Tarefa 5- Objetiva_ Cultura Religiosa_ Pessoa e Sociedade - 2022_2

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07/11/2022 21:57 Tarefa 5- Objetiva: Cultura Religiosa: Pessoa e Sociedade - 2022/2
https://pucminas.instructure.com/courses/109599/quizzes/314520 1/8
Tarefa 5- Objetiva
Entrega 10 out em 23:59 Pontos 5 Perguntas 4
Disponível 27 set em 0:00 - 10 out em 23:59 Limite de tempo Nenhum
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Caro (a) aluno (a),
Esta atividade permite retomar o conteúdo trabalhado em: "Ciclo 1 (Unidade II): Família", "Ciclo 2
(Unidade II): Ser humano - Unidade na diversidade" e "Ciclo 3 (Unidade II): Corpo, sexo,
sexualidade e amor". O objetivo é possibilitar a construção de novos conhecimentos e fazer uma
verificação da aprendizagem sobre aspectos fundamentais abordados nos três ciclos.
Lembre-se de que depois de ter enviado o teste não será permitido retornar à questão, pois o
mesmo será silenciado.
 
Bons estudos!
Prof. Paulo
1 / 1 ptsPergunta 1
https://pucminas.instructure.com/courses/109599/quizzes/314520/history?version=1
https://pucminas.instructure.com/courses/109599/pages/ciclo-1-unidade-ii-familia
https://pucminas.instructure.com/courses/109599/pages/ciclo-2-unidade-ii-ser-humano-unidade-na-diversidade
https://pucminas.instructure.com/courses/109599/pages/ciclo-3-unidade-ii-corpo-sexo-sexualidade-e-amor
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Um discurso atento sobre a sexualidade humana aponta para uma
mudança paradigmática na forma de conceber a sexualidade. De um
lado a repressão sexual trouxe para a sociedade obstáculos diversos,
criando desvios, neuroses, carências e inconsistência moral. De outro,
nota-se que a revolução sexual desembocou em outro extremo. Nesse
terreno, constituem-se novas antropologias sexuais, ou seja, uma nova
imagem de homem e uma nova imagem de mulher, com visões
radicalmente diferentes quanto à paternidade, à maternidade e à
vivência da sexualidade. No entanto, esses novos direitos, defendidos
como sinal de uma maior liberdade, constituem, na realidade, a mais
sutil submissão à lógica do mercado, que invade todos os espaços da
vida. Urge, portanto, voltar a atenção para o corpo e a sexualidade a
partir do corpo sujeito, integrado ao ser humano.
 
SERRATO, Andréia Cristina. O corpo e a sexualidade na cama de
procusto 1: valores e desafios na contemporaneidade. Rev. Pistis
Prax., Teol. Pastor., Curitiba, v. 2, n. 1, p. 145-172, jan./jun. 2010, p.
169. Disponível em:
<https://periodicos.pucpr.br/index.php/pistispraxis/article/view/13742/131
Acesso em: 12/01/2019.
 
A partir das informações dadas e do estudo feito sobre as categorias
estruturais da pessoa humana, avalie as asserções abaixo e a relação
proposta entre elas.
 
I. O sexo não é manipulável, porque é da ordem do “enigma” e não se
esgota no conceito. Nesse sentido, poder-se-á constatar que a
sexualidade não é puro instinto, pois “no ser humano ela está no
âmbito da expressão do desejo, um desejo do outro, como expressão
carnal.
 
PORQUE
 
II. Nós experimentamos o mundo por meio do corpo e, toda cultura é,
necessariamente, cultura do corpo. Por isso, a categoria da
corporeidade se sobressai, elevando-se de tal forma a ponto do corpo
ter primazia em relação à psique e ao espírito.
 
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Marque a opção correta:
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
1 / 1 ptsPergunta 2
 
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A partir da imagem acima e de acordo com as informações dadas nos
ciclos de aprendizagem, é correto afirmar que:
 
 
O comportamento violento e criminoso de certas pessoas nas redes
sociais encontra sua explicação no fato de que a percepção do que
seja atitude violenta varia de gênero para gênero.
 
A partir da Lei Maria da Penha, foram criados grupos reflexivos, os
quais, mesmo se mostrando numericamente insuficientes, são eficazes
na diminuição da reincidência de atos violentos.
Correto!Correto!
 
A aprovação da Lei Maria da Penha acabou por provocar maior
violência contra a mulher, se constituindo como mecanismo que produz
efeito reverso.
 
Uma educação para a cultura da paz, da diversidade e da igualdade de
direitos é o mecanismo necessário e suficiente para combater o
machismo e reduzir a violência contra a mulher.
1 / 1 ptsPergunta 3
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher, nos termos do § 8 do art. 226 da Constituição Federal, da
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação
dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera
o
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o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução
Penal; e dá outras providências.
Art. 5, Inciso II. Conceito de família: ... no âmbito da família,
compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou
se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade
ou por vontade expressa.
 
Com base nas informações presentes e nos conhecimentos que você
construiu a partir do estudo do Ciclo 1 (Unidade II): Família, avalie as
asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O espírito da Lei, num Estado Democrático de Direito, deve se
orientar pela ideia de universalidade, isto é, deve contemplar e atender
a todos sem discriminação ou distinção em categorias a serem
afetadas por ela. 
PORQUE
II. LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 compreende a família
"como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou
por vontade expressa". 
 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da
I.
Correto!Correto!
 
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
correta da I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição
falsa.
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A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição
verdadeira.
2 / 2 ptsPergunta 4
É livre quem pode fazer o que quiser — dentro das suas limitações de
espaço, tempo, energia e recursos. Só se é livre dentro de certos
limites. Portanto, toda a liberdade é condicional.
Só é totalmente livre quem pode exercer a sua vontade sem qualquer
limitação moral ou material. Isto é: o tirano. Assim, a liberdade
suprema só existe nas tiranias.
Dizer que a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro
é muito bonito. Mas e se a liberdade foi mal distribuída e o meu vizinho
tem um latifúndio de liberdade enquanto a minha é um quintal de
liberdade, liberdade mesmo que tadinha?
Não é feio sugerir um reestudo da divisão.
Cuidado com quem dá aos outros toda a liberdade. Geralmente é
quem pode tirá-la.
Há os que passam o dia inteiro livres e chegam em casa se queixando
disso. São os motoristas de táxi. Toda liberdade é relativa.
Toda liberdade é relativa. Verdade exemplarmente ilustrada por este
diálogo entre o preso e ocarcereiro.
— Nunca mais vou sair daqui.
— Calma. Não desanime.
— Não tem jeito. Estou aqui para sempre.
— Vou ver o que posso fazer por você.
— Não adianta. Estou condenado. Desta prisão eu não saio. Se
esqueceram de mim.
— Eu não esquecerei. Voltarei para visitá-lo. 
— Promete? — diz o carcereiro.
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Quem é livre às vezes não sabe. Quem não é livre sempre sabe. Ou
será o contrário? A gente vê tanta gente inexplicavelmente feliz.
Alguns são obcecados pela liberdade e prisioneiros da sua obsessão.
Os loucos são livres e vivem presos por isso.
Poderia se dizer que livre, livre mesmo, é quem decide de uma hora
para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião.
Mas mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e
encontrar lugar na primeira classe. E nunca escapará da dura
realidade de que só chegará em Paris para o almoço do dia seguinte.
O planeta tem seus protocolos.
Fala-se em liberdade como se ela fosse um absoluto. Mas dizer “eu
quero ser livre” é o mesmo que dizer “eu quero” e não dizer o quê.
Existe a Liberdade De e a Liberdade Para. Não é uma questão apenas
de preposições e semântica. É a questão do mundo.
O liberalismo clássico iconizou a Liberdade Para. Você é livre se tem
liberdade para dizer o que pensa e fazer o que quer, para ir e vir e
exercer o seu individualismo até o fim, ou até o limite da liberdade do
outro.
A ideia de que a verdadeira liberdade é a Liberdade De é recente.
Livre de verdade é quem é livre da fome, da miséria, da injustiça, da
liberdade predatória dos outros. A ideia é recente porque antes era
inconcebível.
Ser livre do despotismo era automaticamente ser livre para o que se
quisesse, para a vida e a procura individual do paraíso.
Foi preciso uma virada no pensamento humano para concluir que
Liberdade Para e Liberdade De não eram necessariamente a mesma
liberdade e outra virada para concluir que eram antagônicas.
A última virada é a decisão de que uma liberdade precisa morrer para
que a outra viva. Não concorde com ela muito rapidamente.
Enfim, de todos os crimes que se cometem em nome da liberdade, o
pior é a retórica.
Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre,
completamente livre, é a que não tem medo do ridículo.
 
 Disponível em:
<https://twitter.com/verissimolf/status/1493291290536067079Links
07/11/2022 21:57 Tarefa 5- Objetiva: Cultura Religiosa: Pessoa e Sociedade - 2022/2
https://pucminas.instructure.com/courses/109599/quizzes/314520 8/8
para um site externo.>. Acesso em 15/02/22. 
(Texto publicado originalmente em: VERISSIMO, Luis Fernando. Em
algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2011)
 
Considere o contexto em que vivemos, tome como referência o texto
acima e analise as afirmações que se seguem:
I. Numa democracia é preciso garantir o direito que todo cidadão tem
de poder exercer a sua vontade sem qualquer limitação moral ou
material.
II. Para um liberal, decretos que restringem o direito de liberdade (art.
5, XV, CF) são justificáveis, se considerarmos que a minha liberdade
termina onde começa a liberdade do outro.
III. A liberdade sem limites não nos cabe, não condiz com a nossa
condição humana. Portanto, postular uma liberdade sem limites é
clamar pela destruição da própria liberdade.
IV. Ser livre “para” votar de acordo com conveniências pessoais,
implica necessariamente em ser livre “das” das consequências
resultantes da má administração da coisa pública.
 É correto o que se afirma em
 I, III e IV, apenas. 
 I, apenas. 
 II, apenas. 
 II e III, apenas. Correto!Correto!
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