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indicadores de saude

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1 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
• Sistema de Informações de Mortali-
dade (SIM) 
• Sistema de Informações de Nascidos 
Vivos (SINASC) 
• Sistema de Informações de Agravos 
de Notificação (SINAN) 
• Sistema de Informação Hospitalar 
(SIH-SUS) 
• Sistema de Informação Ambulatorial 
(SIA-SUS) 
• Sistema de Informação da Atenção 
Básica (SIAB) 
INDICADORES DE SAÚDE 
CONCEITOS: 
• Medidas (incidência e prevalência) 
(ocorrência de eventos, óbitos, casos 
de doença, exposição, fatores de 
risco, serviços) que procuram de-
monstrar o efeito de determinantes de 
natureza variada (sociais, econômi-
cos, ambientais, biológicos) sobre o 
estado de saúde de uma determinada 
população. (Medronho, 2005) 
• “Medida, em geral quantitativa, 
usada para subsidiar , quantificar ou 
operacionalizar um conceito.” (Ja-
nuzzi, 2001) 
MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DOS 
EVENTOS 
• Valores correspondentes às medidas 
de freqüência absoluta e relativa ex-
pressas por coeficientes e taxas ou 
proporções; 
• Medidas de tendência central (média, 
mediana e moda); 
• Medidas de variabilidade (variância, 
desvio-padrão, erro-padrão) que sin-
tetizam características das distribui-
ções também podem ser empregadas 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
Indicadores de saúde 
 
2 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
INDICADORES DE SAÚDE 
(MEDIDAS SÍNTESE) 
UTILIZAÇÃO: 
• Diagnóstico da situação atual de sa-
úde; 
• Monitoramento da situação atual de 
saúde; 
• Subsídios ao planejamento de inter-
venções; 
• Avaliação de impacto (adequação) de 
intervenções; 
• Comparação de grupos e populações; 
• Estimativa de riscos, probabilidades 
(prever situações futuras); 
• Refletir as condições sanitárias; 
• Vigilância das condições de saúde. 
INDICADORES DE SAÚDE 
 
INDICADORES DE MORBI-
DADE 
Registros de rotina: consiste no registro ro-
tineiro de situações e procedimentos de sa-
úde, como, por exemplo dados de interna-
mento de um paciente: (ex.: Esus) 
• nome, idade, gênero 
• local de procedência e local de resi-
dência 
• causa do internamento 
• sinais e sintomas 
• tratamento e evolução do caso 
• procedimentos realizados 
• cura. 
 
INDICADORES DE SAUDE 
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS INDI-
CADORES 
• Sensibilidade (detectar o fenômeno 
OBS.: conforme aumenta a sensibilidade 
também aumentam os falsos positivos. Sen-
sibilidade “pega o fenômeno” especifici-
dade elimina o falso positivo. 
• Especificidade (detectar somente o 
fenômeno); 
 
3 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
• Validade (capacidade de medir o que 
se pretende); 
• Confiabilidade (reproduzir os resul-
tados); 
• Mensurabilidade (dados disponí-
veis); 
• Relevância; 
• Custo efetividade; 
• Simplicidade de cálculo; 
• Simplicidade de interpretação. 
 
NÚMEROS RELATIVOS 
COEFICIENTES 
É a relação entre o número de eventos reais 
e os que poderiam acontecer 
• Eventos reais – numerador 
• População potencialmente atingida - 
denominador 
Queda dos óbitos infantis, redução relativa 
de óbitos por doenças infecciosas. Aumento 
por mortes por doenças crônicas. 
MORTALIDADE POR CAUSAS: 
• Doenças do aparelho circulatório; 
• Neoplasias 
• Causas externas 
• Doenças do aparelho respiratório. 
 
Óbitos por causas externas, Brasil, 2017. 
Datasus Registrado crescimento absoluto, 
com mortalidade masculina mais acentuada 
entre os jovens 
OBS.: os óbitos costumam ser maiores nos 
homens e os mesmos costumam ter índices 
menores quanto a expectativa de vida em re-
lação as mulheres por conta de causas exter-
nas, acesso da população masculina aos 
 
4 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
serviços (foi desenvolvida uma política pú-
blica pela saúde dos homens – novembro 
azul- aumentando tempo de atendimento 
nas consultas para que os homens possam 
trabalhar por exemplo) 
COEFICIENTES 
• Mede risco de morte por todas as cau-
sas em uma população/local/período 
• Avalia estado sanitário 
• Avalia Estado geral de saúde 
• Proporção de pessoas idosos elevada. 
 
OBS!!!! existe o indicador proporcional de 
mortalidade, se for esse, fazemos o número 
de óbito específicos por uma causa, dentre 
todos os óbitos que ocorreram naquela po-
pulação. Coeficiente de mortalidade especí-
fica por causa é diferente de mortalidade 
proporcional por causa. No coeficiente de 
mortalidade específico, o denominador é a 
população, na mortalidade proporcional es-
pecifica por causa o denominador é o nú-
mero total de óbitos. 
Classificação: 
Alta = 50 óbitos por 1000 nasc vivos 
Média = 20 a 49 por 1000 nasc vivos 
Baixa = menos de 20 por 1000 nasc vivos 
 -Afecções perinatais e malformação con-
gênita (principais causas) 
!!! 
Na mortalidade infantil o denominador são 
os nascidos vivos, na mortalidade perinatal 
se contabiliza os nascidos vivos + os nati-
mortos. 
• Mede risco de morte para crianças 
menores de um ano num local/perí-
odo 
• Subnotificação 
• Avalia condições de vida e saúde de 
uma população 
COEFICIENTES MORTALI-
DADE INFANTIL 
• Neonatal precoce: 0 a 6 dia completo 
• Neonatal tardia: entre 7º dia e 27º dia 
completo 
• Infantil tardia (não usa esse termo) ou 
pós neonatal: 28º a 364 dias comple-
tos 
• Perinatal: natimortos + neonatal pre-
coce (22 semanas completas de ges-
tação + neonatal precoce,) denomina-
dor = nasc vivos +nasc mortos 
 
5 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
• Natimortalidade: natimortos/ nasc vi-
vos + nasc mortos (denominador) 
Mortalidade Infantil 
Morte Materna – até 42 dias (aponta proble-
mas no pre natal, parto e puerpério) 
Mortes obstétricas diretas -70/80% 
Mortes obstétricas indiretas -20/30% 
Morte Materna tardia – de 42 dias à 364. 
 
• Mede risco de morte por causas liga-
das a gestação, parto e puerpério 
• Indica falha pré natal 
• Falha na qualidade de assistência . 
O total de óbitos de mães por 100mil habi-
tantes diminui por conta das ações desen-
volvidas pela saúde dessas mulheres. 
INDICADORES DE MORTALI-
DADE 
LETALIDADE 
• É uma proporção que mede o poder 
da doença em determinar a morte. 
• sempre em porcent. - IPC formula 
• Informa sobre a qualidade da assis-
tência médica prestada ao doente. 
ÍNDICE DE SWAROOP E UEMURA !! 
• Razão de mortalidade proporcional 
• Mede a proporção de óbitos de pes-
soas com 50 anos ou mais em relação 
ao total de óbitos em um dado local e 
período. 
• Quanto mais elevado este índice, me-
lhores as condições de saúde e socio-
econômicas da região. 
• Países desenvolvidos índice de 80 a 
90% 
• Países subdesenvolvidos índice de 
até 50% 
• esse indicador mostra que ainda pre-
cisam ser feitos muitos trabalhos pela 
promoção de saúde, principalmente 
no Nordeste 
Níveis: 
Primeiro nível >75% 
Segundo nível de 50 a 74% 
Terceiro nível 25 a 49% Quarto nível < 25% 
• Brasil (2018) = 76,45% média no 
país 
• Região Sul = 80,64% 
• Região Nordeste = 71,9% 
• !!! Esta curva é uma representação 
gráfica da mortalidade proporcional 
por idade. 
• Grupos etários 
• !!! A Curva de Nelson Moraes pode 
assumir a forma de N invertido, L 
(ou J invertido), V (ou U) e J. Estas 
formas correspondem, respectiva-
mente a condições de vida e saúde 
Muito baixas, Baixas, Regulares ou 
Elevadas. 
 
6 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
• Mortalidade proporcional segundo 
as seguintes faixas etárias 
• Menor 1 ano 
• 1 a 4 anos 
• 5- 19 anos 
• 20-49 anos 
• Maior que 50 anos (Indice de swa-
roop e uemura) 
• Curva Tipo I - Nível de Saúde muito 
baixo – predominam mortes em 
adultos jovens. A população econo-
micamente ativa morre muito jovem 
(20 a 49 anos) 
• Curva Tipo II (J invertido) – Nível de 
Saúde Baixo - predominam óbitos 
infantis e em pré-escolares. Elevada 
mortalidade infantil 
• Curva Tipo III (V ouU) – Nível de 
Saúde Regular – Elevação mortali-
dade acima de 50 anos e mortalidade 
infantil alta. Ainda tem mortalidade 
infantil mas já tem uma maior expec-
tativa de vida, já é possível visualizar 
a população envelhecendo, o pro-
blema é o papel dos gestores 
• Curva Tipo IV (J) – Nível de Saúde 
Elevada – Mortalidade acima de 50 
anos. já tem uma população que en-
velhece. 
• O brasil esta passando do tipo III 
para a tipo IV 
 
INDICADORES RELACIONADOS 
À DEMOGRAFIA: 
 
• Taxa de fecundidade total 
(nº médio de filhos nasc vivos tidos por uma 
mulher ao final do seu período reprodutivo 
(15 a 49 anos), na população num espaço 
geográfico) 
• Taxa específica de fecundidade 
(nº médio de filhos nasc vivos tidos por uma 
mulher por faixa etária, na população num 
espaço geográfico) 
Principal determinante da transição demo-
gráfica 
• Proporção de idosos na popula-
ção Percentual 
acima de 60 anos na população naquele es-
paço geográfico, naquele ano. 
Redução da natalidade e fecundidade 
Mulheres – maior mortalidade entre os ho-
mens jovens por causas externas 
• Índice de envelhecimento: 
Razão entre os componentes etários extre-
mos, representando os idosos e os jovens. 
População de 60 anos e mais idade X 100 
População com menos de 15 anos 
 
OBS.: A fecundidade determina de fato a 
transição demográfica. 
A redução da mortalidade não significa eu a 
população envelheceu, porque se a natali-
dade ainda é alta, ainda nasce muita gente. 
A proporção de idosos aumenta quando co-
meça a ter redução dos indicadores de nata-
lidade e fecundidade. 
 
7 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Epidemiologia 
ESPERANÇA DE VIDA AO 
NASCER 
Número médio de anos de vida esperados 
para um recém-nascido, mantido o padrão 
de mortalidade existente, na população resi-
dente em determinado espaço geográfico, 
no ano em questão. 
• Pré-história: 18 Anos 
• Roma: 20 - 30 Anos 
• São Paulo, 1890: 44 Anos 
• São Paulo, 1990: 68 Anos 
• São Paulo, 2013: 74, 
• São Paulo, 2019: 76 Anos 
ANOS POTENCIAS DE VIDA PER-
DIDO 
• Expressa o efeito das mortes ocorri-
das precocemente em relação à dura-
ção de vida esperada para uma deter-
minada população 
• Soma total de óbitos em cada grupo 
etário ou idade específica, que é mul-
tiplicado pelos anos remanescentes 
de vida até determinada idade-limite 
(esperança de vida ao nascer) 
• é um indicador de qualidade de vida.

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