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cirurgias - cabeça

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Anatomia: 
 
Otohematomas 
• Inchaço cheios de fluidos flutuantes na superfície 
concava do pavilhão auricular 
 
Causas 
• Não compreendidas 
• Agitação da cabeça ou arranhões no ouvido 
provocado por dor ou irritação associada a otite 
externa 
• Hematoma origina-se dos ramos da artéria 
auricular grande 
 
Diagnostico 
• Animais com otite externa 
• Apresentação clínica 
• Histórico de agitação violenta da cabeça 
 
• Hematomas moles, flutuantes e com líquido 
(início) firmes e espessados 
• Fibrose aparência de couve-flor 
Doenças subjacentes devem ser diagnosticadas e 
tratadas para reduzir a probabilidade de recorrência 
• Citologia 
• Raio-x 
• Tomografia 
• Otoscopia convencional – otoscópio 
• Fibrotoscopia 
 
 
Tratamento 
• Aspiração por agulho com e 
sem injeção simultânea de um 
corticoide promovem recidiva 
• Eleição = tratamento cirúrgico * 
Objetivos 
• Remover o hematoma 
• Evitar recorrência 
• Manter a aparência natural da 
orelha 
Þ Primeira incisão = fecha por 
2ª intenção 
Þ As demais (micro incisões) são realizadas 
suturas com algum material para que possa 
realizar a drenagem (equipo cortado, botão, 
bucha estéril etc.) 
• Fio não absorvível = náilon 
• Fio absorvível = polidioxanona, poliglicaprone 25 
(3-0 ou 4-0) – se realizar sutura em incisão 
interna 
 
Pós cirúrgico 
• Colar elizabetano 
• Anti-inflamatório (meloxicam / maxicam) 
• Analgesia (dipirona + tramadol) 
• Limpeza diária 
Cirurgias corretivas em alterações da cabeça 
 
 
• ATB = amoxicilina + clavulonato 
 
Pode-se associar: 
• maxicam + dipirona 
• maxicam + dipirona + tramadol 
Depende do nível de dor do paciente 
 
Curativo realizado pós-cirúrgico; retirado a cada 3 dias 
para realizar limpeza 
 
Conchectomia terapêutica 
• retirada de parte da orelha 
• cortes estéticos são crimes desde 2008 
 
Indicações 
• traumas 
• lacerações 
• neoplasias 
• malformações que comprometam seu 
desenvolvimento 
 
Procedimento 
• utiliza-se duas pinças hemostáticas para que não 
chegue sangue na porção distal da orelha e 
serve de base para realizar o corte 
• corte com tesoura ou bisturi 
• suturas contínuas ou isoladas 
• sutura = pele + subcutâneo 
obs.: se usar a pinça hemostática reta a orelha fica mais 
reta, se utilizar a curva, a orelha fica com aspecto mais 
curvo / mais natural 
 
Ablação do canal auditivo vertical 
 
• executada quando somente o canal vertical todo 
está doente, mas o canal horizontal está normal 
• quando neoplasia está confinada ao canal vertical 
• otite externa crônica 
Procedimento 
• Tricotomizar todo o lado da face e os dois lados 
do pavilhão auricular 
• Lavar delicadamente o ouvido e remover o 
máximo possível os detritos 
• Posicionar o animal em decúbito lateral com a 
cabeça elevada em uma toalha e preparar o 
pavilhão auricular e a pele ao redor para cirurgia 
asséptica 
• Sempre usar a tesoura seguindo o conduto 
auditivo devido a quantidade de nervos e vasos 
 
Canal de ablação total do ouvido 
Indicação 
• Otite externa crônica que não respondem bem 
ao tratamento médico / tópico adequado 
• Quando hiperplasia epitelial grave se estende 
para além do pavilhão auricular ou do canal 
auditivo vertical 
• Neoplasias 
 
Procedimento 
 
 
Incisão aprofundada, pois, retira tanto o canal auditivo 
vertical quanto horizontal 
• Pode utilizar pinos finos de ortopedia ou cureta 
para retirar todos os detritos e liberar o canal 
auditivo 
• Pode-se utilizar drenos 
• Se houver acometimento da parte externa, 
retira o conduto e a orelha (exemplo: neoplasias). 
Conchectomia total + ablação total do conduto 
auditivo 
• Subcutâneo = fio absorvível 
• Pele e conduto = náilon 
 
Pós-operatório (conchectomia, ablação total ou vertical) 
• ATB 
• Anti-inflamatório - meloxicam 
• Analgesia (dipirona + tramadol / remifentanil / 
metadona) 
• Limpeza dos pontos (cloreto de sódio 0,9%) 
• Pomada otológica a base de gentamicina, 
betametasona, clortrimazol e benzocaína 
(aurivet) 
• Bandagens 
• Colar elizabetano 
• Enviar material para cultura + antibiograma 
 
Sialocele 
Sinônimos = mucocele salivar, cisto salivar, higroma 
cístico 
• Acúmulo de saliva secretada por uma glândula 
ou ducto salivar lesionado que é envolvida por 
tecido de granulação 
• Ruptura da glândula salivar ou ducto resulta em 
extravasamento de saliva para o tecido 
adjacente 
Þ Mais comum em cães 
Þ Todas as raças são suscetíveis 
Þ Predisposição = poodles, pastor alemão 
 
Histórico 
• Aumento uni ou bilateral progressivo 
• Flutuante e indolor 
• Pode aparecer como aumento de volume na 
região cervical 
• Glândulas mais comuns a serem acometidas = 
submandibular e sublingual 
• Pólipo 
 
Diagnóstico 
• Exame físico 
• Palpação 
• Punção do local (líquido viscoso – saliva) 
• Raramente os estudos radiográficos ajudam, 
exceto em casos que envolvam sialólitos 
(cálculos), corpos estranhos ou neoplasia 
• USG 
• Tomografia 
USG e tomografia indicam quais glândulas estão 
acometidas 
 
Tratamento 
• Clínico = não surte efeito 
• Cirúrgico = remoção das glândulas afetadas 
 
 
Rânula 
Þ Sialocele sublingual 
Sinais clínicos 
• Aumento de volume em região sublingual 
• Hemorragia pela cavidade oral ou no bebedouro 
 
Tratamento 
• Marsupialização e ressecção parcial + suturas 
• Incisão em forma elíptica 
• Marsupialização = processo de incisão da 
mucocele 
• Sutura = isolado simples com fio absorvível 
 
 
Observações e procedimento 
• As glândulas salivares mandibulares e sublinguais 
são excisadas juntas 
• Recebem a saliva pelo mesmo ducto (ducto 
mandibular) 
• Se a glândula não estiver aparecendo = guiar 
pelo musculo digástrico 
 
• Realizar ligadura e retirar a glândula 
• Pode-se utilizar dreno (colocar direcionado para 
baixo) 
• Retirada de pontos = após 15 dias 
 
Pós-operatório 
• Histopatologia das glândulas 
• Dreno = permanece até não ter mais secreção 
(48/72h) 
• Bandagem 
• Analgesia (dipirona, tramadol) 
• Anti-inflamatório 
• ATB – somente em ranula 
• Alimentação pastosa de 3 a 5 dias

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