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AP Estrutura de análise dos crimes em espécie

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Crimes em espécie:
Estrutura de análise
Macapá, 26 de agosto de 2021. 
Premissas
A função do Direito Penal é a exclusiva proteção de bens jurídicos. Para tanto, é
feita não só a descrição abstrata (dirigida para todas as pessoas) dos fatos que
estão proibidos (por implicarem na ofensa de determinado bem jurídico) mas,
também, a cominação das penas previstas para quem infringir a lei penal que o
protege.
Nessa dinâmica, é importante destacar os seguintes princípios penais
fundametnais: (i) a legalidade, (ii) a ofensividade/lesividade; (iii) a
responsabilidade penal subjetiva/culpabilidade; (iv) individualização da pena;
(v) intervenção mínima; (vi) subsidiariedade, dentre outros.
Estrutura de análise
Em toda análise de crime em espécie far-se-á necessário compreender:
• Qual é o bem jurídico tutelado
• Quem são os sujeitos (ativo e passivo)
• A tipicidade (objetiva e subjetiva)
• Quando se dá a consumação
• Se é possível, ou não, a tentativa
• A classificação do delito
• Qual é pena e ação penal
• Qual é competência para julgamento
A estrutura do crime na teoria jurídica do delito
1. O que é a teoria ( jurídica) do delito?
É um sistema conceitual.
2. Qual é o seu propósito?
Estabelecer os pressupostos fundamentais para que o Estado possa atribuir (imputar)
responsabilidade penal à pessoa que infrinja a lei penal.
3. O que isso implica?
Estabelecer o conteúdo normativo do Direito Penal, com ênfase no desenvolvimento
teórico dos parâmetros para: (i) determinar os pressupostos necessários para a
utilização dos tipos penais; (ii) delimitar o término do comportamento que não é
punível e o início do comportamento que é punível; (iii) atribuir previsibilidade e
segurança jurídica na interpretação e aplicação da lei penal.
Revisão do conceito de delito
O crime (enquanto fenômeno) é diferente do delito (enquanto objeto de teórico da dogmática
penal).
Há três vias conceituais de delito
1ª via: conceito formal
O delito é o comportamento que a lei “incrimina”, ou seja, se trata da contrariedade entre o
fato e a lei penal. Problema: ignora a complexidade do crime, pois, além de se enfocar apenas
na transgressão formal da lei, desconsidera a lesão ao bem jurídico e as peculiaridades de quem
comete a infração penal.
2ª via: conceito material
O delito é a lesão (ou perigo de lesão) ao bem jurídico. Aqui há a incidência de um desvalor do
comportamento que atenta contra às condições de vida da sociedade. Problema: ignora a
complexidade do crime, pois se enfoca apenas na lesão ao bem jurídico, e não considera a
infração da lei e as peculiaridades de quem a infringe.
3ª via: conceito analítico ou dogmático
O delito é decomposto em distintas partes constitutivas (que são estruturadas numa sequência
lógica). Permite a compreensão de toda a complexidade do delito a partir do domínio das
distintas partes que o compõe, facilitando-se, assim, a aplicação da lei penal de forma mais
segura. Seu principal fundamento é o método analítico (que se contrapõe ao método sintético).
Sua base é resultado de um longo processo, que permite a configuração delito a partir dos
seguintes elementos:
àFatoß
[conduta humana: ação/omissão]
àTipicidadeß
(formal e material)
àIlicitudeß
àCulpabilidadeß
(imputabilidade, potencial consciência da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa). 
Revisão do conceito de delito
Revisão do conceito de delito
Há divergência na doutrina sobre o conceito analítico de delito.
1ª posição – concepção bipartida (minoritária): o delito deve ser conceituado como um fato
típico e ilícito (duas partes), e a culpabilidade, por sua vez, é um mero pressuposto de
ampliação de pena (e por isso não forma parte de tal conceito).
2ª posição – concepção tripartida (majoritária): o delito deve ser conceituado como um fato
típico, ilícito e culpável (três partes). Isso sucede pelo fato de que não só a culpabilidade, como
também a ilicitude a tipicidade também são (em conjunto) pressupostos de aplicação da pena.
Além disso, é fundamental que a culpabilidade forme parte do conceito analítico de crime, pois
se trata do único elemento que se enfoca na pessoa que infringiu a lei penal.
3ª posição – concepção quadripartida (minoritária): inclui a punibilidade no conceito analítico
de delito, que assim, deveria ser constituído por um fato típico, ilícito, culpável e punível.
Revisão do conceito de delito

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