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AO JUÍZO DA __ VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA ESTADO DE GOIÁS JOAO PAULO DA SILVA, brasileiro, solteiro, técnico em informática, cadastrado no CPF n.º 096.601.981-87, portador do RG n.º 9364650, CTPS n.º 5466733-0040-GO e PIS de n.º 18655462198, residente e domiciliado na Rua das Garças, Quadra 03, Lote 14, s/n, Bairro Jardim Petrópolis, Goiânia/GO, CEP 74460-015, endereço eletrônico: Jpaulos@gmail.com, por intermédio de seus procuradores subscritos, com escritório profissional no endereço descrito no rodapé, vem, respeitosamente, perante a Vossa Excelência, com fulcro no artigo 840 e seguintes da CLT, propor. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Em desfavor de MAIS LIMPEZA LTDA, cadastrado no CNPJ nº 486.690.81-0001, com endereço comercial localizado na Av. Anhanguera, nº: 345, Campinas, Setor dos Funcionários, Goiânia/GO, 74530-010, telefones: (62) 3233-6788 e (62) 9910189991, endereço eletrônico: maislimpezaltda@gmail.com, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas. I. A JUSTIÇA GRATUITA O Reclamante requer, desde já, o benefício da justiça gratuita, conforme passa a argumentar. O artigo 790 da CLT, dispõe expressamente acerca do cabimento da justiça gratuita àqueles que comprovarem insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo, in verbis: Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. [...] §4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. O benefício da justiça gratuita trata-se, antes de tudo, da observância de preceitos constitucionais indisponíveis preconizados no artigo 5º, LXXIV da CRFB/88, onde o acesso à justiça é assegurado a todos que não possuem condições e que comprovarem a necessidade, veja-se: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade à igualdade, à segurança e à propriedade, nos seguintes termos: [...] LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; Isso posto, requer que Vossa Excelência se digne a conceder o benefício da justiça gratuita ao Reclamante, considerando o acima exposto e os documentos que seguem em anexo, no intuito de comprovar a hipossuficiência financeira alegada. Não obstante, caso Vossa Excelência entenda que a documentação acostada aos autos é insuficiente para comprovar a situação da hipossuficiência do Reclamante, requer, desde já, a aplicação do §3º do artigo 99 do Código de Processo Civil[footnoteRef:1], fonte subsidiária do Direito Material e Processual do Trabalho, além de ser norma mais favorável ao Reclamante, presumindo-se verdadeira a declaração firmada pelo Reclamante, documento este que também instrui a presente peça. [1: ] Sucessivamente, caso Vossa Excelência entenda não ser aplicado o dispositivo do artigo 99, §3º do CPC, requer a aplicação do §2º do mesmo artigo[footnoteRef:2] c/c Súmula nº 263 do TST[footnoteRef:3], devendo o juízo indicar a documentação que entende ser pertinente para a comprovação do direito postulado, abrindo-se prazo para que o Reclamante proceda a respectiva juntada, tudo na forma dos artigos 769 da CLT[footnoteRef:4] e 15 do CPC[footnoteRef:5]. [2: ] [3: ] [4: ] [5: ] II. DO CONTRATO DE TRABALHO O Reclamante foi admitido pelo Reclamado em 01 de Janeiro de 2018, para exercer a função de Auxiliar de Serviços Gerais na Empresa Mais Limpeza LTDA, sendo verbalizado um contrato de vínculo empregatício entre as partes. Como atividade do contrato de trabalho, o Reclamante realizava Limpeza Geral na empresa, de modo que sua remuneração era composta da seguinte forma: Salário fixo 2.000,00 (dois mil reais). A jornada de trabalho do Reclamante era das 08:00hs às 18:00hs,de segunda a sexta-feira, com intervalo Intrajornada das 12:00hs às 13:00hs, e 08:00hs às 15:00hs aos sábados, com intervalos Intrajornada 12:00hs as 13:00hs. Assim sendo, o Reclamante trabalhava correspondendo a jornada semanal aproximada de 46 horas semanais, ultrapassando o limite legal de 44h. fazendo 2 horas extras por semana, totalizando 8 horas extras por mês. O salário pactuado entre as partes era de R$2.000,00 (dois mil reais), não recebendo nenhum adicional de horas extras. O Reclamante foi dispensado sem justa causa no dia 01/08/2022, deixando de receber as suas verbas rescisórias até o presente momento. Sendo assim, diante da lide resistida, o Reclamante ingressou com a presente demanda no intuito de resguardar seus interesses. III. DAS VERBAS RESCISÓRIAS O Reclamante foi dispensado sem receber quaisquer verbas rescisórias, de modo que ao ser reconhecido o vínculo empregatício existente entre as partes, o Reclamante terá direito ao recebimento das verbas a seguir delineadas. III.1. AVISO PRÉVIO O aviso prévio é direito basilar do empregado, descrito no artigo 7º, inciso XXI da CRFB/88, in verbis: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; Não obstante, o artigo 1º da Lei nº 12.506/2011 assim dispõe: Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. Neste diapasão, considerando que no presente caso a admissão se deu 01\01\2018 e, havendo a dispensa no 01\08\2022, o Reclamante possui direito ao recebimento do aviso prévio na proporção de 42 (quarenta e dois) dias. Desse modo, requer seja declarado o fim do contrato de trabalho em 12/09\2022, com a consequente condenação do Reclamante ao pagamento do aviso prévio indenizado, na proporção de 42 (quarenta e dois) dias, projetando o aviso prévio, para todos os efeitos, em férias acrescidas do 1/3 constitucional, décimo-terceiro salário, FGTS e multa de 40% (quarenta por cento), contribuições previdenciárias, bem como, para fins de baixa na CTPS do Reclamante. III.2. FÉRIAS É direito constitucional do empregado o gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de um terço, nos termos do artigo 7º, inciso XVII da CRFB/88, senão vejamos: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; O artigo 134 da CLT estabelece que “as férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito”. Pois bem, considerando que a admissão do Reclamante se deu em 01\01\2018, e em 01\01\19, encerrou um período aquisitivo, possuindo direito ao recebimento das férias integrais relativas a este período. Prosseguindo, o artigo 146, Parágrafo Único da CLT, estabelece que o empregado terá direito de férias na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado ou fração superior a 14 (quatorze) dias. Art. 146. Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples, ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha sido adquirido. Parágrafo Único – Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneraçãorelativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 13 (quatorze) dias. Neste sentido, a Súmula 171 do TST estabelece o seguinte: SUM-171 DO TST – FÉRIAS PROPORCIONAIS, CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO. Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147, da CLT). Desta forma, o Reclamante possui direito ao recebimento de férias proporcionais acrescidos do terço constitucional referente a 04 e 08 (oito) meses de trabalho, compreendidos entre 01\01\2018 e 12\09\2022 (projeção do aviso prévio). Portanto, o Reclamante pugna pelo pagamento das férias proporcionais 08/12 (oito doze avos) no valor de R$ 1.333.33, acrescido do terço constitucional, no valor de R$ 444,44. III.3. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO É direito constitucional do empregado o recebimento do décimo terceiro salário com base na sua remuneração integral, nos termos do artigo 7º, inciso VIII, da CRFB/88, veja-se: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria. Ademais, as Leis n.º 4.090/62 e 4.749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do décimo-terceiro salário. Não obstante, há de se observar a prorrogação da data da cessação do contrato de trabalho até o fim do aviso prévio para cômputo do décimo terceiro proporcional do ano de 2022. O Reclamante pugna pela condenação do Reclamado ao pagamento do décimo-terceiro salário integral referente ao ano de 2019, 2020,2021 no valor de R$ 1.333,33 (mil trezentos e trinta e três reais) e; décimo-terceiro proporcional de 08/12 (oito doze avos) referente ao ano de 2022, no valor de R$ 1.333.33 (mil trezentos e trinta e tres reais). IV. DEPÓSITOS DE FGTS MAIS MULTA DE 40% A constituição Federal de 1988 garantiu aos trabalhadores o direito ao fundo de garantia por tempo de serviço, senão vejamos o disposto no artigo 7º, inciso III: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] III – fundo de garantia do tempo de serviço; Além do direito assecuratório previsto na CRFB/88, o artigo 15 da Lei n.º 8.036/90 nos diz que todo empregador deverá depositar até o dia 07 de cada mês, na conta vinculada ao empregado, a importância correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração devida no mês anterior. Vejamos a planilha dos débitos referente aos depósitos de FGTS mais multa do Reclamado: FGTS (8% DO SALÁRIO) R$ 9.024,00 FGTS AVISO PRÉVIO R$ 223,97 FGTS FÉRIAS PROPORCIONAIS R$ 106,66 FGTS DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 2022 R$ 106,66 FGTS 1\3 DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS R$ 35,55 FGTS DE 1 DIA TRABALHO RS 5,33 MULTA DE 40% SOBRE O FGTS R$ 3.609.60 TOTAL R$ 13,015.77 Destarte, tendo em vista que a rescisão se deu por iniciativa do Reclamado, o Reclamante faz jus à integralização dos depósitos do FGTS, mais multa compensatória de 40% (quarenta por cento) sobre o montante total, totalizando o valor total de R$ 13.015,17 (treze mil e cinco reais e onze centavos) V. DAS HORAS EXTRAS Durante todo o pacto laboral o Reclamante Trabalhou de segunda a sexta, das 08:00 às 18:00h, com 2 hs (duas horas) de intervalo das 12:00h as 14:00h, e, aos sábados das 08:00h às 15:00h, com intervalo de 1 hs (uma hora), 12:00h às 13:00h, totalizando a jornada semanal total de 46 horas (quarenta e seis horas), um total de 2 horas semanais. É direito do trabalhador a duração máxima do trabalho de oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, os quais sempre foram extrapolados no curso da relação empregatícia em comento. Posto isto, é necessário analisar um dos direitos sociais previstos no artigo 7º da Constituição da República, senão vejamos: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; Neste sentido, o artigo 58 da CLT estabelece o seguinte: Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, NÃO excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. Para regulamentar a jornada extraordinária, o artigo 59, § 1º, da CLT dispõe que a remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. Vejamos: Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. Sendo assim, o Reclamante trabalhou 02:00h extras por semana, referente a todo o período contratual, as quais devem ser acrescidas de seu respectivo adicional de 50% (cinquenta por cento). Desta forma, postula-se a condenação do Reclamado ao pagamento das horas extraordinárias no valor de R$ 6.106,24 assim consideradas todas as horas excedentes da 8ª diária e 44ª semanal, acrescidas do adicional de 50% (cinquenta por cento), nos moldes dos artigos acima transcritos, bem como os seus reflexos em verbas contratuais e resilitórias, em descanso semanal remunerado, aviso prévio, décimo-terceiro salário, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional de FGTS (depósitos mais multa de 40%). VI. DA MULTA DO ARTIGO 477, §8º, DA CLT O Reclamante foi dispensado na data de 12/09/2022 e até o momento não recebeu a integralidade das suas verbas rescisórias. Nos termos do artigo 477, § 6º, da CLT, o prazo para pagamento das parcelas rescisórias do Reclamante não foi respeitado, pois deveriam ser pagas em até 10 (dez) dias após a dispensa. Diante o exposto, requer-se a condenação da empresa Reclamada ao pagamento da multa no valor equivalente a um salário do Reclamante (2.000,00), com fulcro no artigo 477, § 8º, da CLT. VII. DA MULTA DO ARTIGO 467, DA CLT Nos moldes do artigo 467 da CLT, requer-se que o pagamento das verbas incontroversas seja realizado na primeira audiência, sob pena de incidência de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor correspondente. VIII. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS O artigo 791-A, da CLT, incluído pela Lei 13.467/2017 versa sobre os honorários advocatícios sucumbenciais, dispondo que será devido ao advogado, ainda que atue em causa própria, honorários de sucumbência, a serem fixados no mínimo de 5% (cinco por cento) e no máximo 15% (quinze por cento) sobre o valor da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. Vale destacar que ao fixar o percentual dos honorários advocatícios, o juízo deve observar o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Ademais, no caso de sucumbência recíproca, o que se admite apenas com base no princípio da eventualidade, é crucial destacar que o juízo deverá arbitrar honorários de sucumbência recíproca, situação em que o artigo 791-A, §3º da CLT veda a compensação entre os honorários. Por fim, importante ressaltar sobre a desnecessidade de liquidação do pedido de honorários advocatícios, conforme entendimento consolidado do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da XXXX Região: RITO SUMARÍSSIMO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃODO MÉRITO NÃO LIQUIDAÇÃO DO PEDIDO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. Quando a petição inicial de ação que tramita sob o procedimento sumaríssimo liquidou todos os pedidos, exceto os honorários advocatícios, não há motivo para a extinção do processo, sem resolução de mérito. O artigo 791-A da CLT trata os honorários advocatícios sucumbenciais como acessório inseparável do pedido principal, de modo que sequer é necessário haver pedido específico, pois a lei garante essa parcela ao advogado, mesmo que atue em causa própria. Considerando que não há necessidade de pedido, a ausência de liquidação não poderá importar no arquivamento da ação, sob pena de excesso de formalismo. Recurso do Autor a que se dá provimento. (TRT18, RORSum - 0011107-73.2020.5.18.0241, Rel. KATHIA MARIA BOMTEMPO DE ALBUQUERQUE, 2ª TURMA, 11/11/2020) Portanto, requer a condenação da Reclamada ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 15% (quinze por cento), nos termos do artigo 791-A da CLT. IX. DA LIQUIDAÇÃO O Reclamante requer a condenação do Reclamado ao pagamento das verbas a seguir discriminadas, bem como, as que forem arbitradas pelo juízo, nos termos da CLT e demais legislações vigentes, ressalvando que os valores eventualmente pagos deverão ser abatidos, desde que devidamente comprovados nos autos. LIQUIDAÇÃO RÚBRICA VALOR VERBAS RESCISÓRIAS SALDO DE SALÁRIO R$ 66.66 AVISO PRÉVIO R$2.799,72 FÉRIAS PROPORCIONAIS (08/12) R$ 1.333,33 ⅓ FÉRIAS PROPORCIONAIS (08/12) R$ 444,44 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO PROPORCIONAL 2022 (08/12) R$ 1.333,33 FGTS (8% DO SALÁRIO) R$ 9.024.00 FGTS AVISO PRÉVIO R$ 223,97 FGTS FÉRIAS PROPORCIONAIS R$ 106,66 FGTS ⅓ DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS R$ 35,55 FGTS DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 2022 R$ 106,66 FGTS DE 1 DIA TRABALHO R$ 5,33 MULTA DE 40% SOBRE O FGTS R$ 3.609,60 SEGURO DESEMPREGO R$ 7.787,22 HORAS EXTRAS R$ 6.106,24 REFLEXOS HORAS EXTRAS - AVISO PRÉVIO R$ 152,66 REFLEXOS HORAS EXTRAS - DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 2022 R$ 508,85 REFLEXOS HORAS EXTRAS ⅓ FÉRIAS PROPORCIONAIS R$ 169,59 REFLEXOS HORAS EXTRAS - FGTS R$ 488,49 REFLEXOS HORAS EXTRAS - 40% MULTA FGTS R$ 195.39 REFLEXOS HORAS EXTRAS - DSR R$ 21.80 MULTA DO ARTIGO 477, §8°, DA CLT R$9.502.016 TOTAL R$ 35.006,53 X. DOS REQUERIMENTOS FINAIS Diante o exposto, requer que Vossa Excelência se digne a determinar o seguinte: a) O recebimento da presente Reclamação Trabalhista, em todos os seus termos, determinando-se a notificação do reclamado, no endereço indicado no preâmbulo, para responder à demanda, caso queira, sob pena de revelia e confissão ficta quanto à matéria fática; b) A concessão do benefício da justiça gratuita ao reclamante, conforme fundamentado no artigo 790, § 3º, da CLT e, subsidiariamente, a aplicação do § 3º do artigo 99, do CPC, fonte subsidiária do direito do trabalho, além de ser norma mais favorável ao empregado, tendo em vista a falta de condições financeiras para arcar com as custas processuais sem prejuízo de seu sustento, conforme declaração em anexo; c) A condenação do reclamado ao pagamento de todas as verbas rescisórias, considerando a projeção do aviso prévio, quais sejam: aviso indenizado, férias proporcionais acrescida do terço constitucional, décimo terceiro salário, FGTS e multa fundiária de 40% (quarenta por cento) sobre o salto; d) A condenação do reclamado na obrigação de entregar as guias do seguro desemprego, sob pena de pagamento da multa substitutiva no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais); e) A condenação do Reclamado ao pagamento de horas extras, assim consideradas todas as horas excedentes à 8ª diária e 44ª semanal, acrescida do adicional de 50% (cinquenta por cento), conforme fundamentado, no valor de R$ 6.106,24 (seis mil e cento e seis reais e vinte quatro centavos), bem como, reflexos em todas as verbas contratuais e resilitórias; f) A aplicação das multas do artigo 477, §8º e artigo 467, da CLT; g) A condenação do reclamado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 15% (quinze por cento), nos termos do artigo 791-A, da CLT; h) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial a prova documental (inclusive juntada de novos documentos), depoimento pessoal do reclamado e oitiva de testemunhas. Dá-se à causa o valor de R$35.006,53 (trinta e cinco mil e seis reais e cinquenta e três centavos). Nesses termos, pede deferimento. Goiânia/GO, 15 de agosto de 2022. Matéria: Prática Jurídica Trabalhista Professor: Bruno Rosa Alunas: Amanda Gomes de Oliveira 8º Período / Mara Cristina Rosa Xavier Miguel 7º Período
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