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3 - MASC_ARBITRAGEM

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Arbitragem
MASC – Métodos em espécie
1
Conceito de Arbitragem
Entende-se por arbitragem a instituição jurídica por meio da qual um particular, terceiro em face da relação conflituosa, compõe o litígio que envolve duas ou mais partes, desempenhando a missão jurisdicional que estas lhe conferem [Humberto Theodoro Júnior];
Dinamarco: 
O chamado juízo arbitral é um processo e nesse processo está configurado o exercício do direito de ação pelo autor (ou requerente) e da defesa pelo réu (ou requerido);
Havendo exercício jurisdicional pelo árbitro (que aplica o direito);
2
Aproximação entre jurisdição e arbitragem
Com efeito, não obstante apoiada no pressuposto de uma autorização contratual, o novo procedimento arbitral, uma vez instaurado, em tudo se equipara à jurisdição oficial, já que nem mesmo o compromisso depende necessariamente de intervenção judicial, nem tampouco a sentença arbitral tem sua eficácia subordinada a qualquer crivo de aprovação em juízo.
A lei de arbitragem é explícita a esse propósito ao estabelecer que “serão sempre respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento (art. 21§2º da lei 9.307/1996)
3
Aproximação - Segundo slide
Nossa lei atual, destarte, abraçou “a teoria publicística da natureza jurídica da arbitragem”, ao “imprimir à sentença arbitral força obrigacional, com os mesmos efeitos da sentença proferida pelo Judiciário, inclusive condenatório” (Lei no 9.307/1996, art. 31 e art. 515, VII do CPC/2015);
A última e mais enérgica demonstração da adoção da teoria jurisdicional ou publicística da arbitragem, pelo direito brasileiro, está no art. 3º inserido no Código de Processo Civil/2015, ao estabelecer que “não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito”. E completa, em seu § 1o, que “é permitida a arbitragem, na forma da lei”. Além disso, o art. 515, VII é claro ao qualificar como título executivo judicial “a sentença arbitral”, independentemente da cláusula de homologação em juízo;
4
MASC 
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
É um método heterogêneo, pois as partes elegem uma terceira pessoa imparcial para resolver o conflito. Para ser possível é necessário que haja um pacto (convenção) entre os envolvidos, necessariamente pessoas capazes (>18 anos, (emancipado) e pessoas jurídicas) e o objeto de arbitragem deve recair sobre um direito patrimonial disponível.
4 - Arbitragem - Lei 9.307 de 1996 – 
Justiça Privada
5
REQUISITOS DA ARBITRAGEM
O art. 1º, da LA fala do requisito subjetivo (relativo ao sujeito), o artigo responde quem pode participar da arbitragem;
Os legitimados são todas as pessoas capazes de contratar;
SUBJETIVO
6
Arbitragem e fazenda pública
 Então, a LA de 1996 foi reformada para que a Administração Pública (União, DF, Estados, Municípios e suas autarquias e fundações) possam (sob autorização legal) firmar essas convenções de arbitragem;
Quem é a fazenda pública em juízo?
Frisa-se que o artigo 1º foi recentemente alterado por intermédio da Lei 13.129 de 2015 para que fosse inserida a Administração como possível parte da arbitragem. A alteração do artigo citado foi necessária, pois, o bem público é indisponível, por definição.
7
REQUISITOS DA ARBITRAGEM
Também, o art. 1º fala no requisito objetivo (objeto), em outras palavras, o que pode ser objeto da arbitragem, e a arbitragem somente pode versar sobre direito patrimonial disponível;
OBJETIVO
8
NÃO PODEM SER TRATADOS NA ARBITRAGEM
Direito penal;
Violência doméstica
Adoção; 
Ações envolvendo direito de incapazes como a interdição;
Divórcio;
Anulação de casamento;
Destituição de cargo público;
Não correspondem a direito patrimonial disponível
9
PODEM SER TRATADOS NA ARBITRAGEM
contratos em geral que definem a participação de cada investidor numa companhia (Facebook – filme “A rede social” NETFLIX); 
Decisão sobre pesquisa científica; 
Controvérsia sobre a remuneração de direito de imagem
são os qualificados como direito patrimonial disponível
Exemplos:
10
requisito formal
Para que haja arbitragem, se considera imprescindível (necessário) a sua pactuação formal como método apropriado;
Observa-se no art. 3º da LA, que a convenção de arbitragem corresponde a uma forma de contratação (antes ou depois) desse método; 
Destaca-se ninguém pode ser obrigado a discutir um assunto perante o tribunal arbitral, se não tiver havido a prévia contratação dessa denominada “convenção”.
Para que haja arbitragem, se considera imprescindível (necessário) a pactuação formal como método alternativo
11
Convenção de arbitragem
 Esta, divide-se em: 
cláusula compromissória (art. 4º. LA) antes do estabelecimento da controvérsia; 
compromisso Arbitral (art. 9º LA) após o estabelecimento da controvérsia.
Métodos
Vide artigos 3o.; 4o. e 9o da lei de arbitragem 9307/1996
12
Custo
Observa-se que na arbitragem a justiça é privada e o custo é assumido pelas partes e geralmente o julgador tem altíssimo conhecimento sobre a matéria da lide, por conta disso haverá rapidez no julgamento, frisa-se também a importância do sigilo.
 	
Economicidade
13
1) Como métodos de desjudicialização auxiliam para estancar a crise no poder judiciário? 
Os métodos de desjudicialização ajudam a aliviar o número de processos no judiciário, tentando realizar acordos entre as partes para que o processo não vá adiante e demore anos para o caso ser resolvido. 
2) Há jurisdição na arbitragem? Justifique. 
Sim. Algumas doutrinas defendem que hoje em dia há dois tipos de jurisdição, a estatal e a privada, que no caso seria a arbitragem, porém não há qualquer consequência prática, pois de acordo com o Novo Código de Processo Civil art.3º §1, formaliza-se a arbitragem como forma da lei. 
A decisão arbitral (na jurisdição privada) é equiparada à sentença judicial, não sendo mais necessária à homologação de um juiz para que a mesma tenha fé pública, conforme descrito no NCPC, art. 515, VII. 
14
3) Aponte a diferença entre MASC puro e impuro. Justifique qual método é mais eficaz para minorar a crise no judiciário. 
MASC puro (negociação, conciliação, mediação e arbitragem) não há toque no poder judiciário, enquanto, no MASC impuro há toque no poder judiciário. O método mais eficaz para minorar a crise no judiciário é o MASC puro, pois é um processo de maior rapidez, sigiloso e de caráter definitivo.
4) Aponte métodos de solução de conflitos que são substitutivos e outros que não são.
A negociação ????, conciliação, mediação e a arbitragem são métodos substitutivos para solução dos conflitos. Enquanto a jurisdição precisa de um processo cívico ou penal, para definir qual parte tem razão, tal processo pode levar anos para a resolução, custando assim às partes um valor maior e sobrecarregando o sistema judiciário.
 
15
Arbitragem e prescrição
Retirada da Obra de Humberto Theodoro Júnior
16
Arbitragem e prescrição
Uma vez que a arbitragem em tudo se equipara à jurisdição estatal, a ela devem ser aplicadas alguns preceitos relativos à prescrição. É o que se analisará em sequência:
17
I – Reconhecimento DA PRESCRIÇAO de ofício pelo árbitro 
ATUALMENTE é dado ao juiz reconhecer de ofício a prescrição, faculdade esta também aplicável ao árbitro. 
Da mesma forma, em razão do princípio do contraditório, que deve ser respeitado no procedimento arbitral (art. 21, § 2o, da Lei n.o 9.307/199624), o árbitro não deverá reconhecer a prescrição de pronto. 
Vale dizer, “o árbitro pode (e deve), provocar de ofício a discussão sobre o tema, instando as partes ao debate a respeito, e inclusive, facultando ao por ela favorecido a oportunidade de renunciar ao benefício”. Se assim não agir, violado estará o contraditório, mormente em razão da impossibilidade do julgamento surpresa. 
18
II – Interrupção do prazo prescricional pela instauração da arbitragem 
Outro ponto merece destaque em relaçãoà prescrição na arbitragem: Na justiça comum, citado o réu, a prescrição retroage à data da propositura da ação, ainda que o despacho que ordena a citação tenha sido proferido por juízo incompetente (CPC/2015, art. 240, § 1º). Dada a natureza jurisdicional da arbitragem, não mais se discute que o ajuizamento do procedimento arbitral também tem o condão de interromper a prescrição;
“Sendo assim, se a opção pela arbitragem impede a atuação da jurisdição estatal, não há como subtrair da arbitragem o efeito de interromper a prescrição. Se assim não for, a duração do processamento da arbitragem poderia acarretar a prescrição da pretensão nela brandida à míngua de qualquer interrupção do pertinente lapso prescricional” (ARMELIN, Donaldo. Prescrição e arbitragem. Revista de Arbitragem e Mediação, vol. 15, out.dez. 2007, apud CAHALI, Francisco José. Prescrição, arbitragem, mediação cit., p. 47). 
19
II – Interrupção do prazo prescricional pela instauração da arbitragem - Segundo slide
Uma vez que entre o pedido de abertura do processo arbitral e seu efetivo início pela aceitação da nomeação pelo árbitro decorre algum lapso temporal, a lei de arbitragem estabeleceu que a interrupção da prescrição deverá retroagir à data do requerimento da instauração do procedimento, ainda que seja posteriormente extinta por ausência de jurisdição como ensina o art. 19§2º da LA;
Sobre o tema, adverte Francisco José Cahali que em razão da diversidade de procedimentos para a instauração do juízo arbitral que podem estar previstos no compromisso arbitral, “o importante é verificar em qualquer das hipóteses possíveis, a manifestaçãoinequívoca da parte no exercício do seu direito de provocar a jurisdição arbitral para a solução do litígio instaurado – a intenção de litigar”27. 
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