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Apostila - Estruturas das Peças

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MANDADO DE SEGURANÇA
EXMO. SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
 
	Via Mais, concessionária de serviço público, neste ato representada pelo Sr(a)., CNPJ, endereço eletrônico, com sede na rua, número, bairro, cidade, Estado, CEP, por seu advogado (procuração em anexo), com escritório na Rua, onde receberá as intimações devidas, vem, com fundamento no art. 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal, e da Lei nº 12.016/2009, impetrar 
 
MANDADO DE SEGURANÇA
com pedido de liminar
 
contra ato praticado pelo Sr. Presidente da República, consubstanciado no Decreto nº 1.234, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ, com sede..., pelas seguintes razões de fato e de direito:
I – DOS FATOS
(Paráfrase do enunciado. Nova apresentação do texto, com novo enfoque para o seu sentido)
 
Exemplo: “Vale lembrar que a concessionária jamais fora cientificada de qualquer inadequação da prestação do serviço” – informação fornecida pelo enunciado.
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
No caso concreto, ...
Requisitos para que fosse declarada a caducidade da concessão (art. 38, §§2º e 3º, Lei nº 8.987/95)
Ausência do processo administrativo para apurar eventuais faltas, inobservância do devido processo legal.
 
Dessa forma, o Decreto é nulo.
III – DA LIMINAR
Presença dos requisitos – art. 7º, III, LMS
 Fumus boni iuris – a prova pré-constituída e os fundamentos jurídicos lançados acima.
 Periculum in mora – já foi declarada a caducidade da concessão e o Poder Público concedeu prazo de 30 dias para que assuma a prestação do serviço.
 Portanto, deve ser concedida a liminar. 
IV – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, pugna a impetrante que seja:
1 – concedida a tutela de urgência, liminarmente, para assegurar à impetrante o direito de continuar prestando o serviço de concessão;
2 – notificada a autoridade coatora, qualificada na inicial, para prestar as informações no prazo de 10 dias;
3 – intimado o Ilustre Sr. Dr. Representante do Ministério Público Federal;
4 - cientificado o órgão de representação jurídica da União para, querendo, compor o polo passivo deste remédio constitucional;
5 – confirmada a liminar, julgando-se procedente a presente pretensão mandamental com a concessão da segurança para declarar a nulidade do Decreto impugnado e o direito de a concessionária continuar prestando o serviço de concessão;
6 – a condenação da ré no pagamento das custas processuais.
	
Pugna pela juntada aos presentes autos judiciais de toda a prova documental colacionadas a esta inicial.
	
Dá-se à causa o valor de R$.....
Pede Deferimento
Local, data.
Nome do Advogado
OAB/UF
HABEAS DATA
Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça
	
Pedro, estado civil, servidor público federal, RG, CPF, endereço eletrônico, com endereço na rua, número, bairro, cidade, Estado, CEP, por seu advogado (procuração em anexo), com escritório no endereço, onde receberá as intimações devidas, vem, com fundamento no art. 5º, inciso LXXII, alínea a, da Constituição Federal e da Lei nº 9.507/97, impetrar 
HABEAS DATA
contra ato praticado pelo Sr. Ministro dos Esportes, vinculado ao Ministério dos Esportes, com endereço, pelas seguintes razões de fato e de direito:
I – DOS FATOS
(Paráfrase do enunciado. Nova apresentação do texto, com novo enfoque para o seu sentido)
Exemplo: O impetrante tem a intenção de se submeter a novo concurso, precisa ter acesso a informações pessoais...”
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
No caso concreto, houve a negativa...
A Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso XIV, consagra o direito de acesso a informação...
O XXXIII do art. 5º CF/88 assegura a todos o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular...
O habeas data consta no rol dos direitos e garantias fundamentais, conforme previsto no art. 5º, LXXII, da vigente Constituição da República.
A Lei nº 9.507/97 autoriza a impetração dessa ação constitucional para ter acesso a informação relativa à pessoa do impetrante, conforme previsão expressa constante do art. 7º, inciso I.
O sigilo estaria preservado e o respeito à Lei também, pois o acesso pretendido é somente dos dados pessoais do Impetrante, não houve e não há pedido para acesso de dados de terceiros, constante dos arquivos públicos do período desejado. 
Resta patente que o ato denegatório no fornecimento de informações do Impetrante, inclusive com o esgotamento da via administrativa, se mostra ilegal e abusivo, já que é contrário aos dispositivos Constitucionais que garantem o direito de acesso à informação de dados do Impetrante. 
III. DA CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA
Demonstrar a presença dos requisitos do art. 300, CPC
Fumus boni iuris: plausibilidade do direito
Periculum in mora: documento é necessário para o impetrante realizar a inscrição em concurso federal
IV – DOS PEDIDOS
1) a prioridade de julgamento do feito (art. 19);
2) seja concedida liminarmente a tutela de urgência, determinado ao Impetrado que forneça imediatamente as informações pleiteadas;
3) a notificação da autoridade coatora para que preste as informações no prazo de dez dias (art. 9º);
4) 4) a intimação do representante do Ministério Público (art. 12);
5) 5) a procedência da pretensão, com a confirmação da liminar, determinando-se ao Impetrado o fornecimento das informações pleiteadas (art. 13);
6) Pugna pela juntada da prova pré-constituída que comprova a recusa da informação (art. 8º).
Atribui à causa, apenas para efeitos fiscais, o valor de R$...
Local/data.
Advogado
OAB/UF
AÇÃO POPULAR
Ao Juízo Cível (ou da Fazenda Pública) da Comarca do Município Alfa
	
JOÃO DA SILVA, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador do título de eleitor......, da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inciso V, do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO POPULAR
com pedido de liminar
pelo procedimento especial da Lei 4.717/65, em face de Pedro dos Santos (prefeito municipal, qualificação), Município Alfa (qualificação) e a sociedade empresária K. (qualificação), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I – DOS FATOS 
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II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
	
	A licença concedida pelo Prefeito Pedro dos Santos é atentatória ao meio ambiente, pois o local abriga uma área de preservação ambiental permanente do Município Alfa. 
	Não merece ser acolhido o argumento de que o possível benefício dos usuários justifica a lesão ao meio ambiente. Os atos do poder concedente e do concessionário devem ser praticados em harmonia com a ordem jurídica, que protege o meio ambiente, nos termos do Art. 225, caput, da CRFB/88, inclusive no âmbito da atividade econômica, conforme art. 170, VI, da CRFB/88. 
III – DA TUTELA DE URGÊNCIA 
	
No caso, deve ser concedida liminar, para impedir que a sociedade empresária K inicie as obras no local. 
O fumus boni iuris decorre do flagrante ilegalidade da licença de construção, e o periculum in mora da iminência de serem causados danos irreversíveis ao meio ambiente, considerando as raras espécies da fauna e da flora silvestre existentes no local.
IV – DOS PEDIDOS
Isto posto, pugna-se pela: 
1 – concessão da tutela provisória de urgência, em caráter liminar, para que sejam suspensos os efeitos da licença concedida pelo Município Alfa, com a consequente proibição de realização de obras na área de preservação ambiental permanente; 
2 – citação dos réus para integrarem a relação processual;
3 – procedência dos pedidos para que, confirmando-se a liminar, seja declarada a nulidade da licença concedida pelo Município Alfa, assinada pelo prefeito Pedro dos Santos, e a proibição de realização de obras na área de preservação ambiental permanente; 
4 – condenação dos réus nas custas processuais e nos honorários advocatícios;
Requer a juntada do título de eleitor do autor, bem como a produção de todosos meios de prova em direito admitidos (artigos 369, CPC), em especial prova documental, testemunhal e os depoimentos pessoais dos Réus.
	
Dá-se à causa o valor de R$... (valor em reais). 
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Ao Juízo Cível (ou da Fazenda Pública) da Comarca de Beta
	
JOÃO DA SILVA, nacionalidade, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inciso V, do CPC, vem a este juízo, propor 
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
com pedido de liminar
pelo procedimento especial da Lei 7.347/85, em face do Município Beta (qualificação), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I – DA LEGITIMIDADE ATIVA
A autora é associação constituída há mais de 1 (um) ano e destina-se a defesa do patrimônio social e do direito à saúde de todos, atendendo ao disposto no art. 5º, inciso V, alíneas a e b, da Lei nº 7.347/85. 
II – DO CABIMENTO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA
O cabimento da ação civil pública, na espécie, decorre do fato de o objetivo da demanda judicial ser a defesa de todos os idosos que procuram o atendimento do Posto de Saúde Gama, nos termos das finalidades estatutárias da Associação defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos – , e não eventual defesa de direito ou interesse individual.  
Como se discute a qualidade do serviço público oferecido à população e esses idosos não podem ser individualizados, trata-se de típico interesse difuso, enquadrando-se no art. 1º, IV, da Lei nº 7.347/85.
III – DOS FATOS
(narrativa)
IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
O que se verifica, na hipótese, é a necessidade de defesa do direito à vida e à saúde dos idosos que procuram os serviços do Posto de Saúde Gama, bem como de sua dignidade, amparados pelo art. 1º, III; art. 5º, caput; art. 6º e art. 196, todos da CRFB/88. 
Os aludidos direitos estão sendo preteridos para a realização de obras públicas na área de lazer, o que é constitucionalmente inadequado em razão da maior importância dos referidos direitos. 
Afinal, sem vida e saúde, não há possibilidade de lazer. O Município tem o dever de assegurar o direito à saúde dos idosos e de cumprir a competência constitucional conferida para fins de prestação do serviço público de saúde (Art. 30, VII, art. 196 e art. 230, todos da CRFB/88).
V – DA TUTELA DE URGÊNCIA 
	
No caso, deve ser concedida liminar para compelir o Município a regularizar o sistema de saúde e prestar o atendimento laboratorial adequado aos idosos na localidade abrangida pelo Posto de Saúde Gama.
O fumus boni iuris decorre do flagrante violação aos direitos que tutelam a saúde dos idosos, já apontados. O periculum in mora está também presente, uma vez que os idosos estão sujeitos a complicações de saúde e a risco de morte, caso não recebam o tratamento de saúde adequado.
VI – DOS PEDIDOS
Isto posto, pugna-se pela: 
1 – concessão da tutela provisória de urgência, em caráter liminar para determinar ao réu que regularize o sistema de saúde e preste o atendimento laboratorial adequado aos idosos na localidade abrangida pelo Posto de Saúde Gama;
2 - opção pela não realização de audiência de autocomposição;
3 – citação dos réus para integrarem a relação processual;
4 – intimação do Ministério Público (art. 5º, §1º, Lei 7.347/85)
5 – procedência dos pedidos, confirmando-se a liminar, para impor definitivamente ao Município a prestação adequada do serviço público de saúde pelo Posto de Saúde Gama;
6 – condenação dos réus nas custas processuais e nos honorários advocatícios (STJ, REsp 1.974.436);
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos (artigos 369, CPC), em especial prova documental, testemunhal e os depoimentos pessoais dos Réus.
	
Dá-se à causa o valor de R$... (valor em reais). 
	
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado)
MANDADO DE INJUNÇÃO
À PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO BETA
	
O SINDICATO DOS SERVIDORES DO ESTADO BETA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ de nº , com sede na... , por seu advogado, que está subscreve, com endereço profissional na Rua..., vem impetrar o presente
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
contra ato omissivo do Governador do Estado Beta, que poderá ser encontrado na sede funcional, situada na Rua..., pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos:
1. FATOS:
Narrativa concisa (...)
2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS:
	O direito ao benefício de adicional noturno é concedido aos servidores públicos que exercem atividade laboral noturna e é garantido em razão de previsão constitucional contida no Art. 7º, inciso IX, e no Art. 39, §3º, ambos da CRFB/88, devendo cada ente federativo regulamentar o referido benefício por meio de lei. 
3. PEDIDOS:
1. Notificação da autoridade omissa para que preste as informações;
2. Ciência ao órgão de representação do Estado Beta;
3. Intimação do Ministério Público;
4. Que seja reconhecida a omissão e o estado de mora legislativa, a fim de que seja concedida a ordem de injunção coletiva para:
4.1. ser determinado prazo razoável para que o Governador promova a edição da norma regulamentadora; 
4.2. ser suprida a omissão normativa garantindo-se a efetividade do direito à percepção do adicional noturno no percentual de 20% em relação à hora normal de trabalho, conforme disposições, aplicáveis por analogia, contidas no Art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho, com eficácia para todos os servidores estaduais no exercício de atividade laboral noturna, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado (Art. 8º, incisos I e II, e Art. 13, ambos da Lei 13.300/16;
5. A condenação do impetrado em custas processuais.
	
Pugna-se pela juntada das provas documentais.
	Dá-se à presente o valor de R$1.000,00.
	Local, data.
Assinatura do advogado
OAB/UF

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