer dos mecanismos determinantes ultrapassarem a capacidade de 
resistência e elasticidade dos sistemas canaliculares que formam os ossos, ocorre a 
destruição da estrutura óssea, imprimindo formas e linhas de fraturas que 
caracterizam cada um dos mecanismos determinantes por meio de ação isolada ou 
conjunta. 
As fraturas podem se apresentar de forma simples, quando o foco é único, ou 
composta, quando existem mais de um fragmento. Pode ainda ser exposta quando 
ocorre a exteriorização do fragmento ósseo e consequente contaminação do foco de 
fratura, tornando remotas as possibilidades de cura. 
Diante de um animal acidentado e suspeitando-se de fratura, quer pela 
impossibilidade de apoio do membro ao solo ou pelo evidente desvio do eixo de 
aprumo, principalmente de ossos longos. Evite manipular bruscamente o animal assim 
como a região fraturada, proteja o local, quando for extremidade, aplicando talas de 
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madeira ou faça calhas de cano plástico cortado ao meio, acolchoando-as com 
algodão e prendendo-as firmemente com esparadrapo ou atadura de crepe. Não 
aplique analgésico: se a dor cessar, o cavalo pode querer se locomover 
espontaneamente e agravar o quadro da fratura. 
Quando a fratura localiza-se em ossos distais dos membros – abaixo dos ossos 
metacarpo e metatarso e decorrido o período de 48 a 72 horas, em que ocorre 
aumento de volume na região afetada, pode-se optar pela imobilização das fraturas 
simples, com ataduras de “gesso sintético” (fibra de vidro) ou resinas especiais. Esta 
imobilização deverá ser mantida até a reparação do osso, controlada 
radiograficamente, pois permite que o membro seja radiografado sem qualquer 
interferência na qualidade da imagem a ser obtida. 
Após o tratamento emergencial ou decorrente de uma nova avaliação, até no 
máximo cinco a sete dias do acidente que resultou a fratura, pode-se optar pelo 
tratamento cirúrgico com redução do foco com pinos, calhas, parafusos, placas ou 
cerclagem ortopédica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Fratura. 
 
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Artrites 
 
É relativamente comum em cavalos atletas. Nos estágios iniciais pode haver 
somente artrite serosa, com efusão articular, aumento de volume do tecido mole e 
pequeno dano articular. 
É essencial não somente que os cavalos sejam tratados neste estágio, mas 
também devem ter um período de descanso. Se isso não é feito, cria-se um ciclo 
vicioso que envolve trauma e degeneração da cartilagem, eventualmente melhora 
com estreitamento do espaço articular e neoformação óssea periarticular. 
Usualmente algum tipo de artrite é diagnosticado em cavalos usados para 
corrida ou outra atividade de alta velocidade. Vários graus de claudicação no membro 
anterior podem ser encontrados, e aumento de volume em torno da articulação. 
 
Figura: Artrite. Fonte: Dyson, S. Equine Practice, 1997 
 
Esparavão Ósseo 
 
O esparavão ósseo (esparavão verdadeiro) é uma osteoartrose e periostite que 
afeta a articulação intertársica distal, tarsometatársica e, ocasionalmente, a 
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articulação intertársica proximal. A doença normalmente começa na superfície 
dorsomedial destas articulações distais do jarrete, mas as alterações destrutivas 
muitas vezes se estendem dorsalmente até afetarem a superfície dorsal destas 
articulações, eventualmente. As primeiras alterações radiográficas incluem formações 
císticas que afetam o osso subcondral adjacente. Conforme a lesão progride, uma 
atrofia irregular do osso subcondral faz com que os espaços articulares pareçam mais 
largos no exame radiográfico, e uma reação periosteal local torna-se evidente. Após 
vários meses, pode ocorrer uma anquilose completa. Em outros casos, mesmo após 
períodos prolongados, é observado apenas um desenvolvimento periosteal mínimo. 
Se ocorrer a anquilose a claudicação pode ser abolida. 
O esparavão oculto ou silencioso tem muito das características clínicas do 
esparavão ósseo, mas não apresenta características radiográficas que confirmem o 
diagnóstico. Na necropsia podem-se encontrar ulcerações da cartilagem articular e 
sintomas de osteoartrite inicial. Alguns pesquisadores acreditam que o esparavão 
ósseo e o esparavão silencioso não devem ser considerados formas diferentes da 
doença, mas sim representam estágios diferentes do desenvolvimento do mesmo 
processo. Outros termos que devem ser mencionados são o esparavão sanguíneo e 
o alto. O termo esparavão sanguíneo é utilizado para indicar um inchaço proeminente 
que faz com que o ramo cranial da veiasafena se distenda; esparavão alto é um 
esparavão ósseo localizado mais proximalmente, no jarrete, que um esparavão 
verdadeiro. 
 
Tendinite 
 
É o processo inflamatório que pode acometer principalmente os tendões 
flexores e suas bainhas sinoviais dos membros anteriores dos cavalos de corrida, ou 
dos membros posteriores dos cavalos de sela e tração. 
A causa determinante mais comum da tendinite é o esforço exagerado de 
extensão sobre os tendões, causando distensão de suas fibras, que por não 
suportarem a tração mecânica, podem apresentar rupturas parciais desenvolvendo 
severa e dolorosa reação inflamatória local. 
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Várias são as situações ou causas que podem predispor os cavalos à tendinite, 
dentre estas podemos considerar: 
– reinamentos forçados e inadequados; 
– fadiga muscular após longas corridas ou caminhadas; 
– ferrageamento impróprio; 
– trabalho precoce; 
– natureza do solo; 
– cavalos pesados ou obesidade; 
– eixo falangeano longo; 
– defeitos de aprumos; 
– debilidade de estruturas tendíneas e ligamentosas; 
– lesões podiais; 
– hereditariedade. 
 
Patogenicamente, a ação traumática sobre os tendões poderá determinar duas 
situações de lesões bem distintas: 
1 – Trauma por hiperextensão produzindo lesões microscópicas; 
2 – Ação traumática aguda desencadeando lesão macroscópica 
com ferimento e descontinuidade da estrutura tecidual do tendão; 
A toda ação traumática sobre os tendões, seja macroscópica ou microscópica 
(etiopatogenia), ocorrem respostas caracterizadas por fenômenos de exsudação, 
degeneração e de granulação. Estes fenômenos são modulados pela presença de 
vascularização oriunda dos músculos, ossos, mesotendão – bainha – e do paratendão 
– nos tendões sem bainhas. 
O animal acometido de tendinite apresenta claudicação, cujo grau de 
intensidade do processo depende do tipo do trauma desencadeante, do peso do 
cavalo, do tipo de trabalho que este executa e da fase de evolução etiopatogênica. A 
claudicação evidencia-se mais na fase de apoio do membro ao solo, em razão da 
intensa tração que é exercida sobre os tendões do grupo muscular flexor, superficial 
e profundo, que são os mais acometidos. Na fase aguda, quando em repouso, o 
animal procura manter o membro em flexão passiva, apoiando a pinça do casco no 
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solo, aliviando, desta forma, a pressão sobre os tendões e a sensação de dor. 
O exame clínico dos tendões deve se iniciar junto à articulação carpiana ou 
tarsiana, na fase posterior do membro, e descer até a articulação metacarpo ou 
metatarso-falangeana. Este exame deverá ser realizado com o membro em apoio e 
repetido com o membro em flexão passiva. 
A fase crônica decorre da evolução da fase aguda, e, em geral, por tratamento 
insuficiente ou mal conduzido. 
O diagnóstico baseia-se na apresentação clínica e na região atingida, 
confirmado por exames especiais com RX diferencial de lesões nos sesamoides 
tendogramas; termografia e ultrassonografia. 
O tratamento deve levar em consideração se o processo encontra-se na fase 
aguda ou crônica. Na fase aguda, institua imediatamente o repouso associado a 
duchas frias três vezes ao dia, com duração mínima de 20 minutos cada aplicação, ou 
bolsa de gelo aplicada por 10 minutos com 15 minutos de intervalo entre as 
aplicações, durante pelo menos 6 a 12 horas. Podem-se instituir também massagens 
com substâncias heparinoides associadas ao DMSO 20% e ligas de descanso. Ainda 
na fase aguda, pode-se lançar mão de anti-inflamatórios como a fenilbutazona ou 
flunixin meglumine por via sistêmica, ou corticosteroides como a dexametasona ou 
triancinolona associado ao DMSO a 20% em massagens locais, ambos durante pelo 
menos de cinco a sete dias. 
Preventivamente, animais que apresentam com certa frequência lesões nos 
tendões flexores, devem permanecer sob controle e receberem duchas e ligas nos 
membros após o trabalho para que possam ter uma vida atlética útil mais prolongada. 
 
Ruptura de Tendão 
 
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O tendão peroneus-tertius é uma resistente estrutura que tem origem entre o 
músculo extensor digital longo e o músculo tibial anterior, inserindo-se na superfície 
cranial proximal do terceiro metatarsiano, terceiro tarsiano, quarto tarsiano e tarso 
peroneo. Sua função é a de flexionar o tarso concomitantemente à flexão da 
articulação patelar. 
A ruptura do tendão femorometatarsiano ocorre por traumas ou ferimentos 
profundos sobre a articulação do tarso. A ruptura pode sobrevir devido a arrancadas 
ou saídas bruscas e violentas em corridas. 
A sintomatologia é bastante definida, pois se observa a impossibilidade de 
flexão da articulação do tarso, muito embora possa haver flexão da articulação fêmur-
tíbio-patelar. A região abaixo da articulação do tarso pode pender como se tivesse 
ocorrido fratura. 
O único tratamento viável é o repouso e os curativos sobre o ferimento. Deve-
se confinar o animal em baia pelo menos durante quatro a seis semanas para 
gradativamente iniciar-se o exercício moderado. Se o repouso for respeitado e o 
animal exercitado após seis semanas de forma leve, lenta e gradativa, existem boas 
chances de recuperação motora completa. 
 
Doença do Navicular 
 
É uma das causas mais comuns de claudicação intermitente, de membros 
anteriores em cavalos entre quatro e quinze anos de idade. 
Inicialmente acreditava-se que era uma artrite, mas este conceito não é mais 
aceito e há considerável controvérsia sobre a patogênese, com alguns propondo a 
origem vascular e outros processos degenerativos. Por não haver simplesmente uma 
entidade envolvida, alguns pesquisadores têm relatado como Síndrome Navicular.Foi 
demonstrado que esta síndrome possui uma predisposição hereditária, talvez 
relacionada à conformação muito vertical e um osso navicular fraco. Acredita-se que 
fatores como uma conformação falha, aparação e ferração inadequadas e exercícios 
em superfícies duras e irregulares agravem o problema. A concussão também é um 
fator definido na etiopatogenia. Os cavalos que realizam trabalhos duros, como: 
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corridas, provas de laço, lida e prova dos barris, estão especialmente sujeitos à 
doença. 
O osso navicular transmite uma parte do peso, distribuindo-se pela falange 
média, para a falange distal. Quando faz isso o sesamoide é forçado em direção 
palmar, de encontro ao tendão do flexor profundo. Uma pressão ainda maior sobre o 
tendão ocorre quando o peso corpóreo passa por esse membro durante o movimento. 
A pressão do osso navicular de encontro ao tendão pode ser um fator incitante. 
Animais com patas pequenas terão menor área para distribuir a concussão e o peso, 
portanto a pressão por unidade de área é maior. 
 
 
Figura: Doença do Navicular. Fonte: Douglas Novick, DVM. 
 
Necrose de Ranilha 
 
Também conhecida por dermovilite exsudativa é uma afecção degenerativa 
que envolve a ranilha, principalmente as lacunas laterais e central, caracterizada por 
maceração, amolecimento e destruição da camada córnea, com produção de 
secreção necrótica enegrecida e de odor pútrido. 
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http://www.novickdvm.com/DNOVICK.htm
 
 
 
 
 
Figura: Anatomia do casco. Fonte: Geocities. 
 
Ocorre principalmente devido à falta de higiene e pela ação do barro, fezes e 
urina, especialmente em cavalos cujos cascos não são aparados quando necessário, 
e não ocorra limpeza periódica dos sulcos da ranilha. 
Muitos micro-organismos estão envolvidos no processo de putrefação, sendo 
os fusiformes os mais importantes. 
O sinal mais evidente da lesão é a necrose com secreção fétida enegrecida e 
a destruição da estruturaanatômica da ranilha. Raramente ocorre claudicação, porém 
quando ela se apresenta pode ser um sinal de comprometimento profundo, atingindo 
estruturas sensíveis. 
O tratamento preventivo consiste na eliminação das condições predisponentes 
da lesão, com higiene das instalações, eliminação de focos lamacentos, limpeza diária 
das cocheiras com solo que permita boa drenagem da urina. 
O casqueamento regular que possibilite o contato da ranilha ao solo, assim 
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como a limpeza diária do sulco central e lateral da ranilha nos animais estabulados, 
constitui boa prática preventiva. 
 
Figura: Limpadores de ranilha. Fonte: Querenciaro.com. 
 
O tratamento curativo consiste em lavagem rigorosa do casco com água e 
sabão; retirada com rinete de todo tecido necrótico da ranilha; se for preciso, retire 
toda a ranilha, lave com solução antisséptica e aplique por pincelamento formol e 
tintura de iodo a 10%, ou Licor de Villate. 
Aconselha-se tratamento sistêmico com aplicação de quimioterápicos pela via 
intravenosa durante pelo menos cinco dias. 
Os cascos devem ser protegidos por ataduras, com alcatrão vegetal ou Neutrol 
nos primeiros sete dias e o tratamento com formol a 5% associado à tintura de iodo 
10% deve ser mantido até o controle da lesão e início da reconstituição da ranilha. 
 
 
 
 
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