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Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 • Atividade elétrica de um ritmo cardíaco fisiológico vem do nodo sinusal - células especializadas próximo ao óstio da cava superior – que é automático e se despolariza espontaneamente com frequência de disparos • A atividade elétrica sinusal do átrio no ECG se vê como → onda P+ em D1 e D2 • Impulso chega no nó AV, próximo ao anel tricúspide, na parte baixa do septo interatrial o Atraso fisiológico de aprox. 120-200ms (3-5 mm no traçado) → INTERVALO PR • Depois passa para o feixe de His + fibras de Purkinje → impulso para todo o endocárdio o Ativação ventricular → condução rápida pelo sistema Purkinje → QRS estreito • Após despolarização ventricular > período refratário > repolarização ventricular → onda T o Intervalo QT → período refratário efetivo (PRE) dos ventrículos • FC = 1500/quadradinhos entre RR ❖ As arritmias cardíacas ocorrem por 3 mecanismos possíveis: • Alteração do automatismo cardíaco → por aceleração ou desaceleração das estruturas automáticas do coração, como o nó sinusal, nó AV ou o próprio miocárdio o Batimentos ou despolarizações ectópicas - distúrbios elétricos atriais, ventriculares ou da junção AV • Distúrbio de condução AV → condução acelerada (Sd de WolffParkinson-White) ou lenta (bloqueio AV) • Combinações de distúrbios de automatismo e condução → extrassístole atrial com bloqueio AV ou taquicardia atrial com bloqueio AV 3:1 são exemplos. IDENTIFICANDO ARRITMIAS • As arritmias são interpretadas pela análise do traçado eletrocardiográfico em derivação única • Sempre caracterizar a gravidade para definir a conduta → paciente estável ou instável? • Verifica-se os 4 “Ds” → Dizziness (tontura, sonolência), Dispneia, Dor torácica, Down pressure (hipotensão) o Alteração da consciência por baixo DC, insuficiência respiratória, congestão pulmonar, dor torácica com características isquêmicas e Sinais e sintomas de choque/baixo DC • Para qualquer resposta “sim”, o paciente está “instável” → demanda intervenção agressiva para controle do ritmo, sem tempo para aguardar o efeito de drogas antiarrítmicas o Bradicardias - uso imediato do marca-passo transcutâneo; Taquiarritmias - cardioversão elétrica • Na FA existem vários pontos onde miócitos atriais “doentes” originam estímulos elétricos além do nodo sinusal – estímulo extrassistólico atrial, gerando circuitos de reentrada com períodos refratários diversos o Os átrios não contraem corretamente, “chacoalham” • Os critérios eletrocardiográficos são 1. Ausência de onda P ou qualquer atv elétrica atrial regular 2. QRS estreito (a não ser em caso de BR associado) 3. Irregularidade no intervalo RR 4. FC entre 90-170 bpm Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 • O estímulo extrassistólico atrial com os circuitos de reentrada fazem o ritmo ser irregularmente irregular • O átrio apresenta movimentos fibrilatórios anárquicos, fazendo a linha de base do ECG ser irregular (pode haver ondas f, com frequência de 400-600x/min) • Se esses estímulos atriais passassem para os ventrículos → FC chegaria entre 400-600bpm (FV) o O nodo AV filtra os estímulos deixando passar entre 90-170 p/ min ETIOLOGIAS • Taquiarritmia mais comum → 1-2% na população, incidência aumenta com a idade > 65 anos • FA é fator de risco (2x) independente para morte em > 60 anos – e há risco de AVE 5x maior ❖ FR → HAS, DM, IAM, IC, DPOC, obesidade, SAOS, valvopatias, álcool, atletas (5,5x) • Acontece principalmente em cardiopatas, idosos e hipertensos o Cardiopatias + relacionadas → sobrecarga atrial (valvopatia mitral até 70%, cardiomiopatia dilatada e hipertrófica até 30%), infiltração ou inflamação atrial (miocardite, pericardite), CIA o IAM cursa com FA em 6-10% (devido isquemia e estiramento atrial) caso disfunção de VE o 20% dos pctes com Taqui Supra Paroxística e 30% com a Sd de WPW desenvolvem FA o Comum no pós-operatório de cirurgia cardíaca – cx valvar e revascularização, transplante • Jovens e pctes sem comorbidades - geralmente há fator precipitante → libação alcoólica, uso de adrenérgicos (cocaína, anfetamina) ou distúrbios eletrolíticos (hipoCa/Mg, acidose, hipoxemia) • Hipertireoidismo é causa de 5-6% dos casos de FA de início recente → aumento do tônus adrenérgico 10-20% dos pacientes com FA não tem nenhum fator de risco → maioria < 65 anos, e provavelmente apresenta uma miocardite subclínica, associada a um distúrbio autonômico • Tanto a exacerbação parassimpática (vagal) quanto simpática (adrenérgica) podem desencadear QUADRO CLÍNICO • Grande parte é assintomática, mas pode cursar com palpitações, dispneia, desconforto torácico, tonteira, sudorese fria, urgência urinária – geralmente com piora hemodinâmica o A taquicardia reduz o tempo de enchimento ventricular e aumenta o consumo miocárdico de O2 o A perda da contração atrial reduz em 20-40% o enchimento diastólico e o débito cardíaco ▪ Esses sintomas variam, podem não atrapalhar ou ser incapacitantes • A frequência contrátil leva a sofrimento do miocárdio → pode fazer disfunção ventricular e atrial ❖ EXAME FÍSICO • Ritmo cardíaco irregularmente irregular + perda da onda A (sístole atrial) no pulso venoso • Pode não haver B4 (ela depende da contração atrial) • Eventualmente, FC contada no precórdio > FC contada pelo pulso radial → dissociação pulso-precórdio o Tempo de enchimento diastólico pode ser muito curto > ventrículo “bate” ainda vazio, sem produzir débito sistólico perceptível - o batimento precordial não acompanha onda de pulso periférico • Necessário pesquisar fatores desencadeantes na FA assintomática descoberta ao acaso o Dosar TSH e T4L, ecocardio (doenças valvares/miocárdicas), hemograma, bioquímica, função renal o Revisão de medicamentos, história com libação alcóolica e uso de drogas ilícitas Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 TIPOS CLÍNICOS PAROXÍSTICA → episódios resolvem em até 7 dias, em geral < 24h (espontâneo ou não) o Recorrente se 2 ou mais episódios PERSISTENTE → arritmia > 7d, não resolve sem cardioversão (curta < 1 ano ou longa > 1 duração) PERMANENTE → tipo mais comum (40/50%), arritmia > 1 ano ou refrataria à cardioversão o FA persistente pode evoluir para FA permanente (após diversas recidivas) o A permanente se opta por não reverter o ritmo • Uma FA > 48h não costuma reverter espontaneamente, pois o átrio entra num ciclo vicioso → FA altera a eletrofisiologia atrial, predispondo a mais FA (quanto mais tempo em FA, menor chance de reversão) o A paroxística em geral depende de gatilho, com o tempo o átrio já está modulado e vira permanente ❖ Tromboembolismo → uma das principais preocupações no pcte com FA (5% chance/ano 28%/vida) • Átrios sem contração rítmica > estase sanguínea > trombos murais (aderidos a parede) • Geralmente se formam no apêndice atrial esquerdo, podendo se soltar e ir para a circulação o SNC é o local mais frequentemente acometido - AVE isquêmico embólico (FA causa + comum) MANEJO E TRATAMENTO • Forma mais comum é com o pcte estável, sem urgência de restaurar o ritmo sinusal - seguir com 2 opções: o Controle do ritmo → se tenta a cardioversão ELETIVA o Controle da resposta ventricular → utiliza inibidores do nódulo AV para diminuir a FC ▪ De início se controla da FC, e a reversão depende do tempo de existência da arritmia - perda da contração efetiva dos átrios permite a formação de trombos após 24-48h CONTROLE DA FC • Uso de drogas inibidoras do nódulo AV – a redução da FC pode melhorar sintomas e evitar surgimento da taquicardiomiopatia → meta FC < 110bpm em repouso • Paciente restrito – digoxina (digitálico, inibe oNAV e melhora a contratilidade miocárdica) o Desvantagem - início e pico de ação tardios → 5-10min (início) e 2-4h (pico) • B-Bloqueador → droga de escolha se não houver contraindicações • Bloqueia o efeito adrenérgico sobre o NAV → reduz condução e aumenta a refratariedade das fibras • Início de ação rápido, efetivos na isquemia, estenose mitral, hipertireoidismo e hiperatividade adrenérgica o Dose de ataque e depois manutenção - Pacientes com IC = digitálico + BB • BCC → contraindicado em hipotensos e/ou bradiarrítmicos, dose de ataque + manutenção • Associar classes distintas se não houver controle da FC → digoxina + betabloqueador/diltiazem o Exceto - BB + BCC (bradicardia) ou digitálico + Veramipil (intoxicação digitálica) o Se permanecer taquicárdico - baixas doses de amiodarona, é a ultima opção ANTICOAGULAÇÃO • Sempre avaliar o Risco Cardioembólico para cogitar anticoagulação → escore CHA2DS2-VASC o ICC/disfunção VE, HAS, DM, sexo feminino, doença vascular, idade 65-74 → 1 ponto o Idade >= 75, AIT ou AVC prévio →2 pontos o FA valvar (estenose mitral moderada a grave ou prótese) já é alto risco ▪ Homens >= 2 deve anticoagular, 1 = considerar, 0 = não anticoagular ▪ Mulheres >= 3 deve anticoagular, 2 = considerar, 1 = não anticoagular Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 • Risco cadioembólico alto → anticoagular para o resto da vida - FA assintomáticas e a qualquer momento o Sem fatores de risco = não é necessário anticoagulação permanente • O risco de acidente hemorrágico induzido também deve ser levado em conta na decisão → HAS-BLED score o Pontuação > 3 = elevado risco de sangramento (não contraindica anticoagular só por isso) ▪ Avaliar se é possível modificar fatores ou comportamentos de risco Heparina de Baixo Peso Molecular (enoxaparina 1 mg/kg, SC, 12/12h) + warfarina (manter INR entre 2-3 e suspender quando atingir essa faixa) • Anticoagulantes orais tem efeito imediato e não necessitam de monitorização do TAP/INR ou PTTa o Inibidor direto da trombina – dabigatrana (não utilizar se TFG < 30) o Inibidores do fator Xa – rivaroxabana, apixabana, edoxabana (não usar se TFG < 15) – preferenciais ▪ FA “valvar” → usar varfarina!! CONTROLE DO RITMO - CARDIOVERSÃO • O controle da FC + anticoagulação correta não se associa a maior número de AVE/óbitos • O controle do ritmo não aumenta a tolerância ao exercício nem melhora a qualidade de vida • Mesmo que a cardioversão seja bem sucedida e o pcte utilize antiarrítmicos, a maioria tem recidiva ❖ Tentar controle do ritmo quando – houver sintomas mesmo com controle da FC o 1º episódio de FA, principalmente se fator desencadeante reversível, jovens o Quando a FC “alvo” não for atingida → melhor opção para evitar taquicardiomiopatia FA > 48h ou tempo desconhecido – risco de embolia após retorno do ritmo sinusal é grande • Fazer ecocardio transesofágico (sensível p detectar trombos AE), cardioversão caso negativo para trombo • Se + para trombo ou Eco TE indisponível = ACO por 3 semanas > depois cardioversão o Após, ACO por 4 semanas mesmo com CHADSVASC baixo em ambos os casos o Depois, depende do CHADSVASC FA AGUDA < 48h – cardioversão química ou elétrica pode ser imediata e a anticoagulação antes é feita conforme o risco (geralmente só não anticoagula quando FA isolada) • Controle do ritmo com propafenona VO – paciente sem cardiopatia estrutural/coronariopatia o Amiodarona EV em pcte com cardiopatia estrutural • Se CHADSVASC elevado – ecocardio a procura de trombos antes ❖ CARDIOVERSÃO FARMACOLÓGICA • Amiodarona 1ª opção - interage com warfarina e digoxina (atentar ao INR e nível sérico de digoxina) • Dofetilda e solatol usados caso cardiopatia estrutural - iniciados no hospital (podem desencadear torsades) • Propafenona e flecainida usadas apenas intrahospitalar para terminar um episódio de FA paroxística no paciente não cardiopata → usar inibidor do NAV 30 min antes (BB ou ACC), evita aumentar mto a FC • Manutenção Do Ritmo sinusal sempre feito com antiarrítmico “profilático” • AMIODARONA tem bom efeito preventivo – principalmente pcte com cardiopatia o Sotalol, propafenona (sem cardiopatia), flecainida, dofetilida + risco de pró-arritmia • IECA reduz a recidiva de FA em pacientes com disfunção de VE - evita ou reduz o remodelamento cardíaco • Estatinas → benefício pelo controle da doença coronariana, efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes... Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 PACIENTE INSTÁVEL • Instabilidade = choque circulatório, congestão pulmonar e/ou isquemia miocárdica • Suporte de O2, acesso venoso periférico, monitorização de ECG e sinais vitais, presença de material de reanimação no local, sedação (propofol/midazolam ½ vida curta) e analgesia (fentanil) • Cardioversão elétrica imediata – restaura rapidamente o ritmo sinusal • Choque inicial com carga entre 100-200J – aumenta para 360J caso falha o Desfibrilador monofásico → sincronizado com a onda R • Se persistir, pode-se ministrar o antiarrítmico ibutilida (1 mg IV em 10min) + nova cardioversão com desfibrilador bifásico → carga entre 120-200 J TERAPIA INTERVENCIONISTA ❖ Ablação por Radiofrequência → taquicardiomiopatia, refratariedade, intolerância meds, muito sintomático • Ablação (destruição) de focos extrassistolicos próximos às veias pulmonares - previne a recidiva o Principal complicação - estenose das veias pulmonares (2-8%), anticoagula após ❖ Ablação do Nódulo AV → quando a 1ª opção não ajuda ou não pode ser feita → ablação + marca-passo o MP de câmara única, com cabo estimulador no VD o Maior benefício nos pacientes com arritmia + IC sintomática ❖ Cirurgia para Fibrilação Atrial → taxa de sucesso alta (90%) a curto e longo prazo, porém há riscos • Consideradas para pacientes que serão submetidos à cirurgia de correção valvar ou de coronariopatia • Cirurgia de Maze → diversas incisões nos átrios isolam as regiões da reentrada o Necessidade de MP definitivo em 40% SÍNDROME BRADI-TAQUI • Não é rara e exige atenção → se paciente apresentar, entre os episódios de FA, bradicardia sinusal importante ou períodos de pausa sinusal, o diagnóstico de uma DNS é bastante provável o É comum entre as pausas, surto de taquiarritmia atrial, piorando a função do NSA • Conduta ideal - implante de um MP definitivo antes da terapia antiarrítmica, ou cardioversão • O flutter típico (tipo I) é uma taquiarritmia atrial por macrorreentrada de rotação anti-horária no AD o Estímulo desce pela crista terminalis > istmo > septo interatrial > completa no óstio da cava superior • O circuito é formado por miócitos, por isso a frequência tão rápida – e o estímulo corre sem período refratário (fibras atriais com período refratário mais curto que o normal) o A condução para os ventrículos costuma ser 2:1 - nódulo AV período refratário longo ❖ É uma doença tipicamente do átrio direito, e os critérios são 1. Frequência atrial > 250 bpm (geralmente 300 bpm, 0,5cm), vista pela frequência das ondas F 2. Ausência de uma linha isoelétrica entre as ondas F → aspecto “em dente de serra” o Negativas em D2 D3 e aVF (parede inferior do VE) na maioria 3. FC costuma ser de 150 bpm → metade da frequência atrial - condução AV quase sempre 2:1 o A cada 2 ondas F, há 1 QRS – e o ritmo pode ser regular ou irregular 4. QRS estreito, a não ser em caso de bloqueio de ramo associado Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 • O flutter tem capacidade de gerar instabilidade importante – já que é associada, em geral, a patologias valvares mitral ou tricúspide, cor pulmonale ou doença coronariana, além de intoxicação digitálicao Pode haver pré-disposição e surgir espontaneamente ou por distúrbios hidreletroliticos o FA + flutter é bem comum VARIAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS ❖ FLUTTER COM CONDUÇÃO 4:1 - 1 QRS a cada 4 ondas F (FC 75 bpm) • Geralmente paciente tem doença do nódulo AV associada ou toma inibidores do nódulo AV o Digital, betabloqueador, verapamil, diltiazem, amiodarona • Alguns alternam a condução 2:1 com 4:1, fazendo ritmo irregular – condução 3:1 é raro (FC 100bpm) ❖ FLUTTER COM CONDUÇÃO 1:1 - complicação de drogas antiarrítmicas adm em pctes com flutter s/ uso de inibidores AV (quinidina, procainamida e disopiramida) • Elas lentificam a condução pelo circuito do flutter, trazendo a frequência para < 300 bpm o Ao mesmo tempo, são vagolíticas (efeito “atropínico”), facilitando a condução pelo NAV • Pode resultar em súbita conversão de um flutter 2:1 para 1:1 → levando a FC altíssima ❖ FLUTTER TÍPICO REVERSO – minoria, única mudança são as ondas F + em D2 D3 e aVF (sentido horário) ❖ FLUTTER ATÍPICO – raro, frequência de ondas F > 350 bpm (distancia 4mm), é mais complexo QUADRO CLINICO • Frequentemente sintomático - palpitações, tontura, cansaço, dispneia, desconforto torácico • Pode ser fator descompensante de coronariopatias, piora a função sistólica (taquicardiomiopatia), aumenta pressão no átrio esquerdo TRATAMENTO ❖ EMERGENCIAL • Caso instabilidade – cardioversão sincronizada (choque no pico da onda R) – facilmente revertida • 50J > 100J nos que não reverteram de primeira – em alguns casos converte em FA (+1 choque) o Heparina ou NOAC antes ❖ ELETIVO • Estabilidade + sintoma – iniciar inibidores NAV (b-bloq, verapramil, digital) IV (2:1 > 4:1 [75bpm]) • A arritmia pode reverter espontaneamente na melhora/resolução do quadro base • Nos demais, tentar cardioversao eletiva farmacológica da mesma forma que na FA (menor eficácia) o Preferência para cardioversao elétrica • Estimulação Atrial Programada com cabo de MP em contato com a parede AD, com frequência 10% acima da frequência do flutter, baixando progressivamente → muda para ritmo sinusal (70%) ou FA (+ controle) o Pós-operatório de cirurgia cardíaca - paciente com cabo no epicárdio atrial • Anticoagular como na FA nos casos de história de FA, flutter > 6 meses ou risco tromboembólico • Chance de recidiva bastante alta - antiarrítmicos podem ser usados (mesmos da FA), eficácia media o Terapia intervencionista para casos recorrentes sintomáticos → ablação por radiofrequência
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