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A2- Sociologia uva | AVALIAÇÃO CRÍTICA-ANALÍTICA SOBRE COMO AS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO E O ESTADO SÃO IMPORTANTE PARA A COMPREENSÃO DO CAPITALISMO.

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
COMUNICAÇÃO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA
BEATRIZ PESSOA DO NASCIMENTO
A2 – AVALIAÇÃO CRÍTICA-ANALÍTICA SOBRE COMO AS RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO E O ESTADO SÃO IMPORTANTE PARA A COMPREENSÃO DO CAPITALISMO.
RIO DE JANEIRO
2022
 O homem é um ser social, e através de sua natureza constitui grupos sociais, estabelecendo interações e relações gregárias, com suas características biológicas e psíquicas concedendo desenvolvimento e aprimoramento da socialização, influenciando uma população, construindo a identidade social do indivíduo e formando a sociedade.
 A socialização auxilia na formação de cultura, que é determinada pelo conjunto de hábitos, crenças, conhecimento, valores, símbolos e divisão social de cada sociedade. A cultura é uma relação de poder, com o tempo, grupos sociais "mais” emergentes impõem seus valores a outros que são considerados bárbaros, um exemplo forte disso é o início das grandes navegações.
Através da sociedade, as entidades padronizam comportamentos e modelos de vida, dessa forma é necessário se enquadrar ao que é imposto implicitamente, necessitando de algumas habilidades, competências e atitudes para constituir relações sociais.
A sociologia estuda o desenvolvimento e transformações da sociedade capitalista, a partir desse conhecimento diversos sociólogos buscavam interpretar os fatos ocorridos na sociedade, desenvolvendo senso crítico sobre os acontecimentos, e à partir de estudos oferecem uma resposta, propondo uma reconstrução social. Há inúmeros pensamentos ao longo do tempo sobre as diferentes perspectivas de como a sociedade deveria ser constituída, muitos deles conflitantes, pois cada pensador perseguia um modo de melhoria para a sociedade. 
Auguste Comté foi um deles, conhecido como o “pai” da sociologia, apresentou o positivismo entre o século XVII e XIX, ele se fundamenta nas mudanças tecnológicas que ocorrem no momento, foi uma época onde os indivíduos não estavam mais aceitando palavras sem fundamento, Comté então projeta a Lei dos três estados, voltada na observação sistemática, baseada em dados concretos de métodos científicos, integrando a ciência com política, também considerava que para chegar ao conforto coletivo era preciso que a elite da sociedade precisaria ser formada por cientistas.
Para Tonnies e Eving Goffman, considerados interacionistas simbólicos, a vida em sociedade é definhada por gestos e símbolos, que dependendo do seus significados, eles produzem relações sociais com consequências no meio; já Max Werber acreditava que inicialmente era preciso investigar a ação social dos indivíduos e não o coletivo para ter compreensão do todo.
Émile Durkheim em seus estudos considerava que a sociedade organizava suas entidades (pessoas, grupos e instituições) por uma divisão de trabalho social, os indivíduos são separados em demandas diferentes, visando à necessidade humana para o funcionamento da sociedade capitalista.
Karl Marx junto a Friedrich Engels, em contra ponto a Durkheim, trouxeram uma nova forma de pensar sobre a divisão do trabalho, produzindo a teoria política intitulada como socialismo científico, contribuindo em muitas análises sobre a sociedade. Uma das suas filosofias mais famosas é o materialismo histórico dialético que, após a observação do modo de trabalho europeu no século XIX, Marx observou a desigualdade social e a exploração da burguesia sobre o proletariado, para Marx o processo de dominação é repleto de violência.
A teoria da análise crítica do filósofo expunha que há uma divisão de classes sociais, é a exploração do homem pelo homem, tendo a classe dominante o desejo que a situação nunca mude, pois está em uma condição cômoda. Marx em conjunto a Engels escreveram o conhecido “Manifesto Comunista”, representando a essência e o “ponta pé” ao marxismo, conhecido como a luta de classes, que é levado em consideração por sociólogos até os dias atuais.
Segundo a filosofia marxista, o capitalismo possui alguns conceitos que devem ser analisados criticamente, como a infraestrutura, que é centrada na economia, seu principal foco é o materialismo histórico, que engloba a divisão do trabalho, produção, compra e mercado (venda); na superestrutura possui um conjunto de organizações e regras para condicionar a ideologia social e a lógica de exploração, alguns elementos dessa exploração é o estado, a lei, religião e a cultura.
Marx também cita problemas como a mais-valia, explica-se pela desigualdade do preço da matéria-prima e a produção da mercadoria, sintetizando no preço do trabalho (mão de obra) sendo mais barato que o produto, logo, vem a alienação, é a separação entre o proletariado e o produto, que é o fruto do trabalho do indivíduo; a mais-valia beneficia os processos de produção dos artesões, porém, no processo capitalista favorece o dono dos meios de produção e retira dos proletariados a capacidade de ser ver no próprio trabalho, alienando-o ao ponto dele não saber qual é o produto final.
Após apurar o processo de dominação, o marxismo apresenta como solução a Revolução do proletariado, que é a movimentação da classe operária tomando consciência do seu lugar de oprimidos, juntando força em oposição a injustiça e se revoltaria ao sistema capitalista. Com essa revolução ocorreria o enfraquecimento do estado, então, implantado a “ditadura” do proletariado, que tem como finalidade acabar com a propriedade privada e com a diferença de classes, obtido pela união dos trabalhadores, organizada através do partido revolucionário. Finalizando com a introdução do comunismo que segundo Marx seria a forma perfeita do socialismo.
O marxismo influenciou transformações no campo econômico, político e social, entre os séculos VIII e XIX na Europa, pois foi a época da industrialização e êxodo rural. As condições de trabalho eram insalubres, locais sujos, jornadas de trabalho superior à 14 horas, sem leis trabalhistas, intensa fome por causa das guerras que elevava o preço dos alimentos e a baixa remuneração.
Houve grande descontentamento dos trabalhadores, que junto as ideias marxistas começaram a se revoltar contra o sistema, fazendo graves, quebrando e incendiando fábricas, logo, o proletariado começa a receber os seus direitos, surgindo as primeiras organizações trabalhistas, evoluindo a muitos privilégios que possuímos no dias atuais (carteira de trabalho, salario mínimo e férias remuneradas).
Tendo em vista os aspectos observados, as relações sociais de produção e o estado são importantes para a compreensão do capitalismo (mesmo possuindo ideias de outras vertentes), o estado, historicamente se estabeleceu nas idealizações do bem-estar social, garantindo a livre concorrência, propriedade privada, assistência social e políticas públicas, pretendendo melhorar a distribuição de renda e a capacidade de compra.
Portanto, é importante analisar e não descartar ideias de organização social, pois, a sociedade é dinâmica, podendo mudar dependendo do momento histórico que atravessa, as ideias evoluem, tal como a ciência e a tecnologia, então, eles estão sempre aprimorando, com o tempo.
Referências
Material didático disponibilizado pelo professor. 
Autor desconhecido. “Estado”, “O que é estado”; Significados. Disponível em:
https://www.significados.com.br/estado/#:~:text=Para%20o%20soci%C3%B3logo%20alem%C3%A3o%20Max,%2C%20cobrar%2C%20taxar%20e%20punir. Acesso em 25 de outubro de 2022
PORFÍRIO, Francisco. “Karl Marx”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/karl-marx.htm. Acesso em 25 de outubro de 2022
BEZERRA, Juliana. “Karl Marx”; Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/karl-marx/. Acesso em 25 de outubro de 2022
CABRAL, João Francisco Pereira. “As classes sociais no pensamento de Karl Marx”; Brasil Escola, Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/as-classes-sociais-no-pensamento-karl-marx.htm. Acesso em 26 de outubro de 2022
Autor desconhecido. “O papel do estado na sociedade capitalista e a globalização”; Feis Unesp. Disponívelem: https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fitotecniatecnologiadealimentosesocioeconomia716/antoniolazarosantana/o-papel-do-estado-e-a-globalizacao-1-2018.pdf. Acesso em 26 de outubro de 2022
MARX e Engels, Karl e Friedrich. “Manifesto Comunista”. Londres. 21 de fevereiro de 1848. 
COMTÉ, Auguste. “Da divisão do trabalho social”. 1893.

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