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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Geral NOME: Drieli Ap. Pereira Santos R.A: 2250200 Polo: Sertãozinho Data: 28/09/2022 INTRODUÇÃO: A química geral estuda desde do elemento químico até as substâncias formadas por eles, englobando diferentes áreas de estudos dos compostos químicos, moléculas e substâncias, seja em um nível de macroscópico ou microscópio, em termo de composição de átomos, das misturas de substancias diferentes. (1) As aulas práticas têm como finalidade fornece a base dos conhecimentos que um profissional da área da saúde, precisará ter sobre como funciona o trabalho em um laboratório. Os principais temas abordados são: materiais e equipamentos (Vidrarias, Micropipetas), preparo de soluções (soluto e solvente), identificação de cátions, miscibilidade, polaridade de substancias, extração de substancias químicas, reações de diferenciação (ácidos, bases), determinação do pH e funções orgânicas (aldeídos e cetonas). A química na área da saúde é essencial seja para produzir medicamentos, diagnósticos, terapia, vacinas, entre outros. Sem o estudo dessa ciência nada disso seria possível, por isso é imprescindível para um farmacêutico o conhecimento dela. (2) Resultado e Discussão Aula: 1 Roteiro: 1 (17/09/2022) Uso de Vidrarias, micropipetas, pesagem e preparo de soluções. Parte 1- Uso de pipetas de vidro (volumétrica): As primeiras vidrarias utilizadas foram o béquer de 50ml ao qual foi adicionado água destilada (solução), e uma pipeta volumétrica de 10ml a qual foi utilizada juntamente com um protopipetador (pera) para pipetar a solução, que foi transferida para outro béquer de 50ml, observamos uma precisão de 0,0001ml. Parte 2- Uso de pipeta de vidro (graduada): No experimento utilizamos a pipeta graduada de 20ml em conjunto com a (pera), para transferir 20ml de água destilado para um béquer de 50ml, repetimos o procedimento, mas descartando 10ml no béquer, totalizando 30ml, observamos uma precisão de 0,05ml. Parte 3- Uso de buretas: A vidraria seguinte foi a bureta de 50ml presa num suporte universal, foi checado se o próprio estava bem preso as garras do suporte e se a válvula estava fechada, após a verificação foi transferido a solução para bureta e foi feito o escoamento do liquido para nivelar o menisco até o marco zero da bureta constatando assim que a bureta apresenta 50ml de solução. Ouve uma transferência de 26ml de agua para béquer, no qual foi notado um volume 23ml. Foi solicitado uma nova transferência de 64,7ml, como nosso béquer e 50ml, foi feito o procedimento em duas partes. Concluímos que no experiementos 1,2,3 podemos observar que o béquer é inviável como uma vidraria para inferir volume e que sua função deve ser para auxílio de preparo de solução desde que não precise de um volume exato, deixando isso para bureta, pipeta (v), pipeta (g) e o balão volumétrico o papel de vidrarias de precisão. Gostaria de realçar que o experimento da bureta, foi feito apenas pelo professor, nós fomos observando cada passo. Parte 4- Manipulação correta de micropipetas automáticas: A micropipeta é utilizada para volume precisos em microlitros (µL), nesta pratica o professor utilizou duas micropipetas diferentes uma de volume 100 µL a 1000 µL e a outra de 10 µL a 100 µL. Lembrando que 1000 µL é igual a 1ml. Sabendo disso foi encaixado a ponteira (equipamento usado para transferir reagentes e soluções) na micropipeta 800 µL (0,8ml) na água destilada que foi transferido para um tudo de ensaio. Parte 5- Preparo de solução fisiológica: Nesta última etapa, foi realizado o preparo da solução NaCl 0,9%, após calibrar a balança, foi pesado 0,901g de cloreto de sódio (NaCl), usamos um béquer de 100ml, com auxílio de uma proveta coletamos 50ml de água destilada no béquer, fazendo assim a dissolução do NaCl com auxílio de um bastão de vidro, após a dissolução completa, transferimos nossa solução para um balão volumétrico de 100ml. Vale lembrar que essa solução e muito utilizado em limpeza de feridas, pacientes desidratados e para desobstrução de vias respiratórias. Finalizamos a aula com a atividades complementares. Aula: 2 Roteiro:1 (17/09/2022) Identificação de cátions- Teste de chama Esse experimento tem como finalidade identificar cátions metálico (solido), quando a chama entra em contado com sais inorgânicos irão produzir cores diferentes e o que permite diferenciar um sal do outro. Essa coloração diferenciada ocorre quando o elétron deixa o estado de excitação provocado pela chama e retorna a um nível mais próximo do núcleo do átomo o que faz com que ele libere energia, que pode ser observada como luz (cor). Foram separados os seguintes sais: sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), estrôncio (Sr) e cobre (Cu). Os sais foram separados, individualmente em vidro de relógio e identificados, a seguir separamos um pedaço de algodão, para cada recipiente, adicionando etanol, com um bastão de vidro, certificamos que o algodão estava completamente encharcado de etanol. Com muito cuidado com o fosforo, fomos acendendo as chamas, depois adicionamos os sais, um de cada vez, sendo assim conseguimos observar as seguintes cores. · Sódio (Na) – amarelo-alaranjado. · Potássio (K) – violeta-lilás · Cálcio (Ca) – vermelho-alaranjado · Estrôncio (Sr) – vermelho-sangue · Cobre (Cu) – verde azulado Segundo o roteiro era necessário o experimento do cloreto de bário (Ba), mas nesse dia não estava disponível no laboratório. Aula: 2 Roteiro: 2 (17/09/2022) Miscibilidade e Polaridade de Substâncias- Extração de Substâncias Químicas. Parte 1- Miscibilidade de Substâncias Químicas: a miscibilidade e a capacidade de diferentes substancias se misturarem tornando-se homogênea. Mas para isso ocorrer depende do tipo de polaridade a qual pertencem, são essas polares (que só se misturam com polares) e apolares (que só se misturam com apolares). Polares: afinidade por água (hidrossolúvel) Apolares: afinidade por substância insolúvel em água (lipossolúveis) Nesse procedimento utilizamos 6 tubos de ensaios, nos tudo 1 a 3 adicionamos 4 ml de água, nos tubos 4 a 6 adicionamos 4 ml de hexano, considerando que a água e hexano são nosso primeiro reagente, depois adicionamos nos tubos o segundo reagente (descrito na tabela abaixo), com as duas substancias juntas, podemos completar a tabela identificando quais são miscíveis e quais imiscíveis. Tudo 1º Reagente 2º Reagente Miscibilidade 1 4ml Água 2ml Etanol Miscível 2 4ml Água 2ml Hexano Imiscível 3 4ml Água 2ml Ácido Oleico Imiscível 4 4ml Hexano 2ml Etanol Miscível 5 4ml Hexano 2ml Butanol Miscível 6 4ml Hexano 2ml Ácido Oleico Miscível Parte 2- Extração de iodo presente em uma solução de tintura de iodo: Com uma proveta foram medidos 15ml de solução de tintura de iodo e 15ml de de hexano, foi transferido para o funil de separação, o qual foi submetido a agitação, depois inclinou-se a parte inferior do funil para cima e foi aberto a torneira para deixar o gás produzido pela reação sair. O funil foi colocado com uma argola para esperar que as fases aquosa e orgânica se separassem. Concluímos que uma das soluções e aquosa e a outra orgânica o que torna elas imiscíveis entre si, resultando apenas nas transferências do soluto de um solvente para o outro que foi o que ocorreu nessa extração, aonde o hexano (orgânico), puxou para si a iodo da solução de tintura de iodo (aquosa). Aula: 2 Roteiro: 1 (24/09/2022) Reações de Diferenciação de Ácidos e Bases Parte1- Reações de Identificação de Ácidos e Bases: Podemos definir um ácido pela sua alta concentração de íons (H+), já as Bases quando tem baixa concentração de íons. Tubos Ánalise Substância X Substância Y 1 e 6 Mg(s) Formação de Gases Sem Reação 2 e 7 Fenolftaleína Incolor Rosa 3 e 8 Alaranjado de Metila Vermelho Alaranjado 4 e 9 Azul de Bromotimol Amarelo Azul 5 e 10 Tornassol Azul/Vermelho Vermelho/Vermelho Azul/Azul Resultado Resultado(ácidoou Base) ÁCIDOS BASES Para identificar se se uma solução é um ácido ou base, utilizamos os indicadores pH. Nesta aula utilizamos 10 tubos de ensaios, nos tubos de 1 a 5 colocamos a substância X, e nos tubos 6 a 10 a substância Y, após pipetados todos os tubos com a dosagem de 3ml para cada tubo, foi usado um tipo de indicador diferente como listado abaixo. Após o experimento concluímos que a substância (X) era o ácido acético (ácido) enquanto a substância (Y) era hidróxido de sódio (base). Aula: 3 Roteiro: 2 (24/09/2022) Determinação do pH: Fita indicadora, uso de calibração de phmetro Nos dois métodos foram analisadas quatros amostras de 10ml cada, de soluções de ácidos acético (H₃COOH), hidróxido de sódio (NaOH), cloreto de sódio (NaCl) e acetado de sódio (H₃COONa). A procedimento é simples, a fita indicadora de pH são as mas utilizadas pela sua praticidade, basta adicioná-las na solução que o resultado e imediato. Para o pHmetro primeiro é necessário calibrar, segundo passo é a limpeza, lavando com água destilada, e secando com papel, esse processo deve ser feito sempre que pHmetro for utilizado. Nós alunos fizemos as análises da fita, e o pHmetro o professor foi mostrando como e feito o procedimento, sendo assim esses são os valores obtidos pelos dois métodos. Solução Fita pHmetro Ácido Acético 3 3,72 Hidróxido de Sódio 12 11,70 Cloreto de Sódio 5 5,50 Acetado de Sódio 7 7,45 Concluímos que no pHmetro o resultado possui uma exatidão no resultado, já a fita possuímos um valor aproximado, mas que pode ser medido com mais rapidez. Sendo assim os dois podem ser utilizados no laboratório, mas tudo irá depender do tipo de análise (exatidão ou pratica). Aula: 4 Roteiro: 1 (24/09/2022) Identificação de funções orgânicas: diferenciação de aldeídos e cetonas (Reativo de Tollens) - Identificação de ligações peptídicas. Parte 1- Identificação de aldeídos e cetonas pela reação de tollens: Os aldeídos e cetonas são compostos muito semelhantes pois os dois possuem o mesmo grupo funcional carbonila (C=O), presentes na extremidade da cadeia carbônica nos aldeídos e nas cetonas a carbonila é pressente entre dois outros átomos de carbono. Por ter essa semelhança e necessário o uso de métodos que é o teste de tollens também conhecido como teste de espelho de prata. Foi adicionado 15ml de Nitrato de prata em um béquer, depois foi adicionado amônia concentrada gota a gota, até o desaparecimento do precipitado marrom. Em seguida foi adicionado 8ml de hidróxido de potássio, formando novamente o precipitado marrom, que foi dissolvido novamente com amônia. Após foi adicionado 3ml de glicose que apresenta a função de aldeídos, agitamos o béquer até obtemos o resultado de espelho. Já em uma cetona o reagente não faria a precipitação, pois a cetona não reduziria os íons Ag+ do reagente. Parte 2- Identificação de ligações peptídicas através do reagente de biureto: Nesse procedimento utilizamos quatro tubos (1) 2ml da solução de ovoalbumina 2% (2) 2ml da solução de glicina 0,1% (3) 2ml da solução de cistina 1% (4) 2ml de água destilada. Adicionamos gota a gota (10 gotas) o reagente de biureto, em seguida agitamos os tubos, obtendo os seguintes resultados: · Tubo 1- violeta · Tubo 2 – Incolor · Tubo 3 – Incolor · Tubo 4 – Incolor Observando os resultados há presença de ligações peptídicas na solução de ovoalbumina, enquanto as demais não houve nenhuma reação. Referências bibliográficas https://www.infoescola.com/quimica/teste-da-chama/ Acesso em 28 de setembro 2022. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-das-substancias.htm Acesso em 28 de setembro 2022. https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/quimica/aulas/aldeidos_e_cetonas Acesso em 28 de setembro 2022. https://www.preparaenem.com/quimica/indicadores-acidobase.htm Acesso em 28 de setembro 2022. https://vaiquimica.com.br/introducao-a-quimica-geral/ Acesso em 28 de setembro 2022.(1) https://vestibulares.estrategia.com/portal/materias/quimica/quimica-geral/#:~:text=A%20qu%C3%ADmica%20geral%20engloba%20as,elementos%20qu%C3%ADmicos%20ou%20outros%20temas Acesso em 28 de setembro 2022.(2)
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