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Painéis de Madeira PAINÉIS DE MADEIRA AGLOMERADA (MDP) Painel produzido de partículas de madeira e resina sintética, reconstituído numa matriz randômica e consolidado através de aplicação de calor e pressão. A espessura mais produzida é de 18 mm (usada em móveis); Densidade mais comum de 0,70 a 0,75 g/cm³, mas pode ser encontrado desde 0,15 g/cm³ até 1,2 g/cm³; Ampla variação de densidade e mudanças na resistência mecânica; Uso externo. Vantagens dos painéis aglomerados em relação à madeira sólida: Eliminação dos efeitos de anisotropia: propriedades físicas e mecânicas similares nas diferentes direções. Eliminação de fatores redutores de resistência da madeira (nós, grã, lenhos juvenil e adulto, ...) Adequação das propriedades através do controle das variáveis do processo: Resina, geometria partículas, densificação, etc... Menor restrição da qualidade das toras: diâmetro, forma fuste, defeitos, ... Menor custo produção: qualidade das toras e mão de obra (automação industrial). Matéria-Prima Componentes Básicos Madeira + resina + catalisador + parafina + aditivos Madeira Espécie: densidade de até 0,6 g/cm³, baixo teor de extrativos – acidez, materiais inorgânicos; Recomenda-se madeiras de baixa densidade para formação dos painéis; Espécies mais utilizadas: Pinus spp. na grande maioria, eucalipto, acácia, bracatinga ou misturas; Tipos de matéria-prima: toretes, cavacos (resíduos do processamento de serrarias e laminadoras), maravalhas (resíduos do beneficiamento da madeira) Adesivo Alto custo na produção, por isso é importante otimizar a quantidade e suas propriedades; Tipos de adesivo mais usados: UF, MF (90 a 95% de UF; 5 a 10% de melaminaformaldeído); incomum FF. Teor de resina para aglomerados: 6 – 12%/ base PSP Aglomerado Convencional: Camada Externa (partículas menores) = 11%; Camadas Internas (partículas maiores) = 8,5% Aditivos Têm a finalidade de melhoria de determinadas propriedades. Catalisador Reativar a pré-condensação e aumentar a velocidade de polimerização e cura da resina; Redução do pH da resina, tornando o meio mais ácido. Parafina Reduzir a higroscopicidade, melhorando a estabilidade dimensional; 1% - com base no peso seco das partículas; A aplicação de valores elevados de parafina pode ocasionar má colagem do painel e perda na sua qualidade. Retardantes do fogo Produtos preservantes Etapas do Processo Produtivo Geração de Partículas Matéria-prima principal: toras; Matéria-prima complementar: toretes, cavacos, serragem. Fatores primordiais na geração das partículas: umidade e remoção da casca. Umidade Pátio de toras: 35 a 120% de umidade; depende das condições climáticas e da estação do ano; Madeira muito seca (abaixo de 35%): dificulta o controle da geometria das partículas; aumenta a geração de ‘finos’; causa danos às facas e aumenta o consumo de energia mecânica; Madeira saturada: esmagamento da madeira e obstrução dos espaços entre facas e contra-facas; aumento do tempo de secagem das partículas. Teor de umidade ideal: 35 a 50%, mas é difícil controlar a umidade no pátio. Remoção da Casca Por fricção: descascador tipo tambor rotativo; A casca é usada para produção de energia da própria fábrica. Equipamentos: Redução Primária: picadores de cilindro ou disco para geração de cavacos; Redução Secundária: moinho de martelo para transformação dos cavacos em partículas menores. A manutenção das facas é essencial para a produtividade, devendo ser realizada de 8 em 8 horas. Secagem das Partículas Ocorre no tambor rotativo; Capacidade de secagem: 10m³/h de madeira ou 3.500kg/h de partículas. Utilização de vários combustíveis de forma combinada: óleo diesel, gás metano e resíduos de madeira. TU inicial: 60%-100% TU final: 2%-3% T na entrada do secador: 160°C – 170°C T na saída do secador: 105°C – 110°C Classificação das Partículas Tem como finalidade a remoção dos finos e a separação das partículas em dimensões aceitáveis no processo; A classificação é Over size, onde partículas maiores são usadas nas camadas internas e partículas menores são usadas nas camadas externas; Os finos vão para queima na caldeira; O processo de classificação pode se dar através de peneiras vibratórias ou peneiras de diferentes gramaturas, para dimensões das partículas; ou então pelo sistema pneumático, através do peso das partículas. Aplicação de Adesivo Representa o componente de elevado custo do painel, por isso é importante a sua otimização em função das propriedades requeridas e dos requisitos normativos; Aditivos podem ser adicionados ao adesivo nesta etapa. A aplicação é feita por aspersão – atomização. Fatores a serem considerados: Controle da quantidade de adesivo: 6 a 12% do peso seco das partículas; Uniformidade de distribuição sobre as partículas. 1 2 3 4 Tipo do Painel Painéis Homogêneos: mesma quantidade de adesivo e mesmo aplicador; Painéis Multicamadas: quantidade diferenciada de adesivo, diferentes aplicadores. Formação do Colchão Deposição de partículas com adesivo sobre uma esteira móvel; Fatores a serem considerados: Densidade e espessura do painel; Uniformidade de distribuição a fim de assegurar a densidade e propriedades homogêneas em todo o painel; Arranjo do material: matriz randômica. Tipos de formação do colchão: contínua e descontínua Tipos de distribuição: aleatória – homogênea, multicamada e camada graduada. Tipos de Distribuição das Partículas: Aleatória Prensagem dos Painéis Pré-prensagem: Reduzir altura do colchão: aumentar consistência colchão Reduzir tempo de fechamento da prensa Reduzir espaços de ar: melhorar transferência calor Objetivos da Prensagem Polimerização, cura da resina Densificação: consolidação colchão até a espessura final Tipos de Prensas: Prensa de pratos: uma ou múltiplas aberturas (pouco usada para MDP) Prensa contínua: plana Painéis de 15 mm de espessura demandam 15 a 20 s de prensagem por mm de painel. Resfriamento e Lixamento Acabamento dos Painéis Aumentar o valor agregado do painel: 30 a 50% = valor painel “cru” Processos de revestimentos Lâminas de madeira natural (raramente usada) BP - Papel impregnado com resina melamínica (mais comum) FF – Papel finish foil PVC – filme termoplástico Laminados alta pressão: fórmica Pintura direta: laca, verniz Aglomerado x MDP A produção de MDP é quase que exclusivamente para a indústria moveleira; As indústrias de MDP são bem automatizadas (controlam tudo); Quanto maior a densidade do painel → mais madeira → mais adesivo → $$$ Controle do Processo Produtivo Controle geometria de partículas: picadores e classificadores Monitoramento teor umidade: silo úmido, entrada e saída secador Aplicação de resina e aditivos: controle da dosagem Formação colchão: densidade, espessura Prensagem: controle dos parâmetros (T, Pe, Tp) 5 6 7 8 Dimensões painéis: esquadrejamento (L, C), Lixadeira (E) Qualidade superficial Propriedades: Teor de Umidade Densidade Perfil de densidade Absorção de água e inchamento em espessura (ensaio mais importante) Flexão estática (tampos e prateleiras) Tração perpendicular – ligação interna (maior teor de reina, densidade, espessura das partículas = maior ligação interna) Resistência ao arrancamento de parafuso Formaldeído livre Usinabilidade Acabamento superficial Isolamento térmico e acústico Resistência à abrasão Resistênciaaos fungos e insetos Resistência à corrosão (produtos químicos) Resistência ao fogo NBR 14.810 Requisitos normativos para Painéis de Partículas de Média Densidade PAINEL DE PARTÍCULAS ORIENTADAS (OSB) Surgimento: Estados Unidos – década de 70 A partir dos anos 80: crescimento significativo das indústrias, principalmente nos Estados Unidos, Canadá e Europa Evolução ou segunda geração dos painéis “waferboard” Tamanho das partículas permitem orientação Tomou o espaço do compensado em muitas aplicações: disponibilidade e qualidade de toras para laminação com o uso de toras de baixa qualidade e baixo valor comercial Fatores de Influência sobre o OSB Inerentes à madeira Inerentes ao processo Espécie Densidade Densidade Resina Extrativos Parafina Dimensões das partículas Composição das camadas Parâmetros de prensagem Processo Produtivo Matéria-prima no Brasil: pinus; toras ou toretes provenientes dos primeiros desbastes (menor qualidade); Formato de partícula retangular, orientados por discos rotativos; Concorrente direto do painel compensado, apesar da qualidade e propriedades inferiores do OSB; O OSB não recebe revestimento; as partículas maiores (mais longas e mais finas) são dispostas na camada externa. As camadas mais externas recebem orientação; as camadas internas podem ou não receber orientação; A única empresa de OSB no Brasil fica em Ponta Grossa/PR, e a maior parte da produção é exportada para os EUA e Canadá. Conversão de Toras e Acondicionamento Seccionamento das toras: 2,44m Descascamento Acondiciomento: tanques de água quente para amolecimento da madeira, redução do consumo de energia e redução da geração de finos nos picadores Parâmetro referencial: Tempo: 3-15 horas; Temperatura: 30-70°C Geração das Partículas Uma das etapas mais importantes por estar relacionado a geometria das partículas Dimensões → Padrão: L: 25 mm; c: 90 a 150 mm. E: 0,50 a 75 mm Partículas da Camada Externa: C = 120-150 mm, L = 25 mm, E = 0,5 mm Partículas da Camada Interna: C= 100-120 mm, L = 19-25 mm, E = 0,5-0,8 mm Picadores de disco ou cilindro: é preciso o ajuste ou então ter picadores distintos para cada dimensão; deve ocorrer a troca de facas em no mínimo até 8 horas. Razão de Esbeltez (RE) ou Índice de Esbeltez (IE) 𝐼𝐸 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎 Quanto maior a razão, mais esbelto; maior flexão estática. Armazenamento das Partículas Armazenamento: partículas úmidas Produção contínua Silos diferenciados para partículas da camada externa e interna Sistema de transporte das partículas Tempo de permanência similar para todas as partículas - importante para secagem e controle. Secagem das Partículas Umidade final: 2-3% Importante para a prensagem Altos teor de umidade: alta pressão interna de vapor - estouro, delaminação na abertura da prensa Secadores: tambor rotativo de 3 passagens (mais utilizado) - Permitem atingir elevadas temperaturas; elevada temperatura: volatilização de compostos orgânicos e riscos de incêndios e degradação da madeira Secadores para diferentes partículas (CI e CE) Classificação das Partículas Após a secagem Sistema de peneiras Remoção de finos Aumento das propriedades de flexão Partículas finas: geração de energia térmica Emprego parcial na camada interna: melhoria da ligação/tração Aplicação do Adesivo e Aditivos Adesivos (3%-6%); Fenol-formaldeído ou Isocianato (MDI) Aditivos: Parafina (0,5%-1%); redução da higroscopicidade e melhoria da estabilidade dimensional Encoladeira: Movimentação das partículas e aplicação do adesivo; 3 m de diâmetro e 9 m de comprimento Encoladeira 1 2 3 4 5 Formação do Colchão Deposição sobre esteira móvel, passando pelo processo de orientação Etapa importante, pois determina a resistência a flexão estática Largura e comprimento do colchão: em função da prensa: 2,44m x 7,32m (mais comuns); 3,66m x 7,32m (plantas recentes) São três estações formadoras, uma para cada camada do colchão; As partículas são distribuídas por discos rotativos ou rolos aletados Pode ocorrer a disposição 0° - 90° - 0° ou de forma aleatória na camada interna. Relação CE/CI/CE: 20/60/20 ou 30/40/30 (sendo este último o de maior resistência à flexão estática) Umidade do colchão: CE = 6-8%, CI =4-6% Prensagem dos Painéis Consolidação do colchão de partículas “strand” Polimerização e cura da resina Estabilização do painel para manter espessura e densidade desejada Gradiente de densidade: Tempo de fechamento da prensa, temperatura, umidade Prensas (plantas antigas): 10-16 aberturas, Temperatura: 200 – 220°C, Tempo: 3 a 6 minutos: em função da espessura painel / tipo resina; Pressão 52 kgf/cm²: em função densidade Plantas recentes: prensas contínuas Posteriormente os painéis são resfriados e seccionados – painéis master. Não recebe acabamento superficial, apenas o seccionamento nas medidas desejadas. Principais Aplicações Fechamento paredes Bases para pisos e telhados Embalagens / pallets Armações para mobílias Estandes p/ exposições Decks e plataformas Almas para vigas “I” Avaliação da Qualidade Principais ensaios: absorção de água e inchamento em espessura, flexão estática, tração perpendicular. 6 7 PAINÉIS DE FIBRAS DE MÉDIA DENSIDADE (MDF) Painéis produzidos com fibras de madeira, cuja adesão primária se processa através do entrelaçamento das fibras, aglutinadas e compactadas entre si com uma resina sintética através da ação conjunta de pressão e calor em prensa contínua. Características Produto com estrutura altamente homogênea / isotrópica devido a forma de produção: uso de fibras individualizadas com deposição aleatória ao plano do painel. Propriedades físicas e mecânicas altamente homogêneas Excelente estabilidade dimensional Excelente acabamento superficial Ótima usinagem • Propriedades físicas e mecânicas altamente homogêneas - isotrópica • Excelente estabilidade dimensional • Excelente acabamento superficial • Ótima usinagem Introdução Desenvolvimento: década 60 Escala comercial: década 70 Brasil: 1998 Densidade: 0,50-0,75 g/cm³ Espessura: 3-60 mm Mais comercializados: 0,72-0,75 g/cm³ e 18 mm Processo seco: S-2-S (duas superfícies lisas) Matéria-prima de florestas plantadas de pinus (Pinus taeda) e eucalipto (E. grandis, urogrands, urophylla). Painéis mais espessos são de menor densidade, usados para isolamento térmico e acústico. Um colchão de espessura final de 15 mm tem de 30 a 40 cm de espessura inicial. Tempo de prensagem de um painel de 13 a 15 mm de espessura varia de 3 a 5 minutos. Processo Produtivo Descascamento Ocorre em tambor rotativo; As cascas são enviadas para energia. Geração e Classificação dos Cavacos Os cavacos que não atingiram o tamanho desejado voltam para o processo; No processo produtivo do MDF não se usa matéria-prima complementar, como cavacos e serragem das serrarias. Desfibramento Os cavacos são acondicionados em desfibradores, que refinarão as fibras. Há dois tipos de desfibradores: atmosférico e pressurizado. O desfibrador atmosférico quebra muito as fibras e não dá uma boa configuração à elas; o desfibrador pressurizado mantém as fibras maiores e dispostas de forma mais ordenada. Desfibrador atmosférico/pressurizado. 1 2 3 Aplicação de Resina Após desfibramento – duto para pulverização da resina Fibras úmidascom vapor d’água e resina UF (8 – 10% / peso fibras) MF (5 – 10% / UF) pode ser adicionada para aumentar resistência a umidade Secagem das Fibras Processo de secagem: sistema “flash” com um ou dois estágios e sistema pneumático de arraste do material 1° estágio: 200 – 316°C - remoção água livre (30%) 2° estágio: 38 – 82°C - remoção água impregnação (12%) Classificação das Fibras Formação do Colchão Pré-Prensagem e Esquadrejamento do colchão Prensagem a quente Prensa contínua Resfriamento, Acondicionamento e Lixamento Após o resfriamento nas placas giratórias, os produtos são acondicionados e, caso seja necessário, são levemente lixados para melhor acabamento. Produto Final O MDF pode ser vendido “cru” ou com acabamento; O acabamento geralmente é feito com revestimento melamínico à baixa pressão; Os usos são internos e principalmente para movelaria e artesanato. PAINÉIS CHAPA DURA Painéis de fibras de madeira que podem ser produzidos pelo processo úmido ou seco, com incorporação ou não de adesivo (quando úmido não é aplicado), e consolidados com aplicação de pressão e temperatura. Maior pressão e menor tempo de prensagem que o MDF (maior densidade) É o único painel que processa integralmente a tora (100% de aproveitamento) Classificação dos Painéis de Fibras Não prensados: painéis isolantes semi-rígido; painéis isolantes rígido; Prensados: Painéis de fibras duras (0,80 a 1,20 g/m³); painéis de alta densificação; painéis de média densidade Processo Úmido ou Seco 4 5 6 7 8 9 10 11 Matéria-Prima para Chapa Dura Madeira, cavacos, e serragem e casca (até 15%) A melhor matéria-prima é o eucalipto (porque possui maior teor de lignina) Processo Produtivo Geração de Cavacos Picadores de disco ou tambor; Os cavacos são classificados em peneiras; Passam por um detector de metais. Desfibramento Processo termo-mecânico: maior ou menor exposição Processo Asplund: desenvolvido pelo sueco Arne Asplund, é um processo contínuo fechado (integrado), de alto rendimento da polpação (entre 90 e 95%), de uma polpa uniforme e de alto rendimento. Outros Processos Prensagem dos painéis Tratamento dos painéis (térmico, óleo, umedecimento) Acabamento dos painéis Processo Úmido ou Seco Classificação: Processo úmido: S-1-S (uma superfície lisa e 1 com marca de tela) Processo seco: S-2-S (duas superfícies lisas) Preparação da Massa de Fibras Lavagem e peneiramento Fragmentos não desfibrados: refinador Tanques: suspensão de fibras + água - controle da consistência (1%) Adição de produtos químicos: 1% de parafina (estabilidade dimensional e resistência à umidade) ou de derivados de óleo; 0,5% a 4,0% de resina FF juntamente com fixadores a base de alumínio ou ácidos (resistência mecânica) Função dos aditivos: Melhorar resistência mecânica e estabilidade dimensional Formação do Colchão Processo Úmido Deposição da suspensão sobre tela móvel com sucção de ar para drenagem da água Pré-prensagem por meio de rolos compressores (TU: 65-70%) e redução da espessura do colchão Pré-esquadrejamento do colchão e transferência para a prensa a quente Mais utilizado por apresentar maior uniformidade na deposição das fibras durante a formação do colchão. Propriedades são mais homogêneas Desvantagem: grande consumo de água e problemas ambientais, tratamento de efluentes Quanto menor quantidade de fibras, melhor a distribuição destas fibras sobre a tela, porém há maior volume de efluentes. Processo Seco e Semi-Seco Secagem das fibras a 10-12% (Seco) e 30% (Semi-seco) Formação do colchão por meio de sistema dosador de fibras equipado com caixa de sucção. Sistema de esquadrejamento e com controle da altura do colchão Menor qualidade em comparação com painéis obtidos pelo processo úmido Vantagem quanto a utilização e tratamento da água Prensagem dos Painéis Processo Úmido Painel esquadrejado é carregado na prensa de prato de forma automática Processo úmido: pressão menor devido a umidade, onde o colchão exerce menor resistência a compressão Parâmetros de prensagem: Pressão máxima: 52 kgf/cm2; Tempo: 6-15 minutos; Temperatura: 180-210°C Processo Seco Pressão e temperatura são mais elevadas devido ao menor teor de umidade do material e maior dificuldade de densificação Parâmetros de prensagem: Pressão: 70 kgf/cm²; Tempo: 2,5 minutos (3,2 mm); Temperatura: 260°C Tratamento dos Painéis Painéis produzidos pelo processo úmido recebem um tratamento com a finalidade de melhorar algumas propriedades Tipos de tratamento Tratamento térmico (150-165°C, podendo chegar a 180°C – 5 horas, Exposição prolongada: degradação da celulose) Tratamento com óleo quente (óleo ao ponto de ebulição é aplicado na superfície, condução à câmara com temperatura de 160- 170°C por 6-9 horas) Umidificação e aquecimento (Umidificação dos painéis após a prensagem até 5-8%, condução à câmara com UR 80-85% e temperatura de 40-45°C – por 5-6 horas, climatização a 12%) Acabamento dos Painéis Esquadrejamento: comprimento e largura Resíduos gerados no esquadrejamento: 6- 7% (pode ser reutilizado no processo) Pode acontecer operações adicionais, buscando revestimento, perfurações e entalhes. a
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