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Identificar como ocorre a instrução do grupo e sua dinâmica, explicitando os preceitos da teoria de Kurt Lewin.

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Identificar como ocorre a instrução do 
grupo e sua dinâmica, explicitando os 
preceitos da teoria de Kurt Lewin
Tema 1 - Integrantes do grupo 1:
Amanda de Sousa Rocha 
Bruno José de Oliveira 
João Pedro Guedes Pomari
Laira Emannuelle Dias da Silva
Luana Hippler de Almeida 
Luiz Henrique de Almeida
Nathália Cristina Carreira de Souza
Victor Corrêa Possidonio
“A autocracia é imposta ao 
indivíduo. A democracia ele deve 
aprender”.
Kurt Lewin (1890-1947) 
Polônia ✞ Massachusetts 
Introdução:
➢ A dinâmica de grupo do psicólogo alemão se entende como “um conjunto de
realidades físicas e psicológicas, em mútua interdependência”. Nesse campo
coexistem comportamento (C), pessoas (P) e ambiente (E), é nele que
podemos observar as dinâmicas de três estilos de liderança criados por ele.
➢ O objetivo de sua teoria de campo, é exibir a principal função dessas três
categorias de lideranças grupais e quando aplicar cada estilo, com quem e em
que circunstâncias e atividades podem ser desenvolvidas.
Como surgiu sua teoria:
➢ Os grupos sociais surgiram por meio de uma inquietação dos antigos
sociólogos, no que diz respeito aos diversos tipos de grupos em conjunto à
análise das particularidades vitais de cada indivíduo que os compõe.
➢ Durante sua atuação como doutor em filosofia em 1914 na Universidade de
Berlim e sobre a orientação de Carl Stumpf, diretor do Laboratório de Psicologia
da faculdade, Lewin desenvolveu pesquisas referentes a associação e
motivação, dando início ao projeto de sua teoria de campo.
Contextualização histórica:
➢ Na época em que Lewin lançou sua pesquisa, em decorrência das ameaças do
nazismo, precisou se mudar para os EUA e atuar na Universidade de Iowa, onde seus
estudos foram alvos de grande admiração nas áreas da psicologia social, organizacional
e de desenvolvimento humano. Por consequência, atraiu pesquisadores de interesses
semelhantes e recursos financeiros para dar sequência ao projeto.
➢ Depois da Segunda Guerra Mundial, usufruíram deste ambiente favorável para executar
as pesquisas de campo e com o apoio do Governo Federal e das instituições
acadêmicas, as relações humanas e a democracia foram se fortalecendo.
Contribuições de sua teoria:
➢ Seu trabalho experimental se consolidou em 1939, quando lançou a análise
experimental “dinâmica de grupo” que foi desenvolvida com a contribuição dos
pesquisadores Ronald Lippitt e Ralph White.
➢ A pesquisa foi publicada e inserida nas ciências sociais com o propósito de identificar os
desempenhos grupais como macro-fenômenos sociais. Foram realizados estudos com
crianças de 10 a 12 anos, cuja observação os levou a descobrir aspectos importantes
no setor de liderança. Sendo assim, surgiram três estilos de liderança: autoritária
(atmosfera autocrática), participativa (atmosfera democrática) e delegativa (laissez-
faire).
➢ Dessa forma, foi definido que os grupos que trabalham democraticamente, respeitando a
cooperação entre os membros, são muito mais satisfatórios comparado aos grupos
compostos por um líder autoritário. Segue o exemplo abaixo:
1º experimento: 
➢ O experimento foi feito em ambientes artificiais, tendo como objetivo observar de que
maneira os três estilos de liderança podem influenciar nas dinâmicas grupais e como
esses sujeitos correspondem a diferentes líderes, analisando causa e efeito.
➢ Os grupos liderados democraticamente se reuniram espontaneamente, externalizando
suas originalidades e sentimentos de cooperação.
➢ Ao trocar o líder do grupo autocrático pelo líder do grupo democrático, o grupo da
autocracia demonstrou agressividade ao novo líder, diferente do grupo da democracia
que respeitou seu novo líder.
2º experimento:
➢ Nos anos 40 surge uma abordagem com o intuito de entender determinados processos
democráticos para então, aperfeiçoá-los.
➢ Na tentativa de exigir que um grupo específico examinasse e discutisse abertamente
suas funções, houve no início a preferência pela individualidade ao invés de
compartilharem suas ideias.
➢ Adeptos à relação grupal, outros grupos se desenvolveram e ficaram conhecidos como
“grupos de encontro” e “grupos de sensibilidade”.
Onde se aplicam as dinâmicas de 
grupo:
➢ Com o passar do tempo, a dinâmica de grupo de Lewin conquistou um grande posto e
até hoje é aplicada em várias ocasiões, como em processos seletivos, avaliando as
competências e características da personalidade dos candidatos, e etc.
➢ É um meio facilitador para que as pessoas consigam criar um vínculo saudável com sua
equipe.
Conclusão:
➢ Também é muito utilizada em aconselhamentos psicológicos, na psicologia
comunitária, jurídica, criminológica, hospitalar, da saúde, do esporte e outros.
➢ O psicólogo alemão revolucionou esse tema e sua maneira de como trabalhar em
grupos se expandiu, contribuindo até hoje para que possamos ter um maior
embasamento ético e científico teórico em várias áreas, não somente na psicologia.
Referências:
➢ Barreto, M. F. Dinâmica de grupo: História, práticas e vivências. 5ª ed. Campinas: Alínea,
2014 – Capítulo 1.
➢ O que é treinamento de sensibilidade para gerentes? – Exercícios e importância no local de
trabalho. Disponível em: https://pt.estudyando.com/o-que-e-treinamento-de-sensibilidade-para-
gerentes-exercicios-e-importancia-no-local-de-trabalho/. Acessado em 05 de março de 2022.
➢ Os grupos de encontro de Carl R. Rogers. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/8/26/os-grupos-de-encontro-de-carl-r-rogers. Acessado
em 05 de março de 2022.
https://pt.estudyando.com/o-que-e-treinamento-de-sensibilidade-para-gerentes-exercicios-e-importancia-no-local-de-trabalho/
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/8/26/os-grupos-de-encontro-de-carl-r-rogers

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