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Câncer e cistos bucal

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CÊNCER DE BOCACÊNCER DE BOCA 
E OROFARINGEE OROFARINGE 
Câncer é um crescimento desordenado de
células; Tem Multifatorialidade (várias
possíveis causas); A genética influencia;
Preferência é o diagnóstico precoce. 
Diagnóstico 
Anamnese; Fatores de risco. 
Exame clínico geral: obrigatório e
sistematizado; Inspeção, polpação e
exames complementares. 
Fatores de riscos 
Câncer de cavidade bucal: tabagismo e 
alcoolismo;
Câncer de lábio inferior: radiação UV;
Câncer de orofaringe: tabagismo, 
alcoolismo e HPV.
Lesões primárias
Lesão ulcerada superficial. 
Endofíticas: Úlcera infiltrativa e úlcera
destrutiva; 
Exofíticas: Vegetante moriforme, vegetante
em couve-flor e vegetante papilífera;
Fases:
Inicial - assintomática tendo o diagnostico
acidental. 
Sintomática - dor, movimentos limitados,
perda da função e metástases regionais. 
Terminal - metástases espalhadas paciente
apresenta caquexia.
 Exames:
Radiografia panorâmica: Invasão óssea;
Tomografia computadorizada: Dimensão
tumoral;
Ressonância magnética: Recidivas; 
PET-scan: Estadiamento, recidivas e
metástases.
Estadiamento: Sistema TNM 
Importância: Identifica a fase da doença,
modalidade de tratamento e prognóstico.
Exame anatomopatológico (biópsia):
Apenas diagnóstico.
Tumor primário (T);
TX: Tumor primário não pode ser avaliado;
T0: Sem evidência do tumor primário;
Tis: Carcinoma “in situ”;
T1: Tumor ≤ 2 cm e profundidade de invasão
≤ 5 mm;
T2: Tumor ≤ 2 cm, profundidade de invasão
> 5 mm ≤ 10 mm; ou tumor > 2 cm ≤ 4 cm e
profundidade de invasão ≤ 10 mm.
T3: Tumor > 4 cm; ou qualquer tumor com
profundidade de invasão > 10 mm; 
T4a: Lábio: invasão de cortical óssea, nervo
alveolar, assoalho da boca, pele da face.
Cavidade oral: Invasão de estruturas
adjacentes (cortical óssea da mandíbula ou
maxila, envolvimento do seio maxilar ou
pele da face); 
T4b: Invasão do espaço mastigatório,
lâminas pterigoideas, base do crânio ou
envolvimento da carótida interna.
TNM: Tamanho
TNM: Nódulo
Linfonodos regionais (N)
NX: Linfonodos regionais não avaliáveis;
N0: Sem evidência de metástase linfonodal; 
N1: Metástase linfonodal única ipsilateral s 3
cm e ausência de extravasamento capsular;
N2a: Metástase linfonodal única > 3 cm em
sua maior dimensão, porém s 6 cm e
ausência de extravasamento capsular; 
N2b: Metástases linfonodais múltiplas,
ipsilaterais, s 6 cm e ausência de
extravasamento capsular;
N2c: Metástase linfonodal bilateral ou
contralateral, s 6 cm e ausência de
extravasamento capsular; 
N3a: Metástase linfonodal > 6 cm em sua
maior dimensão e ausência de
extravasamento capsular;
N3b: Qualquer metástase linfonodal e
presença de extravasamento capsular.
TNM: Metástase 
TNM: METÁSTASE:
Metástase a distância (M);
MX: Metástases a distância não 
podem ser avaliadas;
M0: Sem evidência de 
metástase à distância;
M1: Presença de metástase à distância. 
Tratamentos
Fatores:
Extensão da doença (TNM);
Saúde geral do paciente 
(comorbidades);
Opções do paciente.
Cirurgias: 
Tumor primário e metástases regionais;
Esvaziamento ganglionar; 
Radioterapia adjuvante;
Transoral: Estágios I e II;
Transcervical: mandibulotomia,
faringotomia trans-hioide.
Quimioterapia:
Associada com a radioterapia;
Casos avançados: T3 e T4;
Envolvimento extranodal, bordas
comprometidas.
Cirurgião-dentista: 
Dá o diagnóstico, cuidados pré e pós-
operatórios. 
Cirurgião de cabeça e pescoço: 
Remoção do tumor primário e metástases.
Oncologista: 
Acompanhamento, Quimioterapia,
hormonioterapia e imunoterapia. 
Médico paliativista: 
Controle da dor, falta de ar e náuseas;
Dificuldade alimentar, constipação e
diarreia. 
Enfermeiro: 
Cuidado com traqueostomia, curativos e
feridas. 
Outros profissionais: 
Psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e
fonoaudiólogo; Técnicos de enfermagem. 
Tratamento é multiprofissional: 
Diagnóstico diferencial:
Sífilis primária;
Paracoccidioimicose;
Aneurismas de carótida;
Fibromas do espaço parafaríngeo.
 
 A lesão é expansível, o que
propicia o aumento de volume facial nos
contornos de tecidos moles sobrejacente à
estrutura óssea acometida, de forma
assintomática. Se apresenta como uma
lesão radiolúcida com um halo radiopaco
unilocular ou multilocular, Pode provocar,
nos dentes adjacentes à lesão,
deslocamento das raízes dentárias e/ou
reabsorções radiculares. É observado um
processo de calcificação.
CISTOSCISTOS 
ODONTOGÊNICOSODONTOGÊNICOS 
Cisto dentígero
CISTO DE DESENVOLVIMENTO 
Associado a coroa de um dente
permanente não irrompido. Os dentes
frequentemente envolvidos são os terceiros
molares inferiores e os caninos superiores.
Lesões radiolúcidas bem delimitadas e
uniloculares.
Cisto de erupção
Associado a um dente em erupção. Esta
alteração acomete apenas tecidos moles e
caracteriza-se por retardar o irrompimento
dentário, podendo ocorrer em dentes
decíduos, permanentes e supranumerários.
Separação do folículo dentário que envolve
a coroa de um dente em erupção,
provocando um bloqueio da
microinfiltração regional que ocorre pela
mucosa gengival e o dente não irrompido.
Ceratocisto odontogênico
Cisto benigno, porém com comportamento
clínico agressivo, caracterizando-se pelo
seu crescimento acelerado e tendência a
invadir os tecidos adjacentes, incluindo os
ossos. Revela líquido pastoso, com
aparência cremosa e coloração
esbranquiçada. A presença de líquido com
esse aspecto e considerar a hipótese
diagnóstica dessa lesão nesses casos. 
Cisto gengival do adulto 
Lesão extra-óssea, aumento de volume com
consistência firme preenchido por líquido.
Cisto periodontal lateral 
Lesão intra-óssea, localizados no ligamento
periodontal, com crescimento limitado e
sem natureza inflamatória.
Cisto odontogênico calcificante
Contendo células fantasmas
com propensão a regiões de
calcificação.

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